Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

14 de nov. de 2021

Jornalismo

 

RODRIGO VIANNA: NÃO DUROU UMA SEMANA ESSA ALIANÇA, NINGUÉM AGUENTA BOLSONARO



7 de nov. de 2021

Cafundó é um filme brasileiro de 2005, do gênero drama, dirigido por Clóvis Bueno e Paulo Betti. O filme foi rodado no ano de 2003, em quatro cidades do Paraná, todas na região de Ponta Grossa. Sinopse : O filme é uma obra de ficção inspirada em um personagem real saído das senzalas do século XIX, um ex-escravo e "milagreiro" de Sorocaba, João de Camargo, que criou uma igreja.


Elenco: Lázaro Ramos .... João de Camargo Leona Cavalli .... Rosário Leandro Firmino .... Cirino Alexandre Rodrigues .... Natalino (adulto) Ernani Moraes .... coronel João Justino Luís Melo .... monsenhor João Soares Renato Consorte .... ministro Francisco Cuoco .... bispo Abrahão Farc .... juiz Chica Lopes .... Joao Mal -MUITA ATENÇÃO: - SEM FINS LUCRATIVOS, APENAS DIFUNDINDO, OS ARTISTAS E O FILME EM SI, A RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA, A UMBANDA E O CANDOMBLE.


Um bom filme pra você

Ódio on-line

- por Ruy Castro

Na esteira de seu novo disco, à venda num site para o qual as pessoas podem escrever o que quiserem, Chico Buarque fez uma grave constatação. "Eu achava que era amado, porque as pessoas iam ao show, me aplaudiam, e, na rua, me cumprimentavam", ele disse. "Descobri, na internet, que sou odiado. As pessoas falam o que lhes vem à cabeça. Agora entendi as regras do jogo."

Sim, são as novas regras. Chico Buarque, possivelmente, nunca foi a unanimidade que se pensava -ao lado das multidões que lhe são gratas pela beleza que espalha em letra e música há quase 50 anos, sempre devem ter existido os inconformados com seu sucesso, com seu talento, com suas rimas, talvez até com seus olhos claros.

A diferença é que os que não gostavam dele não se dariam ao trabalho de ir a seus shows para hostilizá-lo e, se passassem por ele na rua, não se disporiam a desfeiteá-lo. A vida real tem seus códigos de convívio -nela, para melhor andamento dos trabalhos, somos mais tolerantes e evitamos dizer o que pensamos uns dos outros. Mas a internet está fora desses códigos.

Nesta, ao sermos convidados a "interagir" e a "postar" nossos comentários, podemos despejar tudo que pensamos contra ou a favor de quem quer que seja. Quase sempre, contra. Uma sequência de comentários -que, em poucas horas, são milhares- a respeito de qualquer coisa nas páginas on-line é uma saraivada de ódios, despeitos, rancores, recalques e ressentimentos. E, não raro, num português de quinta. Pode-se ofender, ameaçar e agredir sem receio, como numa covarde carta anônima coletiva.
Alguns dirão que isso tem um lado bom -com a internet, acabou a hipocrisia e, agora, as pessoas podem se revelar como realmente são. Que ótimo. 
Resta 
perguntar 
quando 
elas  passarão 
à 
prática -do ódio on-line 
contra X 
ou Y 
para 
sua 
manifestação 
concreta 
na rua.

Um animal sagrado cuja carne eles não consomem.

Guerra de estrume de vaca em festival indiano


Vários homens participam de guerra de estrume durante o
 festival "Gorehabba" em Gumatapura, Índia, em 6 de 
novembro de 2021 (AFP/Manjunath Kiran)

Uma enorme multidão participou alegremente no sábado de uma batalha de estrume de vaca em um vilarejo da Índia, durante o tradicional festival "Gorehabba", que acontece dois dias depois do Diwali, a maior festa religiosa do país.

Para este ritual anual, que pode ser considerado um primo distante da "Tomatina" espanhola, os habitantes começam recolhendo a "munição" fornecida pelos donos das vacas de Gumatapura, localizada na fronteira dos estados de Karnataka e Tamil Nadu.

Após a cerimônia de bênção no templo, o esterco é jogado no chão e homens e meninos de todas as idades se espalham para preparar sua munição para a batalha.

Muitos visitantes vêm a Gumatapura anualmente para participar desse ritual, na esperança de prevenir doenças, pois muitos hindus acreditam que o excremento da vaca, um animal sagrado para eles e cuja carne não consomem, tem propriedades curativas.

bur-gle/qan/juf/ia/msr/me/mr

4 de nov. de 2021

– os povos originários –

 Pesquisa revela troca de cartas em tupi entre indígenas do século 17


Traduzidos pelo professor Eduardo Navarro, da USP, documentos dão informações sobre a Insurreição Pernambucana

Por Juliana Alves


Fotomontagem de Lívia Magalhães com imagens de Patrick Raynaud/APIB e Eduardo Navarro/Arquivo

A história é escrita pelos vencedores. No caso brasileiro, primeiro foram os portugueses e, depois, os holandeses. Documentos que contam a história brasileira pela perspectiva dos que foram vencidos – os povos originários – são raros. O professor Eduardo Navarro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, especialista em tupi antigo e em literatura do Brasil colonial, mostra uma dessas exceções. Navarro pesquisou seis cartas trocadas entre indígenas em 1645, os únicos textos conhecidos que os próprios indígenas escreveram em tupi nos tempos coloniais. Essas cartas estão guardadas nos arquivos da Real Biblioteca de Haia, na Holanda, e detalham uma guerra religiosa travada entre portugueses e holandeses, com a presença de indígenas em cada lado, conhecida como Insurreição Pernambucana (1645-1654).

O professor explica que essas seis cartas pertenciam ao arquivo da Companhia das Índias Ocidentais, uma empresa de comércio com capitais privados e também capitais do Estado holandês. Essa companhia organizou uma invasão do Nordeste brasileiro em 1625, que não foi bem-sucedida. Os integrantes da companhia voltaram para o país europeu com alguns indígenas a bordo, entre eles os caciques Pedro Poti e Antônio Paraopeba. Na Holanda, os caciques foram convertidos ao protestantismo calvinista. Cinco anos depois, houve outra tentativa de invadir a costa do Nordeste. E dessa vez deu certo, principalmente, em Pernambuco, onde os holandeses permaneceram por 24 anos, desde 1630 até 1654.



“E por que Portugal deixou a Holanda invadir o seu território?”, provoca Navarro. Ele relata que, em 1645, fazia cinco anos que Portugal tinha saído do domínio espanhol e, para firmar sua independência, era necessário obter apoio dos holandeses. Essa aliança foi consolidada pelo padre Antônio Vieira, que também era diplomata. Ele escreveu o plano Papel Forte, que consistia em entregar o Nordeste brasileiro em troca de apoio político. Já os senhores de engenho não queriam a presença dos holandeses, pois muitos estavam endividados com a Companhia das Índias Ocidentais. Queriam que os holandeses fossem embora, para não pagar suas dívidas. Nesse período, o conde Maurício de Nassau foi quem administrou Pernambuco e conseguiu apaziguar os conflitos religiosos e dos senhores de engenho. Ele criou um ambiente de tolerância religiosa, numa época em que em território português era obrigatório o catolicismo e as outras religiões eram consideradas heresia.




Quando Nassau voltou para a Europa, em 1644, começaram a acontecer conflitos religiosos. Jacob Rabbi, um alemão a serviço do governo holandês, provocou um massacre em Cunhaú, no Rio Grande do Norte. As portas da Igreja de Nossa Senhora das Candeias foram trancadas e dezenas de fiéis foram mortos. Esse foi o estopim para a Insurreição Pernambucana.

Navarro descreve que, do lado holandês, ficaram Pedro Poti e Antônio Paraopeba, indígenas protestantes, e, do lado português, Felipe Camarão, indígena católico, que pedia a seus parentes Poti e Paraopeba que voltassem para o lado português. “Esses pedidos estão nas cartas, todas de 1645: a primeira é de agosto e as últimas são de outubro. Foram preservadas seis cartas, mas imagino que deve haver mais”, destaca o professor. Ele conta que a primeira carta de que há registro é de Felipe Camarão, pedindo para que Pedro Poti deixasse os holandeses, sob a alegação de que eram hereges e “estão no fogo do diabo”. Camarão escrevia que os indígenas precisavam se unir, pois eram do mesmo sangue e não podiam se matar daquela maneira. A resposta do Poti é conhecida através de um resumo em holandês feito por um pastor holandês. “Poti respondeu que não havia motivo para apoiar os portugueses, já que eles só fizeram mal para seu povo: escravizaram e praticaram violência contra os potiguaras. Uma crítica bem contundente”, ressalta Navarro. Diferentes dos holandeses, os portugueses não preservaram as cartas dos indígenas, entre elas a resposta de Poti. “Por isso só é possível ver as cartas que os holandeses receberam”, lamenta o professor.

O conteúdo das cartas é constituído por textos sobre indígenas que desejam que seus parentes se unam, que abandonem as suas posições na guerra e parem de matar os seus parentes. Há comentários em que eles pedem que suas antigas tradições sejam revigoradas. Por meio das cartas, obtêm-se também informações mais específicas, como os nomes dos caciques que morreram na guerra e os lugares em que eles lutaram.




Pelo fato de as cartas serem escritas pelos próprios indígenas, pode-se observar como era a língua efetivamente falada e usada por eles, de acordo com Navarro. Assim, as cartas também são consideradas provas de que os missionários descreveram a língua corretamente. Como conta o professor, há estudiosos que dizem que os missionários jesuítas teriam adaptado a língua aos seus interesses. Entretanto, não foi isso o que aconteceu. “As cartas comprovam que missionários escreveram exatamente aquilo que os indígenas falavam.”

Antes de Navarro, houve algumas tentativas de traduções das cartas. Uma delas foi feita pelo engenheiro Teodoro Sampaio, que recebeu as cartas pelo historiador José Hygino Duarte Pereira, que foi quem as descobriu, em 1885. O engenheiro confessa, em seu artigo Cartas tupis dos Camarões (1908), que até conseguia reconhecer o assunto das cartas, mas não conseguia traduzi-las efetivamente. Eram “verdadeiros mistérios”. Ninguém mais tentou traduzi-las até a década de 1990, quando o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Aryon Rodrigues foi à Holanda buscar essas cartas. Não conseguiu traduzi-las e mostrou-as a Navarro. “Eu pedi para a biblioteca na Holanda e elas chegaram em microfilmes. E percebi que ninguém conseguia traduzi-las porque não havia dicionário em tupi antigo. Eu tive que elaborar um dicionário para depois traduzir as cartas”, explica Navarro. Após publicar Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil (2013), Navarro começou a analisar as seis cartas de forma mais intensa.

“São os primeiros e os únicos documentos escritos pelos próprios indígenas até a Independência do Brasil. É muito raro ter algo escrito pelos indígenas que tenha sido preservado. Esse é o verdadeiro valor dessas cartas”, destaca Navarro. Com esses “documentos preciosos”, de acordo com Navarro, observa-se também os rumos da guerra. As cartas mostram o movimento dos exércitos, aspectos da cultura dos indígenas potiguaras e certa tristeza por terem perdido sua cultura tradicional.





“Esse trabalho me alegra muito”, comenta Navarro. Ele afirma que há duas razões para essa alegria. A primeira é que a pesquisa é uma contribuição para a cultura brasileira. A segunda é que as cartas auxiliam no ensino. O professor conta que desde 2001 ensina tupi para um grupo de indígenas potiguaras, na Paraíba, que tinham deixado de falar sua língua e hoje buscam uma afirmação da sua identidade e querem aprender a língua.

A pesquisa do professor Navarro será publicada no Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém, no Pará.

O presidente "Grão Mestre"

(Homenageados:

- O Grão 
- O Burro
- O Turista e
- O Pastor.) 
 



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https://br.noticias.yahoo.com  -  Redação Notícias


 Bolsonaro condecora a si mesmo com medalha do mérito científico



O presidente Jair Bolsonaro publicou um decreto em que condecora a si mesmo com títulos da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Além de Bolsonaro, também foram homenageados os ministros Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; Paulo Guedes, da Economia; Carlos Franca, das Relações Exteriores e Milton Ribeiro, da Educação.

O presidente receberá a honraria de "Grão Mestre".

No mês passado, Guedes criticou colegas de governo e chegou a chamar o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, de "burro". As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo.

Em reunião sobre a retirada de R$600 milhões da pasta comandada por Pontes, Guedes afirmou ainda que o que falta no país na verdade é gestão e não dinheiro. O ministro comentou ainda que "às vezes, eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui".

Ainda ao falar sobre a falta de gestão correta dos recursos, na avaliação dele, Guedes disse que muitos ministros não executam a verba que já foi disponibilizada e os recursos acabam parados.

O encontro foi feito com integrantes da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara formada por deputados da base e da oposição.

27 de out. de 2021

bolsominions se bicando

 

Guedes chama Marcos Pontes de burro - "o que estou fazendo no governo?"

"Às vezes eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui", desabafou o ministro da Economia, segundo coluna de jornal














O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez diversos desabafos em uma reunião na terça-feira, 26. Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Guedes criticou a falta de gestão no País, disse que às vezes se questiona sobre o que está fazendo no governo e chamou um colega ministro de "burro".

E eu que já previ o fim do mundo quando anunciaram os grãos (milho e soja) transgênicos

 

Depois da carne de laboratório, cientistas finlandeses criam o café de laboratório

Novo produto é o resultado de um aglomerado de células de uma planta de café,  sob condições de temperatura, luz e oxigênio controlados em um biorreator





(...) O café que desenvolveram é baseado nos mesmos princípios da agricultura celular, cada vez mais usada para a carne produzida em laboratório, que não envolve matar animais.

Este produto foi aceito para venda em 2020 pelas autoridades de Singapura.

A equipe finlandesa está agora desenvolvendo uma análise mais profunda da sustentabilidade de seu produto se for fabricado em grande escala.

“Já sabemos que nosso consumo de água, por exemplo, é claramente menor do que o necessário para o crescimento no campo”, explica Rischer. A técnica também exigiria menos mão de obra do que o café tradicional.

O projeto tem particular importância na Finlândia, que, segundo analistas do data center Statista, está entre as nações com maior consumo de café no mundo, com média de dez quilos por pessoa ao ano.

Leia mais>

6 de out. de 2021

O Assunto #553: Guedes e Campos Neto nos papéis de Pandora

O ministro da Economia e o presidente do Banco Central figuram como donos de empresas offshore 

numa coleção de quase 12 milhões de documentos, relativos a mais de 300 personagens de 91 países, trazida à luz pela investigação jornalística internacional Pandora Papers. 

A prática é legal, desde que informada à Receita, 

mas suscita todo um debate sobre conflito de interesses quando se trata das duas principais autoridades econômicas do país.




Por Renata Lo Prete
06/10/2021 02h50 Atualizado há 2 horas

O que é offshore? E paraíso fiscal? E por que alguém coloca dinheiro nesses locais?


Consórcio de jornalistas publicou reportagens

citando mais de 330 pessoas com empresas offshore 

– entre elas,

 
o presidente do BC brasileiro, 
Roberto Campos Neto, e

 o ministro da Economia, 
Paulo Guedes.

Por Darlan Alvarenga e Felipe Gutierrez, g1
04/10/2021 12h52 Atualizado há um dia

18 de set. de 2021

Viva a madrinha!!!!!!

 TREM   AMARELO 

                                 Um trem de doido



 - E o cara falou:

OLHA o trem ai gente! 

Uma salva de palmas para o trem!


  E todos os presentes

   aplaudiram COM

   ENTUSIASMO.


 - Eu, que naquele momento passava

    pelo centro da cidade,

   não acreditava no que

   estava vendo. 


  Um  barbacenense

   convencendo vários,

   antonio-carlenses a

   aplaudir um cargueiro

   barulhento da MRS!


 - Juro, 

             eu vi 

    e tive que acreditar!


 -  Então, 

  

   no dia seguinte, 

   a madrinha bateu o pé e ordenou a 

   exoneração da secretária de cultura.


Consideraram, não ser ela, 

uma "profissional competente".


Não tinha ideias geniais!


 - Ai,

    chamaram um "profissional competente" para substitui-la: 


o barbacenense.