Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

20 de jan. de 2018

paralelos - quatro cantos - padrin pajé


Existem
dois lados de ser mundo.
Aqui onde sentimos e lá,
 para onde estamos
voltando. 

13 de jan. de 2018

também




















Estou procurando,
estou procurando.
Estou tentando entender.
Tentando dar a alguém o que vivi
e não sei a quem,
mas não quero ficar com o que vivi.
Não sei o que fazer do que vivi,
tenho medo dessa desorganização profunda.
Não confio no que me aconteceu.
Aconteceu-me alguma coisa que eu,
pelo facto de não a saber como viver,
vivi uma outra?
A isso prefiro chamar desorganização
pois não quero me confirmar no que vivi
– na confirmação de mim
eu perderia o mundo como eu o tinha,
e sei que não tenho capacidade para outro.

Clarice Lispector,
(A Paixão segundo G. H.

De um blog experimental

Quatrième dialogue


«MACHIAVEL : Vous êtes un grand penseur, mais vous ne connaissez pas l’inépuisable lâcheté des peuples ; je ne dis pas de ceux de mon temps, mais de ceux du vôtre ; rampants devant la force, sans pitié devant la faiblesse, implacables pour des fautes, indulgents pour des crimes, incapables de supporter les contrariétés d’un régime libre, et patients jusqu’au martyre pour toutes les violences du despotisme audacieux, brisant les trônes dans des moments de colère, et se donnant des maîtres à qui ils pardonnent des attentats pour le moindre desquels ils auraient décapité vingt rois constitutionnels.»


Maurice Joly (1821-1878), ‘’Dialogue aux enfers entre Machiavel et Montesquieu (1864)’’

Por muito tempo os noticiários, TV e jornais, nos fizeram acreditar que toda a sujeira política estava nas ruas.


6 de jan. de 2018

minérios e galinhas

Alegria,  Alegria!
Fazemos festas e só queremos o minério.
O minério é nosso. A alegria é de cada um.


Já esse camarada, olhe!
Rouba vidas. E pior: ainda como a carne.
Maldade, né? Vagabundo! Não quer alegria.


LEtiGÍmo


Plen
ário do
supremo.
Candida
tura avul
sa.
Repercus
são geral.
Transcende o
s interesses da
s partes.

e não é? talento


Meio a dedo ali, mão aqui e porcos pela areia, Brigitte Bardot revela Búzios para o mundo


Atriz fugiu da perseguição da imprensa no Rio e encontrou tranquilidade em passeios de barco e nas praias da cidade

O sonho do homem que se dizia mais popular do que Jesus Cristo era conhecê-la. Em janeiro de 1964, quando fazia turnê em Paris com a maior banda de rock de todos os tempos, ele pediu que fosse agendado um encontro entre os dois. Ela, no entanto, passava férias numa pequena vila de pescadores, muito distante dali. Assim, há 50 anos, Búzios provocou o desencontro entre Brigitte Bardot e Jonh Lennon e ficou conhecida como o paraíso secreto de BB, as inicias da musa.

lindas fotos.




Uaí! Estes são os seis mais ricos do brasil?


Sabe como entendo esta informação? (Jornal.https://brasil.elpais.com/brasil) Estranha, porque acho que neste país tem outros nomes que deveriam aparecer. Não boto minha mão no fogo por pesquisa nenhuma. Neste caso, acho precipitado e infantil citar apenas seis empresários como os comandantes deste universo do luxo. Tem nomes que dá para sentir na pele, têm nomes que queimam os olhos, nomes sensíveis aos ouvidos como tem nomes que fazem coçar as mãos. Onde estarão? Não dá para fugir. A cidade rica. É uma cidade para ricos. Eles mandão no país. É quem movimenta o dinheiro. Quem comanda o lobby político. São os que pagam salário como são os que cobram os preços. Meio a tanto luxo, onde mandam e desmandam, quando desmanda e é sempre, nunca são citados. Esse é um privilégio  repassado ao povo. O povo é o grande senhor da culpa.                             m o l e z a    mano            vamos lá.!             olhem os caras aí
nada de fotos

Ermírio Pereira de Moraes (Grupo Votorantim) 

Ermírio de Pereira de Moraes, que na foto aparece à direita, ao lado dos irmãos José Ermírio de Moraes Filho e Antonio Ermírio de Moraes também está na lista dos que concentram as maiores riquezas do Brasil. Ele é filho de José Ermírio de Moraes e um dos donos do Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados industriais da América Latina. Sua fortuna é estimada em 3,1 bilhões de dólares (9,82 bilhões de reais).

Eduardo Saverin é um dos fundadores do Facebook

O paulista Eduardo Saverin é um dos fundadores do Facebook, ao lado de seu colega de Harvard Mark Zuckerberg. Sua fortuna é estimada em 9,5 bilhões de dólares (30 bilhões de reais). Ele vive em Cingapura, onde investe em startups. Lá ele também aparece na lista dos homens mais ricos do país.

Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev) 

Na foto, Carlos Alberto da Veiga Sicupira, recebe uma homenagem no Senado. Ele também é um dos sócios da 3G Capital e sua fortuna atual é estimada pela Forbes em 13,1 bilhões de dólares (41,50 bilhões de reais). O quarto homem mais rico do Brasil é o presidente do conselho de administração da Lojas Americanas.

Marcel Herrmann Telles (AB Inbev)

O empresário carioca Marcel Herrmann Telles é um dos sócios da empresa de investimentos 3G Capital, ao lado de Jorge Paulo Lemann. O fundo é dono da AB Inbev e da rede de fast food Burger King, entre outros negócios. Sua fortuna, de acordo com a Forbes, é de 14,8 bilhões de dólares (cerca de 47 bilhões de reais). É um dos fundadores da Ismart, que oferece bolsas de estudos para alunos de destaque da rede pública em escolas privadas.

Joseph Safra (Banco Safra) 

Joseph Safra é o segundo homem mais rico do Brasil e é apontado pela Forbes como o banqueiro mais rico do mundo. Sua fortuna é estimada atualmente em 22,4 bilhões de dólares (cerca de 71 bilhões de reais). Descendente de uma família de banqueiros da Síria, ele é o dono do Banco Safra.

Jorge Paulo Lemann (AB Inbev)

Empresário carioca de origem suíça, Jorge Paulo Lemann é o maior bilionário brasileiro, segundo o ranking da revista Forbes de 2017. Sua fortuna é estimada atualmente em 30 bilhões de dólares (pouco menos de 100 bilhões de reais). Ele é o dono da Ambev, a primeira multinacional brasileira, criada em 1999 pela união de quatro cervejarias, entre elas a Companhia Antarctica Paulista. Também é cofundador da Fundação Estudar e fundador da Fundação Lemann, que investem na melhoria da qualidade da educação no Brasil.

2 de jan. de 2018

joão pereira coutinho - "Folha Digital"


Feminismo de hoje é tão reacionário quanto o machismo neandertal
Ângelo Abu/Folhapress



Passei as festividades natalinas lendo Camille Paglia. Não sei se é pecado. Talvez seja. Mas que alegria –e que prazer!– ler uma feminista com atividade cerebral completa, que não se limita a defender a dignidade das mulheres –mas a dos homens também.

O título da sua coletânea de ensaios –"Free Women, Free Men: Sex, Gender, Feminism" (libertem mulheres, libertem homens: sexo, gênero e feminismo)– diz tudo: queremos uma sociedade de mulheres e homens livres –ou uma farsa infantil onde as mulheres são tratadas como espécies protegidas e os homens como selvagens inimputáveis?

O feminismo de Paglia, que provoca horrores mil nas "neofeministas", pode parecer demasiado severo para a sensibilidade histérica dos nossos dias. Mas subscrevo esse feminismo, não apenas por razões intelectuais –mas pessoais.

Cresci entre mulheres. Vivo entre elas. E quando relembro as mulheres da minha vida todas elas parecem encarnar o ideal de Paglia. Independentes. Irônicas. Corajosas. Que, sem surpresas, sempre gostaram de partilhar o espaço com homens adultos, dignos, refinados.

Para Paglia, o novo feminismo abandonou esse imperativo de exigência para que as mulheres sejam "amazonas", ou seja, senhoras da sua liberdade. Transformou as mulheres em seres débeis e vulneráveis, que devem ser constantemente protegidas de um mundo hostil e predatório.

Nota importante: Paglia não nega que o mundo é hostil e predatório. Sempre foi, sempre será. Ela apenas reafirma que as mulheres devem aprender a lidar com isso, não a retirar-se da arena como seres assustadiços.

Infelizmente, a voz de Camille Paglia foi abafada pela cultura da vitimização reinante. A Europa, nesse quesito, é terra devastada.

Leio na imprensa que a virada do ano em Berlim teve, pela primeira vez, uma "zona segura" para as mulheres. Em 2016, centenas foram abusadas por homens de "aparência árabe e norte-africana". Em 2017, houve uma espécie de "resort" para as espécies femininas que se sintam ameaçadas –e com a presença permanente da Cruz Vermelha.

Pode parecer piada. Ou cenário de guerra. Não é. As autoridades do país entenderam que a melhor forma de proteger as senhoras é pela segregação social (como nos países islâmicos). Será preciso elaborar sobre a aberração?

O papel de uma sociedade política civilizada não passa pela separação dos sexos. Passa pela garantia de segurança e ordem para todos. E de punição exemplar para os criminosos, independentemente da etnia, religião ou tara privada.

Será que a única coisa que o feminismo do século 21 tem para oferecer às mulheres é uma jaula? E não será essa oferta um insulto e uma degradação das próprias mulheres?

Mas a Alemanha não é caso isolado. Na Suécia, há uma nova lei a caminho para punir a violação. O premiê Stefan Löfven fala em "reforma histórica" –e eu tremo: relações sexuais, só com "consentimento explícito". Mas de que "consentimento" falamos? Verbal? Gestual? Só vejo uma forma de produzir uma prova de inocência irrefutável: um documento escrito.
Imagino: dois amantes, em momento de excitação. Subitamente, um deles para o andamento da dança e entrega um formulário para ser preenchido e assinado pela donzela arfante.

Dizer que isso é um dramático "turn-off" é um eufemismo. Mas não é um eufemismo declarar que uma lei dessas, mesmo na versão oral ("sim, declaro solenemente que tens a minha autorização para contatos fálico-vaginais"), é uma caricatura grotesca da intimidade entre adultos.

Será que a única coisa que o feminismo do século 21 tem para oferecer às mulheres é um papel e uma lapiseira?

Não tenho filhas. Se tivesse, Camille Paglia seria leitura obrigatória. Só para que elas aprendessem que as mulheres não são vítimas naturais de um mundo que existe para as amedrontar ou violar.

As mulheres devem ser mulheres: livres, independentes, conscientes do seu poder sexual, capazes de avaliar os riscos (e os homens) sem a mão paternalista de outras mulheres (ou de outros homens) que gostam de defender as suas "honras".

"Defender a honra?" Precisamente. O feminismo contemporâneo é tão reacionário como o machismo neandertal: ambos tratam as mulheres com a mesma condescendência. Ambos olham para as mulheres como o "sexo fraco".


É o eterno retorno. 

28 de dez. de 2017

Quem ainda não esqueceu a PEC 241? - PEC 241, o que é isso?



consentimento


“Nenhum homem é bom
suficiente para governar
outro sem o seu
consentimento”
                                                                                                                           
                                                                                                       Abraham Lincoln

27 de dez. de 2017

Política fiscal


“a história recente do Brasil indica que o país fez uma escolha política pela desigualdade”. “Um dos pilares da permanência da enorme diferença de salários é a política fiscal que faz os mais pobres pagarem proporcionalmente mais impostos do que os mais ricos”. Marc Morgan,