Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

12 de ago. de 2019


“Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o
cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça”.


Em nossa cidade a grande preocupação é com crianças e adolescentes ausentes na sala de aula. Estamos vendo que o buraco é mais em cima


Mais da metade da Câmara já teve desconto no salário por ausência; valor total chega a R$ 1,2 milhão

Levantamento indica que 51,2% dos deputados tiveram abatimento no salário por falta em sessões deliberativas no primeiro semestre legislativo. Dados foram obtidos pelo G1 por meio da Lei de Acesso à Informação da Câmara dos Deputados.
Por Gabriela Caesar, G1
11/08/2019 15h07 Atualizado há 20 horas


Três doses de



‘vitamina de cultura’ 
para pacientes 
com depressão


Na primeira dose um olhar sofrido.
Na segunda dose um pingo de atenção.
Na terceira dose já se percebe a alegria.
Daí pra frente é só viver a magia.  




Balancinhos



Não aprendem nada
Vão fazendo
Aqui ali e lá

E não sabemos nada
Sobre parar o trem agora.

É a leveza que se supera
Um bem que a gente faz
O equilíbrio no balancinho
Sobre as ideias infernais.

11 de ago. de 2019

INDONÉSIA por admin


Com um olhar diferenciado, muita pureza e magia, o fotógrafo autodidata Herman Damar retrata o cotidiano das pessoas que se situam nos vilarejos ao redor de Jacarta, a capital indonésia.

Na série de fotos, ele estampa a simplicidade em que seus habitantes vivem, com muita graça, focando nas atividades e brincadeiras das crianças, que se divertem com a natureza, sem gadgets ou tecnologias.

Com sorrisos estampados no rosto, eles se divertem nos riachos e no mar, além de aprenderem a caçar e pescar desde cedo, vivendo rusticamente e fazendo com que atividades do dia a dia fiquem cada vez mais divertidas.




Em minha cidade existia dois cinemas. Um virou "Casa do produtor rural", o outro "Salão de festas da matriz". Mas seria ótimo parar e olhar parar um cartaz assim, não é?
















[CINEMA]

 MOSTRA ESPECIAL
 HARRY POTTER
 21 ANOS
 
 HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO 

(LEG) 26.10 ÀS 14:00


Entrada:​ gratuita | Classificação Indicativa: 12 anos | Legendado
Direção:​ Mike Newell | Fantasia | EUA, Reino Unido | 2005 | 2h 35min

Sinopse: Em seu 4º ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Harry Potter (Daniel Radcliffe) é misteriosamente selecionado para participar do Torneio Tribruxo, uma competição internacional em que precisará enfrentar alunos mais velhos e experientes de Hogwards e também de outras escolas de magia. Além disso a aparição da marca negra de Voldemort (Ralph Fiennes) ao término da Copa do Mundo de Quadribol põe a comunidade de bruxos em pânico, já que sinaliza que o temido bruxo está prestes a retornar.
(Se isso ali for uma arminha, isso não vai ter não.)

roubo-no-paraguai-envolve-psl-de.bosonaro

Por Altamiro Borges

O sofrido Paraguai – segundo país da América Latina, depois de Honduras e antes do Brasil, a sofrer um golpe parlamentar-judicial-midiático – segue sob forte tensão. Na semana passada, o presidente Abdo Benitez quase foi deposto. Nas ruas de Assunção, milhares de populares gritaram “Itaipu não se vende, se defende”, criticaram um criminoso acordo firmado com o Brasil sobre a hidrelétrica binacional e exigiram o impeachment do governante ultradireitista e trambiqueiro. Ele só não caiu porque recuou na negociata, que teve o envolvimento direto de um lobista do PSL de Jair Bolsonaro, conforme denúncias dos jornais paraguaios “ABC Collor” e “Última Hora”.

Mídia abafa escândalo de Itaipu



                           lendo                                                                
                                                                                                   olha no que deu.

De Waldick para Jair:      renunciar seria a solução
Em: 19 de Maio de 2019




Do: cantor Waldick Soriano, psicografado pelo Taquiprati

Ao: Exmo. Sr. Presidente da República Jair Messias Bolsonaro

Saudações,

Escrevo esta carta, mas não repare os senões, para dizer o que sinto em relação à sua visita a Dallas, Texas, aonde recebeu merecido prêmio da Câmara de Comércio Americana-Brasileira por haver prestado valiosos serviços ao capital comercial (bota valioso nisso). No entanto, não fiquei orgulhoso com sua performance nos EUA. Afinal, Jair – posso te chamar amigavelmente de Jair? - você representa o Brasil, queiramos ou não. A imagem de todos nós brasileiros, vivos e mortos, fica arranhada, se seu presidente adota postura subserviente. Ninguém aprecia um capacho lambe-botas de gringo. É O Brasil acima de tudo ou América first?

Tudo bem, a gente puxa saco de quem admira, mas não precisava exagerar, especialmente depois de ser considerado persona non grata pela cidade de Nova York, com o chega-pra-lá do prefeito Bill de Blasio e de ter sido esnobado pelo prefeito de Dallas, Mike Rawlings, que se recusou a lhe dar as boas-vindas. Os motivos alegados, todos eles procedentes, são de que você agride a floresta, os LGBTs, as mulheres, os negros, os índios e - faltou acrescentar - a inteligência de todos nós. Por falar nisso, sei que museu não é sua
praia, mas se tivesse visitado o Caddo Nation Heritage Museum ao norte de Dallas, você teria uma lição de respeito à diversidade. 

O revide que você deu ao ser humilhado pelos dois prefeitos americanos foi atacar a nós, brasileiros, classificando de “idiotas úteis que não têm nada na cabeça e não sabem sequer a fórmula da água” a mais de um milhão de manifestantes que protestavam nesta quarta (15), em 221 cidades brasileiras, contra os cortes de verba na educação. Lá havia eleitores seus, agora arrependidos. Ofendê-los e desqualificá-los não é compatível com a função presidencial, ainda mais proferida dentro de território estrangeiro, para onde foi com despesas pagas por nós contribuintes. Você nos tratou como cães pirentos sem dono, sequer como o tratamento dado a seus cães em Angra dos Reis, quando pagou com dinheiro público uma cuidadora. 

I’m not dog no

Sei do que falo. Fui lavrador, garimpeiro, motorista de ônibus, faxineiro, antes de gravar mais de 500 músicas em 84 discos, como registra o documentário “Waldick sempre no meu coração” dirigido magistralmente por Patrícia Pillar. Fiz a música “Eu não sou cachorro, não / pra viver tão humilhado”. Isso transparecia no grito dos manifestantes nas ruas das cidades brasileiras, uma bela resposta às suas ofensas. Ou, para você entender, I’m not dog no”, como cantou o Falcão, talkei?

Jair, o bloqueio de R$ 7,4 bilhões feitos pelo MEC inviabiliza ações que vão da educação infantil à pós-graduação. As universidades públicas viram cortados R$ 2 bilhões sob a alegação alucinada do
ministro Abraham Weintraub de que não financiaria “centros de balbúrdia e de orgias sexuais”. Os manifestantes, que saíram às ruas para lutar contra o corte ideológico, estão defendendo legitimamente o Brasil contra o atraso, a barbárie e a burrice triunfante. Lutam por uma educação de qualidade. Acendem uma luz de esperança nos destinos do país.

Talvez seja ainda cedo para avaliar os resultados desse movimento para o qual – sejamos justos – você muito contribuiu, quando acendeu o fósforo sobre a gasolina derramada por seu ministro da Educação. Quem não sabe a fórmula para apagar o fogo é você, Jair. A UNE já convocou novo megaprotesto nacional para o próximo dia 30. Senti que agora você está com o pescoço francês na mão, Jair, atingido pelas manifestações que coincidem com a quebra do sigilo bancário e fiscal de seu filho e assessores. As investigações de seus familiares já alteraram ligeiramente o seu discurso fanfarrão. A palavra “impeachment” começa a ser ventilada.

Ah, antes que eu me esqueça, alguns membros de sua comitiva mencionaram nas redes sociais que estavam em Dallas, capital do Texas. O Bebeto, amigo da minha neta de oito anos, nos deslumbra nas reuniões familiares respondendo os nomes das capitais de qualquer país, inclusive Katmandu no Nepal. Ele esclarece que a
capital do Texas é Austin e não Dallas. De leve. Bebeto conhece a fórmula da água.

Museu Caddo

Sua comitiva, Jair, alem de ignorar tais detalhe, não sabe, não quer saber e odeia quem sabe da existência, em Binger, Oaklahoma, do Museu do Patrimônio da Nação Caddo, inaugurado em 2001. Os Caddo, que ocupavam extenso território no qual cultivavam muitas variedades de milho, moravam em casas de grama feitas com moldura de madeira, com mais de 40 metros de altura, construídas por seus geniais arquitetos. Quase foram exterminados pelos caubóis que lhes roubaram as terras num cruel bang-bang. Hoje com 5.757 pessoas, formam confederação autônoma de várias etnias, reconhecida pela Lei de Oklahoma, que legitimou o governo e até a Constituição da nação Caddo.

O Museu tem um acervo de mais de 15 mil peças, incluindo fotos e obras de arte contemporânea, além de biblioteca de referência com mapas, manuscritos, gravações de áudio na língua Caddo, vídeos de músicas, danças. Mantém exposição permanente de prata tradicional e cerâmica, com exibição dos princípios que regem sua cultura, um dos quais defende que devemos “tratar a terra e todos que a habitam com respeito”, muito similar à filosofia dos
indígenas no Brasil. Isso é civilização, Jair, é o que você quer exterminar quando afirma que vai rever as demarcações das terras indígenas. Você devia seguir o exemplo dos Caddo e não do Trump e do velho Oeste.

Cito os Caddo aqui pela lição que eles podem nos dar de humanidade, de solidariedade, de justiça, de convivência fraterna com as pessoas, os animais, as árvores, os rios, mas por duas outras razões:

1) O Museu possui uma foto de 1902 da senhora Whitebread, mulher do cacique Caddo, que parece a “mãe gêmea” do Dauá Puri, liderança hoje dos índios Puri, no Vale do Paraíba (RJ), amigo do psicógrafo que quer aqui homenageá-lo;

2) a exigência de quem psicografou que vê índio por todos os lados e se amarra em museus.

Dor de barriga

Jair, na minha infância eu costumava jogar bola em torneios no campinho do Seminário São José em Caetité, na Bahia. Lá, quando um jogador era muito ruim e fazia no campo o que você está fazendo no Palácio do Planalto, o técnico, que era o padre Diretor, aos berros, o retirava de campo, chamando-o de “pé-murcho”. Para evitar tanta humilhação, a arquibancada se antecipava gritando:

- Finge que está com dor de barriga, pede pra cagar e sai.

Essa era a fórmula para indicar saída menos desonrosa. Foi assim que o Collor de Mello fez, em 1992, pressionado pelos caras-pintadas que ganharam as ruas e pelo processo de corrupção ao qual respondia.

Hoje, o maior problema do Brasil chama-se Capitão Jair, maior que o corte de verbas, o aumento do desemprego, a queda do PIB, o caos na educação, na saúde, na segurança e na questão ambiental,
que se agravam por sua incompetência. Os jornais deste sábado reproduzem um texto seu no WhatsApp, no qual reconhece que o país é ingovernável. Ingovernável por você, capitão, que não é um estadista. O estadista foi preso para não poder concorrer às eleições, e quem o prendeu ganhou, em agradecimento, o Ministério da Justiça e a promessa de nomeação para ministro do STF.

Você, que representa a derrota da inteligência, nos mata de vergonha. Por isso, com todo respeito, usando linguagem menos chula do que a sua e do seu guru Olavo de Carvalho a quem condecorou, o povo brasileiro nas ruas pede que você declare estar com diarreia mental e exige:
- Jair, pede pra cagar e sai.

Se achar o termo vulgar, siga, então, o conselho mais refinado que dou na minha música “A Carta”:

- Renunciaaaar, seria a solução.




Waldick Soriano - A Carta (1964


9 de ago. de 2019

"A BATALHA" - Rio de Janeiro - 1939


A GUERRA NA EUROPA


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0 número de mortos du-
rante a defesa de
Varsovia

BUCAREST, ;t (Havas, Agencia Franceza) — Segundo informações dc origem allemã, foram mortos durante a defesa de Varsovia ...500.000) civis polonezes.
O total teria sido obtido na base dos primeiros cálculos effectuados pelas autoridades allemãs, notadamente pelos serviços de sepultamento e incineração quanto da occupação da capital poloneza.

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5 de ago. de 2019

Conto Zen: Sem trabalho, sem comida - por Aoi Kuwan



Hyakujo, o mestre Zen chinês, costumava trabalhar com seus discípulos mesmo na idade de 80 anos, aparando o jardim, limpando o chão, e podando as árvores.

Os discípulos sentiram pena em ver o velho mestre trabalhando tão duramente, mas eles sabiam que ele não iria escutar seus apelos

para que parasse. Então eles resolveram esconder suas ferramentas.

Naquele dia o mestre não comeu. No dia seguinte também, e no outro.

“Ele deve estar irritado por termos escondido suas ferramentas,” os discípulos acharam. “É melhor nós as colocarmos de volta no lugar.”

No dia em que eles fizeram isso, o mestre trabalhou e comeu exatamente como antes. À noite ele os instruiu, simplesmente:

“Sem trabalho, sem comida.”



Autor Desconhecido


REDAÇÃO URBS MAGNA


Diplomatas brasileiros
temem
que
Eduardo Bolsonaro
se torne
 "bedel".


Significado de Bedel:


Funcionário sulbarterno das instituições 
de ensino superior que tem como função
passar nas salas as listas de presença

Dicionário inFormal



1 Funcionário que é responsável pela disciplina 
em escolas; censor: “O bedel sorri aprovando
as palavras do diretor” (JA)..


Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa

4 de ago. de 2019

Escritora Danielle Meniche Cruz



Eu observava o vai e vem de pessoas na estação. Concentrados em olhar para os relógios. Rostos impossíveis e caras feias. Passam em macha pelas catracas, assim como escravos da rotina. Olhares nervosos cruzam com os meus. Bocas que contradizem a beleza do sorriso.

Eu estava ali de pé e encostada na parede fria. Eram 14:00 horas e o encontro seria às 14:30. Podia aguardar meia hora. Aquela multidão nervosa marchava e eu me defendia com a melhor cara feia que tenho. Os olhares
saltavam faíscas e o encontro – apesar de adormecido pelas convenções sociais – parecia eminente.

Eu estava encostada na parede fria e pronta para a guerra, mas fui desarmada. Uma jovem passou pela catraca e sorriu para mim. Um sorriso clandestino. Proibido pela marcha impassível. Não tive outra alternativa a não ser sorrir de volta. Experimentei aquele momento extraordinário que quebrou as correntes da rotina, a mesmice da pressa e fez meu coração sorrir com a humanidade, esperançoso.