Nigel Amon - Cubisme Africain

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17 de abr. de 2020

coronavírus


Annita

O laboratório farmacêutico FQM Farmoquímica, que vende o medicamento Annita no Brasil, realiza desde janeiro uma pesquisa para usar o princípio ativo do remédio, a nitazoxanida, no combate ao coronavírus. A empresa diz que não tem conhecimento sobre a pesquisa anunciada ontem pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e não forneceu medicamento ao governo para a realização de testes.

O ministro Marcos Pontes afirmou ontem que um medicamento estava sendo testado pelo governo no combate à doença e que até agora os testes indicavam 94% de eficácia contra o coronavírus.

Pontes não divulgou o nome do remédio, mas especula-se que se trata do medicamento Annita. exame. apurou que a empresa chegou a ser sondada pelo governo federal, mas a conversa não evoluiu. O medicamento é um dos mais vendidos do Brasil.


remdesivir 

O medicamento remdesivir, usado contra o ebola, está entre os mais estudados para combater os sintomas causados pelo novo coronavírus, assim como a cloroquina. Agora, um estudo feito pela Universidade de Chicago, e divulgado pelo site médico Stat, indica que o remdesivir ajuda na recuperação de pacientes que desenvolveram a doença covid-19.

O tratamento acelera a recuperação da febre e de sintomas respiratórios, o que fez com as pessoas que participaram do estudo fossem liberadas do hospital em menos de uma semana.

A Universidade de Chicago, no entanto, ressalta que as descobertas do estudo, feito com 125 pessoas, não são definitivas e não devem ser adotadas para tirar conclusões.


Hidroxicloroquina

Estudo elaborado pela operadora de saúde Prevent Senior avalia o uso da hidroxicloroquina ainda em estágio precoce para pacientes com suspeita de terem contraído o novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, o uso da medicação no estágio inicial da doença, quando o paciente tem apenas sintomas comuns de gripe, tem efeito importante para desafogar hospitais em um cenário de pandemia. A pesquisa aguarda publicação na revista médica PLOS Medicine.

A operadora afirma que o tratamento em estágio precoce da doença, associado ao isolamento social dos beneficiários, levou a queda de 80% no movimento nas unidades de pronto-socorro.


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