Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

22 de fev. de 2016

CORRUPÇÃO NO BRASIL - ‘Trensalão’ e Furnas: o lento desenrolar dos escândalos tucanos na Justiça

Estação do Metrô lotada em São Paulo. P. Pinto Fotos Públicas












Processos envolvendo tucanos ou ocorridos durante gestões do PSDB não avançam

Nos últimos anos, em um processo que começou com o mensalão e avança agora com a operação Lava Jato, o brasileiro se acostumou com algo até então considerado improvável: ver políticos no banco dos réus. Ex-ministros, senadores, tesoureiros e líderes partidários foram condenados a penas de prisão em regime fechado. A lei parecia finalmente se voltar para os crimes de colarinho branco cometidos por aqueles que integram o establishment político. Se por um lado processos contra o PT e partidos de sua base aliada avançam em ritmo acelerado, o mesmo não se pode dizer dos dois grandes escândalos de gestões do PSDB. Inquéritos estacionados há anos, juízes arquivando denúncias e penas prescrevendo: esta é a história da lista de Furnas, do trensalão e do mensalão tucano.

O primeiro caso citado trata-se de um documento de cinco páginas divulgado pela revista Carta Capital em 2006 que trazia os nomes de políticos supostamente agraciados com contribuições de campanha frutos de um esquema de caixa dois envolvendo a Furnas Centrais Elétricas, empresa de capital misto do setor elétrico, subsidiária da Eletrobras. No total, 156 políticos teriam recebido 40 milhões de reais no pleito de 2002 – 5,5 milhões teriam irrigado a campanha de Aécio Neves. Geraldo Alckmin e José Serra também apareciam na planilha. Os tucanos sempre questionaram a autenticidade do documento: “É uma das mais conhecidas fraudes políticas do País (...) uma tentativa de dividir atenção da opinião pública”, afirmou Aécio em meio ao escândalo do mensalão. Por outro lado, laudos da Polícia Federal apontaram para a legitimidade da lista.

A lista voltou à tona graças a depoimentos de delatores da Lava Jato. O doleiro e delator da operação da PF Alberto Youssef afirmou, em 2015, ter ouvido do ex-deputado José Janene (PP) —morto em 2010— que parte da propina arrecadada em contratos de uma diretoria da Furnas seria dividida com Aécio. Após analisar o conteúdo do depoimento do delator, a Procuradoria-Geral da República optou por não incluir o senador entre os investigados por considerar que faltavam evidências contra ele. Posteriormente o lobista Fernando Moura, amigo do ex-ministro José Dirceu e ligado ao PT, disse perante o juiz federal Sérgio Moro que Furnas era controlada pelo tucano e operava com um esquema de propinas semelhante ao da Petrobras. "É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio", disse Moura. Instado a explicar a afirmação, o lobista disse que o núcleo de São Paulo seria o PT estadual e o grupo político de Dirceu, enquanto que o núcleo nacional seria o diretório nacional da legenda. Ainda segundo o delator, a indicação de Dimas Toledo para direção da estatal do setor elétrico teria sido feita pelo senador tucano, pouco depois da eleição de Lula em 2002.

"O Dimas na oportunidade me colocou que, da mesma forma que eu coloquei o caso da Petrobras, em Furnas era igual. Ele falou: ‘Vocês não precisam nem aparecer aqui, vocês vão ficar um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio”, relatou o lobista ao magistrado. O delator chegou a ser ameaçado com a perda dos benefícios de seu acordo com a Justiça, uma vez que mudou um de seus depoimentos envolvendo Dirceu –o que o fez voltar atrás e incriminar novamente o ex-ministro de Lula de ter lhe recomendado que deixasse o país na época das denúncias do mensalão. Aécio negou qualquer envolvimento no caso, e disse que é uma tentativa do Governo de colocar no colo da oposição um escândalo que é "do PT".

Em março de 2012 o juiz federal Roberto Dantes de Paula remeteu o processo para a Justiça Estadual do Rio de Janeiro, onde ele voltou à etapa de inquérito –investigação preliminar. À época a procuradoria da República já havia denunciado 11 pessoas por envolvimento no esquema, entre elas o ex-diretor da empresa Dimas Toledo. Até o momento, quase quatro anos após a mudança de foro do processo, a Polícia não apresentou suas conclusões sobre o caso para que o Ministério Público possa oferecer nova denúncia. A reportagem não conseguiu falar com a delegada Renata Araújo dos Santos, da Delegacia Fazendária do Rio, responsável pela investigação.

Cartel de trens e metrô

O outro escândalo tucano é ainda mais antigo que a lista de Furnas. Batizado de trensalão, trata-se de um esquema de pagamentos de propina e formação de cartel para disputar licitações do Metrô e da CPTM no Estado de São Paulo. Os primeiros indícios de corrupção do caso surgiram em 1997, durante o Governo do tucano Mário Covas, morto em 2001. À época a Polícia Federal indiciou 10 pessoas ligadas à gestão do governador. Dez anos depois, supostas propinas pagas pela empresa Alstom começam a ser investigadas em vários países, e em 2008 um funcionário da Siemens detalha o esquema de propinas em projetos do Metrô e da CPTM de São Paulo e do Metrô do Distrito Federal. Posteriormente, a Siemens decidiu procurar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica para delatar a existência do cartel. Mais de uma dezena de processos do caso tramitam na Justiça, a maioria deles relacionados a contratos superfaturados para reforma e manutenção de trens. O período no qual o cartel agia abrange os Governos dos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin, e José Serra, além de Claudio Lembo, que à época era do PFL (atual DEM). Nas estimativas do MP, o esquema pode ter dado prejuízos de mais de 800 milhões de reais aos cofres públicos.

Os primeiros indícios de corrupção
do caso surgiram em 1997, durante
o Governo do tucano Mário Covas

Até o momento, apenas executivos das empresas envolvidas foram denunciados, nenhum político com foro privilegiado responde na Justiça pelo caso. Alckmin afirma que o Estado foi a grande vítima do caso: “O Governo do Estado entrou com uma ação contra todas as empresas, inclusive exigindo indenização do erário público”. Já Serra garante que durante sua gestão o preço dos serviços contratados baixou: “Nós fizemos uma luta anticartel, para pagar 200 milhões de reais a menos”.

A tramitação dos processos, no entanto, não ocorre sem entreveros. Uma das denúncias do MP contra o ex-executivo da Siemens Marco Missawa foi arquivada pelo juiz Rodolfo Pellizari. Especialistas consultados pelo EL PAÍS afirmam que é bastante raro que o juiz peça o arquivamento de uma denúncia robusta do Ministério Público. No final de 2015 o Ministério Público recorreu da decisão, e o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou em dezembro passado que o magistrado aceite a denúncia: "Da mesma forma como não se aceita condenação precipitada, desrespeitando-se os princípios do contraditório e da ampla defesa, também não se aceita decisão prematura", disseram os juízes.

O promotor Marcelo Mendroni, responsável pelo processo, questiona a isenção deste juiz para julgar um caso que ele já mandou arquivar. “Fica difícil não dizer que haverá uma certa suspeição, uma vvez que o juiz achava que a evidência não era suficiente nem para aceitar a denúncia, dificilmente vai achar suficiente para condenar”, afirma. “Mas não há o que fazer”. Mendroni diz também que não é possível comparar as investigações do cartel de trens em São Paulo com a Lava Jato, uma vez que as operação que apura corrupção na Petrobras conta com uma força-tarefa com vários promotores: "Aqui nós vamos nos desdobrando". O promotor acredita que ainda neste semestre terá início o julgamento.

Em fevereiro de 2015 o Supremo Tribunal Federal arquivou um pedido para investigar o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP) e o ex-deputado federal José Aníbal (PSDB-SP), que haviam sido citados por um executivo da Siemens como beneficiários de propinas no esquema de fraudes do trensalão. Até o momento ninguém foi condenado no caso.

Mensalão tucano

A figura mais emblemática da suposta impunidade tucana é o ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB). Ele foi condenado em dezembro de 2015 a 20 anos e dez meses de prisão em regime fechado por peculato e lavagem de dinheiro no caso conhecido como mensalão tucano, ocorrido há 17 anos. Os crimes, supostamente ocorridos em 1998, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República apenas em 2007. No ano passado, após a PGR pedir pena de 22 anos para o então deputado federal, ele renunciou ao mandato. Com isso, ele perdeu o foro privilegiado mas ganhou tempo, pois o julgamento do seu caso voltou para a Justiça comum, em primeira instância. Entre o Supremo Tribunal Federal –que o julgaria se mantivesse o foro– enviar o processo de volta à Vara correspondente e a juíza Melissa Pinheiro Costa Lage emitir sua decisão nesta quarta, se passaram 21 meses. Como a decisão foi de primeira instância, ele poderá aguardar a tramitação de seus recursos em liberdade, e existe a expectativa de que os crimes atribuídos a ele tenham prescrito antes de acabarem os recursos. Neste caso, Azeredo não chegará a cumprir pena alguma.

À época da remessa dos autos do STF para a Justiça comum, o então presidente da Corte, Joaquim Barbosa, criticou a manobra do tucano: "O processo tramita aqui há nove anos [...]. Só de abertura da ação penal vamos para mais de quatro anos. Não parece bom para o tribunal permitir essa valsa processual, esse vai e volta”. A demora da Justiça em condenar os responsáveis pelo mensalão tucano não passou despercebida pela juíza. "Triste se pensar que, talvez toda essa situação, bem como todos os crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, tanto do presente feito, quanto do mensalão do PT, pudessem ter sido evitados se os fatos aqui tratados tivessem sido a fundo investigados quando da denúncia formalizada pela coligação adversária perante a Justiça Eleitoral".

Fonte:Jornal EL PASIS - Brasil

Tudo pela EDUCAÇÂO


Casa no padrão europeu é 25% mais barata, resiste a tremores e fica pronta em apenas 6 dias


A ideia de projeto da casa é como qualquer outro projeto, porém, o que chama atenção é a forma como a construção é desenvolvida. Com padrão europeu, esta é a primeira casa sustentável, bio-saudável e inteligente do Brasil. Foi “montada” em Campo Grande em apenas seis dias e com o uso de um assunto muito falado aqui no Engenharia é: – a nanotecnologia. O empreendimento foi construído com foco em três fatores: água, ar e energia.

Outro ponto marcante da casa é que ela é 25% mais barata que as casas tradicionais. Quem não gosta de uma economia, não é mesmo?



Os componentes da casa são feitos em um equipamento, que não desperdiça material e com apenas quatro funcionários tira o projeto do papel em 6 dias.

Possuindo isolamento térmico e acústico, com espuma e fios de vidro, por dentro e por fora, dessa forma a temperatura em seu anterior fica agradável, sendo assim, dispensado o uso de ar condicionado. O material também é resistente a fogo, água e praga do cupim. Depois da estrutura montada pela máquina e a montagem realizada, o acabamento final pode ser feito da forma desejada, com azulejo, látex, textura ou grafito.


O imóvel inaugurado está aberto ao público com jardim e móveis decorados, na Rua Vista Alegre esquina com a Inácio de Souza. A casa é apenas um modelo, já que as unidades para venda estarão disponíveis, quando a fábrica for instalada no Brasil, em abril de 2016.

inteligência e tecnologia - A "Máquina de se autodesligar".

 Claude Shannon [engenheiro e matemático] tinha um senso de humor criativo. Numa certa ocasião, ele construiu uma caixa com um único interruptor do lado de fora. Se apertássemos o interruptor a tampa da caixa se abria vagarosamente, uma mão mecânica surgia lá de dentro, alcançava o interruptor e o desligava. Ela então se recolhia e a tampa se fechava. Como Arthur C. Clarke afirmou: "Há algo indizivelmente sinistro numa máquina que não faz nada - absolutamente nada - exceto desligar a si mesma."

19 de fev. de 2016

'Brabo'

O problema matemático das frutas que enganou 2,5 milhões de pessoas no Facebook

Esta imagem publicada no Facebook em 30 de janeiro foi compartilhada mais de 160.000 vezes e, nesta semana, superou os dois milhões e meio de comentários. É verdade que a autora pede ajuda para que a gente diga quanto é, e que põe carinhas e que pede que a gente compartilhe para ver se nossos amigos podem ajudar... Bem, vamos ajudá-la...
 
 
 
 
Então, qual é a resposta? 28? 24? 16? 15? 14?...

Fu.....!




Uma imagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com um cigarro na boca protagoniza um polêmico anúncio antitabaco em Moscou, na Rússia.



"Fumar mata mais gente que Obama, e Obama já mata muita gente", diz a propaganda.

12 de fev. de 2016

Hem?


Martinho da Vila: “governo Lula foi o melhor desde Vargas"




O canttor e compositor Martilho da Vila, de 78 anos, é o entrevistado da seção Sentido da Vida, da revista Sexy deste mês. Na conversa, ele falou sobre política, bebidas, drogas, sexo e samba.



Ao ser questionado sobre o atual governo, o cantor fez elogios à administração petista e opinou sobre a crise vivida pelo País. “O governo Lula foi o melhor que esse país já teve desde Getúlio Vargas. Só que tudo que fica muito tempo se deteriora. Todo governante que fica muito tempo no poder, pode ver ao longo da história, fica mal na foto. O propósito da ditadura, por exemplo, era só chegar ao poder, dar uma sacudida no Brasil, ajustar o crescimento e bola pra frente com as eleições. Mas aí ficaram toda a vida”, disse.

Ele considera que a corrupção é um mal que existe em todo o mundo, mas vê com bons olhos as prisões de pessoas envolvidas em escândalos. “Veja só, não lembro de casos corriqueiros na história de gente com poder indo presa. Juiz só vai preso no Brasil hoje em dia! Até recentemente isso não existia. Estava falando com um taxista dia desses esse assunto. Os noticiários mudaram a forma de contar o Brasil. Antes só falavam dos pobres que iam presos. Agora todo dia tem um poderoso endinheirado sendo preso pela Polícia Federal. Isso é um fato positivo. Pessoas que antes se achavam acima da lei agora têm seus papéis reescritos. E, se as prisões continuarem, acho que vai faltar cadeia para tanta gente (risos). Aí o Brasil para”.

Já sobre a música, Martinho considera que hoje existe uma nova forma de fazer samba, mas faz algumas críticas. “Olha, os criadores estão aí. Pode não ter espaço nos programas musicais e na mídia de forma geral para eles como antes, mas há uma geração forte surgindo. O que vejo de diferente é uma nova forma de se fazer samba, com uma linguagem mais direta, que tem mais a ver com essa linguagem da internet, de jovens. Os compositores não estão se preocupando em burilar a letra. Daí a poesia, a palavra, a riqueza melódica estarem inferiores. Isso porque tudo é imediato demais. O samba tem perdido qualidade”, afirmou.

Durante a entrevista, o carioca falou abertamente sobre vícios. “Eu bebo, fumo... Faço tudo. Não cheiro, não fumo maconha. Nunca fumei maconha, porque não gosto do cheiro. E sempre tive na minha cabeça que isso não ia ser legal. Houve um período em que eu exagerava mais um pouco na bebida. Mas é como te falei: tudo o que se faz em excesso enjoa”.

Ele também não se intimidou quando perguntado sobre sua intimidade. “Sexo é um vício que é preciso controlar. Só que a gente ganha essas capacidades de controle ao longo da vida (risos). Hoje estou quieto, rapaz. Vinte e dois anos de casamento”, encerrou.

ELEIÇÕES NOS EUA Trump critica Papa

Pré-candidato REPUBLICANO à presidência dos Estados Unidos Donald Trump.

O papa Francisco é a mais nova vítima da metralhadora verbal do pré-candidato à presidência dos Estados Unidos Donald Trump. Em entrevista à emissora Fox Business , o republicano afirmou que o Pontífice argentino é "muito politizado" e "não entende os problemas" de seu país

A declaração foi dada nesta sexta-feira (12), a poucas horas da chegada de Jorge Bergoglio ao México, nação que o magnata, caso eleito presidente, pretende separar dos EUA por meio de um muro. "Não acredito que ele tenha claro o perigo da fronteira que atualmente deixamos aberta com o México".

Durante sua visita ao país latino, Francisco celebrará uma missa em Ciudad Juárez, que fica na divisa com os Estados Unidos e tem elevados índices de violência. Em setembro passado, Trump havia afirmado respeitar o Papa, mas criticado seus discursos sobre acolhimento de imigrantes e aquecimento global.

Fonte - Terra Brasil

Casa de Jimi Hendrix abre suas portas ao público em Londres

Hendrix viveu nessa casa, em Mayfair, Londres, entre o verão de 1968 e a primavera de 1969.
Foto: Andy Rain/EFE














Residência do compositor alemão George Friedrich Händel, vizinha à do músico, também poderá ser visitada na exposição Händel&Hendrix

Os dois edifícios vizinhos onde viveram e trabalharam, com 240 anos de diferença, o compositor alemão George Friedrich Händel e o músico americano Jimi Hendrix em Londres abriram suas portas pela primeira vez ao público nesta semana.


 No interior das antigas casas foi instalada a Händel&Hendrix, uma exposição que percorre as vidas privadas destes artistas da música clássica e do rock através da recriação de alguns dos quartos onde viveram, assim como documentos históricos, música e vídeos.

Apenas um muro separa as duas casas, localizadas nos números 23 e 25 da Brook Street, no bairro de Mayfair.

Este projeto reconstruiu detalhadamente o apartamento em que Hendrix (1942-1970) viveu no ano de 1969 (1942-1970). O guitarrista encontrou esta residência, no último andar do número 23 da Brook Street, em um anúncio de jornal, e pagava 30 libras por semana.

No local onde era a sala o visitante pode ver fotos, recortes de jornais, vídeos e entrevistas do próprio Hendrix e de outros artistas sobre ele, que mostram um pouco como era a vida doméstica da superestrela.

O roqueiro convidava com frequência outros artistas à sua casa, organizava encontros com jornalistas e fotógrafos e realizava muitas festas, às quais costumava comparecer George Harrison. Também podem se ouvir trechos de sessões de estúdio de 1969.

Em outra das salas estão expostos em uma parede parte da coleção de discos que o artista acumulou, que mostra "quem era Hendrix como músico", destacou o produtor fonográfico Rob Dickins.

Uma coleção de uma centena de discos, entre os que se destacam álbuns de Bob Dylan e gêneros como blues, jazz e música clássica, com Händel entre seus favoritos, explicou Dickins.

A guitarra acústica Epiphone FT79, que o cantor comprou de segunda mão por US$ 25 em Nova York e com a qual tocou canções como sua versão de "All Along the Watchower" de Dylan, também está em exibição.

Recriado a partir de fotografias e gravações, assim como pelas descrições de repórteres e da ex-companheira do músico, Kathy Etchingham, o quarto de Hendrix tem réplicas detalhadamente reconstruídas e peças análogas da década de 60.

Destacam-se o espelho ovalado pendurado sobre a chaminé e que fazia parte da mobília da casa, assim como o xale vitoriano favorito do cantor pendurado no teto, criando uma espécie de cobertura sobre a cama.

O trio The Jimi Hendrix Experience, comandado pelo guitarrista americano
Foto: Getty Images

Jimi Hendrix se apresentou no Woodstock em 1969
Foto: Getty Images


Händel fantasma

Do outro lado da parede, no segundo andar do número 25 da mesma rua, a casa do compositor barroco Händel (1685-1759) era um elegante apartamento georgiano onde o músico viveu e trabalhou em seus últimos 36 anos de vida.

O local estava perfeitamente montado para as necessidades do compositor, perto das comunidades artísticas que se concentravam em Soho e Covent Garden, e também do palácio de Saint James, onde desenvolvia seu trabalho oficial.

Foi nesse longo período que Händel escreveu muitos de seus trabalhos mais importantes, incluído o "Messias", realizou seus ensaios e suas primeiras atuações, e morreu em 1759.

A reprodução do lar do compositor, que tinha um hall, um quarto, uma ambiente para compor e várias salas de exposição, tem quadros, gravuras e móveis da época, além de partituras, reproduções de sua música, ilustrações e pianos.

Entre os instrumentos de corda, se destaca o cravo duplo manual, muito utilizado na época barroca, e datado em 1754.

A diretora da mostra, Michelle Aland, antecipou que o centro organizará diferentes programas, concertos e atividades para crianças nos diferentes espaços dos imóveis.

"Hendrix achou uma vez que tinha visto o fantasma de Händel em um de seus espelhos e pensava que o espírito da música estava na casa, portanto nós queremos celebrar esse espírito da música", comentou Aland.

Ali naquele "lugar do nada", onde existia uma edificação de 100 anos, alvenaria e cobertura de Pinho de Riga com Telha Francesa importada, alem de ter sido utilizado em diversos eventos da Prefeitura, tivemos também vários shows. Um maravilhoso show que tive o prazer de assistir, foi com Jorge Mautner, nas década de 80. Muito, muito, muito melhor que "NADA".


Tripé da Socialdemocracia


11 de fev. de 2016


A esquerda acredita que as pessoas são mais iguais do que desiguais, e por isso defende que a sociedade deve tender para reproduzir essa igualdade; a direita acredita que as pessoas são mais desiguais do que iguais, e por isso considera natural, e até justo, que a sociedade reproduza essa desigualdade...