Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

3 de jul. de 2022

Letra de 'Parabéns a você' em português





POR LEANDRO GOUVEIA 

Até 6 de fevereiro de 1942, a música 'Happy birthday to you' não tinha letra em português. Comemorar aniversário nem era um costume no Brasil. Quem vivia naquela época conta que as pessoas geralmente só se cumprimentavam, sem bolo e sem vela. Mas um concurso na Rádio Nacional mudou tudo.

O radialista Almirante teve a ideia de dar um prêmio para quem criasse a melhor letra para a melodia de 1875, das irmãs americanas Mildred e Patty Smith Hill, no programa Orquestra de Gaitas. A dona de casa Bertha Celeste Homem de Mello, moradora de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, foi uma das cinco mil concorrentes. A neta dela, Eliana Homem de Mello, conta que um funcionário da fazenda incentivou a participação dela: "O rapaz saiu para ir para a cidade e perguntou: 'a senhora não quer que eu leve um versinho?'. Foi vapt-vupt, sabe como é?".

Na comissão julgadora estavam um jornalista e três integrantes da Academia Brasileira de Letras, entre eles o escritor Cassiano Ricardo. Com o pseudônimo Léa Magalhães, Bertha Celeste venceu a disputa. Numa entrevista à TV Globo em 1997, já com 95 anos de idade, ela explicou como é a forma correta de cantar: "Parabéns a você / nessa data querida / muita felicidade / muitos anos de vida".

A primeira gravação de 'Parabéns a você' surgiu dois anos depois do concurso com 'Os Trovadores' acompanhados pelos 'Milionários do Ritmo'. Hoje 'Parabéns a Você' tem 43 gravações registradas no banco de dados do Ecad, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição. De acordo com a entidade, a música é a mais executada do Brasil há pelo menos cinco anos consecutivos.

Depois de disputas na Justiça, a família de Bertha passou a receber 16,6% do arrecadado. O restante é dividido entre a Warner e a fundação ligada às autoras americanas. Mas não para por aí. Qualquer pessoa que foi a uma festa de aniversário sabe que o 'parabéns' não termina na letra da Dona Bertha. 'É pique é pique'... o canto surgiu de um grito de guerra de estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo.

Pique-pique era o apelido do aluno Ubirajara Martins, que costumava aparar a ponta do bigode com uma tesourinha. 'É hora, é hora' veio de 'meia-hora', expressão que outro estudante, Mario Ribeiro da Silva, usava para cortar as conversas. Os gritos acabaram se juntando ao já corriqueiro 'Ra-ra-tchim-bum' numa noite de bebedeira no bar Pérola do Douro, no centro de São Paulo. Outras fontes dizem que meia hora era o tempo que a cerveja levava para gelar.

O professor Eduardo Marchi, ex-diretor da Faculdade de Direito da USP, diz que o 'rá-tchim-bum' também pode ter outra origem: "Houve uma visita de um rajá indiano na década de 20 no Brasil. Os alunos, depois que ele foi embora, começaram a gritar, o nome era parecido, então eles começaram a gritar rajá Timbum, rajá Timbum".

O 'parabéns' acabou ganhando outras versões pelo Brasil. No Rio de Janeiro, o 'pique-pique' virou 'big-big'. E há também quem cante adaptações proibidas para menores. Mas aí é outra história...

https://m.cbn.globoradio.globo.com/media/audio/365854/letra-de-parabens-voce-em-portugues-completa-80-an.htm

"O outro cara, o de 9 dedos, falou que vai transformar nossos clubes de tiro em Bibliotecas"

 


Trisal: casal assume relacionamento com influencer após 15 anos casados

 

Trisal assumiu o relacionamento em 2021 e, hoje, mostra ao público o seu dia a dia ao postar imagens e vídeos em perfil de rede social com milhares de seguidores

Na internet, o empresário Diogo Matheus Simon, de 33 anos de idade, a advogada Graziela Veras Parrião Lustosa, de 31, e a influencer Natalia Bezerra da Silva, de 26, mostram a rotina que vivenciam como um trisal e respondem perguntas sobre a vida que levam juntos.

Moradores de Palmas, capital do Tocantins, vivem o relacionamento a três há quase dois anos e decidiram, então, que era hora de criar uma conta nas redes sociais para mostrar o poliamor e expressar a união afetiva que há entre eles. O perfil “Vivendo a três” (@vivendoatres_) surgiu há cinco dias e já contabiliza mais de 13,3 mil seguidores no Instagram.

Poliamor: uma breve história do trisal

Há mais de 15 anos Graziela e Diogo são um casal. Eles só conheceram Natalia em 2020, depois de mais de uma década juntos, quando acataram o conselho de um amigo e decidiram ter uma experiência fora da curva. O relacionamento entre os três teve início em 5 de outubro daquele ano, em plena pandemia.

Segundo o trisal, tudo aconteceu naturalmente, pois sempre houve química entre os três. No início, tornaram-se amigos que ficavam e, logo, logo, se viram sempre juntos nos rolês, além de se encontrarem todos os dias no restaurante de Diogo e Graziela na hora do almoço.

Em outubro de 2021, após Natalia ter terminado com Grazi e Diogo por causa de uma discussão “boba”, como afirmou Graziela ao G1, os dois, que já não enxergavam a vida sem a nova companheira, compraram um anel para ela e o relacionamento foi reconciliado com um pedido oficial de namoro.

Após o pedido, os três estreitaram ainda mais o laço de afeto e passaram a dividir uma vida íntima. Atualmente, eles vivem sob o mesmo teto, compartilhando a rotina, os boletos e, claro, o amor. Como disseram em publicação no Instagram: “Cada um tem sua maneira de existir e aqui está a nossa um triângulo cheio de amor”.

Antes disso, em junho do ano passado, o trisal era alvo de interpretações equivocadas sobre o relacionamento que vinham levando. As pessoas achavam que Graziela estava sendo traída por Diogo e que ele estaria se relacionando com Natalia às escondidas. Assim, Natalia decidiu que era hora de tornar público o compromisso dos três.

Ela alegou ainda ter sofrido preconceito, mas o trisal conta que nunca sentiu medo do julgamento das pessoas. Na realidade, o único empecilho à liberdade de expressão do amor vivido entre os três eram os familiares. Estes não sabiam da existência do relacionamento poliamoroso e, por isso, Grazi, Diogo e Natalia tardaram a tornar pública a vida que já levavam.

Trisal: sexo, ciúmes e filhos

No Instagram, onde respondem diversas perguntas sobre o poliamor, o trisal diz receber muitos questionamentos sobre sexo.

Conforme explicou Gaziela ao G1, os três costumam estar juntos e, logo, todos participam do ato. No entanto, não há regras que impeçam o sexo acontecer somente entre duas pessoas e eles garantem que isso não é motivo para desencadear ciúmes, já que o relacionamento deles é fechado.

E já que o amor é tão grande, o trisal espera ter vida longa e constituir família no futuro. As mulheres, inclusive, dizem que terão juntas os filhos de Diogo e têm planos de engravidar e dar à luz ao mesmo tempo.

A experiência que levam a cabo é tão intensa que para os três, apesar de linda, é surpreendente, pois nunca imaginaram que amariam duas pessoas ao mesmo tempo de forma tão natural e verdadeira.

“No relacionamento normal monogâmico, como eu e Graziela tínhamos antes, sempre fomos um do outro, o amigo, o companheiro para tudo, um cúmplice, como tem que ser. E a melhor parte do trisal é que agora, cada um de nós, tem isso dobrado”, afirma Diogo

29 de jun. de 2022

A presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministra Ana Arraes, determinou nesta quarta-feira (29/6) a abertura de processo para fiscalizar os mecanismos de “prevenção e combate” ao assédio existente na Caixa Econômica Federal.


“Tendo em vista as recentes notícias veiculadas na imprensa, sobre denúncias de assédio no âmbito da Caixa Econômica Federal, que envolvem o presidente da instituição, considero pertinente que este tribunal realize ação de controle para avaliar o grau de maturidade dos instrumentos e das práticas de que esse banco público dispõe para prevenir e punir casos de assédio”, escreveu Ana Arraes.
 

Dilma se solidariza com Glauber Braga: "inacreditável ilegalidade"

 


Bons exemplos não chegam aqui


AUDIÊNCIA PÚBLICA
CONSERVAÇÃO E SEGURANÇA 
DA LINHA DA OESTE

Barbacena

Moradores e frequentadores da região conhecida por 'Linha da Oeste', por onde trafegava a velha e charmosa Maria Fumaça (EFOM), no município de Barbacena, especificamente no trecho entre o túnel do Bairro Jardim e a Colônia Rodrigo Silva, organizaram e realizaram, com apoio e presença de autoridades, no dia 13/06/2022, audiência pública sobre a conservação e segurança do local, conhecido por todos, por ser o local de maior fluxo de pessoas que desejam caminhar, correr, pedalar ou simplesmente curtir o meio ambiente.

A Audiência Pública foi um primeiro passo no sentido de se pautar o problema da Linha da Oeste que já vem sofrendo há pelo menos três décadas com abandono, despejo irregular de lixo e resíduos sólidos, ocupação irregular de suas margens, especulação imobiliária, desmatamento generalizado, erosão, destruição de nascentes, assoreamento de cursos d'água, e todo tipo de desrespeito com um dos maiores patrimônios ambientais e de lazer de Barbacena.

Tomara que esse processo iniciado ontem não morra no nascedouro e que gere frutos para a sociedade barbacenense tão carente em oferta de áreas destinadas ao lazer, à pratica esportiva e à defesa do meio ambiente.

Lula volta a defender regulação dos meios da comunicação

 

Sérgio Roxo
qua., 29 de junho de 2022 2:35 PM




O pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender nesta quarta-feira a “regulação” dos meios de comunicação no país. O petista afirma que a iniciativa deve atingir rádios e televisões, que são concessões públicas, e a internet.

Em entrevista à Rádio Educadora AM de Piracicaba (SP), Lula foi perguntado sobre porque se queixa de perseguição por parte da imprensa e respondeu:

— Quando a gente fala que é preciso democratizar os meios de comunicação, a gente está falando da mídia eletrônica, a gente está falando de rádio e televisão, que é preciso regular a internet. Mas quem vai regular é a sociedade brasileira, não vai ser o presidente da República.

O petista também falou que é preciso regular o direito de resposta.

— Vamos ter que convocar plenárias, congressos, palestras. A sociedade vai dizer como tem que ser feito para gente poder democratizar, regular melhor o direito de resposta. Porque a verdade é essa: nós temos nove famílias que são donas de quase todos os meios de comunicação neste país. Então é possível que a gente possa abrir um pouco mais a participação.

Lula também disse que os meios impressos não se enquadram na regulação que ele pretende estabelecer.

—Jornal e Revista são problemas do dono, faça o que quiser, escreva o que quiser. Mas aquela mídia que é uma concessão do Estado é preciso que a gente coloque a sociedade para discutir como pode pode democratizar melhor. É preciso que a gente tenha o direito de várias opiniões no mesmo meio de comunicação.

O petista ainda acrescentou que se a sociedade ouvi apenas um discurso, em sua visão, “não se politiza”.

Casa de Antônio Conselheiro foi
restaurada e ganha inauguração nesta
quinta-feira, 30 de junho(foto: Divulgação/ Secult)





Casa de Antônio Conselheiro ganha inauguração em Quixeramobim

Casa de Antônio Conselheiro será inaugurada nesta quinta-feira, 30 de junho, em Quixeramobim. Espaço funcionará como um equipamento cultural


Antônio Conselheiro foi um líder religioso que, no fim do século XIX, se tornou um dos fundadores de um pequeno arraial chamado Canudos. Ali, vítimas da seca eram recebidas pelo peregrino e mantinham uma comunidade baseada na sustentabilidade. Mas uma expedição militar provocou a Guerra de Canudos, quando o beato virou uma importante figura de resistência.



Antes de toda essa trajetória que lhe marcaria na história brasileira, o homem nasceu e cresceu em uma modesta casa de Quixeramobim, que foi tombada pelo governo do Estado do Ceará e que ganha inauguração nesta quinta-feira, 30 de junho.

Após um período de restauração e reforma, o espaço funcionará como um equipamento cultural com o objetivo de promover as atividades artísticas do sertão central.




As ações do local iniciam com a abertura da exposição “Tramas de Belo Monte”, que tem curadoria de Danilo Patrício e Osvaldo Costa. Na mostra, há obras de artistas como Luci Sacoleira, Renata Santiago, Simone Barreto e Tibico Brasil.

O evento de inauguração acontecerá na quinta, a partir das 9h30min, e contará com a presença da governadora Izolda Cela e de Fabiano Piúba, secretário da Cultura do Ceará.



Inauguração da Casa de Antônio Conselheiro

Quando: quinta-feira, 30 de junho
Onde: rua Cônego Aureliano Mota, 210 - Centro, Quixeramobim

Um lote vago bem aqui em minha cidade. Se o proprietário deixar abandonado, só nasce mato e não demora muito, começão a jogar lixo nele. É uma opção! Mas se o proprietário quiser... observe a foto!: Nasce feijão. O lote é de Rosa. o feijão foi D. aparecida que mandou plantar. Toninho é o agricultor que plantou e que, com a esposa e o Bebeto, colheram, secaram, ensacaram e já estão comendo. Vender? Nem pensar! A família é grande e já está é na hora de pensar no feijão da seca. Esse é o das águas, deu um pouquinho de broto, mas que rendeu, ah, como rendeu!















(Feijão das águas. São 4 meses: Preparação, plantio, cuidados, colheita, secagem)


Animais de criação - Brasil

 

Bancos e supermercados do Reino Unido acusados ​​de apoiar desmatamento no Brasil


Ao financiar e estocar produtos da gigante brasileira de carne JBS, as empresas também apoiaram a grilagem de terras, alega investigação

A Global Witness disse que suas descobertas vieram em meio a preocupações de que a Amazônia possa atingir "um ponto de inflexão irreversível". Fotografia: Ricardo Lima/Getty Images



Os animais criados são apoiados por

Sex, 24 de junho de 2022 19.05 BST


Financiadores globais, supermercados do Reino Unido e um fornecedor italiano de couro apoiaram o desmatamento, a grilagem de terras e o uso de trabalho escravo no Brasil financiando e estocando produtos da gigante brasileira de carne JBS, segundo uma investigação na sexta-feira.

As instituições financeiras mencionadas no relatório da investigação foram HSBC, Barclays, Santander, Deutsche Bank, BlackRock e JP Morgan. O relatório disse que as instituições “por anos canalizaram bilhões de dólares para a JBS e continuam a fazê-lo – ao mesmo tempo em que se comprometem a remover o desmatamento de suas carteiras”.

O relatório observou que o Barclays facilitou um acordo de títulos para a JBS no valor de quase US$ 1 bilhão no ano passado e disse que o banco “fez negócios continuamente com [JBS] por vários anos, apesar de vários relatórios da Global Witness sobre a empresa”. O relatório constatou ainda que entre “setembro e outubro do ano passado, empresas de investimento controladas pelo Deutsche Bank, HSBC, Santander, BlackRock e JP Morgan” detinham ações no valor de mais de US$ 293 milhões na JBS.

Os supermercados que comercializam produtos que utilizam carne bovina da JBS, verificados em fevereiro deste ano, foram nomeados como Sainsbury's, Iceland e Asda. A reportagem nomeou o fornecedor italiano de couro, Gruppo Mastrotto, como comprador das peles da JBS.

A Global Witness, que conduziu a investigação, disse que suas descobertas vieram “à medida que o desmatamento atinge níveis recordes” e enquanto o “desmantelamento das políticas ambientais e o enfraquecimento das agências ambientais sob [o presidente do Brasil, Jair] Bolsonaro foram destacados como os principais riscos que podem empurrar a Amazônia a um ponto de inflexão irreversível, com consequências devastadoras para os povos indígenas e comunidades locais, o clima global e a biodiversidade”.

A investigação destacou dois tipos diferentes de problemas na cadeia de suprimentos da JBS, diretos e indiretos. Na cadeia de suprimentos direta, o relatório encontrou a JBS comprando gado “de 144 fazendas no estado do Pará, no Amazonas, que continham mais de 10.000 campos de futebol de desmatamento ilegal na Amazônia, contrariando suas obrigações legais de não desmatamento”.

O relatório disse que, na cadeia de fornecimento indireta, a JBS “não conseguiu monitorar mais 1.600 fazendas” que, segundo ela, estavam ligadas a 57.000 campos de futebol de desmatamento legal e ilegal.

Respondendo às alegações do relatório, a Global Witness disse que a JBS negou a alegação de que todas as 144 fazendas de abastecimento direto não estavam em conformidade com sua política de não desmatamento.

Em comunicado ao Guardian, a JBS disse que bloqueou um dos fornecedores diretos no Pará “assim que recebemos as denúncias da ONG de mais atividades fraudulentas”. A declaração continuou dizendo que a JBS tinha uma “política de tolerância zero para desmatamento ilegal, grilagem de terras, trabalho escravo ou abusos de direitos humanos associados às nossas cadeias de fornecimento”.

A JBS disse que respeitou seus “procedimentos próprios responsáveis ​​e protocolos de monitoramento de due diligence de ONGs e estaduais em todos os momentos” e usou “os melhores dados oficiais disponíveis para avaliar todos os fornecedores em potencial em uma área três vezes maior que o Reino Unido, diariamente para o últimos 10 anos, e … bloqueou imediatamente quaisquer fazendas não conformes”.

A JBS se comprometeu a monitorar toda a sua cadeia de suprimentos até 2025, incluindo fornecedores indiretos problemáticos, mas afirma que, apesar de seus pedidos, o governo brasileiro não disponibilizou alguns dos registros necessários. Em colaboração com o Bureau of Investigative Journalism e Repórter Brasil , o Guardian expôs anteriormente ligações ao desmatamento ilegalnas cadeias de suprimentos da JBS. A empresa passou a se reorganizar e se comprometer a atingir zero emissões líquidas até 2040 .

Respondendo às alegações do relatório de que estocava produtos de carne bovina da JBS, um porta-voz da Sainsbury disse que “a ligação entre a pecuária e a destruição de ecossistemas como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal é uma questão complexa, que levamos extremamente a sério”. Acrescentou que, apesar dos esforços para resolver os problemas, “não houve progresso suficiente” e, como resultado, “não oferecemos mais carne enlatada fresca de marca própria do Brasil. Também nos comprometemos a parar de comprar carne enlatada de marca própria do Brasil para que possamos garantir que nosso produto não contribua para o desmatamento.”

A Asda disse em um e-mail que “não obtém nenhum de seus produtos do fornecedor mencionado nesta investigação”. A ligação no relatório entre a Asda e a JBS foi feita com base na estocagem de carne enlatada Exeter pela Asda. A Asda disse em um e-mail ao Guardian que não estocava mais os produtos Exeter.

Um porta-voz do Santander disse ao Guardian que “está comprometido em proteger a Amazônia e opera políticas rígidas que regem nossa atividade de financiamento na região”. Acrescentou que espera que “os clientes de processamento de carne bovina na Amazônia tenham uma cadeia de suprimentos totalmente rastreável e livre de desmatamento até 2025, incluindo fornecedores indiretos de gado, como pré-requisito para a concessão de crédito. Acreditamos que este é o padrão de empréstimo mais ambicioso de qualquer banco da região.”

Um porta-voz do Deutsche Bank disse ao Guardian que não “financiava conscientemente atividades que resultam no desmatamento de florestas primárias, envolvem extração ilegal de madeira ou conversão de alto valor de conservação, florestas com alto estoque de carbono ou turfeiras. Onde trabalhamos com conglomerados, fazemos um esforço significativo para garantir que nosso financiamento seja direcionado apenas para atividades que estejam alinhadas com nossas políticas.”

O HSBC encaminhou o Guardian para sua resposta no relatório, que dizia que seu “negócio de gestão de ativos detinha ações da gigante da carne bovina em nome de outros” e que não tinha influência sobre a decisão de investir na JBS.B

Da mesma forma, a BlackRock apontou o Guardian para suas respostas no relatório, que dizia que havia se engajado com “a empresa para buscar um melhor cumprimento de seus compromissos” e que seu “registro de votos na assembleia anual de acionistas da JBS” mostrava que “se opunha à má supervisão da empresa de processos de gestão de risco, inclusive em seu desempenho de sustentabilidade”.

O JP Morgan disse ao Guardian que se recusou a comentar as alegações.

O Barclays se recusou a comentar com o Guardian, mas disse à Global Witness que estava comprometido em ajudar seus “clientes corporativos a alcançar o desmatamento líquido zero”.

O Gruppo Mastrotto disse à Global Witness que, embora admitisse comprar do curtume da JBS no Pará, os volumes de compra eram pequenos e que desde então havia parado de comprar da JBS. Enquanto isso, a Islândia disse à Global Witness que se envolveu com seus fornecedores para garantir que eles adquirissem sua carne bovina com responsabilidade.




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28 de jun. de 2022

 



1 em cada 4 
brasileiros 
diz que não 
tem comida 
suficiente 
em casa




MUNDO BUNDA

 


Provavemente no dia 5 de junho de 2022

 

Foto Gary Carlton/The Observer)

Indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, são brutalmente assassinados, com munição de caça, com múltiplos balins, e brasileiros ficam estarrecidos ao saberem sobre a desordem generalizada e permitida pelo Governo brasileiro, na Amazônia. Onde a população indígena está sendo dizimada, a mata derrubada e o ouro roubado.

A Polícia Civil do Amazonas e a Polícia Federal, 
de acordo com o delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez,
 já ouviu 20 pessoas: 17 testemunhas e três que 
declararam participação nos crimes .

Segundo investigação da polícia, o número 
de suspeitos de envolvimento na morte de
 Bruno e Dom subiu para oito pessoas.

Segunda maior terra indígena do país, 
o Vale do Javari é palco de conflitos típicos da Amazônia:



"O mundo 
aguarda saber 
quem mandou 
matar Bruno e Don"


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