Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

7 de dez. de 2012

O "QUINTO DOS INFERNOS"


Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.
Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam
"O Quinto dos Infernos". E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população e Minas respondeu com a "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...

O AMIGO DA ONÇA



O Amigo da Onça é um personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão (14 de agosto de 1924 - 31 de dezembro de 1961) e publicado em uma charge pela primeira vez na revista O Cruzeiro, em 23 de outubro de 1943.

Satírico, irônico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
Na década de 1990, estrelou 420 tiras, com roteiros de José Alberto Lovetro e desenhos de Sergio Morettini.
Em 2011, o Estúdio Saci elaborou um projeto de uma série de curtas de animação em 3D.
O famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23 de outubro de 1943 a 3 de fevereiro de 1962. Os diretores da revista O Cruzeiro queriam criar um personagem fixo e já tinham até o nome, adaptado da anedota abaixo:

“ Dois caçadores conversam em seu acampamento:
— O que você faria se estivesse agora na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
— Ora, dava um tiro nela.
— Mas se você não tivesse nenhuma arma de fogo?
— Bom, então eu matava ela com meu facão.
— E se você estivesse sem o facão?
— Apanhava um pedaço de pau.
— E se não tivesse nenhum pedaço de pau?
— Subiria na árvore mais próxima!
— E se não tivesse nenhuma árvore?
— Sairia correndo.
— E se você estivesse paralisado pelo medo?
Então, o outro, já irritado, retruca:
— Mas, afinal, você é meu amigo ou amigo da onça?”

Após a morte do autor, em 1962, o personagem continuou sendo publicado, desenhado pelo cartunista Carlos Estevão, até 1972.

3 de dez. de 2012

Encontre a

Página do Morcego

Por que a madrugada é uma criança!

24 de nov. de 2012

“Brasil dos Estados Unidos”

Há cinquenta anos, as margens do Rio Negro, na Amazônia, já eram ocupadas por americanos e grande parte do Pantanal já os recebia de braços abertos.

Naquela época dizia-se que o nosso nome antigo de “Estados Unidos do Brasil” era na realidade “Brasil dos Estados Unidos”,

Hoje tudo mudou, mas continuamos vendendo, até entre nós, este país que já foi o “país do futuro”, já vive um bom presente e precisa preservar sua vontade de ser uma grande potência.

Lado ruim

Lamentavelmente este é um país bem vendido pelo lado ruim da questão.
Este é o país que vende votos, que vende informações, que compra todos os tipos de votos para beneficiar os interesses pessoais ou de grupos.
Alguém informou que, se o país conseguisse reaver o dinheiro escoado pelo ralo da corrupção, apenas 20% dele, os seus problemas de saúde e de educação estariam resolvidos por um bom tempo.
Portanto, as crises que vivemos são nossas, provocadas por nós mesmos que ainda não conseguimos ser  cidadãos na acepção da palavra.

legal!


Cadeia para o povo

 
 


 
 
Presos, de um modo geral, são tratados como mercadoria velha, usada, sem jeito de voltar a ser útil no futuro.

Existem cadeias que são totalmente inadequadas. Verdadeiros depósitos de presos, como se esperando um jeito de eliminá-los definitivamente da sociedade.

O sistema que os coloca em lugares e em situações inadequadas, já começa a pensar que é muito melhor tentar reintegra-los e ressocializá-los.

Tudo por uma prisão reformadora e não formadora de especialistas formados em “faculdades do crime”.
 
 
 
Cadeia para os politicos
 

 

...e, como o povo não reconhecem e nem  condenam os políticos corruptos, elas ficam vazias.

19 de nov. de 2012

Veja uma fascinante foto de um olho com seus mínimos detalhes


A foto acima é meio apavorante, não é? Ver o olho humano com tantos detalhes nos faz pensar que tem algo de muito “esquisito” com ele.

Mas essa aparência é devida a complexidade desse órgão da visão. São músculos, nervos, veias sanguíneas, fibras, etc, que
se ligam para permitir a rotação do globo ocular e a focalização das imagens.

O interior do olho é preenchido por um fluido que, juntamente com a camada de tecido externa, mantém sua forma arredondada, protegendo o olho contra forças mecânicas exteriores.

Da mesma forma, uma membrana mais externa ainda, denominada de conjuntiva, recobre a superfície interior das pálpebras e a superfície anterior do globo ocular, produzindo muco para lubrificação, evitando o ressecamento do olho.

Como enxergamos

O nervo óptico, composto por um conglomerado de fibras nervosas que nascem na retina, [é o responsável pela conexão entre o globo ocular e o sistema nervoso central.

Ele capta as informações através dos cones e bastonetes presentes na retina, que são estimulados pela luz projetada em objetos.

As informações visuais são então enviadas ao lóbulo occipital do cérebro para processá-las, gerando resultados de cor, forma, tamanho, distância e noções de espaço, formando, assim, a imagem que vemos.

Curiosamente, as imagens que se projetam dentro do nosso olho são invertidas – estão de cabeça para baixo. O cérebro faz a inversão da imagem, colocando-a na posição correta e nos dando a sensação que estão na posição normal.

A imagem é sempre formada no fundo do olho, região conhecida genericamente como "retina". A necessidade de usar lentes de óculos, sendo assim, é determinada pela inexatidão com que esta imagem é formada na retina. Por exemplo, nos casos em que a imagem, ou o encontro focal, acontece fora da fóvea central, vemos a imagem borrada ou desfocada. Isso pode ser corrigido com lentes dióptricas, que compensam tais deficiências visuais para que possamos obter uma imagem limpa

 


11 de nov. de 2012

beijos querida!!!!




Os Indispensáveis




Toulouse

Lautrec

Depois que conhecemos Toulouse Lautrec ou Mozart e os transformamos em referência obrigatória, pensamos que não saberíamos viver num mundo sem eles. Mas saberíamos, sim. Um artista só é indispensável depois que é conhecido. Se nunca ouvirmos falar nele (ou mesmo se ouvimos falar, mas de sua obra não escutamos um pio), nossa vida corre mansa do mesmo jeito, sem um catabí a mais ou a menos. Eu, por exemplo, vivo num mundo onde não existiram os poetas Anacreonte e Alexander Pushkin, os romancistas William Faulkner e Leon Tolstoi,, os cineastas Manoel de Oliveira e Satyajit Ray, os compositores Schoenberg e Stockhausen. Sei que são indispensáveis para muita gente, e não discuto que o sejam, mas minha vida transcorreu até agora dispensando-os, sem a menor cerimônia. (Claro que não digo isso me gabando. É uma mera constatação de que a arte é longa e a vida é breve, ou que a arte é uma semibreve e a vida é uma semifusa).

Nunca li muitos autores que são indispensáveis à maioria da humanidade. Para mim, são apenas nomes na lista cronológica dum almanaque. Do mesmo jeito, conheço pessoas que vivem num mundo em que Augusto dos Anjos não existiu. Nunca o leram, nunca se interessaram por ele, e viveriam igualmente bem se Augusto tivesse morrido de escarlatina aos sete anos, sem ter escrito uma linha. Sinto em calafrio de horror quando um amigo de infância me pergunta: “Quem é esse tal de Philip K. Dick?”, e percebo que eu e ele vivemos em universos incompatíveis. Conversar com estrangeiros, então, é um terror sem fim: gente que nunca ouviu falar em Carlos Drummond, em Nelson Pereira dos Santos, em Mário de Andrade... Um gremlin sertanejo e malicioso pousa agora no meu ombro, me cutucando pra que diga: “Também é terrível conversar com cariocas ou paulistas, que fazem cara de estranheza ao me ouvir falar em Manuel Xudu, em José Pacheco, em Colombita, em Rogaciano Leite, em Delarme Monteiro...” Mas o gremlin recolhe as asas e cai fora, encabulado, quando lhe explico que a imensa maioria dos nordestinos também nunca ouviu falar nesses indispensáveis do nosso Panteão. Como dizia Joyce: “Vê agora. Esteve ali todo o tempo sem ti: e existirá sempre, mundo sem fim”.

 
Uma cultura compartilhada aproxima pessoas com divergências pessoais ou políticas. O nazista de um conto de Borges é admirador de Shakespeare e Beethoven, e isto de certa forma o traz para mais perto de mim do que algum vizinho meu, com quem cruzo no corredor, e que até hoje não deu a mínima para esses dois. Existem pessoas na Terra que nunca ouviram falar nos Beatles ou em Sherlock Holmes. Que planeta estranho deve ser esse que habitam.

vergonha


tadim!


5 de nov. de 2012

PICUINHAS E BAIXARIAS NAS ELEIÇÕES

O Brasil acaba de passar por mais um período eleitoral, onde baixaria e picuinhas foram desfiadas pelos adversários ávidos de poder, porque quando o osso é bom o cachorro não solta nem pelo caralho.
Nos idos anos 40, já era permitido o voto feminino, mas não era obrigatório. Por conta desse eleitorado, muitos candidatos galanteadores faziam de tudo para atrair o voto das donzelas.
 
Em 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes era candidato a presidente pela UDN e era considerado o franco favorito para vencer a eleição. Para obter a preferência feminina lançou a seguinte frase em sua campanha:
“Vote no brigadeiro. É bonito. É solteiro.”
Não deu certo. O exigente eleitorado feminino escolheu o feio e casado Eurico Gaspar Dutra. O bonitão ficou com 35% dos votos.
Nos anos 60 outro fato curioso e engraçado onde estavam envolvidos os candidatos a presidente Jânio Quadros e Adhemar de Barros.
Adhemar sempre marcava seus comícios numa cidade antes de Jânio Quadros. Certa feita, os dois candidatos se encontraram em Mogi-Guaçú. Sabendo disso, Jânio agendou o seu comício para o dia seguinte.
O candidato Adhemar de Barros sabendo da presença de janistas, para o delírio dos eleitores e cabos eleitorais, de cima do palanque disse em tom de chacota:
“- Entre as várias obras que fiz em São Paulo está o Pinel, hospital de loucos. Infelizmente, não foi possível internar todos. Um desses loucos havia escapado e fará comício nesta mesma praça amanhã”.
No dia seguinte todos já esperavam a resposta de Jânio Quadros. Depois de um longo discurso, falou devolvendo a indireta na mesma moeda:
“- Quando fui governador de São Paulo, construí várias penitenciárias, mas não foi possível trancafiar todos os ladrões. Um escapou e fez um comício aqui mesmo nesta praça ontem”.

 
Juscelino Kubitschek também soltava nos comícios frases ferinas e piadas contra os adversários, bem ao estilo do Lula. JK era também um exímio galanteador e bom dançarino. Do jeito que aconteceu com o Serra, certa feita uma eleitora se atracou com ele e lhe tascou um beijo. Ele todo desajeitado, se dirigiu aos correligionários e falou para não ser ouvido: “Se me virem dançando com uma mulher feia é porque a campanha já começou.”