Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

6 de abr. de 2020

Oportunidade!!!! Empreendedor Social


Patrocinador: Folha de São Paulo e Fundação Schwab

ACESSE: 
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O Jornal da Unicamp passa a publicar o Diário em Pequim, assinado por Francisco Foot Hardman, professor titular do Departamento de Teoria Literária do IEL, que está vivendo na China, como professor-visitante na Escola de Línguas Estrangeiras da Universidade de Pequim. O autor narrará suas impressões acerca da vida no país após a eclosão do surto de coronavírus originado em Wuhan.


A vendinha da vila
SEX, 07 FEV 2020 | 11:52
Francisco Foot Hardman

Nesses dias de quase nenhuma circulação em Pequim, resultado da grande saída de gente que precede o Ano Novo Lunar, a maior celebração do povo chinês (cuja data, como nosso Carnaval, oscila a cada calendário, e que neste inverno caiu em 25 de janeiro), na vila em que vivo, no distrito de Haidian, noroeste da grande metrópole, há uma vendinha a menos de 200 metros de casa, que nos é sempre, moradores dessas quatro ruas e cerca de três dúzias de pequenos edifícios de até cinco andares, mais providencial do que qualquer supermercado. Lá, num espaço diminuto de dois cômodos, encontra-se tudo, quase tudo, e isso até altíssimas horas da noite.



Entre tantos estabelecimentos públicos fechados, não só pelos feriados de uma semana, mas principalmente pelas medidas de segurança sanitária em face da epidemia viral, a mim, e sei que a muitos vizinhos, causou particular desalento ver a vendinha da vila fechada. Um aviso, com felicitações e enfeites do ano novo, dizia que reabririam no dia 1. Mas os cuidados redobrados com a prevenção de um maior alastramento do surto em Pequim, cidade de 24 milhões de habitantes, levaram o serviço comunitário da vila a prorrogar o fechamento de nossa vendinha até dia 4. Novo desalento, nova espera.

A passagem de ano novo, comemorada na cidade natal de cada habitante, com seus pais e, também, obrigatoriamente, enquanto viverem, com os avós de ambos os lados, nas respectivas cidades ou aldeias, implica muitos deslocamentos populacionais que fazem desta a maior migração em tempos de paz e por um só evento no planeta. As restrições de viagens que se impuseram forçosamente, por conta dessa muito infeliz coincidência de movimentos (de gentes para a maior festa do país e de coronavírus em expansão) acarretaram, assim, uma das maiores frustrações para a grandíssima maioria da população chinesa.

Isso, claro, para além da tragédia da morte que já é de muitas centenas de pessoas – entre elas a do médico oftalmologista dr. Li Wenliang, em Wuhan, na madrugada desta quinta-feira, horário chinês, e tarde da quarta-feira no Brasil, verdadeiro herói, aqui, entre tantos outros heróis e heroínas anônimos, sacrificado aos 34 anos, que alertara, desde o final de dezembro, para a eclosão dessa nova grave doença, tendo sido negligenciado e silenciado por autoridades locais. E, também, para além do sofrimento particular de mais de 50 milhões de habitantes que estão encerrados em um cordão sanitário na região de Wuhan (a importante capital da província de Hubei, 1.150 Km ao sul de Pequim) e de cerca de uma dezena de cidades no seu entorno. Cifra superior à população do estado de São Paulo e equivalente apenas a 3,5% da população de toda a China.

Mas a vida segue e os chineses se recolhem e se cuidam, e como! Somos um país de mascarados, neste instante, sem nenhum apego à estética ou às ideias pueris e ações deletérias dos blackblocs, muito pelo contrário. Check-ins de temperatura corporal se instalaram em todas as entradas de edifícios, condomínios, cantinas, campus universitário, metrô, etc. Museus, parques e lugares de grande atração pública permanecem fechados.

A ansiedade, nessas circunstâncias, aumenta para todo mundo e não poderia ser diferente. Por isso, corri à vendinha no dia anunciado de reabertura. Pequena grande felicidade. Lá estava, mais serenamente triste do que nunca, a vendeira, com seu olhar de beleza melancólica e sua tranquila feição, agora com a máscara negra que dizem ser a mais eficaz das que hoje ainda se encontram disponíveis. Neste dia, o sol ainda se fez presente numa réstia da porta. Já somos cúmplices nesse inverno turbulento. Compro itens mais do que meu habitual, a conta passa de 110 yuan, algo como 66 reais, estou feliz de ter a vendinha de volta. E de rever, ali, sua dona, impassível. Ela sempre me ajuda com a embalagem dos víveres e, desde minha primeira visita, sinalizou que eu não precisava lhe mostrar o valor debitado no meu celular. Confiança enorme, cortesia sem par.

Hesito em lhe pedir para fazermos um selfie. Não peço, não faço. A mulher da vendinha adora as novelas que se sucedem dia e noite na TV chinesa. Como tantos milhões desse povo que se nos assemelha tanto. Em seu mini-aparelho, está sempre ligada a alguma série de amor melodramático. Sim, o melodrama aqui também tem lugar. Agora, terá que fechar mais cedo, por conta das prescrições, antes das 18 horas e não poderá seguir até mais de 11 da noite, como era antes da crise.

Invento sempre alguma falta de item para voltar à vendinha. E assim foi no dia seguinte. O sol tinha ido embora. Nevou bastante nesses dois dias, como nunca antes neste inverno. Clima muito seco, em Pequim é raro que neve. Só cinco dias nesses quase dois meses. Por isso, dessa vez, ela parece um pouco mais triste. Se antes o sol ou a lua encarregavam-se de mostrar a beleza de seus olhos, agora é o brilho da neve que se insinua na fresta da porta e de sua máscara. Que linda! Somos cúmplices. Para além dos estoques nas prateleiras e dos yuan que tilintam virtuais. Já podemos sorrir entre olhos e acenos, sempre delicados.

E sobram histórias de amor que ela não cansa de ver, de lembrar e, quem sabe, na calada do vento de Pequim, que fere as faces como faca, de sonhar viver.


O ESTOICO Filosofia atual e prática - Cartas Completas



Carta 74: Sobre a Virtude como Refúgio de Distrações Mundanas



Carta 74 Sêneca (LXXIV, 27)


“Se você desenhar um círculo maior ou menor, seu tamanho afeta sua área, não sua forma. …. O que é reto não é julgado pelo seu tamanho, nem pelo seu número, nem pela sua duração; não pode ser mais longo do que pode ser feito mais curto. Reduza a vida honrosa dos cem anos completos a um único dia; é igualmente honrada.” 


5 de abr. de 2020

Um Nu honesto "mulheres lindas e naturais"


Já sonhou em posar nua? Sei lá acho que uma ‘boa’ parte das mulheres já ao menos pensaram nessa possibilidade, eu assumo que já pensei, mas dai acabei me vendo nua e desisti…. mas e se… as suas imperfeições fossem o destaque desse ensaio? Não de uma forma ruim, mas sim muito boa e até didática, o fotógrafo de Minneapolis (EUA) Matt Blum, faz fotografias do que ele chama de ‘Nu Honesto’, ou seja, sem maquiagem e sem glamour. 

São retratos de mulheres lindas, com suas imperfeições, fotografadas nas suas casas, em momentos cotidianos, relaxados. O projeto teve início em 2005 e manteve-se fiel a versão original, ele já fotografou cerca de 150 mulheres, depois de ter produzido galerias de nus femininos da América do Norte e do Sul, Blum pretende agora recolher imagens de mulheres da Península Ibérica, as mulheres interessadas se candidatam pelo site. Matt já passou pelo Brasil, deixando sua marca de ‘honestidade’ por aqui. Blum é casado com a também fotógrafa Katy Kessler






















Em entrevista para o site Scream & Yell, Matt comentou as diferenças entre Europa e Américas com relação ao corpo nu: “na Europa rola uma atitude diferente em relação à nudez. É comum você ver uma modelo de topless em um outdoor, e há mais espaços públicos para andar sem roupa. No Brasil e nos EUA já existem tabus – com diferenças locais, mas ainda assim, tabus. O biquíni brasileiro não seria aceito nos Estados Unidos, por exemplo, porém ambos os países têm uma barreira com a nudez. No Brasil é ainda mais curioso, porque no Carnaval ela é quase onipresente, mas o resto do ano é tomado de pudor.”


https://institutomariapreta.mulheres-lindas

4 de abr. de 2020

Crime de guerra



Não há 

quem seja 

capaz de 

negar os 

crimes de 

responsabilidade do presidente. Eles existem aos montes e há bastante tempo. Mas no contexto atual da crise, sua conduta criminosa passou de qualquer limite. Hoje, os crimes de Bolsonaro atentam contra a saúde pública e colocam em risco a vida 

de milhões de 

brasileiros, 

com destaque 

para os mais 

pobres, os 

vulneráveis 

e os chamados 

“grupos de risco” 

para a COVID-19.

Para salvar o Brasil e 

defender a vida dos brasileiros, 

precisamos tirar Bolsonaro. E é por 

isso que defendemos seu impeachment imediato.



Texto de SÂMIA BOMFIM

Fragmentos. Leia na íntegra:https://midianinja.org/

Árvore genealógica


Uma garotinha muito curiosa pergunta à mamãe:
- Como é que se criou a raça humana?
A mãe respondeu:
- Deus criou Adão e Eva, eles tiveram filhos, e os filhos tiveram filhos, e assim estamos aqui.
Dois dias depois, a garotinha faz ao pai a mesma pergunta.
E o pai responde:
- Há muitos anos, existiam macacos que foram evoluindo até chegarem aos seres humanos que você vê hoje.
A garotinha, muito confusa, foi tomar satisfações com a mãe:

- Mãe, como é possível que a senhora me diga que a raça humana foi criada por Deus e o papai diga que evoluiu do macaco? Afinal, qual a versão correta?
E a mãe respondeu:
- Olha, minha querida, é muito simples: eu te falei da minha família e o papai falou da família dele.




3 de abr. de 2020

“Gotcha” >>>(Quarentena de Moro será eterna)



"Te peguei": 
Estudo da UFRJ e FespSP 
analisou 1,2 milhão de tuítes 
a favor do presidente com ajuda 
de software que identifica robôs


Atentados terroristas cibernéticos bombam vantagem de Bolsonaro nas redes sociais.






55% de publicações pró-Bolsonaro são feitas por robôs



Carolina Freitas — De São Paulo,  traz informações sobre robôs que responderam por 55% dos 1,2 milhão de posts que usaram a expressão #BolsonaroDay






2 de abr. de 2020

A FEBRIL INDÚSTRIA DO VÍRUS


Uma mina de ouro para os laboratórios
por Quentin Ravelli
31 de Março de 2020

As crises econômicas são tão seletivas quanto as epidemias: em meados de março, enquanto as Bolsas de Valores entravam em colapso,
 as ações dos laboratórios farmacêuticos Gilead subiam 20% após o anúncio dos testes clínicos do remdesivir contra a Covid-19. As da Inovio Pharmaceuticals aumentavam 200% após o anúncio de uma vacina experimental, a INO-4800. As da Alpha Pro Tech, fabricante de máscaras de proteção, saltaram 232%. Quanto às ações da Co-Diagnostics, subiram mais de 1.370% graças ao seu kit de diagnóstico molecular do Coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-Cov-2), responsável pela pandemia de Covid-19.


“O Estado precisa ser forte para cuidar do povo”, defende Lula

Em vídeo publicado ontem em suas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a importância de o Estado ser forte, principalmente para poder enfrentar crises como a provocada pelo coronavírus.

“Aqui no Brasil estamos reivindicando que o governo dê, pelo menos, um salário mínimo para as pessoas”, defendeu.





Poluição diminui na Grande São Paulo após o início da quarentena A avaliação ocorreu entre 20 e 30 de março deste ano; houve queda na presença de monóxido de carbono no ar



















Fonte: Folha de S. Paulo 

Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; Mateus 6:3



Deus e o diabo na terra invadida

Buscando seu crente exército santo, governo libera cultos religiosos sobre o comando do grande líder. 

"Vão pra rua!"
      

Católicos são orientados a ficarem em casa.

Amenizar a fúria do povo, que entende as orientações do ministro da saúde ...



"ficar em casa"



...

 melhor liberar loterias, verdadeira indústria da arrecadação, com víeis de alegria.

$ Velho jogo $

- Dar com uma mão e tirar com a outra -


criança em movimento



"Para se produzir adultos
que possam integralmente
cumprir seu papel na construção do futuro,
é vital que eles tenham fácil acesso 
aos blocos de construção da vida."


31 de mar. de 2020

Em tempos, escrotos, também tem rasão.

(Versos que salvam)



CARLOS AIRES - PROSEANDO NA SOMBRA DO JUAZEIRO



ACREDITO NO DOUTOR OU ESCUTO O PRESIDENTE?


Estamos literalmente
Entre a cruz e a espada,
Ou num beco sem saída
Ante a fera esfomeada,
O que sai pra trabalhar
Está sujeito a pegar
Esse vírus que consome!
E aquele que não sair
Nada vai adquirir
Ficando a mercê da fome.

O presidente diz: saia
Vá pra rua, produzir,
O doutor diz: fique em casa
Precisa se prevenir,
Esclareçam por favor!
Eu obedeço ao doutor
Ou, vou pelo presidente,
Que pensa na economia
E acha que a pandemia
É um resfriado somente?

O doutor diz que a doença
Vai matar gente de eito,
Porém nosso presidente
Não pensa do mesmo jeito
Incentiva e insinua
Que o povo saia pra rua
E pra o vírus não dê bola
Porque não vê atrapalho
Tendo o povão no trabalho
E as crianças na escola.

O presidente acredita
Em autoimunização,
E diz que essa gripezinha
Não vai derrubá-lo não!
E disso está convencido
Pois se for acometido
Sabe que não passa mal,
Terá um bom tratamento
Num pomposo apartamento
De um luxuoso hospital.

Mas, o coitado da plebe,
Se contrair, tá lascado!
Entra num hospital público
Que está desestruturado
Pra receber tal mazela;
Triste daquele ou daquela
Que ali internado for
Em busca de tratamento
Morre sem medicamento
E por não ter respirador.

O doutor diz que em casa
Estarei bem amparado,
Não irei contaminar
Nem serei contaminado
E em justa recompensa
Se não pegar a doença
Não passarei pra ninguém
E se não fugir da norma
Agindo assim dessa forma
Poderei ir mais além.

O presidente contesta
Essa determinação,
Diz que o vírus só ataca
O idoso, o ancião,
Afirma que a juventude
Que contém boa saúde
Pode e deve trabalhar
Porque existe a tendência
De o país ir a falência
Se assim continuar.

Então fiquei eu aqui
No mais completo dilema,
Sem encontrar a saída
Pra resolver o problema,
Ir pra rua é arriscado
Mas, em casa confinado,
Irá faltar alimento
Essa incerteza me arrasa!
O que faço, fico em casa,
Ou vou buscar suprimento?

Lá na rua eu adquiro
Essa virose cruel,
Porém não posso parar,
Tem água, luz, aluguel,
Pra fazer o pagamento,
E dinheiro para o sustento
Do remédio e da comida,
Como é que vou arranjar?
Parado e sem trabalhar
Sei que a causa está perdida.

Eu procuro e não encontro
O ponto “X” da questão,
O presidente está certo
Ou o doutor tem razão?
O doutor pensa na plebe
Que de fato é quem recebe
O impacto da pandemia,
Ao presidente, no entanto,
O que está causando espanto
São os rumos da economia.


Com fila do INSS, governo pedalou R$ 2,3 bilhões e piorou contas do ano




A pedalada é um termo informal usado quando o governo empurra ou distorce compromissos
financeiros, o que acaba mascarando a real situação fiscal da União.

A ex-presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016 sob a acusação de ter cometido crime de responsabilidade ao pedalar despesas. Na gestão da petista, o governo atrasou repasses a bancos públicos para o custeio de programas sociais. Com isso, eles tiveram de usar recursos depositados pelos seus clientes para fazer os pagamentos.

As antecipações foram consideradas empréstimos ilegais das instituições financeiras ao seu controlador, a União.



Esquerda se une e pede renúncia de Bolsonaro. Confira documento


Diversos líderes do campo de esquerda no país se uniram, de forma inédita, e assinaram um documento em que pede a renúncia do presidente Jair Bolsonaro. O texto é assinado por políticos como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (Psol) e Manuela D'Ávila.

O grupo diz que o chefe do Palácio do Planalto deveria renunciar por ser um presidente "irresponsável" que acirra a crise causada pelo coronavírus e "comete crimes, fraude informações, mente e incentiva o caos".

Confira documento:


O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO
O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica. Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.
Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.
Ao mesmo tempo, ao contrário de seu governo - que anuncia medidas tardias e erráticas - temos compromisso com o Brasil. Por isso chamamos a unidade das forças políticas populares e democráticas em torno de um Plano de Emergência Nacional para implantar as seguintes ações:
- Manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos;
- Criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população;
- Implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade;
- Suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise,
- Proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e micro empresários;
- Regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renunciais fiscais, quando a economia for normalizada.
Frente a um governo que aposta irresponsavelmente no caos social, econômico e político, é obrigação do Congresso Nacional legislar na emergência, para proteger o povo e o país da pandemia. É dever de governadores e prefeitos zelarem pela saúde pública, atuando de forma coordenada, como muitos têm feito de forma louvável. É também obrigação do Ministério Público e do Judiciário deter prontamente as iniciativas criminosas de um Executivo que transgride as garantias constitucionais à vida humana. É dever de todos atuar com responsabilidade e patriotismo.
Assinam:
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB.
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT.
Ciro Gomes, ex-candidato a Presidência pelo PDT.
Edmilson Costa, presidente nacional do PCB.
Fernando Haddad, ex-candidato à Presidência pelo PT.
Flavio Dino, governador do estado do Maranhão.
Guilherme Boulos, ex-candidato à Presidência pelo PSOL.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT.
Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL.
Luciana Santos, presidenta nacional do PC do B.
Manuela D’Avila, ex-candidata a Vice-presidência (PC do B).
Roberto Requião, ex-governador do Paraná.
Sonia Guajajara, ex-candidata à Vide-presidência (PSOL)
Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul.


Leia: -renuncia-de-bolsonaro-confira-documento