Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

20 de abr. de 2016

Nada sério




 Igreja ainda não consegue explicar a ressurreição de Ciro Gomes

ESPÍRITO SANTO - Intrigado com a liturgia política brasileira, o papa Francisco tem se debruçado sobre o enigma da ressurreição de Ciro Gomes.


Hélio Bicudo protocola pedido de exorcismo de Janaína Paschoal


TEMPLO DE SALOMÃO - Chocado com a sibilante performance da advogada Janaína Paschoal na Universidade de São Paulo, o jurista Hélio Bicudo encaminhou um pedido de exorcismo à Câmara



Após picar Keith Richards, mosquito é internado com zika


LAPA - Cientistas mobilizaram toda a Fiocruz para dissecar o organismo de um Aedes aegypti que ingeriu sangue de Keith Richards após uma picada.



Estado Islâmico assume autoria de tomada de três pinos


ORIENTE MÉDIO – Em vídeo divulgado pelas redes sociais, integrantes do Estado Islâmico assumem a autoria de diversas atrocidades que assolam o mundo ocidental.

Senadores protocolam proposta para antecipação de eleições

 Segundo texto, eleições aconteceriam
no dia 2 de outubro deste ano.
Proposta conta com assinatura de
adesão de 30 parlamentares.

Um grupo de seis senadores protocolou nesta terça-feira (19) na Secretaria Geral da Mesa do Senado proposta de emenda à Constituição (PEC) para que as eleições presidenciais sejam realizadas em 2 de outubro deste ano, junto com as eleições municipais. O grupo precisava que 27 senadores subscrevessem a proposta para que o texto fosse protocolado. A PEC contou com a assinatura de 30 parlamentares.

Agora, o texto deverá seguir para análise da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, para depois ir a plenário, onde precisará contar com os votos de 54 senadores, em dois turnos, para ser aprovada. Se for aprovada, a PEC ainda precisará ser aprovada na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, o presidente eleito assumiria no dia 1º de janeiro de 2017 para um mandato de dois anos. “Seria para cumprir o resto deste mandato”, explicou Walter Pinheiro. Ainda segundo o texto, um eventual segundo turno das eleições aconteceria em 30 de outubro de 2016.

A ideia foi apresentada pelos senadores João Capiberibe (PSB-AP), Walter Pinheiro (sem partido-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Paulo Paim (PT-RS) e Cristovam Buarque (PPS-DF).

19 de abr. de 2016

Tudo de novo 2



(?)


não é?


COXINHAS QUE A GLOBO PREFERIU NÃO VENDER



Cunha entrega o impeachment, e deve receber ‘anistia’ em troca - por GIL ALESSI












Correligionários do deputado não acreditam que Conselho de Ética deva cassar seu mandato


O temido efeito colateral do impeachment da presidenta Dilma no Congresso já está em curso. O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que agiu como o maior antagonista ao Governo, ganhou ares de vitorioso neste domingo. E agora sua bancada informal quer retribuir o serviço prestado. O peemedebista é réu no Supremo Tribunal Federal por seu envolvimento na Lava Jato, e está sob o risco de perder seu mandato no Conselho de Ética por ter mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, onde ele negou ter contas no exterior. Se isso acontecer, ele perderia o direito ao foro privilegiado, e poderá ser julgado pelo implacável juiz federal Sérgio Moro.

Entre seus correligionários, porém, já existe uma movimentação para que ele não perca o mandato. “O juízo da casa é um juízo político, de conveniência e oportunidade”, afirma o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), para quem o processo no Conselho “não vai dar em nada, uma vez que o Cunha tem maioria lá”. De qualquer forma, o paranaense considera a cassação do mandato uma punição muito severa. Ele cita uma suposta decisão do Supremo segundo a qual “mesmo sob juramento você pode mentir para não se prejudicar”. “Logo é duvidoso ele ser condenado por mentir sem estar sob juramento”, diz Serraglio, que acredita ainda que o presidente da Casa tenha conquistado a simpatia de muitos parlamentares pela agilidade com que fez o processo de impeachment tramitar.

O primeiro passo para livrar Cunha no Conselho – cujo processo se arrasta a um ritmo lentíssimo – foi a troca do deputado Fausto Pinato (PP-SP), no início de abril. O pepista foi um dos 11 membros do colegiado que votou pela continuação do processo de cassação, contra dez que sugeriam a interrupção do processo. Sua vaga foi ocupada pela deputada Tia Eron (PRB-BA), que integra a bancada evangélica e é alinhada com o presidente, o que aponta para uma inversão de resultado favorável a Cunha.

O deputado Carlos Marum (PMDB-MS), aliado do deputado, é outro que acredita que a cassação do presidente da Casa por ter omitido as contas no exterior é uma punição exagerada. “Entendo que deva haver [uma punição], mas não entendo que deva ser a cassação”, afirmou. Já Paulinho da Força (SDD-SP), um dos maiores defensores de Cunha, foi mais explícito. Questionado se o presidente conquistou a simpatia de alguns colegas por ter agilizado o processo de impedimento de Dilma, o sindicalista respondeu que “ele ganhou força, graças a ele o impeachment passou”.

Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), a operação abafa para salvar o mandato do presidente da Casa já era prevista. “Está se confirmando o que nós já sabíamos, é uma grande farsa, eu não ficaria nem um pouco surpreso se ele fosse anistiado pelo Conselho de Ética ”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, Cunha “está empoderado nesse momento, foi o grande vencedor do processo de impeachment, e aí tem o corporativismo parlamentar, que tentará protegê-lo”. Alencar afirma que a grande esperança “para a democracia e para a Câmara” é que o Supremo aja com rapidez e condene ou afasta o peemedebista.
"Não adianta querer limparmos a casa do vizinho e não limparmos a nossa", criticou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Um dos opositores de Cunha na Casa, Delgado diz que vai cobrar que os movimentos pró-impeachment pressionem a Câmara a derrubar o peemedebista também.

De acordo com o site Congresso em Foco, porém, a defesa de Cunha no Conselho irá usar como estratégia para desqualificar a acusação do falso testemunho um argumento técnico. O dinheiro depositado nas contas suíças não seria de fato dele, mas sim resultado de negócios como exportação de carne. Neste caso, ele seria apenas beneficiário do dinheiro administrado por um truste criado para gerir os recursos. Se for considerada a ovação ouvida pelo presidente da Casa ao proferir seu voto favorável ao impeachment neste domingo, a estratégia deve funcionar. Nos últimos meses, com o apoio dos líderes de partidos da oposição, o parlamentar se dedicou a fazer tramitar em tempo recorde o pedido de afastamento da petista. Neste domingo ele alcançou seu grande objetivo.


Colaborou Afonso Benites e Rodolfo Borges, de Brasília

Tudo de novo


A aprovação da abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados dá ao brasil uma imensa incerteza. Não será por consecutivos Impeachment que se vai resolver as incógnitas que se observam sobre o futuro do pais mais corrupto do mundo. Deixa um país dividido politicamente, em lados conflitantes socialmente e imerso na pior crise econômica e moral de sua história.


O povo brasileiro ficou espantado diante da televisão vendo que os deputados que votaram pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, não sabiam os reais motivos que estavam em discussão. Deputados defenderam a destituição de Rousseff pelas razões mais diversas: “pela esposa Paula”, “pela filha que vai nascer e a sobrinha Helena”, “pelo neto Gabriel”, "pela tia que me cuidou quando era criança", “pela minha família e meu Estado”, “por Deus”, “pelos militares do 64”, “pelos evangélicos”, “pelo aniversário da minha cidade”, “pela defesa do petróleo”, “pelos agricultores” e até “pelos corretores de seguros do Brasil”.

15 de abr. de 2016

Saturno passará raspando na Terra e poderá ser visto de todo o Brasil (Raspando?)

Periodicamente, sites de notícias falsas geram algumas notícias que viram febre na internet. No início de dezembro um site postou a informação de que o planeta Saturno passaria raspando o planeta Terra dentro de seis meses (outro fim do mundo). Que Saturno poderá ser visto a olho nu, de qualquer lugar no Brasil sempre a tarde. A imagem usada para ilustrar a farsa, na verdade é um poste/vídeo, que mostra como seria visto da Terra, os planetas, caso estivessem na mesma distância da Lua.


Vencer, vencer...


O herói de hoje cuida de bandidos. O herói de ontem cuidava de criancinhas.


12 de abr. de 2016

A visita de Disney à América Latina

O pai de Mickey visitou a América Latina em busca

de ideias durante a Segunda Guerra Mundial

Em 1941, o mundo inteiro estava em colapso. A Segunda Guerra Mundial tinha confrontado os Aliados e o Eixo em uma das maiores contendas bélicas da história. Nos Estados Unidos, Walt Disney desfrutava do sucesso comercial e de crítica de seu primeiro longa-metragem de animação: Branca de Neve. No entanto, o conflito militar global prejudicou seus planos de construir um estúdio e a continuidade de seus projetos seguintes, Pinocchio e Fantasia. Com uma dívida de 4,5 milhões de dólares, sem investimentos do Velho Continente e com o início de uma greve de funcionários, um convite diplomático foi a salvação do diretor e roteirista. O então presidente Franklin Delano Roosevelt buscava aliados na América do Sul e Disney queria trabalhar e obter ideias para futuras produções. Estes foram os bastidores que levaram ao também produtor e 18 artistas de sua equipe ao sul da fronteira, em busca de inspiração e para deter o avanço da Alemanha nazista.

A 50 anos da morte de Disney, data a ser comemorada em dezembro deste ano, a viagem teve importância para a continuidade de sua carreira. Da visita diplomática foram feitos dois filmes: Alô, amigos e Você já foi à Bahia?. “Ele queria fazer filmes e não tinha dinheiro para isso. A viagem à América do Sul o salvou de alguma maneira, a ele e a sua sanidade”, explica o historiador e animador John Canemaker, que relembra a viagem do diretor no documentário Walt & El grupo (2008), um longa-metragem de Ted Thomas.



Alô, Amigos teve o pato Donald, o Pateta, o avião mensageiro chileno Pedrito e o papagaio brasileiro Zé Carioca como principais protagonistas. A equipe de Disney ficou fascinada com os cartões postais do Rio de Janeiro, as pedras portuguesas da orla de Copacabana e, é claro, o samba. Donald não só conseguiu aprender a dançar samba, como experimentou cachaça. A canção Aquarela do Brasil, do lendário compositor mineiro Ary Barroso, foi a trilha sonora do encontro de culturas no episódio documental de nome homônimo.




“Só Aquarela do Brasil oferece essa sensação de
maravilhamento e de descoberta que eles
encontraram na América do Sul em termos de
 cor e de formas livres, do clima, da música,
 dos cheiros, dos sons, dos gostos, toda a
sensualidade e a beleza da região se refletem
neste curta em particular”, afirma Canamaker.

Fonte – El País

Votação no Plenário da Câmara só no Domingo


O placar da Comissão do Impeachment.

A semana havia começado bem para o Governo Dilma Rousseff. Pesquisa Datafolha indicava que o apoio à queda da presidenta tinha caído de 68% para 61%. O instituto dizia ainda que a maioria dos brasileiros também quer a saída do vice-presidente Michel Temer do comando do país, e, de quebra, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou popularidade enquanto possível candidato ao Palácio do Planalto — apesar da alta rejeição de 53%. As boas notícias, fruto do trabalho intenso do Governo e do PT que mobiliza bases tradicionais e até não petistas em torno do discurso de que Dilma é alvo de um processo frágil e, portanto, um golpe, chegaram a animar os deputados governistas nesta segunda-feira, mas não foram o bastante para reverter a esperada derrota do Planalto na Comissão Especial de Impeachment.


Após mais um dia de debates intensos na comissão, a maioria dos deputados votou a favor do relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que enxerga nos decretos de crédito suplementar razão para investigação por crime de responsabilidade. Os governistas dizem que o resultado de 38 a 27 a favor do relatório não surpreendeu e destacam que o importante é a votação de domingo. Mas a distância de 11 votos e o fato de partidos como PP, PR e PSD, alvos de negociação do Governo, não terem se engajado na defesa de Dilma não são um bom indicativo para Dilma.

Agora vai


Na cama com o rival da política - por XICO SÁ

Tudo estava indo muito bem, 
até que ela resolveu fazer uma
graça erótica com uma lingerie
 vermelha para o maridão



O amor nos tempos do cólera. Se as amizades e o almoço domingueiro de família foram abalados, o arrulhar dos pombinhos também sofre ruídos e desafinações perigosas.

Sim, entre marido e mulher que estão em lados opostos na contenda -valha-me Nossa Senhora Desatadora dos Nós!-, o risco de ruptura se renova a cada edição do telejornal noturno. Que sufoco. Nunca foi tão fácil o divórcio depois de uma D.R. ideológica. Um legítimo pé-na-bunda dialético. E cada um para a sua manifestação partidária.

Um casal amigo de São Paulo foi obrigado a fazer um pacto de sobrevivência amorosa. Interessante. Graças à sugestão de uma alma diplomática, combinaram não discutir mais política na presença um do outro. Até o noticiário da televisão passaram a ver em cômodos separados. Nas refeições, ficavam restritos ao protocolo mais elementar - “passa a salada”, “passa o azeite”, “passa a farofa” etc.

Tudo estava indo muito bem, até que ela resolveu fazer uma graça erótica com uma lingerie  vermelha para o maridão. A noite foi um fracasso na cama. O episódio virou folclore entre os conhecidos da dupla. A incendiária jura que não havia provocação alguma além da sedução caliente. Não o convenceu até agora. E não se fala mais nisso. Preservemos o amor, antes que seja tarde demais.

Turma do deixa disso

Você há de dizer, amigo zen e deboísta, bom mesmo era o tempo em que o país ainda não se dividia entre petralhas e coxinhas. Não havia sequer os isentões. Todos portavam apenas uma bronca: com o técnico da seleção Brasileira. Ninguém pensava em derrubar, golpear ou impichar o presidente. E o Chico Buarque, pasme, era unanimidade nacional. Nessa época, a nossa instituição mais firme e respeitável era a turma do deixa disso, a TDDD. Funcionava em regime de 24 horas. Uma garantia constitucional.

Vestisse vermelho ou verde-amarelo, você contava com a TDDD para eventuais pendengas de botequim, peladas de futebol ou quermesses. No Brasil dividido desde as eleições de 2014, a turma saiu de cena. Restou apenas a tropa que ora distribui porrada nos estudantes, ora tira sorridentes selfies com os “patriotas”.

Como faz falta tal turma nessa hora. Pela volta imediata dessa brava gente pacificadora. Agora teria um trabalho extra: mediar os confrontos nas listas do whatsapp das famílias. Aqui o bicho pega tanto quanto nas ruas. O almoço de domingo anda esvaziado ou servido em dois turnos -primeiro os parentes do “Fora Dilma”, depois a galera do “não vai ter golpe”. Tem filho por aí que não vê a mãe desde a fase I da Operação Lava Jato.

Os avós, de certa forma, ainda tentam encarnar a turma do deixa disso. Sem sucesso com os adultos. Irmão desconhece irmão. O risco bíblico de reedições caseiras de uma tragédia tipo Caim & Abel é constante. Que tempos. Calma, pessoal. Não há acordo nem em relação ao Eduardo Cunha, o inimputável presidente da Câmara que comanda o processo de impeachment. Este elemento, aliás, sobreviverá até mesmo a uma eventual guerra atômica. Restará apenas ele e as baratas.