Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

5 de jan. de 2019

Papa Francisco afirmou:


“Chegou o momento de aceitar um certo decrescimento em
algumas partes do mundo aportando recursos para que seja possível crescer de maneira saudável em outras partes”, pedindo “limites” 
por que é “insustentável o comportamento daqueles que consomem e destroem mais e mais, enquanto outros não podem viver de acordo com sua dignidade humana".

1º de janeiro de 1959



Há 60 anos, o Exército Rebelde cercava a cidade
de Santiago de Cuba, na última batalha liderada pelo comandante Fidel Castro, no final de dezembro de 1958. Ao amanhecer do dia 1º de janeiro de 1959, o ditador Fulgencio Batista abandonava a ilha. Com a destituição do ditador alinhado aos Estados Unidos, consolidava-se assim a Revolução Cubana.

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Projeção da ONG All Out,

Frases como "Somos LGBT+ e vamos resistir" iluminaram, durante 10 minutos, o Congresso Nacional, um muro na S1 próxima à Catedral Metropolitana e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, em Brasília, nesta quarta-feira (2).

"O Brasil é um país extremamente violento para pessoas LGBT+. Com um presidente que diz preferir um filho morto a um filho gay, as perspectivas obviamente não são boas", diz Ramos, em material divulgado pela ONG de combate à LGBTfobia


Só chorando


O Brasil não é mesmo para amadores


Vai entender um negócio desse.

Anos 30


Dias de Rádio




Era assim
a publicidade
da Philips
em 1938, 

no
Século
Ilustrado,
nos tempos
em que
a rádio
era o
centro do
universo.









"Bailongo", de Yamandu Costa e Guto Wirtti. Amigos de infância que nunca se perderam.


Os dois contam histórias curtas, enquanto nos encantam com uma música popular vestida em roupa de gala. Um passeio musical que percorre o quintal do Brasil e a varanda do mundo.

Melhor mesmo é assisti-los.




4 de jan. de 2019

...:























Janeiro 2019, O 3 de janeiro que volta a se repetir - por Nonato Albuquerque



Desde 2012, o mês de janeiro tem sido marcado por atos violentos em nossa capital. Naquele ano, exatamente no dia 3 de janeiro, era deflagrada a greve dos policiais e que passamos a conviver uma situação de descontrole. Agora, se dá o contrário: são os bandidos que provocam ataques de toda ordem. Essas ações criminosas voltaram a se repetir hoje. E não apenas em Fortaleza mas em cidades do interior. Isso é algo que toda a sociedade repudia, principalmente por atingir setores sensíveis como a do transporte coletivo.

A frota de ônibus começou a funcionar hoje regularmente, mas muitos motoristas e operadores tiveram que retornar às garagens por conta de um outro ataque incendiário.

O Sindiônibus contabiliza 17 ataques a coletivos, mas se a gente puxar pela memória vai verificar que, desde 2014, o setor de transporte teve mais de cem ônibus danificados em ataques semelhantes.

Em conversa hoje com o comandante da PM, coronel Alexandre Ávila, tivemos um relato do que vem sendo feito para fazer frente a esses atos terroristas. O comandante e seus auxiliares mais próximos se mantém em constantes reuniões com o secretário André Costa, na avaliação de todo o problema. Ele revelou que policiais de folga e até quem estava de férias estão retornando ao quartel e se oferecendo para atender nas forças emergenciais.

A população está sendo convidada a colaborar com as autoridades, repassando informes que auxiliem o trabalho policial. Os que tiverem denúncias sobre pessoas em atitudes suspeitas, que possam repassar esses informes às autoridades, numa forma de contribuir para a detenção dos criminosos.

A chegada das tropas federais, provavelmente, será o reforço necessário a conter essas ações que, embora tenham objetivo de atingir o sistema penitenciário, diante do anúncio de mudanças para o controle das facções, essas ações criminosas acabam, na verdade, envolvendo o contigente da população – o cidadão comum – que se sente inseguro até mesmo para atender aos compromissos inadiáveis de trabalho.

O governador Camilo Santana, agora há pouco em sua página do Facebook, confirmou a prisão de 40 pessoas envolvidas com os ataques; que o policiamento continua reforçado nas ruas para garantir a segurança do cidadão e determinação para que a nossa polícia aja com todo o rigor, dentro da lei.

Na verdade, é hora de unirmos esforços e, eu diria mais, e elevarmos nossas vibrações e preces para que a cidade possa voltar à sua normalidade.



Casa-Grande

A ordem e o progresso que Bolsonaro promete restabelecer têm raízes profundas



Fui poupada. Atravessei a noite de 2018 para 2019 a salvo da angústia das retrospectivas do ano e das profecias para a era que se inicia.

Sem internet ou televisão, na sede de uma ex-fazenda de café no Vale do Paraíba, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, me afastei da pressão das festas, perdida no que resta do Brasil colonial.

Impressiona que a pouco mais de duas horas de carro de grandes centros urbanos ainda exista um fundão intocado, que conserva o isolamento vivido por aqueles que se aventuraram a cruzar o Atlântico para "civilizar" esse enorme naco de terra apartado do mundo.

Passada a meia-noite, alguém botou um funk para tocar e as meninas de 13 anos se empoderaram em torno da fogueira, rebolando as carnes com a convicção do "meu corpo, minhas regras".

Entre os presentes, uma artista plástica carioca, dona de uma tatuagem MADE IN BANGU estampada no extraordinário derrière, foi a única dos de maior capaz de acompanhar as adolescentes no bate-coxa. Os adultos não possuíam nem molejo nem joelho para encarnar a Anitta. É assim que se envelhece.

O cenário arcaico, a noite escura iluminada pelas labaredas e o embalo do batidão reproduziam cenas de "Casa-Grande & Senzala". O genocídio e a escravidão, a violência e a resistência cultural que formaram o Brasil estarão sempre presentes, mesmo num Réveillon doce, como esse que experimentei.



Depois de três dias longe do noticiário, conectei o celular. No Congresso, o presidente e o vice cantavam o hino de peito inflado e em posição de sentido, com uma convicção patriótica poucas vezes vista.

FHC era sociólogo, poliglota e cidadão do mundo. Ele entoava os versos com a superioridade cívica de um intelectual da Sorbonne. Lula, retirante, operário e líder sindical, cantou tomado por uma emoção macunaímica de quem, contra todas as expectativas, chegara ao poder como representante legítimo do povo.

Messias, não. Messias é um capitão que aprendeu na caserna o sentido guerreiro de se jurar a bandeira.

Pode-se dizer tudo do escolhido, menos que ele não tenha apoio popular. Os peregrinos que foram até Brasília assistir à cerimônia são prova disso.

E ainda teve o carisma insuspeito de Michelle para redobrar a euforia da massa. Com um decote ousado, porte de valquíria e discursando em Libras, ela desponta como a mais nova candidata a Evita do continente Sul.

A ordem e o progresso que Bolsonaro promete reestabelecer no país têm raízes tão profundas na nossa formação quanto as da velha fazenda que me acolheu.

O primeiro decreto do presidente transfere para o Ministério da Agricultura a regularização fundiária das terras indígenas e quilombolas. Messias identifica nesses dois grupos uma ameaça à produtividade da nação e à soberania nacional.

O patriarca eleito, séculos depois da colonização, ainda luta pelas mesmas bandeiras dos senhores de terra do Vale do Paraíba.

Tanto o patriotismo militar (...)

Leia Coluna Fernanda Torres, matéria completa:folha.colunas/casa-grande


Fernanda Torres

Atriz e roteirista, autora de “Fim” e “A Glória e Seu Cortejo de Horrores”.

Brasil tem novo governo, extrema direita, anuncia estreitas relações com Israel e EUA e não quer saber de socialismo ou qualquer ideologia que não seja "EXTREMADIREITA JÁ"





...:



1 de jan. de 2019

Já se foram 50 anos




Foi no ano de 1969 que a obra Natividade com
 São Francisco e São Lourenço, do pintor
  Caravaggio, escafedeu-se do atar de um
oratório na cidade de Palermo, capital da Cecília.

A respeito de Jesus


Feliz Natal

Hoje o que venho pedir-te é a cura para a Humanidade. Os Homens estão doentes. Assistimos a todo o momento a guerras em praça pública e a julgamentos em busca de aplausos: "ele é mau, porque eu sou bom"; "ele não sabe, eu é que sei"; ele isto, eu aquilo...
Graça Alves

Como se pode sentir bem um homem que julga outro em busca de proveito próprio? E como podem outros aplaudir comporta-mentos assim?

E onde fica a tão apregoada solidariedade? Todos somos imperfeitos, mas o Homem tornou-se egoísta e "apontar o dedo" é, infelizmente, mais fácil e rápido do que olhar para dentro de si.
Proliferam atitudes como a rivalidade, a inveja, a hipocrisia, a mentira, a falsidade, a má-língua, a corrupção, o oportunismo, a conveniência – uma longa lista.
Durante uns dias a Humanidade irá fingir que é Carnaval, colocar as suas máscaras e engalanar-se para as festas. Vai dar-se o mundo embrulhado em laços coloridos de amizade, amor e solidariedade.

BRASIL Capital



Após ser flagrado 
respirando ares russos
o idolatrado Canarinho
simbolo do povo 

dança.

 
e entra em cena
o Pato Amarelo
simbolo do Capital 

internacional. 


O novo cenário tem o apoio 
"incondicional"
dos Estados Unidos da America (Norte) e
do Estado de Israel.



Os três bolsonaro


 Eduardo, Jair e Carlos na praia em agosto. 

Foto foi postada por pai e partilhada por 
deputado federal.
 FACEBOOK/JAIR BOLSONARO

Os brasileiros vidrados em novelas agora seguem, capítulo a capítulo, uma trama onipresente: os Bolsonaro. O pai, Jair, toma posse como presidente do Brasil neste 1º de janeiro, mas não só. Os filhos Flávio, Eduardo e Carlos – senador e deputado no Legislativo Nacional e vereador no Rio de Janeiro, respectivamente– sobem juntos ao poder. O quarteto forma uma poderosa dinastia, inédita mesmo num país de oligarquias políticas arraigadas, que foi angariando fãs para, juntos, ter um império de 15 milhões de seguidores pelo Facebook, Twitter e Instagram. Guardadas as proporções, são uma espécie de Kardashian da política. Tudo que falam e tocam vira notícia e tendência, assim como acontece com as socialites americanas. Nos dois casos, o público tem seus personagens preferidos, especula sobre suas performances e papéis no futuro. Mas, à diferença das Kardashian ou mesmo do início da carreira de Donald Trump, a origem não foi um reality show de TV tradicional. O espetáculo nasceu, acontece e tem as mensagens moduladas para cada plataforma digital, o que agora passa por um teste chave: ser influencer e governo ao mesmo tempo.


As intervenções familiares têm incomodado alguns dos assessores presidenciais. Integrantes do braço militar da gestão Bolsonaro (ele terá sete ministros de origem militar, além do vice) têm dito nos bastidores que os filhos do capitão da reserva terão de amadurecer. “Uma coisa é estar em campanha e fazer oposição. Outra é ser governo. Tem de pesar tudo o que se diz para que não tenhamos nenhum desgaste”, afirmou um desses militares ao EL PAÍS.

Os primeiros sinais de ajustes já aparecem no caso de Flávio, de 37 anos, o primogênito. Ele é considerado o mais comedido e centrado do trio de filhos, apesar de já ter feito discursos radicais contra homossexuais, como o pai. Fez carreira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde ocupa o cargo de deputado estadual há quatro mandatos. Tinha tudo para despontar já no início de 2019 como uma liderança no Senado, para o qual foi eleito em outubro. Mas as suspeitas que pesam sobre as movimentações financeiras de um ex-assessor e amigo da família o deixaram mais à sombra do que à luz. Antes da crise, Flávio andava para cima e para baixo com o pai. Usava as redes sociais quase todos os dias. De repente, sua aparição foi rareando. Entrevistas quase não as concede mais. No Senado, a aposta é que atue mais nos bastidores do que na linha de frente, ao menos em um primeiro momento.

Eduardo, de 34 anos, o terceiro filho, é um dos que mais tem se aproveitado da fama de seu sobrenome. Ex-policial federal, surfista amador e ex-modelo, foi eleito com a maior votação da história para um deputado federal, 1,8 milhão de votos (2,2 milhões de seguidores no Instagram). Construiu uma rede com direitistas de vários países e, no início de dezembro, promoveu a Primeira Cúpula Conservadora das Américas. Na ocasião, aproveitou dos holofotes para pedir a sua namorada, Heloisa Wolff, em casamento. “Queria que esse momento fosse inesquecível também para mim”, disse, enquanto dezenas de celulares dos espectadores eram erguidos para registrar o momento. É uma espécie de chanceler paralelo. Na última sexta-feira, por exemplo, ele foi um dos poucos que esteve ao lado do presidente eleito com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu.



O outro acompanhante de Jair no encontro com Netanyahu foi o filho Carlos, de 36 anos, vereador pelo Rio há 17 anos. Chamado pelo pai de “meu Pitbull” em sua mensagem de aniversário deste ano (nas redes, claro), ele é apontado como o mais leal, intenso e conflitivo do trio de filhos políticos. Era o responsável pelas redes sociais durante as eleições presidenciais. Deixou a função depois de um entrevero com outros assessores bolsonarianos. Retomou o seu mandato de vereador no Rio, diminuiu suas viagens a Brasília, mas, por trás das cortinas, contudo, segue atuando. É o mais parecido com o pai no discurso radical contra "a esquerda" e a imprensa. “Canalha” parece ser sua palavra favorita. Cobra constantemente a elucidação do atentado contra Bolsonaro e não poupa nem o círculo mais íntimo do futuro palácio: “A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto", insuflou.

Além do trio, a chegada ao poder deve trazer mais holofotes para a futura primeira-dama, Michelle, e para os outros dois filhos fora da política, Renan Jair, de 20 anos, e a caçula Laura de 8 anos –inglória por ter sido descrita pelo pai como resultado de "uma fraquejada", por ser a única mulher.