Nota: Os dois vídeos a seguir foram feitos no ano 2.000, quando B. de Paiva (meu irmão mais velho), estava com 68 anos de idade e passava grande temporada em Fortaleza. No ano seguinte, retornou à Capital Federal, onde passou a dirigir o Teatro Nacional de Brasília.
No bloco 1, o texto inicial dito pelo entrevistador da TV CULTURA de São Paulo, ABUJAMRA, é de JEAN PAUL SARTRE...só então ele entrevista o B. e encerra com "provocações" de rua: um homem e uma quase menina... APRECIE:
No bloco 2, abaixo, Antônio ABUJAMRA prossegue entrevistando B. de Paiva, com provocações, finalizando o programa com um formidável texto de MARTHA MEDEIROS. Vale à pena, assistir até ao final.
Na postagem anterior, de 1\11\2012, apresentei o José Maria (B. de Paiva) 12 anos depois dessa sua temporada de dois anos em Fortaleza, quando ocasião em que dirigiu algumas peças teatrais, recuperou o Teatro Universitário da UFC, criado por ele em 1960, além de dirigir o Colégio de Direção do Instituto Dragão do Mar.
Dá para se perceber,nessas últimas postagens, a grande admiração e "orgulho" que sinto por esse mano "véi"...
Para quem não conhece uma "baladeira"(Imagem da net).
Árvore balança Chão coberto de folhas Depois a chuva de Douglas, finalizado por Alice Ruiz
III FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESIA DOIS CÓRREGOS
O QUE QUER DIZER
O que quer dizer O que quer dizer diz. Não fica fazendo o que, um dia, eu sempre fiz. Não fica só querendo, querendo, coisa que eu nunca quis. O que quer dizer, diz. Só se dizendo num outro o que, um dia, se disse, um dia, vai ser feliz.
A máxima nos diz que crianças não tem partido político, religião, preconceitos: esses e outros valores são passados por pais, avós, professores e pela sociedade – os ambientes em que vivem.
Outra máxima prega: “Crianças vêem. Crianças fazem.” O vídeo publicitário australiano abaixo ilustra bem a importância do exemplo no comportamento das crianças.
Não há, em nosso país, uma preocupação quanto à preparação de nossas crianças e adolescentes para o exercício consciente do voto. Alguns professores e escolas, normalmente no ensino médio, até se inquietam com isso, principalmente em períodos pré-eleitorais, dispondo-se a discutir propostas, falar sobre os cargos em disputa ou até mesmo realizar debates com alguns candidatos (quando isso é possível). Mas isso é tudo – pelo que sei.
Então você vê uma criança de dez anos debochando do ex-Presidente por ter um dedo a menos, espalhando imagens ofensivas pela perda física – em redes sociais e grupos do whatsapp. Você lê sobre crianças e adolescentes praticando bullying contra o coleguinha negro ou atacando a menina de olhos azuis que afronta a beleza das demais. Você vê crianças maltratando animais com prazer.
No futuro, essas crianças serão aqueles jovens que horrorizarão alguns pais e parte da sociedade atacando um homossexual em plena avenida movimentada – digo ‘alguns’ e ‘parte’ porque há quem aplauda esse tipo de atitude. Também serão aqueles que vaiarão o Presidente usando palavras que deveriam ser impublicáveis. Aqueles que pensarão que ateus e muçulmanos pertencem à classe de pessoas que devem ser temidas e afastadas do convívio. Que pregarão que o povo que mora no Nordeste atrasa o País por não saber distinguir um bom líder.
E onde aprenderão coisas assim? No exemplo que vêem, principalmente, em suas casas. É fato: mesmo que se delegue parte da educação à escola, pais ainda são os maiores responsáveis pelos valores que seus filhos herdam. As conversas que eles ouvem serão assimiladas e repetidas. As palavras e as atitudes ficarão gravadas feito tatuagem em suas memórias e imitadas ao longo de suas vidas.
Eu sei que muitos formarão uma personalidade avessa ao que lhe foi ensinado – e contra isso não há nada que se possa fazer: o meio que escolherão fincar trajetória sempre terá alguma influência. Mas, via de regra, a base dos ensinamentos costuma prevalecer: pais são espelhos.
Eu não tenho filhos, mas com tudo o que ouço, vejo e percebo nas mães e pais que conheço, consigo imaginar como é difícil educar uma criança, prepará-la para a vida, para o mundo muito imperfeito em que vivemos – que também é fruto do que construímos.
E a pergunta que me faço é como poderemos desejar um mundo melhor se não semearmos valores maiores às nossas crianças. Se não aprimorarmos nossas palavras, gestos, condutas, o que podemos passar para esses que serão – e farão – o futuro?
Os reis magos são personagens citados somente por Mateus (2,1-12), que visitam o menino Jesus, trazendo para eles presentes: ouro, incenso e mirra. O evangelista não diz quem são e nem o número, mas a tradição retém que eram 3 e deu a eles os nomes de Melquior, Baltasar e Gaspar Os três reis são chamados de “Magos” não porque fossem expertos na magia, mas porque tinham grande conhecimento da astrologia. De fato, entres os persas, se dizia “Mago” aqueles que os judeus chamavam “escribas”, os gregos “filósofos” e os latinos “sábios”.
De acordo com a narração de Mateus, os magos, quando chegaram em Jerusalém, primeiro de tudo, visitaram Herodes, o rei romano da Judéia, e perguntaram quem era o rei que tinha nascido,
No imaginário popular, os três reis magos
pois tinham visto aparecer a “sua estrela”. Herodes, claramente não conhecia a profecia do Antigo Testamento (Miquéias 5,1) e perguntou aos seus sábios sobre o lugar onde deveria nascer o Messias. Tendo sabido que o lugar era Belém, mandou-lhes àquela cidade, pedindo-lhes que referissem a ele o lugar exato onde encontrar o menino, para que “também ele pudesse adorá-lo”. Guiados pela estrela, os magos chegaram a Belém, que fica a cerca de 10 quilômetros de Jerusalém. Chegados diante do Menino, ofereceram-lhe, como presente, ouro, incenso e mirra. Tendo sido avisados, em sonho, para não dizer nada a Herodes, voltaram para suas terras por uma outra estrada. Tendo descoberto o engano, o rei Herodes mandou matar todas as crianças de Belém que tivessem menos de 2 anos Folias de Reis - folclorebrasileiro
CÁLIX BENTO (letra e vídeo) com MILTON NASCIMENTO, vídeo MOACIR SILVEIRA
"Cálix Bento" é uma adaptação de um tema folclórico ligado à a tradição musical das Folias de Reis, cuja origem origens portuguesas está ligada ao culto católico do Natal. Na tradição brasileira , graças ao sincretismo religioso, as Folias são comemoradas por grupos que visitam as casas tocando músicas alegres em louvor a "Santos Reis" e ao nascimento de Cristo. Estes festejos vão do final do mês de dezembro até 05 de janeiro do ano seguinte, dia de Reis no Brasil. Cada grupo é composto por cantores, músicos, palhaços e figuras folclóricas devidamente caracterizadas conforme lendas, tradições e costumes locais. A tradição manda que um integrante do grupo visite as casas portando um estandarte e pedindo permissão para a entrada do grupo. A festa se completa com a oferta, pela família visitada, de guloseimas, quitutes e pratos típicos aos integrantes do grupo de cantores e músicos. A adaptação, que ora apresentamos, é do cantor compositor mineiro Tavinho Moura, um dos integrantes do famoso Clube da Esquina, juntamente com Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Milton Nascimento, dentre outros.
Além de "Cálix Bento", Tavinho Moura desenvolveu outros temas folclóricos, tais como: "Peixinhos do Mar" (adaptação de uma canção de marujada), "Dona Mariana", "Meu Semblante É Teu Sentido", "Rio Abaixo" e "Suíte do Quelemeu", entre outras.
Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Sérgio Reis, Beto Guedes, Almir Sater, Boca Livre, Simone, Zizi Possi, Pena Branca e Xavantinho , 14 Bis e Milton Nascimento. E é exatamente na voz deste último que você vai ver e rever agora:
Nos últimos anos no Brasil, cresceu de maneira surpreendente a propagação de valores e manifestações associados à extrema-direita, observa o historiador Luís Edmundo de Souza Moraes, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), onde coordena o Núcleo de Estudos de Política da instituição.
Aqueles que observam o fenômeno Bolsonaro de forma mais crítica e, por que não dizer, com certo humor, revelam uma discordância sobre as eleições e a ressaca pós-eleitoral. Um dos grandes nomes da fotografia, o brasileiro Sebastião Salgado, acha que o Brasil
“ficou louco”. No seu diagnóstico, o país já dava “sinais de insanidade”, dois anos atrás quando operou um impeachment sem crime de responsabilidade. Quadro patológico que, agora, se agravou. Muita gente também entende que o Brasil não enlouqueceu, mas foi assaltado por um surto incontrolável de idiotia.
Bem, as duas hipóteses não são excludentes. Até porque, tanto a loucura quanto a burrice podem se enamorar do fascismo. Nos dois casos, os sintomas do paciente são similares: negacionismo, intolerância, brutalidade. Para quem sofre as consequências pouco importa se o motor daquilo é demência ou disparate.
No dia 5 de novembro completam-se três anos do maior desastre socioambiental do Brasil: o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, da mineradora Samarco, Mariana, em Minas Gerais, controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
Desde então, a luta das famílias atingidas segue, mas sem resposta real da Justiça e sem punição das empresas criminosas. Nenhuma casa foi construída, milhares não são reconhecidos, e a população denuncia que a Fundação Renova “empurra” os problemas sem previsão de reparação real na vida dessas famílias.
Mariana
Rio Doce
Atlântico
efeitos da exploração predadora dos recursos naturais
O Saci-pererê é uma figura presente no folclore brasileiro, caracterizada por um menino negro e travesso que fuma cachimbo e carrega uma carapuça vermelha que lhe concede poderes mágicos. A lenda do Saci-Pererê revela que o Saci tem apenas uma perna.
Origem da Lenda
Originária nas tribos indígenas do sul do Brasil, a lenda do Saci-pererê existe desde fins dos tempos coloniais.
É contada em todas as regiões brasileiras e, por isso, a estória modifica-se conforme o local.
Inicialmente, o Saci era retratado como um personagem negro e endiabrado, que possuía duas pernas e um rabo.
A partir da influência africana, ele perde a perna lutando capoeira e adquire o hábito de fumar o pito, ou seja, o cachimbo.
O gorrinho vermelho do Saci-pererê, por sua vez, advém do folclore do norte de Portugal. Era utilizado pelo lendário Trasgo que possuía poderes sobrenaturais.
História do Saci-pererê
O Saci-pererê é considerado um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Ele se diverte fazendo brincadeiras com os animais e com as pessoas.
As principais travessuras são trançar os cabelos dos animais, fazer sumir objetos (como os dedais das costureiras), e ainda, assobiar para assustar os viajantes.
Reza a lenda que costuma atrapalhar o trabalho das cozinheiras, trocando os recipientes de sal e açúcar ou fazendo-as queimar a comida.
Além de suas travessuras, é importante notar que o Saci tem o domínio das matas e, por isso, possui outra função denominada “farmacopeia”.
Para modernização, existem duas perspectivas diferentes.
Acredita-se que a modernização começou no Ocidente e gradualmente se espalhou para o mundo todo, um processo liderado pelo Ocidente, e é razoável definir o tempo para diferentes civilizações na escala ocidental.
Outra visão é que a modernização é uma mudança da globalização e um produto da interação e do progresso comum de diferentes civilizações. Portanto, diferentes civilizações devem restaurar a história moderna de acordo com seu contexto histórico.
Hoje, a primeira perspectiva é frequentemente criticada como uma perspectiva colonial, que está se tornando cada vez mais dominante. A vantagem dessa perspectiva é que ela percebe que a "sincronicidade" é um produto moderno. Não existe um teatro humano. Todo mundo está se movendo de acordo com a lei comum, mas cada civilização tem sua própria direção, embora o propósito Todos eles estão se modernizando, mas sua lógica operacional deve ser endógena, e as fontes externas podem exercer influência, mas não estão destinadas a serem forças fundamentais.
Em outras palavras, os tempos modernos não são mutações genéticas, mas transplantar os resultados dos outros pode ser bem-sucedido, mas é necessário encontrar sua própria resposta na grande mudança.
Deste ponto de vista, há uma sensação de rapidez e abertura No desenvolvimento moderno, como encontrar sua própria base cultural e seu próprio contexto histórico tornou-se uma prioridade. Isso unirá a "grande tradição" com a "pequena tradição". E isso, devemos ir além do nível de conhecimento e nível cognitivo da era do ensino médio e ler a história novamente.
Qualquer salto só pode ser feito por você mesmo, por isso é especialmente importante descobrir o que é seu e qual é o seu próprio caminho. Chen Hui / Wen
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