Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

31 de dez. de 2019

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O espiritismo no Brasil


Na maior parte do mundo, o espiritismo é visto como uma moda do século 19. No Brasil a história é bem diferente: nossos 3,8 milhões de seguidores da doutrina de Allan Kardec fazem do Brasil a maior nação espírita do planeta. Entenda como isso aconteceu.

Por André Schröder

Em volta da mesa de madeira, iluminados pelas chamas dos lampiões, homens compenetrados invocavam a presença dos mortos. Era a primeira vez que o grupo de intelectuais baianos comandava uma sessão mediúnica. Acreditavam que podiam fazer contato com espíritos e estavam atentos a ruídos e movimentos fora do comum. Naquela mesma noite de 17 de setembro de 1865, os escritores, professores, militares e magistrados ali reunidos haviam fundado o primeiro centro espírita brasileiro. Seguindo rituais propostos por Allan Kardec, tentavam atrair alguma alma desencarnada. Sem nenhum aviso, a mão de um dos homens começou a rabiscar um papel. Todos os olhares se voltaram para as letras que, uma a uma, surgiam na folha, agrupadas em palavras que comoveram os presentes antes mesmo de serem conhecidas. Quando a mão finalmente parou de escrever, a mensagem psicografada anunciava que um espírito chamado Anjo de Deus estava entre eles.

O episódio ocorrido em Salvador é considerado o marco inicial do espiritismo no Brasil. A ideia de que é possível falar com os mortos, no entanto, não era estranha em um país onde crenças africanas e indígenas sempre figuraram em meio ao catolicismo oficial e dominante. O caldeirão cultural brasileiro é só um dos fatores que explicam a acolhida que o espiritismo teve no país a partir da metade do século 19, quando a doutrina de Kardec chegou da França com explicações para casos extraordinários e assustadores que agitavam o mundo. Um desses acontecimentos se passou em 1848, em uma casa de madeira no vilarejo de Hydesville, no estado americano de Nova York. O casal Fox já tinha ouvido batidas e ruídos vindos das paredes da residência onde viviam com as filhas Margaret e Kate, de 14 e 11 anos. Um dia as pancadas ficaram fortes, camas começaram a tremer e objetos começaram a sair do lugar. Os Fox estavam aterrorizados.

Foi quando a menina mais nova estalou os dedos e ouviu batidas na parede como resposta. Ela repetiu o gesto com os dedos, dessa vez sem som de estalos, e percebeu novamente as batidas, o que significava que era observada. Em poucas horas, na presença de dezenas de testemunhas, a conversa foi aprimorada: perguntas eram feitas em voz alta, respostas de sim e não chegavam com toques combinados. Descobriram que o visitante batedor era um homem morto e enterrado na casa. As notícias sobre a conversa com o espírito correram o mundo, e as irmãs Fox ganharam fama apresentando em público seus poderes mediúnicos. Anos mais tarde, elas disseram que tudo havia sido armado. Depois, voltaram atrás e falaram que tinham negado a história em troca de dinheiro.

O escritor Arthur Conan Doyle era um dos interessados nas irmãs Fox. Ao longo de 40 anos, o inglês estudou diversos casos de manifestações de espíritos – a ponto de publicar mais tarde, em 1926, o clássico A História do Espiritualismo, em que relata alguns episódios e afirma que “uma invasão organizada” de seres de outros planos estava em andamento. Com o interesse de figuras famosas, como o criador das histórias de Sherlock Holmes, em espaço de poucos anos, surgiram centenas de figuras alegando poderes que a ciência não sabia explicar. Diziam contar com a ajuda de espíritos para prever o futuro, saber do passado, transmitir pensamentos, curar doenças e até levitar. Eles e seus seguidores não tinham dúvidas: estava em curso uma ação dos espíritos para despertar curiosidade e fazer contato com os vivos.

Uma moda espírita

Em 1850, o fenômeno das “mesas girantes” divertia nobres e burgueses em salões da alta sociedade europeia, sobretudo em Paris. Ao redor de uma mesa, os participantes da brincadeira apoiavam as mãos espalmadas no tampo e, unidos pelas pontas dos dedos, viam o móvel se movimentar sem uma explicação física aparente, geralmente girando. O que se dizia era que o poder de concentração do grupo fazia a mesa se mexer.

Estudiosos logo se interessaram: parte deles suspeitou de truques, outros associaram os giros a magnetismo ou ação involuntária e inconsciente dos envolvidos. Em 1855, o pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail, professor e autor de livros educacionais, ouviu de um amigo dono de restaurante que o movimento das mesas tinha a participação dos mortos. O amigo disse ainda que as mesas eram inteligentes e batiam no chão em resposta a perguntas. Curioso, embora incrédulo, Rivail aceitou o convite para ver uma das sessões.

Às 8 horas da noite de uma terça-feira de maio, Rivail chegou ao número 18 da rua Grange-Batelière, em Paris. Entrou na casa de uma senhora chamada Plainemaison e ficou aturdido com as experiências que para sempre mudariam a sua vida. Diante de seus olhos, como ele mesmo escreveria anos mais tarde, “mesas pulavam e corriam” pelo cômodo da mansão, em movimentos que não deixavam nenhuma dúvida de que estava frente a forças ocultas. Na mesma noite, viu ainda uma tentativa de escrita mediúnica e teve a certeza de que espíritos queriam se comunicar. Deixou a casa decidido a voltar e investigar a fundo os fatos absurdos, que ainda não conseguia compreender.

Os meses seguintes transformariam definitivamente a vida do professor. Ele presenciou muitas outras vezes os fenômenos tanto na casa da senhora Plainemaison como em outros lares de Paris. Na mansão da família Boudin, passou a contar com a ajuda de duas médiuns adolescentes, que psicografavam mensagens enviadas pelos espíritos. Rivail perguntava em voz alta o que gostaria de saber sobre o mundo dos mortos e recebia as respostas em psicografias. Contou com a ajuda de outros médiuns para revisar as informações. As supostas revelações sobre o que eram, de onde vinham e para onde iam os espíritos foram reunidos na forma de uma nova doutrina, batizada de espiritismo – para diferenciar do abrangente termo espiritualismo, já consagrado na época para descrever a relação entre vivos e mortos. Aconselhado por um espírito que já o conhecia de outra vida, Rivail mudou seu nome para Allan Kardec.

Em 18 de abril de 1857 foi lançado em Paris o Livro dos Espíritos, com 501 perguntas e respostas, resultado das revelações que Kardec dizia obter do mundo espiritual. Três anos depois, uma segunda edição, revista e ampliada
para 1.019 questões, veio a público. A doutrina defendia a existência de Deus, a imortalidade da alma, a reencarnação, a evolução dos seres, a pluralidade de mundos e a possibilidade de comunicação com os espíritos por meio da mediunidade e a caridade.

Para Kardec, as revelações contidas na obra não eram simples religião, mas uma filosofia com base científica voltada para o aperfeiçoamento moral do homem. O livro foi criticado por céticos, que viram na obra não mais que uma bem elaborada trama mística. A Igreja foi além das críticas contra a doutrina, que pregava a reencarnação e feria dogmas católicos. Em 1861, Kardec enviou 300 exemplares de obras espíritas para um livreiro de Barcelona. A encomenda foi apreendida pelo bispo local, que ordenou a queima dos livros em praça pública. Em 9 de outubro, orientado por um padre que segurava uma cruz e uma tocha nas mãos, um carrasco comandou a queima das obras diante de uma pequena multidão. Em 1864, o Livro dos Espíritos foi incluído no Index Librorum Prohibitorum, lista de obras que não podiam ser lidas pelos fiéis católicos.

Até sua morte, em 1869, Kardec publicou mais quatro obras: O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese, que, junto com O Livro dos Espíritos, reúne a base da doutrina. Na Revista Espírita, que fundou em 1858, o francês divulgou por 10 anos textos complementares, mensagens psicografadas e notícias da onda espírita pelo mundo.

Terreno fértil

Embora tenha repercutido em dezenas de países, a verdade é que o espiritismo não achou muito espaço para prosperar. Espiritualistas britânicos e americanos não aceitaram a tese de reencarnação e fizeram ressalvas à religiosidade da doutrina. Em Portugal, Espanha e Itália, as ideias foram combatidas pela Igreja Católica e não puderam circular livremente. Até mesmo na França, berço do espiritismo, o interesse ficou restrito a alguns círculos de intelectuais e arrefeceu depois de alguns anos, sobretudo quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial.

No Brasil, entretanto, o avanço do espiritismo foi notável desde os primeiros anos, como o próprio Kardec festejou em uma edição de 1864 da Revista Espírita, quando afirma com satisfação “que a ideia espírita faz progressos sensíveis no Rio de Janeiro, onde ela conta com numerosos representantes, fervorosos e devotados”. O fenômeno das “mesas girantes” era visto com curiosidade no Brasil imperial do século 19. Os periódicos Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e O Cearense, por exemplo, noticiaram a febre que colocava toda a sociedade parisiense “em torno de uma mesa redonda”. Antes da doutrina kardecista, falar de espiritualismo já era comum entre homeopatas e homens atentos a casos extraordinários, como o das irmãs Fox. (...)



30 de dez. de 2019

Dica da Cigana para Proteção em 2020


Há tempos que os Espíritos Superiores têm ensinado que a melhor forma de se proteger contra o mal é fazendo bem, mas quem realmente lhes escuta quando é mais fácil tomar um banho de limpeza energética, entrar no mar e pular sete ondas ou mesmo vestir uma roupa branca na virada do ano para atrair paz? Nenhum desses artifícios são validados pelos Bons Espíritos se não houver doação de si para com o próximo. Então, a chegada de dezembro é sempre benfazeja para mudanças, pois sem que se deem conta, os corações ficam mais enternecidos para com a vulnerabilidade das vidas irmãs. Nessa época os ensinamentos do Mestre Jesus são ressaltados, relembrados e replicados, e lampejos de desprendimento acontecem por toda parte, ainda que não seja o bastante para se manter protegido pelos Espíritos de Luz durante todo o ano de 2020; é necessário mais, é preciso linearidade, constância e perseverança no bem. Quem deseja se blindar dos Espíritos de baixa vibração que atrapalham todas as áreas da vida deve doar o melhor de si com quem cruzar o seu caminho. Os maus Espíritos não têm autoridade sob aqueles que promovem a paz, que são generosos, solidários, tolerantes, flexíveis, que buscam amparar, que não julgam, que perdoam as faltas alheias, que não dão espaços para mágoas ou ressentimentos e fogem das fofocas e das maledicências. Toda virtude posta em prática é um escudo, no entanto, quando só falada abre portas às influências negativas. Ser ético, benevolente e afável é atrair para si a proteção constante, como consequência, os banhos energéticos, as simpatias, a quebra de feitiços e aberturas de caminhos dão certo porque há a presença e as bênçãos dos Guias de Luz. Ilumine-se em 2020!  

Valéria Fernandes

29 de dez. de 2019

A Xilogravura é uma arte milenar que marca a identidade da cultura do Nordeste do Brasil e retrata o rico imaginário da cultura popular a partir de temáticas religiosas, políticas e até eróticas. A técnica consiste em talhar um pedaço de madeira usando facas e canivetes bem amolados. No Nordeste, normalmente a madeira utilizada é a da árvore cajazeira, por ser abundante na região, macia e de fácil manuseio. Após talhada, a madeira recebe uma camada de tinta normalmente preta e é utilizada como matriz para estampar novenários, almanaques, folhetos de literatura de cordel – outro clássico da cultura nordestina, rótulos de aguardente, cartazes e dentre outros.
















A arte em xilogravura começou a popularizar no Brasil e ganhar status de arte entre as décadas de 60 e 70, quando estudiosos e pesquisadores passaram publicar álbuns e trabalhos acadêmicos sobre o tema.
Pressupõe-se que a xilogravura brasileira tenha origem ligada à milenar da cultura indiana que usava a técnica para estamparias decorativas e religiosas, porém não é possível identificar a origem da exata no Brasil ou quando ela começou a ser utilizada, mas acredita-se que ela tenha sido trazida pelos missionários portugueses, ensinada aos índios e desde então tem se multiplicado, assumido novas formas e contado a história de um povo cheio de imaginação e de cultura.

Dentre os principais artistas da xilogravura nordestina, destaca-se  J. Borges. J.Borges é um dos mestres do Cordel com mais de 200 publicações e um dos artistas mais celebrados da xilogravura nordestina com reconhecimento nacional e internacional, sendo considerado desde 2005 um Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Borges entalha cenas da cultura e do cotidiano nordestino, retratando as tradições as alegrias, mas também a pobreza e as mazelas do povo.






27 de dez. de 2019

X.. FERNANDO PESSOA é o mais universal poeta português. - 13 Junho 1888 / 30 Novembro 1935 (Lisboa)



       MAR PORTUGUÊS


Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!


Valeu a pena? Tudo vale a pena

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador

Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,

Mas nele é que espel
hou o céu



Em mundo mais populoso e gordo, produção de comida terá de crescer 80% até fim do século, diz estudo - Mark Kinver - BBC News




A quantidade de comida necessária para alimentar a população mundial até o final do século pode ter de aumentar em quase 80% até o fim do século, aponta um estudo.

Pesquisadores da Alemanha dizem que isso deve ao crescimento populacional e à tendência de aumento do Índice de Massa Corporal (IMC), o que está resultando em mais indivíduos que necessitam de mais calorias.

O estudo publicados na revista Plos One foi realizado por uma equipe da Universidade de Göttingen. Os autores alertam que não atender essa necessidade de mais calorias pode levar a uma maior desigualdade global.



Os cientistas calcularam que 60% do aumento de calorias será por causa do número crescente de pessoas no mundo. A Organização das Nações Unidas estima que a população global passe de quase 7 bilhões em 2010 para quase 11 bilhões em 2100.

E mais de 18% do aumento das calorias viria do aumento na relação entre altura e peso das pessoas no planeta.

"O aumento na energia média diária exigida aumentará em 253 calorias por pessoa entre 2010 e 2100 em nossas estimativas, assumindo um IMC e uma altura crescentes", explicou o coautor do estudo Lutz Depenbusch.
Coma uma banana - ou duas

Depenbusch diz que, em escala global, o efeito do IMC e da altura da população mundial "exigirá um adicional de calorias que corresponde às demandas combinadas de Índia e Nigéria em 2010".

O cientista explica que o aumento de 253 calorias na dieta diária de uma pessoa equivale a duas bananas grandes ou uma porção de batata frita.


Os pesquisadores apontam que os países da região subsaariana seriam os mais afetados negativamente por esse aumento na demanda de calorias.

Eles explicam que a região já está testemunhando um forte aumento na necessidade de calorias, porque tem uma taxa de rápido crescimento populacional.

Os pesquisadores alertam que um fracasso da política global de alimentos para acomodar esse aumento na demanda por energia pode exacerbar a desigualdade econômica e alimentar.

Eles dizem que uma demanda crescente por alimentos levaria a um aumento nos preços dos alimentos. Enquanto as nações ricas seriam capazes de absorver isso, as nações mais pobres enfrentariam problemas, levando a mais desnutrição.



Fonte: bbc.com/portuguese

As 6 frentes de investigação que envolvem a família Bolsonaro


Desde as eleições de 2018, o presidente Jair Bolsonaro e três filhos dele se tornaram alvos de seis frentes de investigação.


1. Caso Queiroz
O caso gira em torno de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo de Jair Bolsonaro desde a década de 1980.


2. CPMI das Fake News

Depoimentos em uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em andamento (a chamada CPMI das Fake News) apontaram a participação de dois filhos do presidente da República e de assessores próximos à família Bolsonaro em campanhas na internet para atacar adversários com uso frequente de notícias falsas.


3. Suspeita de uso de assessores-fantasmas por Carlos Bolsonaro

O vereador Carlos Bolsonaro passou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro após reportagens apontarem que assessores nomeados em seu gabinete nunca exerceram de fato essas funções.


4. WhatsApp na eleição de 2018
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a investigar a campanha presidencial de Jair Bolsonaro depois que uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo apontou que empresas compraram, sem declarar à Justiça Eleitoral, pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp.


5. Novo AI-5

Após ter levantado a possibilidade de um "novo AI-5" (ato institucional decretado pela ditadura militar em 1968 dando ao governo mais poderes autoritários) no país, o deputado federal Eduardo Bolsonaro passou a ser alvo de processos na Câmara e no STF.


6. Caso Marielle

A família Bolsonaro se viu envolvida na investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes depois que um porteiro afirmou à polícia que um dos acusados do crime se dirigiu à casa do hoje presidente horas antes do homicídio.


Leia na integra: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50810066



DIFÍCIL


RIR DO FLAMENGO É FÁCIL:
O DIFÍCIL É PARAR DE RIR.
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Va...mos ver se a...gora vai.


MUITO-FALTA-DO-QUE-FAZER

Conectando bilhões



Uso da Internet na China
Estatísticas & Fatos
Tencent / Baidu

A China tinha 564 milhões de internautas em dezembro de 2012, representando mais de um quinto da população mundial de usuários da Internet .

 Isso coloca a penetração total da Internet na China em 42,1%. 

O número de usuários que acessaram a Internet a partir de seus telefones celulares alcançou quase 356 milhões a partir de 2011.

As mensagens instantâneas ficaram em primeiro lugar nas atividades on-line com 415 milhões de usuários, seguidas pelo uso de mecanismos de busca e ouvindo música on-line. 

A partir de 2011, os usuários da Internet passaram em média 13 horas assistindo a vídeos online, 4,5 horas ouvindo música online e 4,5 horas jogando jogos online durante a semana.

Quase 4,48 bilhões de pessoas eram usuários ativos da Internet em outubro de 2019, abrangendo 58% da população global. 

China, Índia e Estados Unidos estão à frente de todos os outros países em termos de usuários da Internet .

taxa global de penetração on-line é de 57%, com a América do Norte e o norte da Europa em primeiro lugar, com uma taxa de penetração da Internet de 95% entre a população. 

Os países com a maior taxa de penetração da Internet em todo o mundo são Emirados Árabes Unidos, Islândia, Noruega, Catar, Bermuda, Andorra e Aruba, com uma taxa de uso on-line de 99%. 

No extremo oposto do espectro está a Coréia do Norte, com apenas 0,08% de penetração de uso on-line na população , ocupando a última posição no mundo.

 A partir de 2018, a Ásia era a região com o maior número de usuários on-line- mais de 2 bilhões na última contagem. A Europa ficou em segundo lugar, com quase 705 milhões de usuários de internet.




26 de dez. de 2019

A comunicação é para todos e é direito de todos.

O que fazer para abrir uma rádio comunitária?






http://webresearch.files.wordpress.com/2009/07/cartilha.pdf

Fim do Monopólio



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Não é preconceito, é simplesmente surreal: O maior país cristão no mundo ter como ministro da educação um judeu. Um judeu aloprado.



O ministro da Educação, Abraham Weintraub, 
compartilhou um tweet do youtuber conservador
Nando Moura que chamava jair Bolsonaro de "traidor", 





Tenta limpar a barra:


Estou em viagem, em um navio, com internet intermitente. Fico horas sem internet. Dei RT sem querer em um post. Evidentemente que foi um erro.

Internauta detona

Inovação

Rússia conseguiu se desconectar da Internet para testar sua própria rede Runet

Os testes foram realizados na semana passada em Moscou e em diferentes partes do país durante vários dias. Os detalhes.



O governo russo anunciou segunda-feira que desconectou com sucesso o país da Internet global para testar a eficácia do Runet , o projeto de uma rede de tecnologia com infraestrutura independente suficiente que pode manter o país operacional em caso de ameaças externas. 

Os testes foram realizados na semana passada, durante vários dias, e participaram agências governamentais da Rússia , provedores locais de serviços de Internet e empresas russas de Internet.

O vice-ministro das Comunicações da Rússia, Alexey Sokolov, explicou que os resultados dos exercícios realizados mostraram que as autoridades e operadoras de telecomunicações russas estão prontas para "responder efetivamente a riscos e ameaças externos".

Sokolov também disse que está preparado para "garantir o funcionamento estável da Internet e da rede de telecomunicações unificada na Federação Russa", segundo a agência de notícias russa Tass.

O vice-ministro disse que durante os exercícios foram testados vários cenários de desconexão , incluindo um que simulava um ataque cibernético hostil de um país estrangeiro, outro no qual a segurança das comunicações móveis era medida e outro que testava os dispositivos de Internet da Coisas (IoT) usadas em infraestrutura crítica. No entanto, Sokolov não explicou os detalhes técnicos ou exatamente em que consistiam os exercícios.

"Os cenários que desenvolvemos não são exaustivos do ponto de vista das ameaças que investigamos. Continuaremos com esse tipo de pesquisa nos próximos anos", afirmou. E ele acrescentou que sua tarefa é "garantir que tudo sempre funcione".

Sokolov também disse que os resultados dos testes realizados na segunda-feira ocorreram durante vários dias em Moscou e em outros lugares da Rússia e que serão apresentados ao presidente russo Vladimir Putin no próximo ano.

A agência de notícias russa RosBiznesKonsalting (RBK) informou em fevereiro que membros do Grupo de Trabalho sobre Segurança da Informação recomendaram a realização de exercícios nas redes de comunicação para analisar as ameaças contra as quais medidas adicionais deveriam ser tomadas, incluindo o fechamento do acesso global à Internet em todo o país e bloqueio de determinados conteúdos "inadequados".



Fonte: 


Marte numa rosa






A história de um passarinho


A história que vos trago hoje foi escrita a partir de uma proposta feita pelo José Teixeira o nosso professor de Teatro no Centro Social e Paroquial Padre Ricardo Gameiro na Cova da Piedade, Almada. A ideia de ter utilizado uma paisagem russa e o nome dos personagens serem em russo, surgiu-me devido ao facto do meu neto Daniel ter começado, por conta própria, a aprender o alfabeto cirílico e ser capaz de ler palavras escritas em russo. Portanto dedico o conto ao Zé Teixeira e ofereço-o ao Daniel. Convosco, partilho-o.




птичка, o passarinho

Em tempos que já lá vão, na longínqua Rússia, junto ao mar Cáspio, havia um passarinho chamado птичка que era um passarinho rabilongo e que sempre habitou nos pomares do senhor Gervasio Gervasovich. Andava sempre de raminho em raminho, de figueira em figueira, nos ramos das oliveiras caspianas, tendo chegado mesmo, em tempos um pouco mais atrasados, a habitar um apartamento, a que ele chamava, orgulhoso, "мое гнездо", no quarto ramo a contar de cima do grande diospireiro no quintal das traseiras. 

Mas o senhor Gervasio Gervasovich modernizou-se muito. E um dia, quando a folha do limoeiro começou a encarquilhar e as ameixeiras e os pessegueiros se encheram de вшей que é com quem diz piolhos, o senhor Gervasio Gervasovich foi à drogaria da великая битва улица ou seja à Rua da Grande Batalha, comprou pesticidas para matar a moléstia e depois limpou muitos ramos e muitas folhas das árvores e, mesmo no meio do pomar, fez uma grande queimada. 

O rabilongo птичка, a quem muitos meninos também chamavam o ряби que como todos sabem quer dizer Ondinhas em russo, porque voava sempre como que fazendo ondas no ar, acabou por adoecer. Primeiro com o fumo que respirou da queimada que o ia intoxicando por completo e finalmente com o mal que lhe adveio dos químicos do senhor Gervasio Gervasovich. Até que, quase sem forças para voar, caiu desfalecido no meio do pomar do senhor Gervasio Gervasovich. 

Quando o homem viu o птичка ali caído, teve alguma pena pois que até tinha sido um neto que lhe ensinara o nome e pensou que ainda iria sentir saudades do seu belo canto. Mas já não havia nada a fazer... E pegando-lhe por uma asa jogou-o cerca fora para cima duma montureira. 

É então que a gaivota чайка, ao ver ali o птичка, a respirar tão mal, resolveu que hoje a sua refeição não seria de peixe mas sim de um belo bife de passarinho rabilongo. Prendendo-o no bico deu duas voltas no ar, e eis, senão quando, suprema das guloseimas, avistou, quase ao rebentar das ondas da praia das costas do Mar Cáspio, um grande cardume de arenques bebés. A babar do seu curvo bico e voando picado em direção ao cardume, deixou cair o passarinho птичка no meio daquelas vagas de alva espuma. Logo ali se formou uma conferência de peixes que, ao avistarem птичка e verificando que não se tratava nem da sua inimiga gaivota чайка, nem qualquer uma das suas irmãs, se reuniu à volta do rabilongo. Todos opinaram, pois todos achavam que eram importantes na conferência suprema de peixes já que todos eram conhecidos pelos seus nomes próprio, o carapau ставрида e a sardinha сардина, a lula кальмар e o goraz лещ, a pescada хек e o pargo порги. Mas foi o tubarão акула, de altivo porte, que fez com que todos os outros se afastassem à sua chegada, quem ditou a sentença: "Tal como vocês, seus peixes minúsculos, dizia ele que era tubarão, não gostam de ser comida das aves, também nós peixes não devemos devorar passarinhos. Assim determino que esse rabilongo moribundo, que nem sequer está morto e quem sabe ainda se venha a restabelecer, seja já enviado para terra". E foi assim que uma tainha, de seu nome кефаль se propôs a fazer de prancha e, colocado que foi o passarinho птичка em cima da tainha кефаль pelo focinho inteligente do golfinho дельфин, lá foi o passarinho птичка a surfar na tainha кефаль até acabar, ainda mais débil do que estava antes, nas areias da praia caspiana. 

Mas o destino tem coisas que nos surpreendem e se isto que vos estou a contar não fosse verdade, até parecia mentira. Um menino russo de pele muito branquinha e cabelo loiro, que por ali estava com os seus progenitores, ele russo, ela ucraniana, a brincar no areal depois de mais um dia de aulas, em russo está de bom de ver, ao ver uma coisa estranha na areia, aproximou-se e ouviu um piar muito sumido; tão fraquinho, tão fraquinho era o piar do птичка que o menino nem acreditava que ele pudesse estar vivo. Aos gritos de Отец!, Мать!, pai, mãe, pai, mãe, por favor, Помогите! Socorro! acudam (os putos russos fazem tanta chinfrineira como os putos portugueses), conseguiram os três pegar no passarinho птичка, enfiá-lo num casaquinho de malha vermelho que a mãe tinha feito para o pai assistir no sofá aos jogos do Sport Mar Cáspio e Benfica e dar-lhe algum calor. Chegado a casa, o Aleksandr Alexandrov, assim se chamava o menino, ajudou os pais a secarem o птичка, deram-lhe água por um conta-gotas, tendo contado até dez em russo, один, два, три, четыре, etc, já que o pássaro apresentava sinais de desidratação evidentes e quando este pareceu querer retomar a respiração esmagaram alguns grãos de soja e esfarelaram um pouco de pão de trigo que tinha sobrado de véspera e estava ótimo para esfarelar. Horas depois, o nosso querido птичка já comia e já voava. 

Três dias depois de tanta preocupação, cuidados e afeto, quando tudo indicava que птичка já seria o pássaro mascote da família, o passarinho rabilongo bateu asas e saiu janela fora. 

Todos os dias, o bom do Aleksandr Alexandrov vai ao cimo do morro perto de sua casa, mal a campainha da escola toca para a saída, olhar para a praia para ver o seu птичка a voar e a brincar com os tubarões.