21 de mar. de 2017
This Is Not A Crater, So What Is It? -----Sibéria Oriental
O Maciço de Kondyor é uma formação
geológica perfeitamente circular na Sibéria Oriental, na Rússia, a cerca de 600
km de oeste a sudoeste de Okhotsk, ou cerca de 570 km a sudeste de Yakutsk. Do
espaço parece uma cratera de impacto ou a caldeira de um vulcão extinto, mas
Kondyor Massif não é nem. É o que os geólogos chamam de
"intrusão".
Uma intrusão se forma quando o magma
fundido da rocha ígnea cristaliza abaixo da superfície da terra e é lentamente
empurrado para cima através do manto da Terra, um processo que pode levar
milhões de anos. À medida que a rocha se esfria lentamente em um sólido,
as diferentes partes do magma cristalizam em minerais. Porque o magma
solidificar subterrâneo antes que eles alcancem a superfície da crosta, eles
também são chamados "plutons", em honra do deus romano Plutão, o rei
do submundo.
Kondyor Massif é de cerca de 10 km de
diâmetro com cumes atingindo uma altura de até 600 metros. Um pequeno rio,
alimentado pela água da chuva que recolhe dentro da borda levantada flui fora
do maciço através de um corte na borda. Kondyor Massif é único não apenas
por causa de sua estrutura incomum, mas para as veias minerais dentro dele -
ouro, prata, platina e muitos outros minerais raros.
Kondyor Massif é uma importante fonte
de platina e é o local de uma enorme mina de platina. A mineração começou
aqui em 1984, e até 2011 a mina Kondyor produziu cerca de 85 toneladas de
platina. Outra característica mineralógica notável e muito incomum do
depósito é a presença de grossos cristais de liga de platina-ferro, revestidos
com ouro. O maciço de Kondor tem mesmo seu próprio mineral especial
conhecido como Konderite, uma mistura do cobre, da platina, do ródio, do
chumbo, e do enxôfre.
Assentamento dos trabalhadores perto da mina.
A Terra sem água
A NASA divulgou imagens em que a água da Terra parece não
existir.
Areia...
19 de mar. de 2017
Ventania
"Tudo que transborda em mim,
não cabe no coração...
nem encontra espaço
nos enigmas da minha mente...
Carrego na alma
a ventania inquieta do meu ser...
Uma constante movimentação
de forças incontroláveis...
Uma tempestade de fúria e amor...
em intensa cumplicidade...
Tudo em mim é compasso
entre a constância do encontro
com a felicidade
e a certeza de ser eterna...
Permaneço confiante
nos ventos da Vida..."
(Simone Souza)
Postado por Vivian corujicesnoturnas.blogspot
18 de mar. de 2017
16 de mar. de 2017
GOLPE e mais GOLPE
O dilema dos políticos
é entre a sobrevivência política e a opinião pública. Por isso que essa ideia
de fazer agora a reforma eleitoral e a reforma política é justamente para
tentar mudar o sistema e salvar o establishment político, aprovando mecanismos
como lista fechada. Na prática a lista fechada acaba completamente com a
possibilidade do eleitor escolher quais serão seus candidatos. Disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
em entrevista a GIL ALESSI – El País.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de 44 anos, acredita que Congresso não tem legitimidade para mudar a Previdência.
O
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de 44 anos, é uma espécie de Dom Quixote
do Parlamento. Em uma Casa Legislativa onde o presidente, Eunício de Oliveira
(PMDB-CE), e mais ao menos uma dezena de colegas são investigados pela Operação
Lava Jato – e tentam como podem salvar seus pescoços —, ele quer acabar com o
foro privilegiado. Como que investido do idealismo do personagem do romance de
Miguel de Cervantes, Rodrigues circulava nesta quarta-feira pelos corredores do
Senado coletando assinaturas entre seus pares. Levava nas mãos um requerimento
para que se votasse com urgência um projeto de lei que tira dos senadores e
deputados o direito – alguns dirão privilégio – de serem julgados pelo Supremo
Tribunal Federal, onde os processos se arrastam por anos e não raramente
prescrevem. “Eu não achei que ia conseguir nem dez assinaturas, mas já estamos
chegando ao número necessário!”, comemora o parlamentar.
Mas
o aparente isolamento do único senador da Rede não é novidade. Desde que deixou
o PT em 2005 e o PSOL em 2015, Rodrigues se tornou uma das poucas vozes
dissonantes no Senado, dominado pelo PMDB. Lá recebeu do colega Magno Malta
(PR-ES), integrante da bancada evangélica, o apelido de Harry Potter, devido à
semelhança com o personagem dos livros de J. K. Rowling. Agora, além de tentar
acabar com o foro privilegiado, Rodrigues também questiona a legitimidade do
Congresso que está na mira da Lava Jato de aprovar reformas como a da
Previdência: “Que legitimidade este Congresso tem? Zero!”
15 de mar. de 2017
Brasil foi maior produtor e exportador de café do mundo no último ano safra
O café brasileiro
faz sucesso não só nacionalmente. O Brasil exportou 35 milhões de sacas do
produto no último ano (na safra de julho de 2015 a junho de 2016) gerando uma
receita de US$ 5,3 bilhões. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil (Cecafé), que apontou ainda um crescimentos nas exportações do café
arábica, que possuem aroma e doçura intensos com muitas variações de acidez,
corpo e sabor.
Principais destinos
O café brasileiro
foi consumido por 127 países no último ano. Os EUA lideram o ranking de países
que mais importam o café produzido por aqui, com mais de sete milhões de sacas
compradas de nossos produtores.
Em seguida vem a
Alemanha, que já é a maior consumidora do café brasileiro lá fora no ano safra
de 2016. Itália ocupa o terceiro lugar com 2,9 milhões de sacas compradas.
Ainda segundo a
Cecafé, o Japão vem aumentando seu consumo do café brasileiro nos últimos anos
e importou mais de um milhão de sacas no último ano.
Safra cheia
O ano de 2016 é ano
de "safra cheia", como dizem os produtores. Isso se dá porque a
cultura do café é bienal: um ano produz bem, no seguinte descansa. A
expectativa é de que no ciclo que vai de julho de 2016 a junho de 2017 o Brasil
produza acima de 53 milhões de sacas.
O Brasil é o maior
produtor de café do mundo e no último ano produziu 49 milhões de sacas. Seguido
de Vietnã, que produziu 29 milhões de sacas, e da Colômbia, com 13 milhões de
sacas.
Oliveiras: Quando o Brasil deixou de ser a terra dos Guaranis, Tupis... pra ser a terra prometida?
Oliveiras no Brasil:
13 de mar. de 2017
10 de mar. de 2017
Anastácia: a Escrava de Olhos Azuis - Lendas Urbanas
Apesar de muito cultuada nas religiões
afro-brasileiras e também pelos católicos, pouco se sabe sobre a vida e
martírio da escrava Anastácia, a qual possui milhares de devotos espalhados no
Brasil e até pelo mundo. Aqui transcrevo as duas versões principais sobre sua
origem.
Primeira Versão
A escrava Anastácia seria filha de Delminda, uma bela
princesa banto que foi trazida como escrava para o Brasil num navio negreiro e,
depois de vendida, foi violentada por seu dono, engravidando.
Anastácia, nome grego que significa
"Ressurreição, teria nascido em 12 de maio de 1741. Era uma mulata dotada
de rara beleza, tinha os olhos azuis, era muito inteligente e tinha o dom da
cura, apenas impunha as mãos e as doenças desapareciam. A beleza e bondade de
Anastácia incomodavam as mulheres brancas, que com inveja começaram a
persegui-la.
Os homens a perseguiam, tentando roubar sua
virgindade. Mas Anastácia era protegida pelo senhor Joaquim Antônio, filho da
senhora do engenho, Joaquina Pompeu, e não permitia que ninguém abusasse dela.
Mas Joaquim estava há muito tempo apaixonado por Anastácia e começou a
assediá-la, rogando um amor que lhe era negado. Então, seu amor transformou-se
em ódio, e Joaquim mandou que se colocasse em Anastácia uma máscara de folha de
flandres, usada nas minas para que os escravos não engolissem as pepitas de
ouro. Anastácia viveu assim amordaçada durante anos, só lhe sendo retirada a
máscara para comer. Por fim a bela escrava adoeceu gravemente, e mesmo antes de
morrer ainda curou seu algoz de uma doença pulmonar grave. Anastácia morreu
vítima de gangrena em seu pescoço e boca. Então desde essa data se espalharam
pelo país relatos de curas e graças alcançadas por sua intercessão.
Segunda Versão
Tendo sido descoberto o Brasil no ano de 1500, e não suportando
os índios nativos os trabalhos pesados, logo os colonizadores e governantes
precisaram importar escravos para a lavoura e outros afazeres. Daí vieram os
célebres navios negreiros, aprisionando os pobres negros africanos, que eram
capturados em sua terra para aqui serem vendidos como escravos.
Eram os desventurados negros oriundos, em sua maioria,
de Guiné, Congo e Angola. Entre eles veio uma princesa Bantu de nome Anastácia,
que se destacava pelo seu porte altivo, beleza dos traços fisionômicos e sua
juventude.
Era bonita de dentes alvos e lábios sensuais, olhos
azuis onde sempre se notava uma lágrima a rolar silenciosa. Teria sido mucama
de uma família nobre que, ao regressar a Portugal, a teria vendido a um rico
senhor de engenho. Foi levada por seu novo dono para uma fazenda perto do Rio
de Janeiro, onde sua vida passou por uma brutal transformação.
Cobiçada pelos homens, invejada pelas mulheres, foi
amada e respeitada pelos demais escravos, nos quais encontravam uma conselheira
amiga e alguém que tinha poderes de cura para os males do corpo e da alma.
Estoica, serena, submissa aos algozes até morrer,
assim ela viveu até o fim. Chamavam-na Anastácia pois esse foi o nome que
recebeu no batismo católico. Trabalhava na lavoura, e um dia, ao comer um
torrão de açúcar, foi vista pelo malvado feitor que, chamando-a de ladra,
colocou-lhe uma mordaça na boca. Esse castigo era infame e chamou a atenção da
Sinhá Moça que, vaidosa e ciumenta da beleza da escrava, tinha receio que seu
marido se apaixonasse por ela, mandando colocar também uma gargantilha de ferro
em Anastácia.
Um dia, o filho do casal cai doente sem que ninguém o
consiga curar, em desespero os pais recorrem a escrava Anastácia e pedem sua
cura, que se realiza para o espanto de todos. Mas Anastácia já estava muito
doente, com gangrena, por causa da tortura que lhe fora imposta, e veio a
falecer pouco depois, embora tenha sido levada para o Rio de Janeiro para ser
tratada.
O feitor, a Sinhá Moça e o marido desta ficaram com
tanto remorso, que fizeram o velório de Anastácia na capela da fazenda.
Declaram-na forra depois de morta e sepultaram-na na igreja. Tarde demais se arrependeram...
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