EUA testaram bomba de Tsunami que
poderia rivalizar com a bomba nuclear
Todo mundo sabe o
estrago que um tsunami pode causar. O tsunami mais mortal da história, ocorrido
em 2004 na Indonésia, matou cerca de 230.000 pessoas.
Agora, um cineasta
descobriu que, em 1944, menos de um ano antes do final da Segunda Guerra
Mundial, os EUA e a Nova Zelândia começaram a testar uma “bomba tsunami”, que
criava ondas de 10 metros, concebida para acabar com cidades costeiras
inimigas.
Os testes faziam parte
da operação secreta de codinome “Project Seal”, detalhada em um novo livro
chamado “Secrets and Treasures” (em português, “Segredos e Tesouros”) do autor
e cineasta neozelandês Ray Waru, que se deparou com a missão enquanto
pesquisava arquivos militares.
A bomba basicamente
desencadeava 10 explosões grandes no oceano para criar um tsunami de 10 metros
que pulverizaria e afogaria uma cidade. Cerca de 3.700 bombas foram detonadas
durante os testes, que revelaram que uma bomba tsunami de sucesso exigiria
“cerca de 2 milhões de quilos de explosivos, dispostos em uma linha cerca de 8
quilômetros da costa”.
“Presumivelmente, se a
bomba atômica não funcionasse tão bem como funcionou, poderíamos ter
‘tsunamizado’ as pessoas”, disse Waru.
O projeto
O Project Seal só
durou cerca de um ano, e os testes foram realizados em águas ao redor da Nova
Caledônia e Auckland.
O projeto foi lançado
em junho de 1944, depois que um oficial naval dos EUA, E. A. Gibson, notou que
as operações de detonação para limpar os recifes de coral em torno de ilhas do
Pacífico por vezes produziam uma grande onda, levantando a possibilidade de
criação de uma “bomba tsunami”.
Waru disse que o teste
inicial foi positivo, mas o projeto foi engavetado no início de 1945, embora as
autoridades da Nova Zelândia continuassem a produzir relatórios sobre as
experiências na década de 1950.
A missão foi esquecida
porque peritos concluíram que as explosões individuais não eram suficientemente
potentes e uma bomba tsunami de sucesso exigiria cerca de 2 milhões de quilos
de explosivos, dispostos em uma linha a 8 km da costa. “Se isso estivesse em um
filme de James Bond, seria visto como fantasia, mas era uma coisa real”, disse
Waru.
O cineasta só se
deparou com tais relatórios porque eles ainda estavam sendo examinados, de modo
que estavam simplesmente “sentados” na mesa de alguém, em meio a outros
arquivos.
Em seu livro, Waru
também revela outros achados incomuns nos arquivos, incluindo registros do
Departamento de Defesa da Nova Zelândia de milhares de avistamentos de OVNIs
por membros do público, militares e pilotos comerciais. Alguns dos relatos
incluem desenhos de discos voadores, descrições de alienígenas usando “máscaras
de faraó” e uma alegada escrita extraterrestre.[
Gizmodo, Telegraph, TheVerge