Num dia de chuva, ou num dia de sol.
Não importa. À noite, à luz da lâmpada de um abajur ou em plena claridade do
sol. Não importa. Dentro de casa ou no jardim. Num parque. À beira de um lago.
Não, não importa. Em qualquer circunstância, ler é mergulhar nos mundos novos a
que nossa imaginação nos leva, através das palavras do autor. Romance. Poesia.
Teatro. Não importa. Ler é sempre, sempre, muito bom. Mas, ler deitado, nu ou
vestido, numa rede, entre duas árvores, num campo relvado ou na cama macia, é
muito melhor. Mas, ainda há mais: ler confortavelmente muito... mas muito
lentamente... no ritmo das frases, saboreando as palavras, como um veleiro na
calmaria, preguiçosamente... isso, sim, é deixar que a vida flua e cultivar o
pensamento, sem pressa, sem temor, sem vergonha de ser preguiçoso.
Postado por Isaias
Edson Sidney
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