5 de jun. de 2020
The New York Times
'Chaleira' de manifestantes pacíficos
mostra mudança agressiva
pela polícia de NY
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Amr Alfiky para o New York Times |
De Ali Watkins
5 de junho de 2020, 13:29 ET
Eram cerca de 20:45 da noite no Brooklyn na quarta-feira, 45 minutos depois do toque de recolher da cidade, quando uma marcha pacífica de protesto encontrou uma fila de policiais, perto de Cadman Plaza.
Centenas de manifestantes ficaram ali por 10 minutos, cantando, com os braços erguidos, até que seus líderes decidiram mudar o grupo e deixar a área.
O que eles não viram foi que a polícia de choque havia inundado a praça atrás deles, adotando uma tática policial chamada chaleira, que envolve cercar manifestantes para que eles não tenham como sair de um parque, quarteirão ou outro espaço público, e então cobrando-os e fazendo prisões.
Pelos próximos 20 minutos, no centro do Brooklyn, oficiais balançando cassetetes transformaram uma demonstração que havia sido amplamente pacífica em uma cena de caos.

POR ROBERTO KAZ E AFONSO CAPPELLARO
(SOB A SUPERVISÃO DO JORNALISTA
OLEGÁRIO RIBAMAR)
Depois de Mercúrio retrógrado, astrólogos alertam para período de Marte reaça
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Comenta-se nos bastidores da Via Láctea que Marte seria um possível destino para uma filial do Gabinete do Ódio, por contar com uma atmosfera abundante em enxofre
Manifestações "pela democracia e pelos direitos do povo"
Que vergonha - Judiciário x Povo
O medo de que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva
volte a brilhar nas urnas assusta
os integrantes do governo e seus
aliados no Judiciário
O Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-IV) considerando que o nome do campo gera promoção pessoal para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, emitiu decisão judicial, nesta quinta-feira, determinando que a Petrobras dê um novo nome ao campo de Lula, no pré-sal, atualmente o maior em produção no Brasil.
Imagens mostram desmatamento
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Foto: Reprodução/TV Anhanguera |
Uma área de quase 1 mil hectares foi desmatada sem
autorização ambiental na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. As terras ficam
dentro de comunidades kalungas e o bioma estava absolutamente preservado antes
dos tratores e correntões devastarem as árvores e animais do local.
Quase 1 mil hectares desmatados. Um caseiro que estava no local
disse que a terra está arrendada para uma mineradora. A ação usou tratores e
correntões para desmatar e isso arrasta árvores e animais do local, que estava
absolutamente preservado com mata virgem".
"Não admitimos intervenções ambientais que não sejam
feitas de forma adequada e autorizada", comentou a secretária.
Comprovou-se, por imagens de satélite registradas em junho
com as imagens de maio deste ano, identificando o desmatamento dentro do
território quilombola e da área de preservação ambiental de Pouso Alto. A
região fica no complexo do Prata, conhecido pelas cachoeiras do Rio Prata na
Chapada dos Veadeiros. O território kalunga é administrado pelo governo
federal, porém toda a área de meio ambiente, de supressão de vegetação e
autorizações são da secretaria estadual.
Fonte: G1
"Memórias póstumas de Brás Cubas",
uma das obras-primas de Machado de Assis, teve sua nova tradução para o inglês esgotada em um dia nos Estados Unidos em duas das maiores cadeias de livros no país: a Amazon e a livraria Barnes and Noble.
O clássico romance do autor brasileiro foi relançado pelo selo Penguin Classics na terça-feira (2). A versão física do livro segue esgotada nas duas redes até esta sexta-feira (5), mas está disponível em livrarias menores e independentes, segundo a tradutora Flora Thomson-DeVeaux, responsável pelo lançamento.
Bolsonaro, sem mascara e cumprimentando pessoas, cai em Hospital de campanha
O fato aconteceu na manhã de hoje (05) durante uma cobertura da CNN Brasil.
O presidente da república, Jair Bolsonaro, se desequilibra e acaba caindo
ao vivo para todo país assistir.
4 de jun. de 2020
1.349 mortes por coronavírus, recorde diário; Em apenas 24 horas, foram contabilizados mais 28.633 casos de Covid-19; país chega a 584.016 confirmações.
O presidente Jair Bolsonaro vetou, nesta quarta-feira (3), o repasse de R$ 8,6 bilhões para o combate à Covid-19 nos estados e
municípios.
municípios.
O veto do presidente Bolsonaro foi publicado no Diário Oficial com o argumento de que a mudança feita pelo Congresso cria uma despesa obrigatória ao poder público sem indicar o impacto financeiro, violando regras constitucionais.
Zélia Duncan & Nelson Faria
Hermínio Bello de Carvalho & Capiba
Amigo é feito casa, que se faz aos poucos
e com paciência, pra durar pra sempre.
Mas é preciso ter muito tijolo e terra,
preparar reboco, construir tramelas.
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência.
Ah, que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger.
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá,
e adubar o jardim e plantar muita flor, toiceiras de resedás...
Não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar,
que os cabelos brancos vão surgindo
que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar...
E há que ver os pés de manacá cheios de sabiás,
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis.
Choro de imaginar!
Pra festa da cumieira não faltem os violões!
Muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre,
aquecendo os corações.
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira,
com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas,
sem fazer alarde, sem causar transtorno.
Amigo que é amigo, quando quer estar presente
faz-se quase transparente, sem deixar-se perceber.
Amigo é pra ficar. Se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer...
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer.
Amigo que é amigo não puxa tapete,
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem.
Quando não tem, finge que tem,
faz o que pode. E o seu coração... reparte que nem pão.
e com paciência, pra durar pra sempre.
Mas é preciso ter muito tijolo e terra,
preparar reboco, construir tramelas.
Usar a sapiência de um João-de-barro
que constrói com arte a sua residência.
Ah, que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger.
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá,
e adubar o jardim e plantar muita flor, toiceiras de resedás...
Não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar,
que os cabelos brancos vão surgindo
que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar...
E há que ver os pés de manacá cheios de sabiás,
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis.
Choro de imaginar!
Pra festa da cumieira não faltem os violões!
Muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre,
aquecendo os corações.
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira,
com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas,
sem fazer alarde, sem causar transtorno.
Amigo que é amigo, quando quer estar presente
faz-se quase transparente, sem deixar-se perceber.
Amigo é pra ficar. Se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer...
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer.
Amigo que é amigo não puxa tapete,
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem.
Quando não tem, finge que tem,
faz o que pode. E o seu coração... reparte que nem pão.
Dá medo só em pensar nesta possibilidade.
Ambiente Ondas3 - Por OLima.
Reflexão ambientalista.
Fico me perguntando:
O que é mesmo a Liberdade?
Leia o fragmento abaixo.
O link te leva para ler na íntegra.
[...]Quando as praias da Flórida foram encerradas em abril por imposição do confinamento, muita gente fez das ruas e dos passeios e parques locais para descansarem e usufruírem o sol.
Neste momento, as praias tendem a evocar mais reação e raiva do que parques e outros espaços públicos. Isto acontece porque, segundo os especialistas, a costa dos EUA está cada vez mais privada e controlada por menos e mais ricas pessoas.
"Passamos de um tempo, antes da Segunda Guerra Mundial, em que grande parte da costa americana era tratada como domínio público, para um frenesim de privatizações que devora a costa", diz Andrew Kahrl, professor da Universidade da Virgínia.
No início do século 19, as praias dos EUA eram em grande parte públicas e habitadas por comunidades costeiras da classe trabalhadora, muitas delas de pescadores afro-americanos, diz Kahrl. O litoral não era cobiçado, porque era difícil manter uma propriedade perante forças naturais como furacões e maré alta. Entretanto, em 1970, mais de 95% da costa dos EUA, adequada para recreio, estava fechada ao público em geral. Para além disso, muitos municípios impuseram taxas de estacionamento e estradas com portagem para limitar a entrada.
O resultado é que as nossas praias públicas ficaram mais pequenas e mais lotadas, enquanto um pequeno grupo de elites abastadas detém as chaves do resto da costa. Durante a pandemia, essa dicotomia tornou-se ainda mais óbvia. As autoridades de saúde pública promovem exercícios e ar fresco durante o confinamento, e os virologistas disseram que é seguro andar ao ar livre se houver distanciamento físico. Acontece, porém, que 100 milhões de americanos, especialmente pessoas de cor e comunidades pobres, não têm acesso a um parque ou espaço público decente, inclusive praias.
Mais que os parques, as praias públicas tendem a reunir pessoas de diferentes origens, principalmente nas férias. Numa uma praia pública a diversidade contrasta fortemente com a de uma praia privada, que favorece os brancos e ricos.
O aumento do policiamento nas praias sobrecarrega as comunidades negras, que são mais propensas a ter interações tensas com a aplicação da lei. Já este ano, em Los Angeles e Miami, a NAACP denunciou o facto de banhistas negros terem supostamente sido abordados de forma agressiva pela polícia.
Durante a pandemia, as praias viram-se envolvidas na divisão política entre os estados republicanos que abrandaram as restrições desde o início e os estados dirigidos por democratas, que foram muito mais cautelosos. Neste caso, estados como a Flórida e a Carolina do Sul, que possuem longas costas e governadores republicanos, abriram as suas praias enquanto as pessoas no nordeste, governadas pelos democratas, permaneciam em casa. [..]
Roger Waters - (Tanto lá quanto cá)
'Motins apenas ajudam Trump':, garante Roger Waters que critica o presidente dos EUA, mas pede protestos pacíficos. Denunciando a polícia dos EUA como "cruel" e o presidente Donald Trump como desejando uma guerra racial, o músico pediu que os manifestantes não caíssem na sua armadilha e se concentrassem na desobediência civil pacífica. "Trump está tentando com toda a coisa bíblica reforçar a ideia de que ele quer uma guerra civil entre a direita cristã supremacista branca e qualquer pessoa que queira ficar com um taco de basebol e dizer não", disse Waters à RT America na terça-feira. Ele acha que muitas pessoas estão "desesperadamente zangadas" com a história de George Floyd e de outros afro-americanos mortos por policiais "cruéis" em todos os EUA, Waters implorou aos manifestantes que adoptassem a não-violência, que funcionou durante o movimento dos Direitos Civis da década de 1960. Também não descartaria que o nível de raiva visto actualmente possa ter algo a ver com pessoas presas por meses devido à pandemia do Covid-19 e despejando sua energia nos protestos agora.
3 de jun. de 2020
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