vai começar a brincadeira
23 de jan. de 2018
20 de jan. de 2018
13 de jan. de 2018
também
Estou procurando,
estou procurando.
Estou tentando entender.
Tentando dar a alguém o que vivi
e não sei a quem,
mas não quero ficar com o que vivi.
Não sei o que fazer do que vivi,
tenho medo dessa desorganização profunda.
Não confio no que me aconteceu.
Aconteceu-me alguma coisa que eu,
pelo facto de não a saber como viver,
vivi uma outra?
A isso prefiro chamar desorganização
pois não quero me confirmar no que vivi
– na confirmação de mim
eu perderia o mundo como eu o tinha,
e sei que não tenho capacidade para outro.
Clarice Lispector,
(A Paixão segundo G. H.
estou procurando.
Estou tentando entender.
Tentando dar a alguém o que vivi
e não sei a quem,
mas não quero ficar com o que vivi.
Não sei o que fazer do que vivi,
tenho medo dessa desorganização profunda.
Não confio no que me aconteceu.
Aconteceu-me alguma coisa que eu,
pelo facto de não a saber como viver,
vivi uma outra?
A isso prefiro chamar desorganização
pois não quero me confirmar no que vivi
– na confirmação de mim
eu perderia o mundo como eu o tinha,
e sei que não tenho capacidade para outro.
Clarice Lispector,
(A Paixão segundo G. H.
De um blog experimental
Quatrième
dialogue
«MACHIAVEL : Vous êtes un grand penseur, mais vous ne connaissez pas l’inépuisable lâcheté des peuples ; je ne dis pas de ceux de mon temps, mais de ceux du vôtre ; rampants devant la force, sans pitié devant la faiblesse, implacables pour des fautes, indulgents pour des crimes, incapables de supporter les contrariétés d’un régime libre, et patients jusqu’au martyre pour toutes les violences du despotisme audacieux, brisant les trônes dans des moments de colère, et se donnant des maîtres à qui ils pardonnent des attentats pour le moindre desquels ils auraient décapité vingt rois constitutionnels.»
Maurice Joly (1821-1878), ‘’Dialogue aux enfers entre Machiavel et Montesquieu (1864)’’
7 de jan. de 2018
6 de jan. de 2018
minérios e galinhas
Alegria, Alegria!
Fazemos
festas e só queremos o minério.
O minério
é nosso. A alegria é de cada um.
Já esse camarada, olhe!
Rouba vidas. E pior: ainda como a
carne.
Maldade, né? Vagabundo! Não quer alegria.
LEtiGÍmo
Plen
ário
do
supremo.
Candida
tura
avul
sa.
Repercus
são
geral.
Transcende
o
s
interesses da
s
partes.
Meio a dedo ali, mão aqui e porcos pela areia, Brigitte Bardot revela Búzios para o mundo
Atriz
fugiu da perseguição da imprensa no Rio e encontrou tranquilidade em passeios
de barco e nas praias da cidade
O
sonho do homem que se dizia mais popular do que Jesus Cristo era conhecê-la. Em
janeiro de 1964, quando fazia turnê em Paris com a maior banda de rock de todos
os tempos, ele pediu que fosse agendado um encontro entre os dois. Ela, no
entanto, passava férias numa pequena vila de pescadores, muito distante dali.
Assim, há 50 anos, Búzios provocou o desencontro entre Brigitte Bardot e Jonh
Lennon e ficou conhecida como o paraíso secreto de BB, as inicias da musa.
lindas fotos.
Uaí! Estes são os seis mais ricos do brasil?
Sabe como entendo
esta informação? (Jornal.https://brasil.elpais.com/brasil) Estranha, porque acho que neste país tem outros nomes que
deveriam aparecer. Não boto minha mão no
fogo por pesquisa nenhuma. Neste caso, acho precipitado e infantil citar apenas
seis empresários como os comandantes deste universo do luxo. Tem nomes que dá
para sentir na pele, têm nomes que queimam os olhos, nomes sensíveis aos
ouvidos como tem nomes que fazem coçar as mãos. Onde estarão? Não dá para fugir. A cidade rica. É uma cidade para ricos.
Eles mandão no país. É quem movimenta o dinheiro. Quem comanda o lobby político. São os que pagam salário
como são os que cobram os preços. Meio a tanto luxo, onde mandam e desmandam, quando desmanda e é
sempre, nunca são citados.
Esse é um privilégio repassado ao povo. O povo é o grande senhor da culpa. m o l e z a mano vamos lá.! olhem os caras aí
.
nada de fotos
Ermírio Pereira de
Moraes (Grupo Votorantim)
Ermírio de Pereira
de Moraes, que na foto aparece à direita, ao lado dos irmãos José Ermírio de
Moraes Filho e Antonio Ermírio de Moraes também está na lista dos que
concentram as maiores riquezas do Brasil. Ele é filho de José Ermírio de Moraes
e um dos donos do Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais da
América Latina. Sua fortuna é estimada em 3,1 bilhões de dólares (9,82 bilhões
de reais).
Eduardo
Saverin é um dos fundadores do Facebook
O paulista Eduardo
Saverin é um dos fundadores do Facebook, ao lado de seu colega de Harvard Mark
Zuckerberg. Sua fortuna é estimada em 9,5 bilhões de dólares (30 bilhões de
reais). Ele vive em Cingapura, onde investe em startups. Lá ele também aparece
na lista dos homens mais ricos do país.
Carlos Alberto
Sicupira (AB Inbev)
Na foto, Carlos
Alberto da Veiga Sicupira, recebe uma homenagem no Senado. Ele também é um dos
sócios da 3G Capital e sua fortuna atual é estimada pela Forbes em 13,1 bilhões
de dólares (41,50 bilhões de reais). O quarto homem mais rico do Brasil é o
presidente do conselho de administração da Lojas Americanas.
Marcel Herrmann
Telles (AB Inbev)
O empresário
carioca Marcel Herrmann Telles é um dos sócios da empresa de investimentos 3G
Capital, ao lado de Jorge Paulo Lemann. O fundo é dono da AB Inbev e da rede de
fast food Burger King, entre outros negócios. Sua fortuna, de acordo com a
Forbes, é de 14,8 bilhões de dólares (cerca de 47 bilhões de reais). É um dos
fundadores da Ismart, que oferece bolsas de estudos para alunos de destaque da
rede pública em escolas privadas.
Joseph Safra
(Banco Safra)
Joseph Safra é o
segundo homem mais rico do Brasil e é apontado pela Forbes como o banqueiro
mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada atualmente em 22,4 bilhões de
dólares (cerca de 71 bilhões de reais). Descendente de uma família de
banqueiros da Síria, ele é o dono do Banco Safra.
Jorge Paulo Lemann
(AB Inbev)
Empresário carioca
de origem suíça, Jorge Paulo Lemann é o maior bilionário brasileiro, segundo o
ranking da revista Forbes de 2017. Sua fortuna é estimada atualmente em 30
bilhões de dólares (pouco menos de 100 bilhões de reais). Ele é o dono da
Ambev, a primeira multinacional brasileira, criada em 1999 pela união de quatro
cervejarias, entre elas a Companhia Antarctica Paulista. Também é cofundador da
Fundação Estudar e fundador da Fundação Lemann, que investem na melhoria da
qualidade da educação no Brasil.
3 de jan. de 2018
Não desista. 2018 tem tudo pra ser UM ANO bom
“Trump falou 1950 mentiras em quase 1 ano de governo”

Band. notícias

“Dois presos
morrem após ataque cardíaco em presídio onde está Maluf”
Uol notícias
Uol educação.
2 de jan. de 2018
joão pereira coutinho - "Folha Digital"
Feminismo de hoje é tão
reacionário quanto o machismo neandertal
Ângelo
Abu/Folhapress
Passei as
festividades natalinas lendo Camille Paglia. Não sei se é pecado. Talvez seja.
Mas que alegria –e que prazer!– ler uma feminista com atividade cerebral
completa, que não se limita a defender a dignidade das mulheres –mas a dos
homens também.
O título da sua
coletânea de ensaios –"Free Women, Free Men: Sex, Gender, Feminism"
(libertem mulheres, libertem homens: sexo, gênero e feminismo)– diz tudo:
queremos uma sociedade de mulheres e homens livres –ou uma farsa infantil onde
as mulheres são tratadas como espécies protegidas e os homens como selvagens
inimputáveis?
O feminismo de
Paglia, que provoca horrores mil nas "neofeministas", pode parecer
demasiado severo para a sensibilidade histérica dos nossos dias. Mas subscrevo
esse feminismo, não apenas por razões intelectuais –mas pessoais.
Cresci entre
mulheres. Vivo entre elas. E quando relembro as mulheres da minha vida todas
elas parecem encarnar o ideal de Paglia. Independentes. Irônicas. Corajosas.
Que, sem surpresas, sempre gostaram de partilhar o espaço com homens adultos,
dignos, refinados.
Para Paglia, o
novo feminismo abandonou esse imperativo de exigência para que as mulheres
sejam "amazonas", ou seja, senhoras da sua liberdade. Transformou as
mulheres em seres débeis e vulneráveis, que devem ser constantemente protegidas
de um mundo hostil e predatório.
Nota importante:
Paglia não nega que o mundo é hostil e predatório. Sempre foi, sempre será. Ela
apenas reafirma que as mulheres devem aprender a lidar com isso, não a
retirar-se da arena como seres assustadiços.
Infelizmente, a
voz de Camille Paglia foi abafada pela cultura da vitimização reinante. A
Europa, nesse quesito, é terra devastada.
Leio na imprensa
que a virada do ano em Berlim teve, pela primeira vez, uma "zona
segura" para as mulheres. Em 2016, centenas foram abusadas por homens de
"aparência árabe e norte-africana". Em 2017, houve uma espécie de
"resort" para as espécies femininas que se sintam ameaçadas –e com a
presença permanente da Cruz Vermelha.
Pode parecer
piada. Ou cenário de guerra. Não é. As autoridades do país entenderam que a
melhor forma de proteger as senhoras é pela segregação social (como nos países
islâmicos). Será preciso elaborar sobre a aberração?
O papel de uma
sociedade política civilizada não passa pela separação dos sexos. Passa pela
garantia de segurança e ordem para todos. E de punição exemplar para os
criminosos, independentemente da etnia, religião ou tara privada.
Será que a única
coisa que o feminismo do século 21 tem para oferecer às mulheres é uma jaula? E
não será essa oferta um insulto e uma degradação das próprias mulheres?
Mas a Alemanha não
é caso isolado. Na Suécia, há uma nova lei a caminho para punir a violação. O
premiê Stefan Löfven fala em "reforma histórica" –e eu tremo:
relações sexuais, só com "consentimento explícito". Mas de que
"consentimento" falamos? Verbal? Gestual? Só vejo uma forma de
produzir uma prova de inocência irrefutável: um documento escrito.
Imagino: dois
amantes, em momento de excitação. Subitamente, um deles para o andamento da
dança e entrega um formulário para ser preenchido e assinado pela donzela
arfante.
Dizer que isso é
um dramático "turn-off" é um eufemismo. Mas não é um eufemismo
declarar que uma lei dessas, mesmo na versão oral ("sim, declaro
solenemente que tens a minha autorização para contatos fálico-vaginais"),
é uma caricatura grotesca da intimidade entre adultos.
Será que a única
coisa que o feminismo do século 21 tem para oferecer às mulheres é um papel e
uma lapiseira?
Não tenho filhas.
Se tivesse, Camille Paglia seria leitura obrigatória. Só para que elas
aprendessem que as mulheres não são vítimas naturais de um mundo que existe
para as amedrontar ou violar.
As mulheres devem
ser mulheres: livres, independentes, conscientes do seu poder sexual, capazes de
avaliar os riscos (e os homens) sem a mão paternalista de outras mulheres (ou
de outros homens) que gostam de defender as suas "honras".
"Defender a
honra?" Precisamente. O feminismo contemporâneo é tão reacionário como o
machismo neandertal: ambos tratam as mulheres com a mesma condescendência.
Ambos olham para as mulheres como o "sexo fraco".
É o eterno
retorno.
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