14 de jan. de 2016
12 de jan. de 2016
Fonte: segunda, 11 de janeiro de 2016 INSTIUTO HUMANISTAS UNISINOS, RS: Eis a face oculta da crise mundial do atual sistema feito para o consumo que não consegue mais se reproduzir. Os carros, o maior símbolo da indústria moderna, semelhante aos computadores que aos milhões são deixados por aí, mostram a falência desta forma de habitar a Casa Comum. Nós estamos destruindo sua habitabilidade e ela acaba se tornando hostil à vida. Estas imagens, recolhidas pelo conhecido eco-economista Ladislau Dowbor, professor da PUC de São Paulos são a mostra irrefutável da impossibilidade de levar avante este tipo de cultura do consumo e do desperdício: Lboff
Milhares de carros estão sendo abandonados
“As pessoas
não estão comprando carros no mesmo ritmo de antes da recessão.
Quantas famílias que você conhece que ostentam um carro novo a cada ano? Por
isso, milhões de carros ficam para morrer nos estacionamentos”, escreve Ladislau
Dowbor, doutor em Ciências Econômicas e professor da PUC-SP e da UMESP,
em artigo publicado por Envolverde, 07-01-2016.
Reservas de carros não vendidos no mundo.
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Porto de Sheerness em Ketn, na Inglaterra. |
Os carros devem ser
levados de um monte de concessionárias para dar espaço para a nova produção. O
que sobra é um pouco triste? Filas e mais filas de carros em perfeito estado.
A indústria
automobilística não pode simplesmente deixar de produzir carros novos.
Isso significaria o fechamento de fábricas e demitir a dezenas de milhares de
pessoas, além do mais, piorar a recessão. O efeito dominó seria catastrófico
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Carros tomando sol o dia todo na Espanha. |
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Na Rusia |
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Corby, Reino Unido |
Bem do lado da
estrada Broening em Baltimore, mais de 57.000 carros se encontram num
enorme estacionamento. No começo eu me perguntava porque eles não colocavam
simplesmente à venda, mas a indústria automobilística não vai reduzir seus
preços drasticamente por uma razão: Não é possível vender um carro por 500
dólares e esperar alguém comprar por 15.000 é impossível.
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Baltimore, Maryland, EUA |
Postado por Leonardo Boff, em seu blog, achei que deveria resumir e postar aqui. A televisão brasileira mostra os pátios cheios de carros que não são vendidos no brasil, acusam o governo da Presidente Dilma, como se a grande crise fosse só no Brasil.
11 de jan. de 2016
Por Alceu Luís Castilho (@alceucastilho) no Blog do Américo
Apontar apenas
hipocrisia no choro de Barack Obama, por causa da saliência bélica dos Estados
Unidos, talvez não explique toda a dimensão do fenômeno: a liderança mais
influente do mundo às lágrimas ao anunciar plano que restringe as armas
de fogo em seu país. Pode ser que, daqui a uma geração, o gesto
abra o caminho para um presidente americano que, de fato, mereça o Prêmio Nobel
da Paz.
Vejo problema maior em nossa própria hipocrisia. O rosto de Obama ocupa nesta quarta-feira a capa dos principais jornais brasileiros. E que sinalização o Brasil está fazendo hoje, em relação ao desarmamento? Do ponto de vista externo, somos o quarto maior exportador de armas. Internamente, corremos o risco de um retrocesso histórico, patrocinado pela bancada da bala e por uma crescente mentalidade da bala.
Refiro-me aos movimentos pela revogação do Estatuto do Desarmamento. Em outubro, uma comissão na Câmara aprovou projeto de lei que facilita a obtenção de posse de armas. Falta ir a plenário. Para o governador pernambucano Paulo Câmara, a mudança pode significar o maior retrocesso da história política recente do Brasil. Um estudo mostra que o estatuto, aprovado em 2003, já salvou 160 mil vidas. (...)
Vejo problema maior em nossa própria hipocrisia. O rosto de Obama ocupa nesta quarta-feira a capa dos principais jornais brasileiros. E que sinalização o Brasil está fazendo hoje, em relação ao desarmamento? Do ponto de vista externo, somos o quarto maior exportador de armas. Internamente, corremos o risco de um retrocesso histórico, patrocinado pela bancada da bala e por uma crescente mentalidade da bala.
Refiro-me aos movimentos pela revogação do Estatuto do Desarmamento. Em outubro, uma comissão na Câmara aprovou projeto de lei que facilita a obtenção de posse de armas. Falta ir a plenário. Para o governador pernambucano Paulo Câmara, a mudança pode significar o maior retrocesso da história política recente do Brasil. Um estudo mostra que o estatuto, aprovado em 2003, já salvou 160 mil vidas. (...)
PAZ (por Leonardo Boff)
O que mais se ouve
no princípio de cada ano novo são os votos de paz e de felicidade. Se olharmos
com realismo a situação atual do mundo e mesmo dos distintos países, inclusive
do nosso, o que mais falta é justamente paz. Ela é um bem tão precioso que
sempre é desejado. E precisamos nos empenhar muito (quase ia dizendo…precisamos
lutar, o que seria contraditório) para conseguir aquele mínimo de pez que torna
a vida apetecida: paz interior, paz na família, paz nas relações de trabalho,
paz no jogo político e paz entre os povos e também paz com Deus.
8 de jan. de 2016
Confesso
Já é 2016
Mas não se esqueça
Mesmo conseguindo
comprar uma TV Led, um carrinho ‘O km’, um celular da moda e poder entrar no ‘face’
se achando um Rei,
A cada dia o rico
continua mais rico e o pobre mais pobre
GLOBO
SÓ MALDADE
SÓ MALDADE
SÓ MALDADE
SEM NENHUMA AÇÃO ExPREssIVA QUE AJUDE A ACABAR COM A ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Resultado do Enem chega atrasado e chora no portão
Os
alunos estão alucinados com o ENEM pois, neste momento, estão enfrentando sua
etapa mais difícil: conseguir entrar no site para ver a nota. Resolver equações matemáticas foi muito mais simples do que
carregar o site. “Será que os desenvolvedores do site do
ENEM passariam no ENEM?”
6 de jan. de 2016
ESCOLA PRÓINFÂNCIA (Bairro Sagrada Família)
Resumo:
EDITAL Nº 036/2015
PROCESSO DE LICITAÇÃO Nº 036/2015
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2015
Às 13(Treze) horas
do dia 19 de janeiro de 2016, através de sua Comissão Permanente de Licitação,
doravante designada simplesmente de C.P.L., receberá na sala de reuniões situada
no Centro Administrativo da Prefeitura Municipal de Antônio Carlos - MG, os
envelopes contendo a Documentação e a Proposta Comercial dos interessados em
participar desta Licitação, cuja CONCORRÊNCIA PÚBLICA recebeu o número
001/2015;
(...)
4.- PRAZO DE EXECUÇÃO
4.1. - O prazo de execução do Contrato que decorrer desta Licitação
e a entrega do objeto licitado, será de 10 (dez) meses, em conformidade com o
cronograma físico-financeiro da obra (anexo B do projeto básico), que começará
a fluir no dia seguinte ao do recebimento, pela contratada, do Ofício de
autorização de início da execução contratual, a ser emitido pelo Departamento
de Obras do Município de Antônio Carlos - MG.
4.2. - O prazo vertente poderá ser prorrogado, mantidas as demais
cláusulas do CONTRATO e assegurada á manutenção do seu equilíbrio econômico-financeiro,
em conformidade com o disposto no parágrafo primeiro do art. 57 da Lei Federal
nº 8.666/93.
5. - PREÇOS
ESTIMADOS PELA ADMINISTRAÇÃO
5.1. - O preço global estimado pela Administração, para a execução
do objeto licitado, é de R$ 1.819.029,65 (um milhão, oitocentos e dezenove mil
e vinte e nove reais e quarenta e sessenta e cinco centavos), conforme os
valores constantes da Planilha Orçamentária - ANEXO A do Projeto Básico – Anexo
II deste edital.
Triste Europa - (Ladrões de Bicicletas - POR JOÃO RAMOS DE ALMEIDA)
Ainda há dias estive em contacto com uma antiga colega libanesa. Conversei com ela por causa das duas bombas que foram detonadas em Beirute. Foram mais de 40 mortos. Mas mais do que o atentado - queixava-se ela - é muito penoso o contínuo sofrimento causado pelo permanente estado de insegurança do país. Um sentimento profundo de depressão. E o Líbano nem sequer está em estado declarado de guerra.
E são tantos os exemplos dos crimes contra a Humanidade que não têm dias inteiros nas nossas, televisões, que passam uns minutos enquanto jantamos. Veja-se apenas este caso do Iraque para ver as manifestações que nunca fizemos: Body-count, de 2003 a 2015. Por arma, por incidente, por número de mortos, por origem de quem matou.
E depois assusta esta reacção instantânea de resposta pelo lado nacionalista. Aquela imagem das pessoas a sair do estádio a cantar a Marselhesa - acompanhada pela CNN a discutir se não se devem acelerar os esforços para colocar "botas no terreno" ou as tarjas nas imagens televisivas a dizer "Terror em Paris" (tal como aconteceu em 2001 - "guerra contra o terror") - lembra-me como milhões de franceses foram lançados para as trincheiras da 1ª Guerra Mundial, mal vestidos e mal preparados, animados pelo espírito nacionalista de defesa da pátria, para uma guerra que não era realmente sua.
Em cada época, cada guerra é devidamente preparada para enlevar a população. Agora é Hollande, um político socialista, que acaba de afirmar que a guerra foi declarada a França, quase se parecendo com George Bush em 2001, prometendo um castigo exemplar ("A França foi atacada cobardemente"). Espera-se mais uns milhões de contratos de armamento, uma expectável maior ousadia militar. Mais mortes a prazo. Sobre a triste figura feita pela França na Síria, leia-se o último número de Le Monde Diplomatique. Aqui pode ver-se como a diplomacia francesa arquiva a sua relação com a Síria.
E tudo isto acontece precisamente no mesmo momento em que terminavam as conversações internacionais em Viena, nomeadamente com a administração norte-americana e o governo russo, prevendo, num acordo de 3 páginas, esforços para um cessar-fogo na Síria, um governo de transição em 6 meses e eleições em 18 meses. Seguir-se-ão, como afirmou John Kerry, conversações para definir quem é terrorista ou não, mas que o grupo Estado Islâmico está "definitivamente nessa categoria". Como acabar com ele, ficou indefinido. Isto depois de 250 mil mortos e 11 milhões de refugiados!
As guerras podem ser paradas por quem as combate. E nós somos soldados sem o saber. Morremos como soldados, como peões adormecidos na nossa vida pequena.
A guerra é um assunto demasiado sério para ser apenas deixado aos nossos políticos, aos nossos políticos europeus. Não há mortes de primeira ou de segunda, na proporção da distância do local em que se verificaram. Toda a morte é condenável. E enquanto a nossa política externa não for discutida por todos, todos poderemos ser vítimas. Inocentes ou impotentes. Onde está essa discussão sobre a política externa de Portugal, pelo menos no Parlamento? Por que nunca se discute a NOSSA política externa, mas apenas o folclore de pertencer ou não à NATO?
Que tristeza, que triste país, que mundo triste.
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