Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

13 de jun. de 2013

Tudo é guerra.



''A sociedade enlouqueceu: tudo virou motivo para ações violentas''.

A “Guerra do Rio” acompanhada por todos os brasileiros através do “show midiático” em novembro de 2010 “faz parte de um projeto que está sendo montado há muito tempo, o qual não desmonta a estrutura da violência, porque ela está dentro do próprio aparelho do Estado”, diz José Cláudio Alves à IHU On-Line.

Em entrevista concedida por telefone, o sociólogo explica que parte significativa da sociedade civil apoia a repressão e o controle policial nas favelas porque a concepção de segurança pública está relacionada com o combate ao crime. “Para a sociedade, bandido bom é bandido morto. Essa é a ideologia predominante, porque rende dividendos para todos os lados. Quanto mais se matam pobres, negros, favelados de comunidades pobres – isso em uma sociedade segregada como a nossa –, mais se gera um rendimento político, porque a sociedade pensa que o Estado está trabalhando para eliminar o mal, o bandido, o crime organizado”.

A instalação de Unidades da Polícia Pacificadora – UPPs nas favelas tem um impacto pequeno no combate à violência, se comparada à adesão de policiais à “estrutura de corrupção”. “Esta rede rende algo em torno de 11 bilhões de reais ao Rio de Janeiro. (...) A economia formal também se beneficia com o tráfico de armas e de drogas. O jogo do bicho, por exemplo, é uma das formas mais bem estruturadas do crime organizado: uma família pode lucrar, por semana, com o caça níqueis e o jogo do bicho, dois milhões e meio de reais, algo em torno de dez milhões de reais por mês. A violência existe porque muitos lucram com ela”, reitera.

De acordo com José Cláudio Alves, por trás da imagem de cidade maravilhosa, configura-se no Rio de Janeiro a cidade segregada, “onde as pessoas sabem claramente qual é o seu espaço, onde devem estar, que locais podem frequentar, que horário devem sair, que horas devem voltar”.

José Cláudio Souza Alves é graduado em Estudos Sociais pela Fundação Educacional de Brusque. É mestre em sociologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio e doutor na mesma área pela Universidade de São Paulo – USP. Atualmente é professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ.


só dando um tempo!

Por
que
você
resolveu 
sair
 do
Facebook?
A gente passa o dia todo on-line e nem percebe que pode estar viciado. Eu queria saber como seria minha vida sem isso. Sete dias parecem pouco, mas, para quem está há vários anos acessando todo dia, foi um desafio. Eu quis esse desafio mesmo.

E como foi?
No primeiro dia foi algo meio que “doido”. Eu chegava na frente do computador e a primeira coisa que fazia era digitar o site do Face, e não podia logar. Até parece papo de grupo de recuperação, de gente que está sem usar uma droga. Mas é bem isso mesmo: tem uma certa dependência, abstinência e recaída. Muito difícil.

22 de mai. de 2013

O ANGU, SEGUNDO DEBRET

 O quiabo, um dos ingredientes importantes da cozinha afro-brasileira, entra na receita ancestral do nosso angu, segundo conta o pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848): "Uma grosseira receita com carne e miúdos, algumas partes da cabeça, à exceção do miolo, cortados miúdos e aos quais se juntam água, banha de porco, azeite de dendê, quiabo, folhas de nabo, pimentão, salsa, cebola, louro, sálvia e tomate. O conjunto é cozido até adquirir a consistência necessária", relata Debret. Esse angu era uma comida de escravos cujos trabalhos e maus-tratos que sofreram foram registrados nas aquarelas do pintor.
Saint-Hilaire também descreve esse angu em 1816, em Minas Gerais: "É fazendo cozer o fubá na água, sem acrescentar sal, que se faz uma espécie de polenta grosseira, que se chama angu, e constitui o principal alimento dos escravos". Debret veio ao Brasil em 1816 para formar a Academia de Belas-Artes do Rio de Janeiro e permaneceu até 1831. Viajou por todo o sul e sudeste brasileiros reunindo documentação e informações e produziu um conjunto de aquarelas sobre a vida brasileira da época. O resultado foi a obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, em que o pintor retratou com fidelidade a vida do Rio de Janeiro nos tempos de D. João VI e do início do Império Brasileiro.


Panela quente:


Em uma panela grande, aqueça 1/4 de xícara de chá de óleo e  4 colheres de sopa de azeite de dendê, junte 300 g de fígado de galinha e 200 g de coração de galinha já limpos, sal, pimenta e deixe no fogo até que estejam cozidos. Adicione 10 quiabos cortados em rodelinhas, 2 dentes de alho picados, 1 cebola média picada, 2 pimentas dedo-de-moça picadas, 1/2 pimentão verde e 3 tomates em cubinhos. Assim que o quiabo estiver macio, adicione 2 litros de água e espere ferver. Aos poucos adicione 500 g de fubá, mexendo sempre para não empelotar. Cozinhe em fogo baixo até que o angu não tenha mais sabor de fubá cru. Acerte o sal e a pimenta, adicione 2 colheres de sopa de coentro picado e sirva bem quente.

Receita executada pela chef Heloísa Bacellar, do Atelier Gourmand, em São Paulo. Texto de Guta Chaves publicado na revista "História Atual" ano II, edição 16 de fevereiro de 2005.
 


9 de mai. de 2013

A obra de Rousseau, este gênio, está entre as minhas primeiras leituras. Voltaire, é simplesmente gênial.

 
 
 





 D O

C O N T R A T O

S O C I A L

 
Prece pela tolerância -Voltaire
 "Não é mais aos homens que me dirijo. É a você, Deus de todos os seres, de todos os mundos e de todos os tempos: Que os erros agarrados à nossa natureza não sejam motivo de nossas calamidades.
Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira. Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre nossas leis imperfeitas e nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e perseguição. Que aqueles que acedem velas em pleno dia para te celebrar, suportem os que se contentam com a luz do sol. Que os que cobrem suas roupas com um manto branco para dizer que é preciso te amar, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto negro. Que aqueles que dominam uma pequena parte desse mundo, e que possuem algum dinheiro, desfrutem sem orgulho do que chamam poder e riqueza e que os outros não os vejam com inveja, mesmo porque você sabe que não há nessas vaidades nem o que invejar nem do que se orgulhar. Que eles tenham horror à tirania exercida sobre as almas, como também execrem os que exploram a força do trabalho. Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos violentemos em nome da paz. Que possam todos os homens se lembrar que eles são irmãos!"

3 de mai. de 2013

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LIVRO


A 23 de Abril celebra-se o Dia Mundial do Livro.
 
A data tem como objetivo reconhecer a importância e utilidade dos livros,
 
 
assim como incentivar hábios de leitura na população.
 
 
Os livros são um importante meio de transmissão de cultura e informação,
 
e elemento fundamental no processo educativo.
 
 
No Dia Mundial do Livro decorrem várias ações de promoção dos livros e da leitura,

 
 
organizados por livrarias, associações culturais, escolas, universidades
e outras entidades.
 
Professor Manoel, teatro, musica, cri an ç a...

 
Alunos da Escola em Curral Novo, no palco.

 
Silencio - O Secretário de Cultura Fabinho.


 
Casa da Cultura


1 de mai. de 2013

Guernica - MST

 

O MST recebeu na última sexta-feira (26/4) o prêmio Guernica para a Paz e Reconciliação de 2013, na cidade de Guernica, na Espanha. O prêmio foi entregue durante os atos de memória dos 76 anos do bombardeio de Guernica pelos nazistas.
Cerca de 400 pessoas participaram da cerimônia, dentre as quais autoridades da cidade, membros da Via Campesina da Espanha e amigos do MST no país Basco.
Ao conceder o prêmio para o MST, o comitê de jurados afirmou que o Movimento é uma “organização que luta pela paz e pela Reforma Agrária no Brasil. Está há 30 anos resistindo, de forma não violenta, e já conquistou mais de 1.500 assentamentos legalizados, que reúnem 350 mil famílias em um total de 5 milhões de hectares".
João Paulo Rodrigues, da coordenação do MST e quem recebeu o prêmio pelo Movimento, agradeceu, ao lembrar das vítimas do bombardeio e da violência contra os trabalhadores rurais pelo latifúndio.
“Queremos dedicar esse prêmio a todas as vítimas do bombardeio de Guernica, a todos os presos políticos do mundo que lutam por democracia e justiça, e a todos militantes que foram assassinados na luta pela Reforma Agrária”, disse João Paulo.
E concluiu ao afirmar que a luta do MST pela paz, pela democracia e Reforma Agrária só é possível ter paz com justiça social. "Reafirmamos nosso compromisso de lutar em defesa da soberania alimentar, do meio ambiente, dos direitos humanos e em defesa dos camponeses”.
O Deputado Valmir Assunção (PT-BA), em pronunciamento na Câmara dos deputados, elogiou a iniciativa e parabenizou o MST. “Quero aqui parabenizar o MST, que é maior movimento social da América Latina. Parabenizar pela luta e povo aguerrido, que não descansa mesmo diante de uma conjuntura de concentração fundiária e atuação nociva do agronegócio, que não produz alimentos, se utiliza de trabalho escravo e, dentro desta casa, articula-se contra os direitos do povo brasileiro”.
Após a entrega dos prêmios, houve atividades culturais e uma homenagem no cemitério onde estão enterrados os mortos do bombardeio de Guernica.
 
Premiação
A premiação Guernica para a Paz e a Reconciliação foi estabelecida em 2005 durante as atividades que relembram o bombardeio da cidade espanhola pelos nazistas, em 26 de abril de 1937. A premiação foi liderada pela Câmara Municipal de Guernika-Lumo (Espanha), a cidade de Pforzheim (Alemanha), a Fundação Guernika Gogoratuz, o Museu da Paz e da Casa da Cultura de Guernika-Lumo.
Todos os anos, um prêmio é concedido a pessoas que trabalham pela paz e o outro é apresentado a grandes líderes, personalidades ou instituições que tenham lutado para transformar os conflitos e estabelecer as bases de futuros processos de reconciliação.
 


30 de abr. de 2013

Quer comprar o apartamento do Martin Zweig por apenas R$ 247 milhões?

A cobertura de três andares do Hotel Pierre, em Nova York, do estadunidense Martin Zweig esta a venda. Ele faleceu em fevereiro deste ano. O imóvel foi avaliado em US$ 125 milhões, sem incluir as mobílias e obras de arte.
o jornal The New York Times noticiou que a cobertura ocupa os andares 41º, 42º e 43º do hotel e permite uma vista de 360° de Manhattan. A taxa mensal de manutenção é de US$ 47 mil (R$ 93 mil) e cobre gastos com a energia elétrica e duas pessoas para cuidar do local.
Ao todo, são 16 cômodos, quatro varandas, cinco lareiras, cinco quartos, seis banheiros, três lavabos, elevador privado, sauna, sala de estar, salão de baile, cozinha, biblioteca, hall de entrada. O apartamento luxuoso tem as janelas em arco, a escada de mármore negro, o pé direito alto, as portas francesas, um lustre de cristal, pisos de carvalho e de mosaico e painéis do século 18. A suíte máster tem uma janela de 20 pés (em torno de 6 metros)anheira de mármore."







22 de abr. de 2013

Dia da Terra



Dia 22 de abril é Dia da Terra (ou Dia do Planeta Terra), um dia para reconhecer a importância do planeta Terra, e um dia para refletir naquilo que podemos fazer para ajudar a Terra.

Atualmente o Dia da Terra é comemorado anualmente no dia 22 de abril por mais de 500 milhões de pessoas no mundo todo.

Atividades para o Dia da Terra

No Dia da Terra a sensibilização para os problemas que o planeta enfrenta é essencial. Experimente estas dicas de atividades para o Dia da Terra:

Plante uma árvore típica da sua região;

Pinte um desenho do planeta Terra;

Incentive a reciclagem;

Reutilize materiais como plásticos e papelão e crie vários tipos de material escolar, como estojos, copos para lápis e caneta, pastas, etc;

Faça uma limpeza na escola;

Pinte um muro com motivos ecológicos;

Use menos energia, desligue as luzes quando possível.
 

Apagar as Luzes no Dia da Terra

Em alguns lugares, surgem campanhas que incentivam as pessoas a desligarem as luzes durante um minuto no Dia da Terra, como forma de consciencializar as pessoas para um gasto menor de eletricidade. É um evento parecido com a Hora do Planeta, que ocorre normalmente no último sábado do mês de março, e que propõe exatamente a mesma coisa.

Dia da Terra: Objetivos

No Dia da Terra os objetivos principais são sensibilizar e consciencializar as pessoas, especialmente as crianças, para tudo o que podemos fazer para proteger o planeta Terra.

Origem da data

A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.

Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana.

A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente.

Assim, todos os anos, no dia 22 de Abril, milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.
 

- "A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."

17 de abr. de 2013

Santuário de Aparecida - 6 e 7 de abril de 2013

Chegada.......5:25horas
Rio Paraiba do Sul. Aparecida do Norte.
 








 
Santuário Nossa Senhora Aparecida.




 
 
 
(Antiga)
 

 
Festa de São Benedito .
Dezenas de grupos de congada
 






 





 
...e muitas barraquinhas.
Bota muitas, nisso!