Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

11 de dez. de 2013

Jusus em nós.




Outro dia estava a trabalho em uma cidade próxima a minha e ao passar pela rodoviária local me deparei com uma reflexão pra lá de religiosa, pra lá de política, pra lá de existencial ou mesmo assistencial.

Digamos que a reflexão transcendeu os muros de quem, mesmo diante de tantos estudos e conhecimentos e ainda com formação religiosa para tal exercício, se sentiu no mínimo pior do que a cena avistada e que pela qual foi responsável por me permitir humanamente um ser inútil.

Ao passar pela calçada me vi diante de um homem que provavelmente tinha por volta de uns vinte e oito anos, roupas claras e sujas, rosto com barba por fazer e os pés sujos. Pele tatuada e por ali adormecia em posição de criança. Deitado na grama que cercava a guia da calçada, o homem parecia a mercê de qualquer tipo de ligação com o nosso "mundo". O homem me fez lembrar a vida e as mensagens de Jesus. Não sei explicar e até me permito tentar. Nesta época do ano eu sempre me percebo sensível. Penso na vida, realizações profissionais, metas por ainda cumprir, família, trabalho, compras, presentes e ...tanta...tanta coisa por fazer.

A cena me permitiu o sentido de tudo. Aquele homem me fez pensar no vazio. No nada. O pouco que ele tenha eu não paro para pensar no meu dia. Foi então que pensei nele. Onde está sua família? Este homem teve uma mãe, um pai? O que houve? Por tantas experiências que ele vivenciou. Quantas provocaram seu estado? De onde ele é? Quem ele é? Seu nome? Em que momento ele abandonou sua família? Ou será que foi abandonado?

Eu me senti desconfortável com estas perguntas que, ao longo do caminho, vinham em sequências rápidas à minha mente. Havia um homem que vinha atrás de mim e ele percebeu que eu meditava sobre a cena que o mesmo também avistou. Ele olhava admirado e como que me dizendo: é ele e não nós. Tive esta impressão. Ou ainda, que situação não é mesmo?

O fato é que estamos na época do Natal. Jesus se estivesse no meu lugar, o que Ele faria?

Eu senti vontade de conversar com aquele homem, estender-lhe a mão. Mas me senti impotente. Erguer este homem não estava no meu poder. Eu queria oferecer-lhe emprego. Apresentá-lo à sociedade como sendo digno de oportunidades. Encaminhá-lo a órgãos públicos competentes.

Naquele momento senti meu coração aberto para o nascer de Cristo. Senti vontade de lavar seus pés e mostrar o caminho da oração, do amor, da humildade e o caminho da fé.

E foi então que cheguei ao meu destino de trabalho e o que me restou foi a oração por aquele jovem rapaz. Nas minhas orações eu pedi a Jesus que acolhesse aquele jovem e que minhas orações fossem atendidas em prol de outras situações parecidas com aquela.

Quando cheguei ao trabalho pensei comigo: Senhor, que com meu trabalho eu possa falar do acontecimento de hoje e que este exemplo sirva de motivação para tirar das ruas jovens como este jovem. Que o meu trabalho ajude as pessoas a caminharem na esperança de um futuro melhor.                                                           

                                                               Cassia Mira

                                                 Eu desejo a todos um feliz e santo Natal!

9 de dez. de 2013

SEM PALAVRAS




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28 de nov. de 2013

O impeachment de Joaquim Barbosa ou a democracia entre a justiça e o justiceiro


A OAB aprovou documento assinado por todos os seus conselheiros federais cobrando do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma investigação sobre a conduta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se de uma medida inédita da entidade. Algo que demonstra o quanto o atual presidente do Supremo esgarçou todos os limites do jogo democrático.

Há algum tempo, Barbosa não age mais como juiz. Fez do seu cargo um instrumento de justiciamento daqueles a quem investiga. E avançou, inclusive, contra os seus colegas de toga.
Do ponto de vista institucional, uma das mais absurdas de todas as medidas tomadas por Barbosa foi a da substituição, sem justificativa plausível, do juiz responsável pela execução das penas na Ação Penal 470, Ademar Silva Vasconcelos. E fez isso para colocar em seu lugar o juiz Bruno André da Silva Ribeiro, filho de um dirigente do PSDB no Distrito Federal.

Barbosa mandou às favas qualquer zelo mínimo pela democracia ao tomar essa decisão. Não desrespeitou apenas o juiz que afastou do cargo, como também o judiciário. Porque se essa sua decisão vier a prevalecer haverá uma clara sinalização de que ele está acima de todo o sistema.

Impeachment – O impeachment de Barbosa vem sendo pedido nos últimos dias por importantes juristas, como Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello. E talvez seja exatamente isso o que o presidente do Supremo deseje. Todos os seus atos apontam mais para o desejo de ser compreendido como um justiceiro e não como um juiz. E para que se torne ainda mais forte esta marca, o justiceiro precisaria ser perseguido.
A “perseguição” perfeita seria um processo de impeachment contra ele. E se possível acompanhado de um movimento do executivo atacando-o por alguma de suas ações. Não à toa, Barbosa já provocou a presidenta Dilma de todas as formas para que ela o ataque.
Com uma investigação aberta contra ele, viria a renúncia ao STF. E a candidatura presidencial. Em que um ou dois partidos lhe garantiriam uns 3 a 4 minutos de tempo de TV, o que lhe permitiria somar forças à oposição.

No atual cenário político, a candidatura que falta para garantir um segundo turno talvez seja a de Barbosa. Ele seria a referência para uma direita babona e que está faltando na disputa. Nem Aécio e nem Eduardo Campos servem bem a este figurino. Um é muito mauricinho. Outro estava até ontem com o PT.
Um justiceiro sim. No seu figurino cabem o discurso da moral, da honra, da legalidade, do combate à corrupção e de tudo o mais que não precisa levar em conta um projeto para o país, mas atende ao senso comum. Se bem embalada do ponto de vista do marketing, uma candidatura com essa pode ter de 15% a 25% num primeiro turno.

De qualquer forma, mesmo sendo este o provável desejo de Barbosa, o de se fazer de vítima para poder pular a cerca do judiciário para uma candidatura presidencial, cabe enfrentar a questão. Barbosa não pode mais ser encarado como um problema localizado. Sua atuação autocrática no STF está contaminando a democracia brasileira. Sua sanha pelo “que seja feita a minha vontade”  resgata o espírito de um tempo que parecia ter ficado para trás.
A OAB faz bem em solicitar ao CNJ investigação do procedimento de Barbosa. Juristas sérios fazem muito bem em pedir impeachment dele. Outras entidades fazem bem em cobrar responsabilidade de Barbosa. Enfrentar sua sanha ditatorial é democrático. E esse enfrentamento não pode ser feito apenas a partir de cálculo eleitoral. Tem de ser feito a partir de cálculo democrático. 25/11/2013 | Publicado por Renato Rovai em Política

21 de nov. de 2013

Luz na arquitetura - Arquiteto Bradford Smith

Percebemos a luz de duas formas: diretamente projetada da fonte para os olhos ou refletida em uma superfície, para a arquitetura a luz é importante desde do inicio da civilização onde temos exemplos clássicos na arquitetura grega definido pelo ritmo de suas colunas, no Panteão, templo romano encimado por uma cúpula, a iluminação provém de uma abertura circular no alto da construção, reflete nas paredes laterais e ganha uma qualidade difusa.

Na igreja gótica, as paredes não são estruturais e o vão é convertido em elemento translúcido e colorido, tornando-se agente transformador da luz. A iluminação colorida desaparece na Renascença, que valoriza a luz branca, indireta. No Barroco, a luminosidade se torna o ponto central do projeto e tudo é idealizado em função da luz.

O americano Frank Lloyd Wright, que começou sua carreira no século XIX, achava que a luz devia ser domada, controlada. Ele jamais deixava a luz natural entrar diretamente no ambiente, projetando grandes beirais, valendo-se da seguinte analogia: “O que é melhor? Ficar no deserto sob o sol escaldante ou sob a agradável sombra de uma árvore”? Ele propunha que, na arquitetura, a luz fosse a recriação desta luz existente em baixo de uma árvore, criando, para isso, elementos que suavizassem e filtrassem esta luz nos espaços internos. Wright escreveu muito sobre a luz natural e projetou, em geral, ambientes mais intimistas.

A arquitetura evolui e hoje em geral, as aberturas para iluminação natural, nas fachadas dos edifícios, são determinadas pelos arquitetos com base em aspectos formais.

Critérios como o percurso da luz, a proteção solar, a percepção visual, a relação com o exterior e os gastos de energia acabam desprezados, por falta de informações ou simplesmente em nome de uma estética visual, que não contribui em nada para o conforto ambiental. Os arquitetos precisam mudar sua atuação.


Dieter Bartenbach do Bartenbach LichtLabor na Austria, especialista em lighting design, acredita que as crescentes exigências de conforto visual  em grande parte em decorrência dos postos de trabalho com terminais de computador  e de economia de energia levem a uma conscientização da importância desses parâmetros e ao aproveitamento cada vez maior da iluminação natural em edifícios comerciais.

1 de nov. de 2013

Se não há Meio Ambiente, não há Economia, - Marcus Eduardo de Oliveira

 No caminho da prosperidade, as economias modernas devastaram boa parte dos recursos naturais. Em nome do crescimento econômico, a atividade industrial dilapidou os serviços ecossistêmicos (responsáveis pela manutenção da biodiversidade), desfigurando a natureza em várias frentes. Indiscutivelmente, mudanças climáticas foram – e estão sendo – provocadas pelo “homem-econômico”. O objetivo? Fazer a economia crescer exponencialmente produzindo em excesso para atender o consumo exagerado. O resultado? O ambiente ameaçado pelo consumo excessivo. A consequência? Depleção ambiental.
Inequivocamente, produção econômica implica destruição e degradação do meio ambiente. Por si só, isso já é o bastante para orientar à tomada de decisão rumo à elaboração de um novo paradigma econômico voltado às ordens ecológicas; não às mercadológicas.
Se não mudarmos o atual paradigma econômico é a própria economia que cada vez mais se joga no abismo da destruição, tendo em vista que, como bem lembrou Lester Brown, “a economia depende do meio ambiente. Se não há meio ambiente, se tudo está destruído, não há economia”. cont....EcoDebate,

4 de out. de 2013

Seu Universo


Tudo que deseja viver poderá ser vivido, pois o futuro é moldado por você, por suas atitudes presentes. 
Se deseja estacionar estará realizando as mesmas coisas, os mesmos desejos, tomando as mesmas atitudes... Se, porém seu desejo é caminhar para uma nova condição de vida, com melhores ganhos, com maior capacidade para vencer seus desafios, caminhe com coragem, entusiasmo, prontidão, confiança, perseverança e determinação. Se sente tristeza em seu ser, comece a semear alegria dentro do seu interior. Se fisicamente está indisposto, produza energia, vitalize seu corpo, respire, corra, alongue-se. Se a falta de dinheiro é seu problema, pare e pense o que tem feito para 
melhorar sua condição. O Universo expressa-se no silêncio, move-se em sua própria sutileza, harmoniza tudo que em si está inserido, pois esta é a sua natureza. Quando perdemos nossa conexão com esta sutileza, face aos problemas do cotidiano, perdemos também a possibilidade de expandir nossa alegria e nosso crescimento. Um pouco de paz interior, um pouco de amor a si próprio, propiciar-lhe-á a comunicação com o Criador, que lhe dará a harmonia necessária para que seu cotidiano seja também a expansão, o movimento inerente ao Universo que está em todos nós. 

24 de set. de 2013

Xin Qiji (1140-1207) [Versão de Gil de Carvalho]

 
 Na juventude, eu não sabia
Qual era o sabor da melancolia.
Gostava de subir aos altos pavilhões
E fazer versos muito melancólicos.
Porém, agora, tendo-lhe conhecido
O gosto, já não quero
Falar mais dela. Digo apenas:
«Um dia fresco, que belo Outono.»
 
 

19 de set. de 2013

E agora, José?


Cantina Escolar


Projeto de lei que proíbe a venda de alimentos não saudáveis nas escolas será avaliado pela Câmara

No dia 21 de agosto, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado – CAS concluiu a análise do projeto de lei que proíbe a venda de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com alto nível de açúcar, de sódio ou de gorduras saturadas e trans, em cantinas de escolas da rede de educação básica. Após a aprovação, caso não haja recurso para que seja examinado no Plenário do Senado, o texto poderá ser enviado para a Câmara dos Deputados.

Segundo a senadora Ângela Portela, a proposta amplia e uniformiza medidas governamentais que já foram tomadas. Portela destacou que o avanço da obesidade infantil e das doenças relacionadas à dieta motivou estados e municípios a restringirem a venda, nas escolas, de produtos alimentícios considerados não saudáveis.

O Projeto de Lei do Senado – PLS 406/2005 altera o Decreto-Lei 986/69, que estabelece normas básicas sobre alimentos e passa a proibir a comercialização desses produtos nas cantinas escolares. A proposta aprovada também irá modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA para determinar que o Sistema Único de Saúde – SUS desenvolva ações de prevenção e controle de distúrbios nutricionais, doenças associadas à alimentação e nutrição de crianças e adolescentes; além de promover a educação nutricional e a alimentação saudável.

De acordo com a proposta, os estabelecimentos que não estiverem alinhados com a determinação serão punidos conforme a legislação sanitária e também não poderão receber a licença ou a renovação de gestão da cantina. A definição sobre quais alimentos serão considerados inapropriados será feita por um regulamento da autoridade sanitária.

16 de set. de 2013

Como diz o Gilberto Gil


Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará…

3 de set. de 2013

Fim do Mundo!

Maias
Muito medo foi gerado com a aproximação
do 21/12/2012 e com as Profecias Maias.
 
Profecias de João, um Cavaleiro Templário.
Pouco se sabe de João de Jerusalém, porém, um Manuscrito do século XIV, encontrado há pouco tempo no Mosteiro de Zagorsk, perto de Moscou, traça um breve perfil desta figura enigmática. Comenta-se ali que João de Jerusalém “era um homem que....
 
   Profecias de Samael
Diversas observações “futuristas” do venerável mestre Samael foram descobertas ou entregues a alguns poucos, e somente são divulgadas de forma, digamos, discreta. Nada de escrever de forma alarmante, com grande publicidade. Por diversas razões: uma delas seria porque as profecias podem não se cumprir. Forças superiores...
 
 O FIM DO MUNDO
Uma cena bastante comum e estranha, ultimamente. Não dá para entender a que estão prevendo. Acredito que, pelo desempenho, este é um sinal muito forte de que o mundo vai, está ou já acabou.
  
 
 

29 de ago. de 2013

Facebook - MRS


Meu pai foi ferroviário e durante uma conversa com ele sobre esse barulho que está fazendo, quando o trem passa, ele esclareceu:
tem uma maquina que amola os trilhos ela passou a alguns dias
enquanto algumas imperfeições não ficarem moldadas com as rodas dos vagões
este barulho vai continuar
meu pai falou q dura pouco tempo agora.
E como se as rodas estivessem moldando os trilhos!
bjos pessoas...

26 de ago. de 2013

Manifesto " CEDCA"

 

O CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE MINAS GERAIS, órgão colegiado constituído pela sociedade civil e o governo, REPUDIA os termos da PEC 83 de 2011, de autoria do Senador Clésio Andrade. Ela amplia o entendimento de várias outras que tramitam no Congresso Nacional propondo a redução da maioridade penal para 16 anos. Para o Senador o adolescente brasileiro deve assumir a sua maioridade plena aos 16 anos. E a justificativa da PEC, inadvertidamente, defende que isto é uma conquista de direitos. Em verdade querem, o Senador Clésio e os autores de outras PECs semelhantes, revogar Cláusula Pétrea da Constituição Cidadã de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente, grande conquista dos brasileiros. Querem os jovens infratores atrás das grades, em prisões que se transformaram em universidades do crime e cujos índices de recuperação de detentos são baixíssimos. Preferem tratar dos efeitos produzidos pela injustiça e desigualdade sociais, por um sistema educacional deficiente, pelas consequências da disseminação das drogas, pelo hipercosumismo, por um Poder Judiciário lento e burocratizado ao invés de atacar as causas destes problemas. O CEDCA/MG reconhece a gravidade e o aumento em geral da criminalidade provocada por pessoas adultas, utilizadoras ou estimuladoras de alguns adolescentes pressionados pelo consumismo exacerbado e a ausência de oportunidades de uma vida digna. Por isto mesmo conclama a população brasileira a exigir dos seus representantes mais seriedade na busca de solução das causas. Lutar pela educação em tempo integral, pela ampliação do preparo profissional, pela potencialização da família brasileira, efetivar Políticas Públicas preventivas, dar efetividade aos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, grafados no Ordenamento Jurídico Brasileiro e nos Tratados Internacionais de que o Brasil faz parte. Eis a missão dever do Parlamento e de todas as pessoas compromissadas com o futuro do Brasil.