Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

4 de ago. de 2021

ALEXANDER DUGIN - A Desconstrução da Democracia

 

Para os platônicos, a democracia é uma falsa doutrina ; é construído sobre um mundo que não existe e uma sociedade que não pode existir.

A seguir, um trecho do Capítulo 2 de  Platonismo Político: A Filosofia da Política , de Alexander Dugin.


O conceito de “democracia” não é neutro e não é autoevidente

A democracia hoje não pode ser discutida objetivamente. Não é um neutroconceito: por trás da “democracia”, como regime político e sistema de valores correspondente, estão o Ocidente, a Europa e os EUA. Para eles, “democracia” é uma forma de culto secular ou uma ferramenta de dogmática política, portanto, para ser totalmente aceito na sociedade do Ocidente, é necessário por padrão ser “pela” democracia. Quem o questiona está fora do campo do politicamente correto. A oposição marginal é tolerada; mas se for mais do que marginal, a democracia coloca suas máquinas de opressão contra suas alternativas, como qualquer regime, qualquer ideologia e qualquer religião dominante. Não é possível falar de “democracia” com imparcialidade. É por isso que nas discussões sobre a democracia devemos dizer imediatamente se somos totalmente a favor ou totalmente contra ela. Responderei com extrema franqueza: sou contra, mas só porque o Ocidente é a favor. Não estou preparado para aceitar nada irrefletidamente e sem crítica sobre a fé, mesmo se todos acreditarem, e ainda mais se isso for acompanhado por uma ameaça oculta (ou clara). Você sugere que eu confie na minha própria razão, não? Vou começar com o fato de que a razão me aconselha a rejeitar todas as sugestões [predlozheniy , ofertas, propostas]. Ninguém pode nos dar liberdade. Ou é ou não é [ou temos ou não]. Um escravo converterá até a liberdade em escravidão, ou pelo menos em porcaria, e uma pessoa livre nunca será escrava, mesmo em grilhões. De seu tempo, Platão escravizado não se tornou nem menos Platão nem menos livre, enquanto ainda pronunciamos o nome do tirano Dionísio com desprezo, então qual deles é um escravo? De qualquer forma, como diz um livro popular sobre análise técnica, “a maioria está sempre errada”.

Conteúdo

  1. Demonstrações em “Democracia”: a Etimologia de Aristóteles
  2. Os fundamentos metafísicos da democracia: as hipóteses do Parmênides
  3. Platonismo Político
Somente tal distância crítica em relação à “democracia” fornece um campo para sua compreensão conceitual. Colocamos a “democracia” em dúvida, questionamos e a desafiamos como um dogma. Conquistamos assim o direito à distância, mas só assim poderemos chegar a um resultado válido e bem fundamentado. Não acreditar na democracia não significa ser seu adversário. Significa não ser seu cativo, não estar sob sua hipnose e sua sugestão. Partindo dessa incredulidade e dúvida, é inteiramente possível concluirmos que a democracia é algo valioso ou aceitável, ou talvez não. Devemos raciocinar exatamente da mesma maneira sobre todas as outras coisas. Só isso é filosofia. Não há evidência a priori para um filósofo. É exatamente o mesmo para um filósofo político.

A oposição marginal é tolerada pela democracia; mas se for mais do que marginal, a democracia coloca suas máquinas de opressão contra suas alternativas, como qualquer regime, qualquer ideologia e qualquer religião dominante.
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Vale lembrar que democracia não é um conceito evidente . A democracia pode ser aceita ou rejeitada, estabelecida ou demolida. Havia sociedades esplêndidas sem democracia e sociedades detestáveis ​​com democracia, mas também havia o contrário. A democracia é um projeto humano, uma construção, um plano, não um destino. Pode ser rejeitado ou aceito. Isso significa que precisa de justificativa, apologia. Se não houver apologias pela democracia, ela perderá o sentido. Uma forma não democrática de governo não deve ser considerada obviamente a pior. A fórmula “o mal menor” é um ardil propagandístico. A democracia não é o mal menor ... talvez não seja o mal de forma alguma, ou talvez seja o mal. Tudo exige reconsideração.

Somente a partir dessas duas suposições podemos examinar a democracia cuidadosamente. Não é um dogma, sua imposição apenas afasta dele, e tem alternativas possíveis, inteiramente relevantes e eficazes.

Elevá-lo a um dogma e negar suas alternativas fecha a própria possibilidade do discurso filosófico livre.

cont... Leia mais:       https://arktos.com-democracy/s

3 de ago. de 2021

Festival do Rio

 


0800: Festival do Rio exibe filmões brasileiros de 2020

Um dos eventos do cinema mais importantes no país ganha uma edição híbrida, com sessões online e presenciais! Veja a programação:

Alerta de filmões passando na sua tela! O Festival do Rio, um dos maiores eventos da sétima arte no país, realiza uma edição mega especial com uma seleção de produções nacionais que tiveram sua estreia mundial em 2020.

São 45 filmes, entre longas e curtas-metragens, aos quais você pode assistir de graça entre os dias 5 e 15 de agosto, em sessões online por meio da plataforma Innsaei.TV, ou presenciais na Estação Net Botafogo, no RJ (com ingressos distribuídos na bilheteria no dia de cada sessão).


Crédito: Luciana BarretoBem-sucedido “Meu Nome é Bagdá” é destaque no Festival do

Quer saber da lista completa de filmes exibidos na mostra “Première Brasil 2020”, do Festival do Rio? Então, dá uma olhada:

Longas de ficção:

“A Morte Habita à Noite”, de Eduardo Moroto – 94 minutos
“Um Animal Amarelo”, de Felipe Bragança – 115 minutos
“Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria – 93 minutos
“Curral”, de Marcelo Brennand – 86 minutos
“Desterro”, de Maria Clara Escobar – 123 minutos
“Doutor Gama”, de Jefferson De – 80 minutos
“King Kong En Asunción”, de Camilo Cavalcante – 90 minutos
“Longe do Paraíso”, de Orlando Senna – 106 minutos
“Meu nome é Bagdá”, de Caru Alves de Souza – 99 minutos
“O Silêncio da Chuva”, de Daniel Filho – 96 minutos
“Pajeú”, de Pedro Diógenes – 74 minutos
“Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos – 95 minutos

Longas Documentários:

“#eagoraoque”, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald – 71 minutos
“Chico Rei Entre Nós”, de Joyce Prado – 94 minutos
“Depois da Primavera”, de Isabel Joffily e Pedro Rossi – 86 minutos
“Limiar”, de Coraci Ruiz – 75 minutos
“Luz Acesa”, de Guilherme Coelho – 69 minutos
“Para onde voam as feiticeiras”, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral – 90 minutos
“Quadro negro”, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia – 62 minutos
“Vil má”, de Gustavo Vinagre – 90 minutos

Curtas-metragem:

“4 Bilhões de Infinitos”, de Marco Antônio Pereira – 14 minutos
“A Morte Branca do Feiticeiro Negro”, de Rodrigo Ribeiro – 10 minutos
“Amanhã”, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro – 18 minutos
“Atordoado, Eu Permaneço Atento”, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos – 15 minutos
“Blackout”, de Rossandra Leone – 19 minutos
“Célio’s Circle”, de Diego Lisboa – 10 minutos
“Ela que mora no andar de cima”, de Amarildo Martins – 14 minutos
“Enraizadas”, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento – 14 minutos
“Fotos Privadas”, de Marcelo Grabowsky – 12 minutos
“Gilson”, de Vitória Di Bonesso – 5 minutos
“Lacrimosa”, de Matheus Heinz – 11 minutos
“Mãtãnãg, A Encantada”, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho – 14 minutos
“O Barco e O Rio”, de Bernardo Ale Abinader – 17 minutos
“O Ciclope”, de Guilherme Cenzi e Pedro Achilles – 9 minutos
“O Prazer de Matar Insetos”, de Leonardo Martinelli – 10 minutos
“Portugal Pequeno”, de Victor Quintanilha – 19 minutos
“Rafameia”, de Mariah Teixeira e Nanda Félix – 24 minutos
“Rasga Mortalha”, de Thiago Martins de Melo – 14 minutos
“República”, de Grace Passô – 15 minutos
“Rosário”, de Igor Travassos e Juliana Soares – 18 minutos
“Terra Dormente”, de Antônio Farias – 21 minutos
“Um Filme de Quarentena”, de Miguel Chaves e Jessica Linhares – 11 minutos
“Vitória”, de Ricardo Alves Jr – 14 minutos
“Você Tem Olhos Tristes”, de Diogo Leite – 19 minutos
“Yaõkwa – Imagem e memória”, de Vincent Carelli e Rita Carelli – 21 minutos


Leia mais  https://catracalivre.festival-cinema-

Julien Green: o drama do escritor

 

“O pensamento voa. As palavras vão a pé. Aí está o drama do escritor.”

https://blogs./dad/

1 de ago. de 2021

Governo impõe sigilo de cem anos sobre acesso dos filhos de Bolsonaro ao Planalto

Presidência da República informou à CPI da Covid, no mês passado, a existência dos cartões de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome de Carlos e Eduardo Bolsonaro.

O governo impôs sigilo de cem anos sobre informações dos crachás de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).



Em documentos públicos enviados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no mês passado, a Presidência da República informou a existência dos cartões de acesso ao Planalto dos dois filhos do presidente. O Planalto é a sede administrativa do governo federal.


A revista "Crusoé" solicitou, via Lei de Acesso à Informação (LAI), a "relação de filhos do Presidente da República que possuem ou possuíram cartões de identificação que dão ingresso às leitoras e vias de passagem do Palácio do Planalto e Anexos, acompanhada da respectiva data de emissão e de devolução do cartão de acesso entre 2003 e 2021".


A Secretaria-Geral da Presidência respondeu impondo sigilo às informações. A secretaria alegou que as informações solicitadas dizem respeito “à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares do Senhor Presidente da República, que são protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011".


O dispositivo citado é o que impõe sigilo de cem anos para acesso público às informações: "as informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem".


Juristas consultados pela TV Globo afirmam que o fato de Carlos e Eduardo Bolsonaro serem homens públicos - autoridades com mandato, respectivamente, de vereador e deputado federal - se sobrepõe ao fato de serem filhos do presidente. Por esse motivo, avaliam os especialistas, a Secretaria-Geral da Presidência deveria ter repassado as informações. No entanto, cabe recurso à Controladoria-Geral da União (CGU)

27 de jul. de 2021

Portal do José Youtube 27/7

Bolsonaro: o abraço do afogado! Governo acabou! 

Agora é falatório para seitas! 

Ônibus: nova direção!


16 de jul. de 2021

Nuvens enevoadas na Grande Muralha de Jinshanling [2]


Em 14 de julho de 2021, a Grande Muralha de Jinshanling após a chuva na cidade de Chengde, província de Hebei, mostrou lindas nuvens e névoas. 

Foto de Yang Dong (People's Picture Network)



http://www.people.com.cn/

O Congresso Nacional elevou para R$ 5,7 bilhões o valor previsto para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha em 2022

Por Jéssica Sant'Ana, G1
16/07/2021

Os parlamentares incluíram de última hora na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 uma nova regra de cálculo para o fundo que, segundo técnicos do Congresso e parlamentares, levou ao novo valor.

O valor é 185% maior do que o gasto em 2020, sem descontar a inflação, quando os partidos tiveram R$ 2 bilhões de Fundo Eleitoral. Em 2018, último ano de eleições presidenciais, os partidos tiveram R$ 1,7 bilhão.

A LDO segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro, que pode sancionar integralmente, vetar alguns dispositivos ou vetar integralmente. O texto aprovado estabelece as diretrizes para elaboração do Orçamento do ano que vem.

O Orçamento 2022 propriamente dito deve ser enviado pelo governo para apreciação do Congresso até 31 de agosto, data em que será confirmado o valor exato do fundo eleitoral.


Divisão do Fundo Eleitoral
PartidoPrevisão 2022 (R$ milhões)2020 (R$ milhões)
PSL567,71199,44
PT566,67201,30
MDB426,43148,25
PSD384,77138,87
PP384,49140,67
PSDB377,12130,45
PL352,40117,62
DEM323,08120,81
PSB308,52109,54
PDT290,48103,31
Republicanos283,38100,63
Podemos218,8177,97
PTB131,0146,66
Solidariedade129,5246,04
PSOL114,8240,63
PROS104,7637,19
Novo103,4136,56
PSC98,9433,24
Cidadania95,3135,82
Patriota92,6035,14
PCdoB87,2930,94
Avante79,4428,12
Rede79,2528,43
PV57,9920,50
PTC14,149,50
PMN3,455,87
DC3,454,02
PCB3,451,23
PCO3,451,23
PMB3,451,23
PRTB3,451,23
PSTU3,451,23
UP3,451,23

Fonte: Consultores legislativos do Senado Federal


https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/07/16/congresso-eleva-para-57-bi-o-valor-do-fundo-eleitoral-para-2022-veja-quanto-cada-partido-pode-ganhar.ghtml

12 de jul. de 2021

Com apoio, frente pelo semipresidencialismo no Brasil avança no Congresso Mudança tem apoio de ex-presidentes da República e ministros do STF. Deputada próxima a Arthur Lira define modelo como um "desdobramento natural da Constituição"

Luiz Carlos Azedo postado em 12/07/2021

O presidente da Câmara, Arthur Lira ((PP-AL), discute com aliados a tese de que o presidencialismo no Brasil, na forma como foi concebido, é um fator de crises políticas permanentes, que já resultou em dois impeachments de presidentes da República — de Collor de Mello, que foi afastado pela Câmara e renunciou, e de Dilma Rousseff, que foi cassada pelo Senado — e pode até provocar um terceiro. Com mais de 100 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na gaveta, todos fundamentados em diversos crimes de responsabilidade, pressionado pelos partidos de oposição e pela sociedade civil, Lira já conversa com interlocutores do Judiciário e estuda os modelos de semipresidencialismo de Portugal e da França e o parlamentarismo alemão.

“A adoção do regime semipresidencialista é um desdobramento natural da nossa Constituição, que foi elaborada para um regime parlamentarista, mas os constituintes acabaram adotando o presidencialismo”, explica a deputada Margarete Coelho (PP-PI), relatora da Lei 6764/02, que revogou a Lei de Segurança Nacional e acrescentou ao Código Penal vários crimes contra o Estado Democrático de Direito. Segundo Margarete — que participa de discussões sobre o tema com Lira —, os ex-presidentes José Sarney e Michel Temer, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), articulam a adoção do semipresidencialismo. No domingo, Lira citou a mudança no regime de governo, ao refutar, mais uma vez, a abertura de processo de impeachment contra Jair Bolsonaro: “O Brasil não teve deve se acostumar a desestabilizar a política em cada eleição. Não podemos fazer isso. Precisamos, talvez, alterar o sistema do Brasil para um parlamentarismo”.

A proposta veio a público na segunda feira da semana passada, quando foi apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, durante seminário na Câmara. Barroso revelou que defende a mudança no sistema de governo desde 2006, quando publicou, na Revista de Direito do Estado, uma proposta de reforma política para o Brasil. No trabalho, enfatizou que, o semipresidencialismo neutraliza “dois problemas crônicos do presidencialismo no Brasil: a presidência imperial, plenipotenciária e autoritária, de um lado, e a instabilidade política do Governo, por outro lado, nas hipóteses em que o desgaste político faz erodir seu fundamento de legitimidade”. Sustenta Barroso: “Incrementa-se a responsabilidade política do parlamento, que já não poderá se ocupar apenas da crítica, mas deverá participar também da construção do governo”. No seminário, o presidente do TSE defendeu que a proposta seja adotada a partir de 2026, fora de contextos de crise e eleitorais.
Segurança Nacional


Segundo Margarete Coelho, o ministro Gilmar Mendes já encaminhou uma proposta de semipresidencialismo ao presidente da Câmara, muito próxima do modelo português. “Nós temos outros exemplos, mas precisamos construir um modelo ‘brasiliano’, que não seja uma jabuticaba”, argumenta a parlamentar, que é doutora em Direito Constitucional e principal interlocutora de Arthur Lira nessa matéria, pelo fato também de serem do mesmo partido. “A ideia é o presidente da República ser o chefe de Estado e termos um ‘Premier’ (primeiro-ministro), responsável pelo governo, que possa ser substituído pelo Congresso em caso de crise de representatividade”, explica.

Margarete Coelho (PP-PI) acredita que Arthur Lira possa realmente levar adiante a proposta. “Ele conseguiu revogar a Lei de Segurança Nacional (LSN), mantida em todas as legislaturas passadas, apesar de anacrônica. Se aprovar o semipresidencialismo, entrará para a História do Brasil”. A solução encontrada pela parlamentar para a revogação da Lei de Segurança Nacional, no seu substitutivo, foi criar cinco novos capítulos no Código Penal, nos quais foram tipificados dez crimes, entre eles os de interrupção de processo eleitoral, fake news nas eleições e atentado ao direito de manifestação.

Assim, por exemplo, no capítulo dos crimes contra a cidadania, fica proibido impedir, com violência ou ameaça grave o exercício pacífico e livre de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos. A pena é de 1 a 4 anos de reclusão, mas aumenta para 2 a 8 anos se da repressão resultar lesão corporal grave. No caso de morte, vai para 4 a 12 anos. A mudança agora depende de aprovação pelo Senado. “Eu e o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) já nos reunimos com o senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator da proposta no Senado, para negociar mudanças que não impliquem no retorno do projeto de lei , para nova votação na Câmara”, explica.
Para saber mais

A vez do primeiro-ministro

No semipresidencialismo, a figura do presidente da República é mantida como nos moldes atuais — escolhido em eleições diretas —, mas introduz no cenário político o primeiro-ministro, que é indicado pelo presidente eleito. No presidencialismo — que é o sistema de governo em vigor no Brasil — o presidente da República acumula a função de chefe de Estado com chefe de governo.

Como chefe de Estado, o presidente representa o país no exterior, comanda as Forças Armadas, define políticas externas etc. Nos regimes semipresidencialistas, compartilha esses poderes com o primeiro-ministro, figura política que é escolhida e fica subordinada ao Congresso Nacional. Apesar de dividir tarefas com o primeiro-ministro, o presidente do sistema semipresidencialista exerce um papel com mais protagonismo do que no parlamentarismo. Pode apresentar projetos de lei e indicar ocupantes de altos cargos da República.

O primeiro-ministro, no semipresidencialismo, é o chefe de governo. Neste papel, ele pode, por exemplo, escolher os ministros de Estado e criar políticas econômicas. Além disso, o premiê é o responsável pela articulação política com o Legislativo.

 https://www.correiobraziliense.com.br/politica/

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O gás 'esquecido'

Mudanças climáticas: o gás 'esquecido' que contribui 300 vezes para efeito estufa do que CO2


Agricultura é principal fonte de emissões de N2O a partir da atividade humana

(Fertilizantes sintéticos são grande fonte de emissões de N2O na agricultura)

No esforço mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a fonte de nossos alimentos está ganhando destaque.

Há uma boa razão para isso: a agricultura é responsável por 16% a 27% das emissões do aquecimento global causadas pela ação do homem.

Mas muitas dessas emissões não são de dióxido de carbono (CO2), o conhecido vilão da mudança climática. São de outro gás: óxido nitroso (N2O). (...)

Getty ImagesAdotar uma aração mínima pode ajudar a reduzir as emissões de N2O do solo

Mortes longe dos holofotes