O clima no Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP) é amplamente desfavorável ao chefe da
Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. A preço de hoje, ele deverá ser
afastado do comando das investigações na próxima terça-feira, 18, quando o
colegiado vai discutir se ele deve deixar o posto para atender a um suposto
“interesse público”. Um dos conselheiros que participará da sessão disse a VEJA que
existem oito votos – de um universo
de 11 – favoráveis ao afastamento de Dallagnol da coordenação da força-tarefa.
O pedido de afastamento
foi apresentado pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), que acusa Dallagnol de atuar
politicamente contra investigados. Desde o início da Lava-Jato, o procurador já
foi alvo de cerca de 50 representações solicitando punição disciplinar.
A poucos dias do
julgamento, conselheiros do CNMP discutem também uma possível sususpensão de
Dallagnol de suas funções no Ministério Público. Neste caso, a sanção seria
aplicada a partir de um processo movido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL),
que acusa o procurador da Lava Jato de ter feito uma espécie de campanha
política contra ele ao utilizar as redes sociais para defender o voto aberto
para a eleição à Presidência do Senado. (continua)
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