Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

18 de ago. de 2016

Equilíbrio Olímpico - Escultura em concreto na entrada da cidade de Cedro – Sertão PE. Foto: Jessier Quirino

BOI


Tamanho do pênis é, sim, importante para as mulheres, diz estudo - veja.abril.com.br/ciencia


Cientistas australianos avaliaram quais características alteravam
a atratividade do corpo masculino. As mulheres preferiram
os tamanhos maiores

Um novo estudo publicado pela Universidade Nacional da Austrália nesta segunda-feira na revista PNAS mostra que, sim, o tamanho importa para as mulheres australianas. Pesquisadores analisaram a reação de um grupo de mulheres a 343 formatos de corpos masculinos diferentes e descobriram que existem algumas características que deixam um homem mais atraente, entre elas o tamanho do pênis.


CONHEÇA A PESQUISA

Instituição: Universidade Nacional da Austrália

Dados de amostragem: 105 mulheres australianas que avaliaram 343 imagens de corpos masculinos com altura, proporção entre ombro e cintura e tamanho de pênis diferentes

Resultado: Ao analisar os dados, os pesquisadores descobriram que as três características importavam para medir o quanto uma mulher considerava o corpo de um homem atraente
O tamanho médio do órgão sexual masculino costuma variar de espécie para espécie. Entre os humanos, por exemplo, ele é maior do que nos outros grandes primatas, seus parentes evolutivos mais próximos. O gorila, por exemplo, apesar de poder chegar até os dois metros de altura, tem um pênis de apenas quatro centímetros (o humano, flácido, tem um tamanho médio de 9 centímetros e de 14 centímetros ereto). Essa variação costuma ser explicada pela taxa de sucesso que os diferentes tipos de pênis têm na hora da fertilização: a evolução tenderia a selecionar os órgãos sexuais responsáveis pelos maiores índices de sucesso reprodutivo. Os pesquisadores, no entanto, dizem que o tamanho da genitália masculina também pode ser produto de uma seleção sexual, e a preferência feminina teria, nesse caso, ajudado a selecionar pênis cada vez maiores na espécie humana.

Para descobrir se as mulheres realmente consideram que tamanho é documento, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália realizaram uma pesquisa com 105 voluntárias heterossexuais de seu país. Elas foram apresentadas a uma série de figuras masculinas geradas por computador, cada uma variando em três características: tamanho do pênis (em estado flácido), altura e proporção entre ombros e cintura (pesquisas anteriores já haviam mostrado que homens com altos valores nas duas últimas características são mais atraentes). As figuras mostravam sete variações em cada uma dessas características, fornecendo, ao todo, 343 formatos diferentes de corpo. As mulheres tinham de avaliar cada figura conforme sua atratividade, ajudando assim os pesquisadores a descobrir quais características eram mais importantes.

Como resultado, descobriram que a característica mais importante para um homem ser considerado atraente é a proporção entre o tamanho dos ombros e a cintura. Em seguida, aparecem empatados a altura e o tamanho do pênis. Essas características também se relacionam entre si, e as mulheres consideraram o tamanho da genitália mais importante entre os homens mais altos e com maiores proporções entre ombro e cintura.

1. Baleia azul


Medindo cerca de 30 metros, a baleia azul é o maior animal de toda a Terra. Seu pênis fica, na maior parte do tempo, escondido dentro do corpo, mas, quando aparece, chega a ter 3 metros de comprimento e trinta centímetros de diâmetro. É, também, o maior pênis do planeta.

2. Elefante


O elefante é o animal terrestre com o maior órgão sexual masculino. Seu pênis mede, em média, um metro de comprimento e vinte centímetros de diâmetro. Mas pesquisadores já encontraram elefantes com genitálias de até 1,8 metro.

3. Craca


As cracas são crustáceos que vivem presos em corais e pedras no fundo do mar. Em sua maioria, são hermafroditas. Como não podem escapar de suas conchas para se reproduzir, precisam possuir longos pênis, capazes de fertilizar parceiros localizados a grandes distâncias. Por causa disso, seu órgão sexual é, proporcionalmente, o maior de toda natureza.

Ainda no século XIX, Charles Darwin se surpreendeu com o tamanho do pênis doCryptophialus minutus, que possuía um órgão sexual até oito vezes maior que o corpo. Mais recentemente, pesquisadores descobriram que a craca Tetraclita japônica, que mede apenas quatro centímetros, possui um órgão 3,9 vezes maior que seu corpo.


4. Marreca pé na bunda


De nome científico Oxyura vittata, a marreca pé na bunda possui órgãos sexuais bastante diferentes. A começar pelo tamanho: seu pênis pode chegar a 40 centímetros, o mesmo comprimento do animal. Além disso, o órgão possui um formato espiral, fruto de uma espécie de corrida armamentista evolutiva. Acontece que, entre esses animais, o estupro é muito comum. Com o passar do tempo, as fêmeas desenvolveram vaginas em formatos estranhos, cheias de curvas para dificultar a penetração forçada. Como resposta, o órgão sexual masculino também passou a desenvolver essas curvas, adquirindo o formato em espiral que é encontrado hoje.


5. Lesma banana


Uma espécie de lesma banana recebeu o apropriado nome científico deAriolimax dolichophallus (Dolichophallus significa, em latim, pênis longo). Os animais podem medir até 18 centímetros, enquanto seu pênis possui em média 11. Mas o que chama atenção é seu comportamento durante a reprodução. Como elas são hermafroditas, as duas lesmas têm de fazer o papel de macho e fêmea na hora da cópula. Muitas vezes, um dos parceiros rói e arranca o pênis alheio momentos antes de terminar o sexo. Os pesquisadores não sabem o motivo exato disso, mas dizem que pode ser para impedir que o parceiro continue se reproduzindo e espalhando seus genes por aí.

6. Jumento


Os asnos, ou jumentos, são famosos na cultura popular por causa de seu longo órgão sexual —citado inclusive na Bíblia (Ezequiel 23: 18-20). O pênis do animal tem, em média, 50 centímetros de comprimento.

7. Gorila



Entre os grandes primatas, os seres humanos são os detentores do maior pênis. Já os gorilas, dos menores. O animal pode chegar a dois metros de altura, mas seu órgão sexual varia entre três e quatro centímetros. "Provavelmente devido ao fato de gorilas fêmeas raramente se relacionarem com mais de um macho durante seu cio ou mesmo durante vários períodos de cio", diz em entrevista ao site de VEJA William Eberhard, biólogo da Universidade de Costa Rica, especializado em seleção sexual. "Eles vivem em haréns, com apenas um macho dominante monopolizando todas as fêmeas do grupo. Enquanto isso, as fêmeas humanas frequentemente se relacionam com mais de um homem, e a competição entre os diferentes machos para ser o maior reprodutor resultou na seleção sexual da estrutura do pênis humano."

Seleção sexual – A pesquisa fornece indícios de que o tamanho do pênis flácido pode afetar no quanto uma mulher considera um determinado homem atraente. Os pesquisadores perceberam, no entanto, que a atratividade não variava de forma constante conforme o tamanho do pênis mudava. Nos tamanhos menores, cada aumento no órgão proporcionava um grande acréscimo na atratividade masculina. Mas, a partir dos 7,6 centímetros – tamanho menor do que a média da espécie humana – os aumentos sucessivos vão se tornando cada vez menos importantes.

Os índices de atratividade também estiveram relacionados ao biotipo da mulher que avaliava as figuras. Quanto mais alta fosse a voluntária, mais importância ela dava à altura masculina. Também houve uma pequena tendência de as mulheres mais obesas deram mais importância ao tamanho do órgão sexual.

Os cientistas dizem ser difícil explicar as origens dessas preferências femininas, que podem ter causas tanto culturais quanto biológicas. Mas concluem que, independente do mecanismo por trás disso, o resultado do estudo apoia a hipótese de que as escolhas de companheiros por parte das mulheres pode ter levado à evolução de maiores pênis nos seres humanos. É importante ressaltar que essa preferência tem origens pré-históricas, quando os humanos e seus ancestrais não usavam roupas.

17 de ago. de 2016

Eu, João e Moquequinha falando sobre raízes




hum!!!


Festa em Antônio Carlos, quem não gosta fala mal


Enquanto Wanderson Quirino 
se apresenta no palco


Betão se diverte tomando cervejinha 


Lendo é melhor!



http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/10/politica/1470863402_132778.html

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/06/economia/1470435249_749253.html

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/11/opinion/1470866763_182634.html

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/11/politica/1470923898_899795.html

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/08/09/politica/1470693799_690243.html


Terry Eagleton: “O fundamentalismo não é ódio, é medo”

“A esperança é um tipo de desejo, mas um que o vincula com um tipo de expectativa. A esperança tem que ser, de alguma forma, viável; tem que ser possível de ser realizada, enquanto o desejo pode não ser. Você pode desejar ser Mick Jagger, mas não pode esperar sê-lo”.

"Homens usando aviões para matar homens"












“Tecnologia de ponta - Inteligência humana

15 de ago. de 2016

Bebeto Tury


Recebi neste momento, a confirmação do registro de minha candidatura a Vereador nas Eleições 2016.


Estava bastante ansioso, só após a confirmação seria liberado o CNPJ (obrigatório) de campanha . Com o CNPJ na mão, é abrir uma conta bancaria (obrigatório) e imprimir material de campanha. 


Infelizmente não foi liberada para mim a foto de campanha, foto que será usada nas Urnas Eletrônicas e propaganda oficial. Fico devendo, por enquanto.

9 de ago. de 2016

DOIS GRANDES POETAS REPENTISTAS NORDESTINOS



Os saudosos Otacílio Batista e Diniz Vitorino improvisando num Martelo Agalopado:


Saúde!!!!

AUTO_amarildo

Fut

AUTO_dacosta

Brazil


Vazamento contra Temer: os motivos da mídia e da Lava Jato para manter o governo acuado - Pedro Lorenzi Breier














Se  a credibilidade da grande mídia brasileira no geral definha a cada a dia, a da Veja já passou dessa fase: esvaiu-se completamente faz tempo - a não ser para o público ultrarreacionário que cevou ao longo dos últimos anos, logicamente.

Como não fazem mais jornalismo faz tempo, os veículos conservadores de mídia sobrevivem de sua parceria com o sistema de justiça, mais especificamente dos vazamentos da Lava Jato.

O último vazamento da Lava Jato para a Veja revelou que a delação de Marcelo Odebrecht incluirá o repasse de R$ 10 milhões em dinheiro vivo ao PMDB, a pedido de Temer. A Justiça Eleitoral exigia que os recursos doados legalmente pelas empresas fossem depositados na conta do partido e, segundo o vazamento, o dinheiro vivo repassado ao PMDB foi contabilizado no caixa paralelo da Odebrecht.

Trata-se de mais uma delação arrancada após meses de verdadeira tortura prisional, o que é lamentável mesmo que atinja o governo golpista. Não é algo a se comemorar.

O vazamento prejudicial a Temer aparentemente serve a dois propósitos.

O primeiro é o já clássico método da Lava Jato: de vez em quando vazar algum trecho de delação contra um tucano ou peemedebista para dar credibilidade à operação e disfarçar o seu viés político.

Como bem analisou o Miguel aqui, esse objetivo fica explícito porque não acontece nada com os integrantes dos partidos golpistas citados. Não há condução coercitiva de Aécio Neves ou prisão de tesoureiro do PMDB, apesar das muitas e graves acusações de delatores.

A operação Lava Jato atua em parceria com a mídia oligopolizada. Esta faz um julgamento prévio dos acusados no seu tribunal paralelo, manipulando a opinião pública para garantir legitimidade à operação e assim minar os questionamentos aos abusos autoritários dos procuradores do MPF e de Sérgio Moro.

Como a mídia tem lado, o processo fica totalmente desequilibrado. Enquanto delações contra petistas ganham manchetes e forte repercussão, as que envolvem os aliados são citadas sem destaque e logo enterradas.

Serra chegou a ganhar capa da Folha neste fim de semana por causa do vazamento de outro trecho da delação de Marcelo Odebrecht segundo o qual o garoto da Chevron teria recebido R$ 23 milhões da construtora via caixa dois, mas o assunto provavelmente morrerá e não acontecerá nada com o ministro golpista.

O outro propósito do vazamento contra o presidente usurpador é o de manter o governo acuado.

Às castas judiciais interessa um governo fraco para que este não se atreva a tentar diminuir o poder dos procuradores.

"Se tentarem 'estancar a sangria' da Lava Jato ou diminuir o poder do Ministério Público haverá retaliação" é o recado.

A ameaça ao governo interino também tem a ver com a economia.

A mídia quer ver o seu projeto neoliberal para o país implementado a qualquer custo.

Como os políticos dependem de apoio popular e parlamentar para se manter no poder, o corte radical de gastos e direitos exigido pelos patrocinadores do golpe não parece ser uma ideia das mais interessantes para Temer, ao menos não na profundidade desejada por aqueles.

O aumento do gasto público com a concessão de reajustes a algumas categorias e com a liberação de verbas a parlamentares para pagar a conta do impeachment já não vinha agradando aos artífices do golpe.

Após Rodrigo Maia levantar a hipótese de Temer concorrer à reeleição em 2018, então, a mídia entrou em polvorosa.

Merval Pereira, o porta voz número um dos Marinho, criticou o "populismo barato" e escreveu que Temer só provará ser um estadista se adotar medidas impopulares, as mesmas prometidas por Aécio ao empresariado em 2014. 

Nota da coluna Painel da Folha de hoje afirma que as concessões de Temer na área fiscal põem em risco a lua de mel entre o mercado e o governo interino:

Pé atrás Em lua de mel com o governo interino, a elite do mercado financeiro começa a se preocupar com a gestão Temer. Os sucessivos aumentos de gastos para contemplar o funcionalismo somados à ambição do Congresso em usar projetos prioritários para ampliar despesas — como as flexibilizações no texto da renegociação das dívidas — têm gerado desconfiança. O temor é que o Planalto, ao se despedir da interinidade, sinta-se forte o suficiente para relaxar nos seus compromissos fiscais.

Um governo fraco interessa, portanto, tanto à mídia golpista, por motivos econômicos, quanto aos meganhas da Lava Jato, por motivos de disputa de poder. Um presidente sem legitimidade, apoio popular e pretensões eleitorais é o ideal. Rodrigo Maia saiu do script ao ventilar a candidatura de Temer e a resposta não tardou.

Mídia, procuradores, delatores e governo têm interesses diferentes no jogo das delações da Lava Jato.

Mas todos esses interesses estão relacionados ao jogo político. A justiça é só um detalhe solenemente ignorado.

Dror Feiler no Brasil para o II FIME


“O ruído é um dos elementos centrais na minha música. A abrasiva aspereza da música é uma tentativa de alterar como as pessoas ouvem. O ruído, enquanto som fora de seu contexto familiar, é confrontacional, afetivo e transformador. Tem um valor de choque e desfamiliariza o ouvinte que espera da música uma fluidez fácil, uma familiaridade segura ou algum tipo de suavização. Com isto, o ruído politiza o ambiente aural”














Exatamente um ano depois da apresentação na Audio Rebel (Rio de Janeiro), Feiler retornou ao Brasil para o II FIME, em São Paulo. Aqui, apresentou-se com a Noise Orchestra, formada por músicos selecionados em uma oficina que ele ministrou previamente.


Dror Feiler estudou música, interpretação e musicologia, toca saxofone, participou da banda de jazz Lokomotiv Konkret e fundou a The Too Much Too Soon Orchestra. Feiler também compõe peças para orquestras 


A apresentação no SESC Consolação (no dia 17/07/2016) foi mais uma peça de volume alto, que contou com 16 músicos que lotavam o palco. The no flow foi feita exclusivamente para a ocasião. A performance de Feiler com a Noise Orchestra evocava força física, exaustão, suor, rostos vermelhos de sangue correndo e a concentração de todos no palco acompanhando a partitura ao longo de mais de 50 minutos.


É possível pensar na música experimental explorada por Feiler, e tema do festival, como uma nova linguagem e como uma desconstrução das formas estruturais da música que conhecemos e estamos acostumados a ouvir. O caos que nos aparece ao escutá-la pode ser momentaneamente irritante, mas se pensarmos na dimensão do caos que nos faz movimentar em alguma direção ou sentido, ele passa a ser um gerador criativo e reorganizador. No caos enlouquecemos, nos acostumamos ou nos movemos rumo a um estado desconhecido das coisas?.


No dia seguinte à sua apresentação, Dror Feiler se disponibilizou para apresentar e falar sobre sua carreira e seu trabalho.


Para Feiler, o noise [a música de ruídos], a improvisação e a composição são uma coisa só, cada um sendo parte de um todo. O grande desafio do noise ainda hoje é lidar com o estranhamento do ouvinte. É possível fazer noise com uma orquestra, por exemplo, apesar mais altas/agudas dos instrumentos.de que o público que em geral se dispõe a ir a um concerto não está preparado para ouvi-lo.


Nesta peça, por exemplo, o grupo do sopro reclamou que estava tudo sempre nas partes mais altas/agudas dos instrumentos.
  Feiler relata que os músicos ficaram apreensivos com a peça, expressando o medo de que o público achasse que eles estavam tocando errado. Mas, para ele, este é um exemplo de que é preciso aceitar mudanças na música e enxergá-la de uma nova maneira. Existe o clichê na música contemporânea de que tudo deve ser tocado junto e em Maavak tudo é apresentado um pouco depois.


Já em 2008, The Bavarian Radio Symphony Orchestra de Munique encomendou uma peça a Feiler. Ele compôs Halat Hisar, uma obra para uma flauta baixo, piano preparado e uma orquestra com 90 pessoas tocando. duas horas antes da estreia os músicos disseram que não iriam tocar, alegando que a peça toda era muito alta. Segundo Feiler, nenhum dos instrumentos tinha amplificação, exceto a flauta. Ele teve que ir pra casa sem esta primeira performance




Ondinonnk é Resultado de uma pesquisa de Feiler sobre as pessoas que tocam nas ruas, especialmente aquelas que não tocam bem. Seu raciocínio foi que, em nossa sociedade, pedintes e mendigos são considerados as pessoas de mais baixa estima. E essas pessoas que tocam são pedintes de algum modo, mas elas ainda fazem e nos dão algo em troca. Foi coletando por muitos e muitos anos vídeos destes músicos ao longo de todo o mundo – México, Guatemala, Colombia, Rússia, etc. - que surgiu Ondinonnk. A palavra significa, em uma língua indígena americana, a linguagem dos desejos não realizados.


Nas figuras reunidas, vemos um senhor em Guadalajara que toca uma mesma melodia, andando por todos os lugares. Sua frase musical aparece com destaque no começo e no final do vídeo como predominante. Em contraponto, Feiler acompanhou um cara no violão em Bogotá por anos, constatando que ele sempre estava sempre no mesmo lugar.


Em Santa Aurelia, na fronteira do México com a Guatemala, diz que escutou a música mais estranha de toda sua vida. Era o som de um grupo em uma igreja – que aparece em destaque no alto do vídeo, do lado direito, no minuto 6:32’. Segundo Feiler, o grupo tentava tocar mas não conseguia. Outra figura interessante do vídeo é um cara que canta uma única frase o dia todo: “Por que amor? Amor por que? ”. Ele aparece em destaque logo depois da igreja, também do lado direito do vídeo, aos 6:45’.


Assim, a peça consiste na gravação destas pessoas e na montagem de um vídeo que ora as destaca em 16 canais, ora sobrepõe estas pessoas, com suas imagens e sons absolutamente diversos, formando o que Feiler considera uma fuga de Bach ao contrário..