25 de mar. de 2018
Delação premiada existe desde a Idade Média e foi usada na Inconfidência Mineira
Um dos principais
mecanismos utilizados pela Operação
Lava Jato, a delação premiada tem origens nos tempos da Idade Média. Os
registros vêm desde a época da Inquisição, quando a Igreja Católica perseguiu
praticantes de outras religiões, que eram considerados hereges.
Além das
denúncias, que podiam ter como base rumores ou acusações públicas, o sistema
inquisitório dava extrema importância para a confissão do acusado, que podia
ser alcançada por meio de uma promessa de recompensa ou até mesmo pelo uso da
tortura. Quem delatava sob tortura, inclusive, era bem visto pela sociedade.
"Na
Inquisição, a ideia era de que o autor do crime era inimigo do inquisidor,
portanto ele podia usar todos os poderes para obter uma confissão, inclusive
utilizando tortura", explica Gustavo Badaró, professor de Processo Penal
da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).
Para Badaró, o conceito moderno da delação
premiada que é o utilizado na Lava Jato tem "uma clara inspiração
inquisitória ao utilizar o autor do crime para provar a ocorrência do delito
cometido por ele e seus comparsas". "Na verdade, a delação da Lava
Jato é algo vintage", brinca Badaró.
"Havia [na Inquisição] uma pressão
psicológica. A pessoa sabia que, se não contasse algo que interessasse ao
inquisidor, ela corria riscos - como queimar na fogueira, inclusive",
destaca o professor.
E hoje, a delação é feita nesse mesmo contexto?
Para Badaró, existe uma "tortura moderna, uma tortura psicológica"
por trás da relação existente entre prisões cautelares e a confissão por meio
da delação.
"Esse é um problema sério - caso de
pessoas que estavam presas, fizeram inúmeros pedidos de liberdade provisória e
assim que acenam a possibilidade de firmar um acordo de delação premiada são postas
em liberdade”, defende o professor. É esse o caso, por exemplo, do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró,
que deixou a cadeia em 2016, após passar um ano e meio em cárcere.
As delações na
História
No Brasil, segundo Badaró, o primeiro registro
oficial do conceito que conhecemos hoje como delação premiada é de 1603, nas
Ordenações Filipinas, conjunto de leis espanholas que vigorou em terras
brasileiras durante o período da União Ibérica.
Estava previsto nessas leis o crime de
lesa-majestade, descrito como "traição cometida contra a pessoa do Rei, ou
seu Real Estado". Existia também o perdão ao delator, como descreve o
texto: "por isso [delação] lhe deve ser feita mercê [favor, benefício],
segundo o caso merecer, se ele não foi o principal tratador desse conselho e
confederação" –ou seja, caso o delator não fosse o líder do movimento
conspiratório.
Badaró
explica que foi dessa lei que se valeu o
coronel Joaquim Silvério dos Reis, que estava endividado com a Coroa e decidiu
delatar os inconfidentes mineiros para ter sua dívida perdoada.
"Além de não ser punido com a pena de
morte, dois anos depois foi a Lisboa e recebeu o foro de fidalgo da Casa Real,
além de uma pensão anual de quatrocentos mil réis", conta o professor.
Outros registros importantes aparecem já nos
anos 90, com as leis dos Crimes Hediondos, dos Crimes Contra Ordens Tributárias
e a Lei de Lavagem de Dinheiro.
"[Essas leis] que tratavam da delação
premiada se limitavam ao benefício, à redução da pena, que ao final do processo
o juiz podia aplicar a quem delatou", ressalta Badaró, destacando que não
havia um consenso sobre qual procedimento deveria ser seguido pelas duas partes
- o delator e o Ministério Público.
Isso mudou apenas em 2013, com a Lei 12.850,
que definiu as organizações criminosas e mudou a regulamentação dos acordos de delação.
"Houve maior amplitude desse procedimento
e maior liberdade de negociação. Se antes só se falava em redução de pena,
agora se fala da possibilidade de aplicação de regimes diversos. Além disso,
agora existe o pré-acordo e a necessidade da homologação", afirma Alamiro
Velludo, professor de Direito Penal da Faculdade de Direito da USP.
Essas mudanças, segundo ambos os professores,
dão mais segurança para que tanto o delator quanto o Ministério Público possam
fazer uso da delação premiada.
por
Ana Carla Bermúdez
Do UOL, em
São Paulo
24 de mar. de 2018
4253) Como descobri que não sou fã de nada (18.7.2017)
Não foi propriamente assim que aconteceu. Estou apenas traçando uma versão
mais aerodinâmica, para simplificar o relato.
Eu estava num evento ligado a Bob Dylan, abertura de uma exposição em São
Paulo dedicada ao bardo de Minnesotta. Teve DJ, teve som ao vivo, teve um
coquetel. Eu conversava numa roda de conhecidos, e de repente me vi diante de
uma moça simpática, jovem, que falava de um jeito que eu achei bem
interessante. O diálogo era a respeito de alguma outra coisa, mas a certa
altura ela perguntou:
– E você, é fã de Dylan?
– Claro – eu respondi.
– Diga sua música preferida. Não!... Ninguém tem uma só, todo mundo tem
muitas. – Eu já achei inteligente essa ressalva, e me animei todo. – Diga uma
que você gosta.
Puxei de uma cartola qualquer um coelho aleatório.
– “Desolation Row”.
Os olhos dela se iluminaram.
– Que maravilha! Eu também. Deixe ver... você gosta mais das versões
antigas tipo Royal Albert Hall e Dublin, ou das mais recentes, tipo Locarno,
Oslo...?
Comigo não tem tempo ruim, de modo que eu dei um gole da bebida e
respondi, na cara de pau:
– Eu acho que eu gosto da versão original, do disco.
Ela me olhou com um misto de dó, magnanimidade e irrisão. E disse:
– Ah. Então você não é um fã. Você é um ouvinte casual.
O país das artes é vizinho do país das religiões, e o trânsito através de
suas fronteiras, em ambas as direções, é intenso. Às vezes a gente pensa que
está num deles, e quando vê, todo mundo em volta está falando o idioma do
outro.
O fã não é alguém que se limita a gostar, é alguém que desenvolve um culto
voraz. Camões dizia, erradamente ao meu ver, que “transforma-se o amador na coisa
amada”. Eu acho que o amador, e o fã nada mais é que isto, transforma o mundo
na coisa amada. Pra onde ele se vira, só enxerga aquilo.
O fã transforma a coisa amada num labirinto fractal onde cada detalhe se
subdivide e se supermultiplica em um milhão de outros. Não basta ser fã de (vá
lá) Camões. É preciso rastrear todas as versões que o soneto de Jacó e Labão já
teve, é preciso saber na ponta da língua todos os endereços onde o poeta
pendurou seu casaco, é preciso colecionar memorabilia, é preciso ter uma
coleção de perguntas de algibeira para dinamitar as pretensões dos incautos.
Lembro do saudoso crítico de cinema André Setaro, de Salvador, meu
parceiro etílico e meu contemporâneo, que assinava críticas na Tribuna da
Bahia quando eu fazia o mesmo, com mais rapidez e menos perspicácia,
no Correio da Bahia.
Um dia entro eu num daqueles velhos cinemas nos arredores do Pelourinho
para assistir, se não me engano, Trama Macabra, o derradeiro filme de
Hitchcock, quando esbarro com Setaro. Cruzei a cortina e encontrei-o de pé,
junto àquele tradicional balcão de metro e meio de altura que protegia a fila
mais afastada da tela. Conversamos ali enquanto iam sendo exibidos o Canal 100
e os trailers. Quando surgiu a ponteira indicativa do filme, falei:
– É o filme agora. Bora sentar?
Ele me olhou com cara de fã ofendido e disse apenas:
– Filme de Hitchcock assiste-se de pé, em sinal de respeito.
E fê-lo. Talvez só o tenha feito porque sentei poucas filas à frente e o
fiquei vigiando com o rabo do olho, e ele então não teve outro jeito senão
manter a pose; mas fê-lo, ora que diabo.
O fã se confunde muitas vezes com o colecionador, porque uma coisa conduz
à outra com a mesma fluidez com que ser noivo conduz a ser marido. O
colecionador é um cara que casou com uma missão, e muitas vezes essa missão nem
é um ser específico, com cara na foto e nome no cartório; é um mero conceito
abstrato.
Meu pai tinha um amigo que colecionava qualquer exemplar de qualquer
periódico, desde que fosse o “ano 1, número 1”. De tudo que saía em Campina,
Seu Nilo comprava um exemplar e remetia para esse cidadão, cujo nome minha
incúria não guardou para a posteridade. E se considerarmos o índice de
mortalidade infantil das publicações brasileiras, as literárias em especial,
penso nas raridades valiosíssimas que ele terá amealhado no correr das décadas.
Porque existe um mercado subterrâneo para alimentar o fã-colecionador.
Algum tempo atrás eu estava bebendo no Amarelinho da Cinelândia, numa mesa
grande onde havia um ou dois amigos e outros caras que conheci na hora. Passou
uma garota lindinha, meio hippie, distribuindo filipetas de shows de rock que
ia haver no Teatro Odisséia e no Circo Voador. Um cara ao meu lado chamou a
garota e pediu uma filipeta de cada e pôs na mesa, junto do pacotinho de
amendoim. Estranhei um pouco porque o cara tinha jeitão de quem gosta de ver
shows de Dona Ivone Lara, não do Macaco Bong.
– Você vai ver esses shows? – perguntei.
Ele deu um gole do chope, leu com atenção todas as filipetas, e guardou no
bolso da jaqueta, enquanto respondia:
– Eu não vejo os shows, eu coleciono isso.
– Você é fã de rock?
– Eu mesmo não – disse. – Mas conheço fã de rock. No ano passado eu vendi
uma filipeta dessa, do primeiro show dos Paralamas do Sucesso, por cinco mil
reais.
Como disse um economista amador, demanda gera oferta e oferta gera
demanda. Um rabisco a carvão feito por Van Gogh, cujo valor estético roça o
zero, é vendido por milhões de dólares para um fã que vai... expô-lo no
Metropolitan? Não, trancá-lo num cofre, junto com a certeza de possuí-lo.
Diante disso, nós, “ouvintes casuais” (não, não esqueci, moça, continua
encravado, e doendo) temos apenas que nos recolher à carapaça da nossa
ignorância e prosseguir rastejando no chão desse oceano de possibilidades. Por
mais que a gente pense que ama Luís Buñuel ou The Incredible String Band ou
Ellery Queen sempre vai aparecer à nossa frente um indivíduo blasé perguntando
se a gente sabe a marca de talharim que o ídolo preferia.
Um rapaz estava numa festa na mansão da família de um amigo de faculdade.
Lá pelas tantas, começou a conversar com a avó do amigo, uma senhora setentona,
simpática, boa de papo. Depois de alguns minutos, a senhora suspirou e disse:
– Mas o que é isso, o senhor tão jovem, a festa cheia de gente jovem, e eu
aqui lhe incomodando... Vá circular, se divertir.
– Qual nada – acudiu ele de imediato. – Estou gostando muito de conversar
com a senhora.
– Ninguém da família conversa comigo – confidenciou ela. – Eles dizem que
eu sou doida.
– Não é possível. A senhora, tão lúcida, tão inteligente. Por que eles
dizem isso?
– Porque eu gosto muito de pão-de-ló.
O moço se surpreendeu:
– Pão de ló? Mas isso não tem nada de mais. Eu também adoro pão-de-ló.
Os olhos da madame chamejaram e ela cravou no braço dele cinco dedos de
ferro:
– Então vamos lá em cima no meu quarto. Eu tenho vinte e cinco malas
cheias de pão de ló.
Ela era uma fã.
(Pensava ser um fã de Braulio
Tavares. Genial. Ele mesmo tratou de livrar-me deste ‘incômodo’. Descubro que
não sou fã nem de papai Noel.)
20 de mar. de 2018
Por biapicchia | 03/19/2018 | Mitologias do Feminino, Símbolos Mitos Rituais
O Feminino e o
Sagradoum jeito de olhar o mundo
Na noite da chegada, a multidão
de 2000 pessoas entra em Elêusis de tochas acesas.
Nesse momento as sacerdotisas responsáveis
pelas ceras das tochas e pelo hidromel, as condutoras dos mistérios, que eram
as sacerdotisas-abelhas chamadas Melissaes, surgem cobertas de mel e
de pó de ouro para se destacarem na multidão e brilharem na luz das
tochas. Elas dançam em frente das fontes sagradas de Elêusis.
Você pode
imaginar cena mais linda?
O mito de Elêusis
fala de Demeter, uma mãe cuja filha foi raptada pelo deus Hades e que ficou
muito zangada. Como ela é a Grande Deusa da Terra Cultivada, sua zanga é
catastrófica: ela faz com que nenhum grão nasça até a filha Perséfone ser
devolvida.
E quando ela volta
Demeter dá aos seres humanos o grão da vida, representado pelo grão de trigo. A
Deusa os ensina a plantar, colher e fazer o pão com esse grão e ainda
institui esse ritual, Os mistérios de Elêusis. Sua
fundamentação era a morte simbólica, a semente que morre no seio da terra e se
transmuta em novos rebentos.
Isso quer dizer
que um ritual iniciático que trata da morte e renascimento não apenas do
grão mas também dos homens. O que os Mistérios prometiam era a bem-aventurança
após a morte. E o que ele promovia não era uma informação
racional mas sim uma epifania, um evento fortemente transformador da
personalidade e de ampliação de consciência.
Sua ligação com vida-morte e com a Deusa o
torna um ritual de cunho profundamente feminino.Outro aspecto é que havia
muitas sacerdotisas envolvidas nos rituais, como as Melissaes.
Podemos ver esse aspecto feminino também pela
inclusividade do ritual, que era aberto a todos: mulheres, estrangeiros,
escravos. As 2 únicas condições para participar eram que a pessoa
precisava conhecer a língua grega e não podia ter cometido um crime de morte.
Na porta do templo de Elêusis estava escrito:
Agora é hora de celebrar o encontro de Demeter com Perséfone.
Apesar de ainda ter muito a lutar, talvez já
possamos agora comemorar os encontros de um antigo feminino, arcaico e forte,
com nossas conquistas contemporâneas e quem sabe também com um futuro
melhor para nossas filhas e netas. Para todas nós.
Informações
recolhidas em Junito Brandão e no curso do Rodrigo Lopez
19 de mar. de 2018
Por que o Sul é anti-Lula? E mais: as fake news contra Marielle Franco
Jornalistas da Gazeta do Povo debatem
o início da caravana do ex-presidente pelo
maior reduto anti-PT do Brasil.
E mais:
as fake
news contra Marielle Franco e
a busca do governo por dinheiro para a
intervenção no Rio
16 de mar. de 2018
Marielle
Marielle conta a sua historia
Marielle Franco fala em evento uma hora antes
de ser executada
Marielle Francisco
da Silva – Marielle Franco (Rio de Janeiro, 27 de julho de 1979 – 14 de março
de 2018) foi uma socióloga, feminista, política brasileira e militante dos
direitos humanos. Exercia o mandato de vereadora na Câmara Municipal do
Rio de Janeiro, eleita pelo PSOL. Crítica da intervenção federal no Rio de
Janeiro, no dia 10 de março ela havia denunciado policiais do 41º Batalhão de
Polícia Militar por abusos de autoridade contra os moradores do bairro de
Acari. Foi assassinada a tiros quatro dias depois, ontem.
Último pronunciamento de Marielle Franco antes
de ser executada no Rio de Janeiro
13 de mar. de 2018
TV brasileira vive de jabá
Relatório divulgado
em dezembro de 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU) revela que, ao
contrário do que é difundido diariamente pelos principais meios de comunicação,
a Venezuela não vive uma crise migratória.
Na verdade, mais
brasileiros migraram para a Venezuela (6.119) do que venezuelanos migraram para
o Brasil (3.515) na primeira metade de 2017, de acordo com o relatório sobre a
divisão da população (2017) produzido pelo Departamento de Assuntos Econômicos
e Sociais das Nações Unidas, que pode ser baixado
aqui: .http://www.un.org/
O fluxo de migrantes
venezuelanos para a Argentina também foi quase dez vezes menor do que o de
argentinos para a Venezuela: 1.286 contra 10.098. Já em relação à Colômbia,
país que é retratado na mídia como o que mais recebe a "onda" de
"refugiados" venezuelanos, esses números são ainda mais distintos:
988.483 colombianos foram viver na Venezuela durante o período abarcado pelo
relatório, enquanto 49.829 venezuelanos migraram para a Colômbia.
Ainda segundo o
relatório da ONU, em 2017 a Venezuela teve 657.439 cidadãos que se mudaram do
país. Um número bem menor do que a Argentina (977.209), o Brasil (1.612.860) ou
a Colômbia (2.736.230). No percentual comparado, a Venezuela teve 2,1% do total
de sua população emigrando em 2017, enquanto que a Argentina teve 2,2% e a
Colômbia teve incríveis 5,6%. De fato, este último país é considerado um dos
maiores emissores de refugiados no mundo pelo Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A Venezuela teve
menos emigrantes do que países da Europa como Portugal, Suíça, Irlanda,
Holanda, Romênia e Sérvia, que têm uma população menor que a do país
sul-americano.
Além do número muito
menor de emigrantes do que o exposto pelos grandes meios de comunicação, o
relatório da ONU mostra também que a Venezuela foi o país da América do Sul que
recebeu a segunda maior cifra de imigrantes.
Foram 1,426 milhão de
imigrantes acolhidos pelo país de Nicolás Maduro, atrás apenas da Argentina,
que recebeu 2,165 milhões. O Brasil, por sua vez, recebeu 736 mil imigrantes.
Os países de origem
dos imigrantes que chegaram à Venezuela em 2017 foram, na ordem, Colômbia
(988.483), Espanha (75.744), Portugal (55.441), Itália (51.863), Peru (47.739)
e Equador (37.549). A Venezuela também foi o país que mais acolheu imigrantes
sírios (15.875), além de ter recebido 11.417 cidadãos dos EUA.
O ódio
Poder
portar uma arma
com
o direito de atirar em alguém
é
discurso de campanha
para chegar a presidência do Brasil.
12 de mar. de 2018
Tá sé ach an tús.
10 de mar. de 2018
DOCUMENTÁRIOS PARA TE DEIXAR REFLETINDO SOBRE A VIDA. ‘Pensador
The True Cost (2015) - Direção: Andrew Morgan
Um exame contundente
sobre a indústria da moda, o custo alto que muitos trabalhadores pagam para que
os preços das roupas sejam baixos. Uma análise sobre o consumo em massa e as
consequências da exploração de mão de obra barata no mundo.
'O sistema econômico atual é completamente insustentável. A não ser que você mude esse modelo, você não pode mudar nada.'
The True Cost
Um alerta para a sociedade de que tudo na
vida tem um preço, mesmo que não seja
você que esteja pagando por ele.
O documentário está
disponível na Netflix.
A Terra dos Fantasmas visto pelos Bushmen (2016)
Direção: Simon Stadler
A tribo dos Ju/'Hoansi
Bushmen, na Namíbia, se mantém bastante fiel aos seus costumes ancestrais como
caçadores e continuam vivendo em seu território. Porém, desde que o governo do
país proibiu a caça, eles têm tentado sobreviver recebendo turistas em seu
acampamento. O filme acompanha uma viagem feita por eles para conhecer outros
lugares do país, desta vez sendo eles os turistas.
Uma ótima forma de
conhecer outra maneira de viver, mais primitiva, apesar de existir ainda nos
dias de hoje. Um olhar delicado sobre este fascinante encontro do passado
existente (e persistente) no presente.
9 de mar. de 2018
Marina Silva lidera corrida eleitoral em site de apostas internacional
Marina Silva (Rede) é a favorita para vencer as eleições presidenciais, segundo um dos mais importantes sites do mercado preditivo internacional, o Predict It. Na sexta-feira passada, a página neozelandesa apontava a pré-candidata como sendo a aposta mais certeira – na frente do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e do o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O chamado mercado
preditivo é composto por sites onde é possível se fazer apostas sobre o resultado
de eventos, como eleições, votações específicas, desempenho empresariais e até
resultado esportivos. Nos EUA, onde ele é bastante difundido, suas projeções
são tratadas quase com a mesma seriedade de uma pesquisa de intenção de votos.
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