Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

12 de dez. de 2018

Itaú Cultural disponibiliza ateliê para que visitantes façam experimentos com gravuras













Espaço dialoga com o conteúdo da exposição 
"Imagens Impressas", em cartaz até fevereiro de 2019

Entre os dias 11 de dezembro de 2018 e 17 de fevereiro de 2019, o público do Itaú Cultural está convidado para conhecer o Ateliê Gráfico – espaço que integra a exposição Imagens Impressas: um Percurso Histórico pelas Gravuras da Coleção Itaú Cultural. A ideia é que os visitantes criem composições visuais a partir de carimbos e outros materiais disponibilizados pelo instituto.

Em cartaz até 17 de fevereiro, a mostra Imagens Impressas reúne 160 obras que, criadas ao longo de seis séculos, abarcam diferentes técnicas de gravura e compõem um panorama da produção gráfica europeia. Trabalhos de nomes como Francisco de Goya, Edvard Munch e Pablo Picasso fazem parte da exposição.
Ateliê Gráfico
terça 11 de dezembro de 2018 a domingo 17 de fevereiro de 2019
terça a sexta 11h às 18h
sábado, domingo e feriado 11h às 18h
piso -2
Entrada gratuita
[livre para todos os públicos]
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149
São Paulo / SP  - 11 2168 1777


Visual arts in XXI by Lucia Singer


Fase feliz!




Árvores rumbeiras
Técnica mista: acrílica, nanquim, hidrocor e interf. digital sobre papel





A curiosidade como iniciação - "Ismael Nery", um presente de Natal


...autorretrato que Ismael enfatiza o seu encontro e desencontro é o Auto-retrato – Cristo,
1923. Ismael é o Cristo. O Cristo que ele próprio apresenta não só na sua divindade, mas na sua humanidade. Se o Cristo é humano, porque não ser ele mesmo o Cristo? Ou o Cristo tornar-se ele? Ou o Outro? Já que o próprio Ismael defende a ideia de que todo homem é a imagem e semelhança do Cristo. 


Ismael Nery: Auto-Retrato - Cristo, 1923, óleo sobre
 tela colada em madeira, 34,8x26,9 cm.
 Fonte: http://www.itaucultural.org.br

O poema EU a seguir, também evidencia a metamorfose de Ismael Nery.

Ele é: EU (1933)

Eu sou a tangência de duas formas opostas e justapostas.
Eu sou o que não existe entre o que existe.
Eu sou tudo sem ser coisa alguma.
Eu sou o amor entre os esposos,
Eu sou o marido e a mulher,

Eu sou a unidade infinita.
Eu sou um deus com princípio
Eu sou poeta!

Eu tenho raiva de ter nascido eu,
Mas eu só gosto de mim e de quem gosta de mim.
O mundo sem mim acabaria inútil.
Eu sou o sucessor do poeta Jesus Cristo 
Encarregado dos sentidos do universo.
Eu sou o poeta Ismael Nery 
Que às vezes não gosta de si. 

Eu sou o profeta anônimo.
Eu sou os olhos dos cegos.
Eu sou o ouvido dos surdos.
Eu sou a língua dos mudos.
Eu sou o profeta desconhecido, cego, surdo e mudo 
Quase como todo mundo.


Eu e Você e o Outro, Outros... Outros... Tantos outros... "Quase como todo Mundo".



O poeta e pintor
 em dois estudos:

https://www.google.com/url? "Elogiodo anagronismo:...Ismael Nery

https://www.google.com.br/url?apinturadeIsmaelNery




11 de dez. de 2018

Imagine Bolsonaro e Donald mandando você matar ou morrer no país vizinho?


Bombardeiros estratégicos russos Tu-160 chegam à Venezuela


Nas eleições 2018 
o jogo foi: 
PT ou qualquer outra coisa. 
Deu qualquer outra coisa.

 

'Bohemian Rhapsody' é a música mais ouvida no século XX


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(Foi em maio de 1976, com amigos que moravam em uma cobertura no centro de Niterói, tomando vinho e ouvindo ouvindo musicas na  http://eldopopfm.com/ que ouvi pela primeira vez 'Bohemian Rhapsody'. A Rainha tornou-se um dos grupos de minha coleção.)
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Nesta segunda-feira, a música ultrapassou os 1.500 milhões de reproduções via streaming em diferentes plataformas digitais.

A música 'Bohemian Rhapsody' da banda de rock britânica Queen é a mais difundida composição do século XX no mundo, anunciou a gravadora da Universal Music.

De acordo com a mensagem transmitida pela empresa em sua conta no Twitter, nesta segunda-feira a música ultrapassou 1.500 milhões de reproduções via streaming em diferentes plataformas digitais.

" 'Bohemian Rhapsody' é uma das melhores canções de uma das melhores bandas da história. Estamos orgulhosos de representar a rainha e nós gostamos de ver que a canção ainda inspira novos fãs em todo o mundo mais de quatro décadas depois de sua estréia ", disse Lucian Grainge, CEO da Universal Music, citado pela Variety.


9 de dez. de 2018

Algozes da cultura AC



Perdendo meu tempo


O
PT
é
vermelho


antipetismo
 é
amarelo


diferença 
é
um 
modismo
repente


distância
vai 
além 
de 
um 
vislumbre 
adolescente


Chegando 
bem 
próximo 
um
suicídio
demente.


  

Canção do Exílio, de Gonçalves Dias


Há 21 anos a UNESCO reconhecia o Centro Histórico de São Luís, Capital Estado do Maranhão, como Patrimônio Mundial da Humanidade.











A Praça Gonçalves Dias, ou Largo dos Remédios com o seu conjunto arquitetônico e paisagístico, surgiu em função da Igreja de mesmo nome que foi responsável, no inicio do seculo XVIII, pela primeira urbanização daquela área, primitivamente chamada de Ponta do Romeu. O monumento em homenagem ao poeta Gonçalves Dias, Construído com verbas de subscrição pública, foi inaugurado no ano de 1873. Local de grande interesse paisagístico pela ampla vista sobre o Rio Anil, reuni um imponente conjunto arquitetônico.



Poemas líricos mais conhecidos do poeta romântico brasileiro Gonçalves Dias:

A Canção do Exílio,

que começa com os versos "Minha terra tem palmeiras, onde canta o Sabiá", foi publicado em 1857 no livro “Primeiros Cantos”.

"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."


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Sem dúvida, a “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, é um dos mais 
emblemáticos poemas da fase inicial do romantismo.

Nele o autor expressa o nacionalismo ufanista por meio da exaltação 
da natureza.

Composto por cinco estrofes, sendo três quartetos e dois sextetos, o 
autor escreveu esse poema em julho de 1843, quando estava 
estudando Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal. Assim, 
com saudades de seu país, sentia-se exilado.

Essa saudade fica bastante evidente na última estrofe, em que o 
poeta expressa o seu desejo de regressar:

"Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;".

Curioso notar que dois versos da Canção do Exílio são 
mencionados no Hino Nacional Brasileiro, composto em 1822: 
“Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida, (no teu seio) mais 
amores”.

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Tudo enraizado


Vamos disputar a nega? 

Lamentável 
que ainda hoje 
está expressão seja utilizada 
com tanta 
naturalidade. 
Sabe a origem dela? 

Sua história é simples e intuitiva: 
quase sempre, 
quando os senhores do passado jogavam algum esporte ou jogo, o prêmio era 
uma 
escrava 
negra.



Assim


pordentroemrosa

A simplicidade é a maior ostentação da vida
















Bruna Stamato

Poucas são as pessoas que podem dar-se o luxo de viverem – e serem felizes – na simplicidade. Não é pra qualquer um. Não é mesmo pra qualquer um, viver sem dar tanta importância ao que estão falando de você. Sem precisar TER para SER. Sem precisar SER, o tempo todo, algo à mais do que verdadeiramente se é.

Não é para qualquer um assumir-se. Simplesmente assumir-se, e não ter a necessidade de impressionar ninguém.

Assumir as origens; As escolhas (incluindo as erradas); Assumir que é normal, certas vezes, não ter grandes planos e ambiciosos projetos. Assumir que não gosta de lagosta ou pratos franceses, que prefere uma pizza e uma boa omelete; Que não curte praias badaladíssimas e que não almeja ser CEO de lugar nenhum e nem comprar um carro importado nos próximos meses.

"A  GENTE  NÃO  SE  PERMITE  ESTAR  EM  PAZ  E  SATISFEITO  COM  O  QUE  TEMOS  (…)”

Ser feliz com o que se tem é um risco tremendo. A maioria de nós (me incluo nessa) está sempre de olho no que ainda falta. Uma espécie de falsa “motivação” para os dias monótonos. A gente não se permite estar em paz e satisfeito com o que temos, pois achamos que desse jeito estagnaremos por completo.

Cuidado! Se você disse que não quer fazer MBA no exterior e que não precisa de um apartamento de alto valor, será chamado de falso e hipócrita pelos “yupies” modernos. Essa geração que não se importa em vivenciar nada, de fato, que só se importa em ganhar, contra o próprio ego, a disputa de “ quem tem mais”. Onde o objetivo nunca foi ser realmente feliz, e sim, causar “Inveja” nos demais, para quem sabe dessa forma compensar suas frustrações pessoais. A simplicidade é a maior ostentação dessa vida.

Não é todo mundo que conquista isso.

Quem descobrir o quão divino e delicioso pode ser um café da manhã em casa num domingo qualquer, com pão fresquinho, bolo caseiro e uma xícara de café, descobrirá a porta para a verdadeira felicidade.

E eu não estou falando de riqueza ou pobreza. Estou falando do luxo da singeleza. Do inestimável preço de alegrar-se com chuva na janela de manhã cedo.

Com um bichinho fazendo graça na rua… Com a alegria de escutar, várias vezes, a sua música predileta enquanto caminha pro trabalho.

Estou falando da magnificência que é, fazer o teu amor sorrir num dia conturbado. Em tomar um cappuccino bem quente num dia frio e nublado. Do entusiasmo ímpar de matar a vontade de um beijo apaixonado.

“PORQUE  DA  ESCASSEZ  DO  OURO  A  GENTE  SE  REFAZ,  DE  UM  AMOR   PERDIDO…  JAMAIS.”

Troco todo o meu ouro por uma paixão fugaz! Porque da escassez do ouro a gente se refaz, de um amor perdido… Jamais.

Feliz não é quem acorda necessariamente num palácio em lençóis de seda, pra mim, feliz é quem acorda a hora que quer e com quem se ama do lado.

Do que adianta ser escravo de um trabalho que te paga muito, mas que te cobra muito mais? Que te cobra TEMPO, o bem mais precioso aqui na Terra. Que te dá status e te faz perder a apresentação da tua filha no colégio. Que te dá “sucesso”, mas te tira o sono. Que te dá muito dinheiro e muita dor de cabeça; Que te dá conforto, mas que te leva a LIBERDADE?

Pompa mesmo é quem pode tomar uma água de coco, sem pressa, de chinelo, às 3 da tarde…

Nos vendemos por tão pouco. Somos tão baratos que só pensamos em dinheiro. Dispensamos aquilo que de tão valioso, não está à venda. Amor genuíno; Amizade de infância; Colo materno. Historinhas para as crianças, antes de dormir…

Ensinar o seu filho a fazer panquecas. A gente sobrevive a um colégio mediano e a roupas velhas, mas raramente nos refazemos de pais ausentes e caros presentes, sem ternura alguma. A gente vive bem sem ir a Paris 1 vez por ano, mas não se vive bem sem arroz, feijão e o pão nosso de cada dia. Aprendamos a agradecer por isso.

“CONHEÇO  MANSÕES  SEM  CAPRICHO  ALGUM  E  SEM  PARECER  CONTER  UMA ALMA  DENTRO  (…)”

Conheço mansões sem capricho algum e sem parecer conter uma alma dentro, e já tive a sorte de estar em casas simplórias com muito esmero e que me acolheram, muito melhor que hotéis 5 estrelas.

Como é bom colher flores e colocar num vasinho, como é bom chegar cansado em casa e encontrar um bilhetinho. Como é fantástico chegar tarde e ver que alguém deixou o teu jantar pronto, separado e quentinho.

Cobrir quem amamos numa madrugada fria; Fazer planos com o teu melhor amigo da faculdade, para uma viagem que nem sabemos se ao menos faremos, um dia.

Como é bom acordar com o canto dos passarinhos! Regar o jardim! Sorrir pra um bebê e vê-lo sorrir de volta. Como é bom saber que temos em casa alguém que nos ama, nos esperando para abrir a porta…

O esplendor da vida se dá na sutileza cotidiana de pequenos oásis tímidos, abscônditos em um mar de infinitas grandezas.

Ache os seus.




8 de dez. de 2018

Propina - Toma lá dá cá: Coisa antiga



QUE NEGOCIO É ESTE? (onde estra a vírgula?)





Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro, do ano de 1892. Oriundo da cidade de Quebrângulo, no estado do Alagoas. 
Nascido em uma família de classe média, Graciliano conseguiu se sobressair, e, por isso, teve o privilégio de estudar. 
Sua residência e vivência do sertão nordestino o inspiraram. 
Graças ao fato de sentir a vida que o sertão oferecia, acabou por basear suas obras abordando aquilo que era do seu cotidiano.
Grande parte de sua infância foi vivida na cidade de Buíque, no estado do Pernambuco. Ainda residiu em Viçosa, no seu estado natal. Contudo, concluiu seus estudos na capital alagoana, sem cursar o ensino superior.

Após ocupar cargos públicos e seguir perambulando por cidades, Graciliano Ramos ingressa de vez na literatura. Em 1933, o romance ‘Caetés’ é lançado. Em sequência, ‘São
Bernardo’ e’ Angústia’, de 1934 e 1936, são publicados, respectivamente. 
No ano da publicação de ‘Angústia’, Graciliano é preso sob acusação de participação em movimentos de esquerda. Liberado no ano seguinte, ele publica a obra ‘Memórias do Cárcere’, e 1938. 
No mesmo ano de publicação de Memórias do Cárcere, o célebre romance Vidas Secas é escrito e publicado. É considerada como a obra mais importante de Graciliano Ramos. O livro se torna um romance atemporal que retrata a dura vida no sertão nordestino. 
Após essa publicação veio o romance “Vidas secas”, escrito em 1938 e considerado como sua obra mais importante.

Além de focar nas relações humanas e reafirmar críticas fortes sobre o descaso com o sertão nordestino, Graciliano ainda tinha como característica em suas obras:

Identidade nacional;

Forte destaque de características pontuais que cercavam o contexto vivido no nordeste brasileiro;

Prosa firme e crítica;

Humanização de personagens não-humanos, como a personagem Baleia, em Vidas Secas;

Em um primeiro momento, Graciliano dá mais voz às relações humanas, em segundo momento às paisagens retratadas;

Em Vidas Secas, por exemplo, o autor nomina apenas uma personagem, que, no caso, era o animal de estimação da família;

Suas análises psicológicas precisam ser destacadas. A relação do narrador com as personagens num âmbito muito mais metafísico é uma forte característica de Graciliano. Grande parte de seus relatos colocam o serão como o palco de conflito entre o homem comum e os poderosos de classes privilegiadas. Sua preocupação com os problemas populares também estão marcados em importantes traços em suas obras. 
Ao lado de José Lins do Rego, Graciliano Ramos marca seu nome como o grande romancista da segunda fase modernista.




Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).

7 de dez. de 2018

SÃO PAULO, SP (ARTHUR CAGLIARI E HELOÍSA NEGRÃO,- FOLHAPRESS)


- Após a decisão do ministro Luiz Fux do STF (Supremo Tribunal Federal), que nesta quinta-feira (6) suspendeu a aplicação de multas contra empresas que não cumprirem a tabela do frete, grupos de caminhoneiros voltaram a ficar agitados com a discussão de uma possível nova paralisação.