Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

12 de abr. de 2017

Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, seis nativas da ilha de Madagáscar, uma do continente africano e Médio Oriente e uma da Austrália. A espécie encontrada em África, Adansonia digitata, existe também em Madagáscar.

O baobá é a árvore nacional de Madagáscar


e o emblema nacional do Senegal.

 Baobá de Grandidieri


É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120 000 litros.

 Adansonia digitata, o baobá-africano.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.

O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.

A "mukua" ou fruto do baobá, tem no seu interior um miolo seco comestível (não tem sumo), desfaz-se facilmente na boca e o seu sabor é agridoce (adocicado com uma ligeira acidez). Este fruto é rico em vitaminas e sais minerais. 


Ao dissolver-se a mukua em água a ferver obtém-se o sumo de mukua que, depois de arrefecido, é tomado como uma bebida fresca com um sabor muito apreciado em determinados países.

Em Moçambique, o fruto, tem o nome de "malambe" na língua xi-nyungwe da província de Tete, tem uma polpa branca que seca no próprio fruto e que é utilizada para a alimentação, em tempos de escassez de comida; também é referida como cura para a malária.


No Brasil existem poucos baobás, que foram trazidas pelos sacerdotes africanos e foram plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas. No candomblé é considerada uma árvore sagrada (ossê, em iorubá e akpassatin, em fon), e nunca deve ser cortada ou arrancada.
Baobá da Praça da República, Recife
Baobá no Passeio Público, em Fortaleza.

 Baobá em Maceió.
 Baobá no Passeio PúblicoRio de Janeiro,
As árvores de baobá da espécie africana Adansonia digitata foram trazidas pelos sacerdotes africanos para o Brasil e foram plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas. No candomblé é considerada uma árvore sagrada (ossê, em iorubá e akpassatin, em fon), e nunca deve ser cortada ou arrancada.

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