Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

3 de jun. de 2022

O presidente do Brasil anda sorrindo meio sem graça.

 


A primeira análise do agregador de pesquisas do diário conservador paulista O Estado de S. Paulo, divulgada na noite desta quinta-feira (2), mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 52% das intenções de votos, considerando apenas os votos válidos, e estaria eleito, se o pleito fosse hoje, no primeiro turno, enquanto Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 33%. Considerando os votos totais, Lula soma 47%, seguido por Bolsonaro, com 30%. Em terceiro lugar surge Ciro Gomes (PDT), com 7% da preferência do eleitorado, à frente de André Janones (Novo) e Simone Tebet (MDB), com 2% cada. A somatória dos demais candidatos resulta em aproximadamente 3% das intenções de voto.

 

Lula tem 52% dos votos válidos e venceria no 1° turno, indica Média Estadão Dados
Compilador de pesquisas do jornal O Estado de S. Paulo solta primeira análise dos levantamentos realizados por vários institutos. Jair Bolsonaro aparece e 2° com 33%. Veja mais informações


O Média Estadão Dados expõe um cálculo final oriundo de uma análise da compilação organizada dos índices apurados por 14 institutos de pesquisa diferentes: Datafolha, Ipec (o antigo Ibope), Quaest, Paraná Pesquisas, Vox Populi, Sensus, MDA, PoderData, Ipespe, Ideia, Futura, FSB, Gerp e Real Time Big Data. Para se chegar aos valores do agregador desenvolvido pelo jornal O Estado de S. Paulo são necessários cálculos e interpretações complexas, que levem em consideração os diferentes métodos e parâmetros adotados por cada empresa que faz as sondagens, a começar por modelos de consulta, que podem ser presenciais e por telefone.


Há também uma diferença nos pesos atribuídos aos levantamentos, sobretudo em relação ao momento em que as pesquisas são realizadas. Sondagens realizadas recentemente são consideradas mais importantes no cálculo final, se comparadas com aquelas que foram feitas dias ou semanas antes. Para entender melhor o mecanismo, acesse o conteúdo do Estadão sobre o agregador.

2 de jun. de 2022

Os 14 melhores trechos de ‘Ideias para adiar o fim do mundo’, de Ailton Krenak por Bianca Peter

Ailton Krenak é um ambientalista e líder indígena dos Krenak, que vivem às margens do rio Doce, em Minas Gerais. Foi uma das lideranças indígenas responsáveis pela conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988, que promulgou os direitos indígenas à terra, mas seu percurso data desde 1970 como ativista, jornalista e educador.

Na literatura, Krenak assina textos desde 2000, com o seu O lugar onde a terra descansa, mas em 2019 publicou um dos ensaios mais lidos da década: Ideias para adiar o fim do mundo. O livro, que também foi o mais vendido da FLIP 2019, aborda a relação dos homens com a Terra, que se constituiu numa destrutiva relação de dominação de extrativismo.

Para utilizar as palavras do autor, o livro nos convida a “pisar mais suavemente na Terra” e a abraçar a diversidade da humanidade sem homogeneizá-la. Confira os melhores trechos dessa obra essencial!

Se sobrevivermos, vamos brigar pelos pedaços de planeta que a gente não comeu, e os nossos netos ou tataranetos – ou os netos de nossos tataranetos – vão poder passear para ver como era a Terra no passado.

[…] alunos do campus todo estão aqui querendo saber essa história de adiar o fim do mundo”. Eu respondi: “Eu também”.

A humanidade vai sendo descolada de uma maneira tão absoluta desse organismo que é a terra. Os únicos núcleos que ainda consideram que precisam ficar agarrados nessa terra são aqueles que ficaram meio esquecidos pelas bordas do planeta, nas margens dos rios, nas beiras dos oceanos, na África, na Ásia ou na América Latina. São caiçaras, índios, quilombolas, aborígenes – a sub-humanidade. Porque tem uma humanidade, vamos dizer, bacana. E tem uma camada mais bruta, rústica, orgânica, uma sub-humanidade, uma gente que fica agarrada na terra.


Fomos nos alienando desse organismo de que somos parte, a Terra, e passamos a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: A Terra e a humanidade. Eu não percebo onde tem alguma coisa que não seja natureza. Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza.

Precisamos ser críticos a essa ideia plasmada de humanidade homogênea na qual há muito tempo o consumo tomou o lugar daquilo que antes era a cidadania.

Para que ter cidadania, alteridade, estar no mundo de uma maneira crítica e consciente, se você pode ser um consumidor?


Nosso tempo é especialista em criar ausências: do sentido de viver em sociedade, do próprio sentido da experiência da vida. Isso gera uma intolerância muito grande com relação a quem ainda é capaz de experimentar o prazer de estar vivo, de dançar, de cantar. E está cheio de pequenas constelações de gente espalhada pelo mundo que dança, canta, faz chover. O tipo de humanidade zumbi que estamos sendo convocados a integrar não tolera tanto prazer, tanta fruição de vida.

A minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história. Se pudermos fazer isso, estaremos adiando o fim.

A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar. Cair, cair, cair. Então por que estamos grilados agora com a queda? Vamos aproveitar a nossa capacidade crítica e criativa para construir paraquedas coloridos.

É importante viver a experiência da nossa própria circulação pelo mundo, não como uma metáfora, mas como fricção, poder contar uns com os outros.

Tem quinhentos anos que os índios estão resistindo, eu estou preocupado é com os brancos, como que vão fazer para escapar dessa. A gente resistiu expandindo a nossa subjetividade, não aceitando essa ideia de que nós somos todos iguais.

O fato de podermos compartilhar esse espaço, de estarmos juntos viajando não significa que somos iguais; significa exatamente que somos capazes de atrair uns aos outros pelas nossas diferenças, que deveriam guiar o nosso roteiro de vida. Ter diversidade, não isso de uma humanidade com o mesmo protocolo. Porque isso até agora foi só uma maneira de homogeneizar e tirar nossa alegria de estar vivos.


Sentimo-nos como se estivéssemos soltos num cosmos vazio se sentido e desresponsabilizados de uma ética que possa ser compartilhada, mas sentimos o peso dessa escolha sobre as nossas vidas.

Talvez estejamos muito condicionados a uma ideia de ser humano e a um tipo de existência. Se a gente desestabilizar esse padrão, talvez a nossa mente sofra uma espécie de ruptura, como se caíssemos num abismo. Quem disse que a gente não pode cair? Quem disse que a gente já não caiu?


1 de jun. de 2022

Pix orçamentário O Assalto


 

"Tem louco pra tudo"

 

Gripei!

O povo já está pagando!

Oposição consegue parar tramitação da PEC 206 na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. 


   PEC 206 prevê cobrança de 

    mensalidade nas

    universidades públicas.


Assim como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Bolsonaro também é contra a educação pública gratuita. 


Querem a educação nas mãos dos empresários!


"Se a educação pública é financiada com recursos oriundos da cobrança de impostos, pago pelo povo, então a educação não é gratuita."

              



30 de mai. de 2022

Chuva de meteoros - Surtos intensos de meteoros visíveis no céu

Hoje a noite, madrugada do dia 30/31 de maio, aproximadamente entre 1:30h e 2:30h,  aquetes que apreciam observar o céu terão a oportunidade de viverem um grande momento:  A Tau-Herculídeas, uma chuva de meteoros., que poderá ser observada em todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.

A tempestade de meteoros terá melhor visibilidade na região norte e nordeste do país. No entanto, será possível curtir esse evento tão raro de onde você estiver, a depender do clima.

Portanto, se você quiser saber mais sobre esse evento natural, veja como assistir à chuva de meteoros aqui no Brasil?
 https://engenhariahoje.com/noticias/chuva-de-


27 de mai. de 2022

Coisa que Bolsonaro faz toda semana - "Os agentes o colocaram na parte traseira de uma viatura e atiraram uma bomba de gás no compartimento. Em seguida, seguraram a porta, deixando-o fechado enquanto ele gritava."


Morto nesta quarta (25), vítima de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Genivaldo de Jesus Santos foi parado por dirigir uma motocicleta sem capacete. A infração cometida pela vítima é algo que Jair Bolsonaro faz frequentemente e não tem punição.

No caso de Genivaldo, ele foi morto por asfixia mecânica e insuficiência respiratória. Os agentes o colocaram na parte traseira de uma viatura e atiraram uma bomba de gás no compartimento. Em seguida, seguraram a porta, deixando-o fechado enquanto ele gritava.

O presidente já andou de moto sem a proteção diversas vezes. A mais recente ocorreu em 7 de maio, quando andou pelas ruas do município de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Ele já cometeu ao menos 11 infrações gravíssimas de trânsito.
 
No caso de um cidadão comum, elas resultariam em multa 
de R$ 293,47, sete pontos na CNH e na suspensão ao direito de dirigir. 
Bolsonaro, entretanto, nunca foi multado ou advertido por autoridades locais.


23 de mai. de 2022

...corrida do ouro...



Como a mineração de asteroides pode atender demanda da Terra por recursos

Metais como a platina serão necessários para produção de hidrogênio durante transição para energia verde
















19 de mai. de 2022

EUA - Pílulas contaminadas com fentanil compradas nas redes sociais fazem com que as mortes de jovens por drogas aumentem

 

Elizabeth Dillender, à esquerda, e sua filha, Kristin, em casa no Texas. Em dezembro, o filho de Dillender, Kade Webb, comprou Percocet falsificado através de um revendedor no Snapchat e morreu de envenenamento por fentanil. Crédito...Brandon Thibodeaux para o The New York Times


Adolescentes e jovens adultos estão recorrendo ao Snapchat, TikTok e outros aplicativos de mídia social para encontrar Percocet, Xanax e outras pílulas. A grande maioria está atada com doses mortais de fentanil, diz a polícia.



19 de maio de 2022Atualizado às 12h53 ET


Pouco depois de Kade Webb, 20, desmaiar e morrer em um banheiro no Safeway Market em Roseville, Califórnia, em dezembro, a polícia abriu seu telefone e foi direto para seus aplicativos de mídia social. Lá, eles encontraram exatamente o que temiam.

Webb, um snowboarder e skatista descontraído que, com o nascimento iminente de seu primeiro filho, ficou desanimado com suas finanças enfraquecidas pela pandemia, comprou Percocet, um opióide prescrito, por meio de um revendedor no Snapchat. Acabou sendo enriquecido com uma quantidade letal de fentanil.

A morte de Webb foi uma das quase 108.000 mortes por drogas nos Estados Unidos no ano passado, um recorde, de acordo com números preliminares divulgados este mês pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. As autoridades policiais dizem que uma parte alarmante deles se desenrolou da mesma maneira que a dele: de pílulas falsificadas contaminadas com fentanil que adolescentes e jovens adultos compraram nas redes sociais.

“A mídia social é quase exclusivamente a maneira como eles obtêm as pílulas”, disse Morgan Gire, promotor público do condado de Placer, na Califórnia, onde 40 pessoas morreram de envenenamento por fentanil no ano passado. (...)

Abatedouro clandestino


A Polícia Civil de Minas Gerais fechou um abatedouro clandestino que vendia carne de cavalo como sendo de boi. O estabelecimento ficava em Mercês, localizado a 230 km de Belo Horizonte, na Zona da Mata. Quatro homens foram presos em flagrante.

O local foi identificado após uma denúncia anônima. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Uma das pessoas presas no local, informou que a carne era vendida como se fosse de boi e que carne de cavalos doentes também iam para o mercado na cidades de Ubá (MG), também na Zona da Mata.

Em novembro do ano passado seis pessoas também foram presas pelo mesmo crime na cidade de Caxias do Sul (RS).

O Ministério Público do Rio Grande do Sul afirmou, à época, que aproximadamente 800 quilos de carne de cavalo eram comercializados pelo grupo todas as semanas. Os produtos estavam disponíveis em alguns açougues e em algumas hamburguerias da cidade.

No Brasil, o decreto 9.013/2017 autoriza a comercialização de carne de cavalo, estabelecendo as condições para o abate.

SALA DE CINEMA / ponto de cultura Cruz e Sousa - "Projeto Terceiro Dia"


MEU PAÍS






SINOPSE
Devido à recente história brasileira, a palavra exílio logo lembra política. Entretanto, seu sentido é mais profundo. Ser exilado é ser impedido de pertencer a algo, forçado a viver longe do seu cotidiano natural. Meu País trata exatamente desta sensação. Apesar de não ser um filme político – o tema sequer é tocado –, trata-se de um filme sobre a necessidade do ser humano em fazer parte de algo, de ter e perceber suas raízes. O título é uma referência a isto, sem qualquer caráter ufanista ou patriota. É o Brasil, mas poderia ser qualquer outro lugar, não importa. A sensação é o que está em jogo, aquela certeza de pertencer a um lugar sem ter como explicar direito.

A história começa com Marcos (Rodrigo Santoro) recebendo uma ligação em Roma, onde trabalha. Informado da morte do pai (Paulo José), ele deixa o trabalho de lado e volta ao Brasil, acompanhado da namorada (Anita Caprioli). Já no país reencontra o inconsequente irmão mais novo, Tiago (Cauã Reymond), e descobre uma bomba: o pai teve uma filha com problemas mentais, Manoela (Débora Falabella), e a manteve escondida por mais de 20 anos. Internada em uma clínica, ela precisa deixar o local. É através dela que Marcos passa por um processo de redescoberta, de si mesmo e da família.

Há uma delicadeza onipresente em Meu País, mesmo no início onde os dois irmãos são apresentados de forma quase burocrática: Marcos é o certinho que fez carreira fora do país, Tiago o encrenqueiro mimado. Esta dualidade vem abaixo graças ao terceiro vértice, Manoela. Vista como problema, sua doçura aos poucos muda o rumo da situação. Mérito da luminosa interpretação de Débora Falabella, que transmite um olhar de pureza encantador. Mérito também de Rodrigo Santoro, que brilha não apenas na perfeita sonoridade do italiano mas também nas sutis mudanças de seu personagem ao longo da história, imperceptíveis em certos momentos mas sempre caminhando rumo à sensação do exilado e uma necessidade que ele próprio desconhecia.

Meu País é um filme sensível, muito bem produzido e interpretado, que conta com uma fotografia que acompanha o clima de redescoberta das memórias de seu protagonista. Um filme que passa pela dificuldade em fazer o certo, mas que acima de tudo mostra que pode-se viver bem em qualquer lugar, mas há dentro de si algo que jamais permite que se sinta de forma plena a não ser que esteja no seu lugar. Muito bom.