“O pensamento voa. As palavras vão a pé. Aí está o drama do escritor.”
3 de ago. de 2021
2 de ago. de 2021
1 de ago. de 2021
Governo impõe sigilo de cem anos sobre acesso dos filhos de Bolsonaro ao Planalto
Presidência da República informou à CPI da Covid, no mês passado, a existência dos cartões de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome de Carlos e Eduardo Bolsonaro.
O governo impôs sigilo de cem anos sobre informações dos crachás de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
27 de jul. de 2021
Portal do José Youtube 27/7
Bolsonaro: o abraço do afogado! Governo acabou!
Agora é falatório para seitas!
Ônibus: nova direção!
22 de jul. de 2021
18 de jul. de 2021
16 de jul. de 2021
Nuvens enevoadas na Grande Muralha de Jinshanling [2]
O Congresso Nacional elevou para R$ 5,7 bilhões o valor previsto para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha em 2022
16/07/2021
A LDO segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro, que pode sancionar integralmente, vetar alguns dispositivos ou vetar integralmente. O texto aprovado estabelece as diretrizes para elaboração do Orçamento do ano que vem.
O Orçamento 2022 propriamente dito deve ser enviado pelo governo para apreciação do Congresso até 31 de agosto, data em que será confirmado o valor exato do fundo eleitoral.
Divisão do Fundo Eleitoral
Partido | Previsão 2022 (R$ milhões) | 2020 (R$ milhões) |
PSL | 567,71 | 199,44 |
PT | 566,67 | 201,30 |
MDB | 426,43 | 148,25 |
PSD | 384,77 | 138,87 |
PP | 384,49 | 140,67 |
PSDB | 377,12 | 130,45 |
PL | 352,40 | 117,62 |
DEM | 323,08 | 120,81 |
PSB | 308,52 | 109,54 |
PDT | 290,48 | 103,31 |
Republicanos | 283,38 | 100,63 |
Podemos | 218,81 | 77,97 |
PTB | 131,01 | 46,66 |
Solidariedade | 129,52 | 46,04 |
PSOL | 114,82 | 40,63 |
PROS | 104,76 | 37,19 |
Novo | 103,41 | 36,56 |
PSC | 98,94 | 33,24 |
Cidadania | 95,31 | 35,82 |
Patriota | 92,60 | 35,14 |
PCdoB | 87,29 | 30,94 |
Avante | 79,44 | 28,12 |
Rede | 79,25 | 28,43 |
PV | 57,99 | 20,50 |
PTC | 14,14 | 9,50 |
PMN | 3,45 | 5,87 |
DC | 3,45 | 4,02 |
PCB | 3,45 | 1,23 |
PCO | 3,45 | 1,23 |
PMB | 3,45 | 1,23 |
PRTB | 3,45 | 1,23 |
PSTU | 3,45 | 1,23 |
UP | 3,45 | 1,23 |
12 de jul. de 2021
Com apoio, frente pelo semipresidencialismo no Brasil avança no Congresso Mudança tem apoio de ex-presidentes da República e ministros do STF. Deputada próxima a Arthur Lira define modelo como um "desdobramento natural da Constituição"
O presidente da Câmara, Arthur Lira ((PP-AL), discute com aliados a tese de que o presidencialismo no Brasil, na forma como foi concebido, é um fator de crises políticas permanentes, que já resultou em dois impeachments de presidentes da República — de Collor de Mello, que foi afastado pela Câmara e renunciou, e de Dilma Rousseff, que foi cassada pelo Senado — e pode até provocar um terceiro. Com mais de 100 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na gaveta, todos fundamentados em diversos crimes de responsabilidade, pressionado pelos partidos de oposição e pela sociedade civil, Lira já conversa com interlocutores do Judiciário e estuda os modelos de semipresidencialismo de Portugal e da França e o parlamentarismo alemão.
“A adoção do regime semipresidencialista é um desdobramento natural da nossa Constituição, que foi elaborada para um regime parlamentarista, mas os constituintes acabaram adotando o presidencialismo”, explica a deputada Margarete Coelho (PP-PI), relatora da Lei 6764/02, que revogou a Lei de Segurança Nacional e acrescentou ao Código Penal vários crimes contra o Estado Democrático de Direito. Segundo Margarete — que participa de discussões sobre o tema com Lira —, os ex-presidentes José Sarney e Michel Temer, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), articulam a adoção do semipresidencialismo. No domingo, Lira citou a mudança no regime de governo, ao refutar, mais uma vez, a abertura de processo de impeachment contra Jair Bolsonaro: “O Brasil não teve deve se acostumar a desestabilizar a política em cada eleição. Não podemos fazer isso. Precisamos, talvez, alterar o sistema do Brasil para um parlamentarismo”.
A proposta veio a público na segunda feira da semana passada, quando foi apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, durante seminário na Câmara. Barroso revelou que defende a mudança no sistema de governo desde 2006, quando publicou, na Revista de Direito do Estado, uma proposta de reforma política para o Brasil. No trabalho, enfatizou que, o semipresidencialismo neutraliza “dois problemas crônicos do presidencialismo no Brasil: a presidência imperial, plenipotenciária e autoritária, de um lado, e a instabilidade política do Governo, por outro lado, nas hipóteses em que o desgaste político faz erodir seu fundamento de legitimidade”. Sustenta Barroso: “Incrementa-se a responsabilidade política do parlamento, que já não poderá se ocupar apenas da crítica, mas deverá participar também da construção do governo”. No seminário, o presidente do TSE defendeu que a proposta seja adotada a partir de 2026, fora de contextos de crise e eleitorais.Segurança Nacional
Segundo Margarete Coelho, o ministro Gilmar Mendes já encaminhou uma proposta de semipresidencialismo ao presidente da Câmara, muito próxima do modelo português. “Nós temos outros exemplos, mas precisamos construir um modelo ‘brasiliano’, que não seja uma jabuticaba”, argumenta a parlamentar, que é doutora em Direito Constitucional e principal interlocutora de Arthur Lira nessa matéria, pelo fato também de serem do mesmo partido. “A ideia é o presidente da República ser o chefe de Estado e termos um ‘Premier’ (primeiro-ministro), responsável pelo governo, que possa ser substituído pelo Congresso em caso de crise de representatividade”, explica.
Margarete Coelho (PP-PI) acredita que Arthur Lira possa realmente levar adiante a proposta. “Ele conseguiu revogar a Lei de Segurança Nacional (LSN), mantida em todas as legislaturas passadas, apesar de anacrônica. Se aprovar o semipresidencialismo, entrará para a História do Brasil”. A solução encontrada pela parlamentar para a revogação da Lei de Segurança Nacional, no seu substitutivo, foi criar cinco novos capítulos no Código Penal, nos quais foram tipificados dez crimes, entre eles os de interrupção de processo eleitoral, fake news nas eleições e atentado ao direito de manifestação.
Assim, por exemplo, no capítulo dos crimes contra a cidadania, fica proibido impedir, com violência ou ameaça grave o exercício pacífico e livre de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos. A pena é de 1 a 4 anos de reclusão, mas aumenta para 2 a 8 anos se da repressão resultar lesão corporal grave. No caso de morte, vai para 4 a 12 anos. A mudança agora depende de aprovação pelo Senado. “Eu e o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) já nos reunimos com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da proposta no Senado, para negociar mudanças que não impliquem no retorno do projeto de lei , para nova votação na Câmara”, explica.Para saber mais
A vez do primeiro-ministro
No semipresidencialismo, a figura do presidente da República é mantida como nos moldes atuais — escolhido em eleições diretas —, mas introduz no cenário político o primeiro-ministro, que é indicado pelo presidente eleito. No presidencialismo — que é o sistema de governo em vigor no Brasil — o presidente da República acumula a função de chefe de Estado com chefe de governo.
Como chefe de Estado, o presidente representa o país no exterior, comanda as Forças Armadas, define políticas externas etc. Nos regimes semipresidencialistas, compartilha esses poderes com o primeiro-ministro, figura política que é escolhida e fica subordinada ao Congresso Nacional. Apesar de dividir tarefas com o primeiro-ministro, o presidente do sistema semipresidencialista exerce um papel com mais protagonismo do que no parlamentarismo. Pode apresentar projetos de lei e indicar ocupantes de altos cargos da República.
O primeiro-ministro, no semipresidencialismo, é o chefe de governo. Neste papel, ele pode, por exemplo, escolher os ministros de Estado e criar políticas econômicas. Além disso, o premiê é o responsável pela articulação política com o Legislativo.
O gás 'esquecido'
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Há uma boa razão para isso: a agricultura é responsável por 16% a 27% das emissões do aquecimento global causadas pela ação do homem.
Mas muitas dessas emissões não são de dióxido de carbono (CO2), o conhecido vilão da mudança climática. São de outro gás: óxido nitroso (N2O). (...)
10 de jul. de 2021
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Região ainda nem se recuperou direito da tragédia de 2020, e previsão é de estiagem ainda mais severa neste inverno. Comunidade ribeirinha tem sobrevivido de doações.
Por Anderson Viegas, Débora Ricalde, Flávio Dias, Graziela Rezende, João Pedro Godoy, José Câmara e Nadyenka Castro, G1 MS
Maior complexo de energia solar do país é inaugurado em Pernambuco
Foi inaugurado nessa sexta (9) o complexo de usinas solares Brígida, Bom Nome e Belmonte, no município de São José do Belmonte, em Pernambuco.
O empreendimento, anunciado em abril de 2019, pertence à empresa espanhola Solatio e teve cerca de R$ 3 bilhões em investimentos. O complexo ocupa 186,9 hectares e passa a ser o maior parque solar do Brasil. Também deve se tornar o maior da América Latina em geração de energia solar. O Ministério de Minas e Energia informou que as usinas possuem potência de 810 Megawatts, e podem abastecer cerca de 800 mil famílias.