Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

3 de jan. de 2022

Cannabis é parte do futuro, prevê gigante do tabaco - 31 dezembro 2021

 

A maior empresa de cigarros do Reino Unido afirmou que enxerga a maconha como parte de seu futuro, à medida que tenta deixar de vender o tabaco tradicional.

A British American Tobacco (BAT) disse que deseja "acelerar" sua transformação reduzindo o impacto de seus produtos na saúde.

Em março, a BAT adquiriu uma participação na fabricante canadense de cannabis medicinal Organigram.

A companhia também assinou um acordo para pesquisar uma nova gama de produtos de cannabis para adultos, inicialmente focada em canabidiol (CBD), usado em uma série de tratamentos de saúde.

"Enquanto pensamos em nosso portfólio para o futuro, certamente além da nicotina, os produtos (de cannabis) são interessantes para nós como outra onda de crescimento futuro", disse o executivo da BAT, Kingsley Wheaton, à BBC Rádio 4.

Wheaton, diretor de marketing da BAT, afirmou que via os produtos relacionados à maconha como parte de seu crescimento futuro. A empresa está testando um produto com vapor de CBD em Manchester.

"Eu acho que [vaporizar o CBD] é parte do futuro, mas o desafio atual é reduzir os danos nas alternativas de tabaco e nicotina, encorajando as pessoas a mudar."

No primeiro semestre, a gigante do tabaco teve um aumento de receita de 8,1%, chegando a £ 12,18 bilhões (cerca de R$ 92 bilhões).

Ela disse que mais de um terço de sua receita no Reino Unido agora vem de marcas como Vuse, Velo e glo.

A gigante tabagista também ganhou muitos novos clientes, principalmente com usuários de produtos sem combustão — como vapes — saltando de 2,6 milhões para 16,1 milhões de fumantes.


Mercado legal de cannabis movimenta bilhões de dólares em diversos países


Mudança no modelo

Análise de Dominic O'Connell, repórter de negócios da BBC


As grandes empresas tabagistas tentaram melhorar sua imagem com os investidores na última década. Eles tentam chamar a atenção para esforços com o objetivo de se livrar de cigarros prejudiciais à saúde, ao mesmo tempo em que os grandes pagamentos de dividendos aos acionistas ainda dependem das vendas de cigarros tradicionais.

Esse equilíbrio agora mudou decisivamente — pelo menos na publicidade das empresas.

Primeiro, a Philip Morris International e agora a BAT tentaram publicizar uma mudança para novos tipos de produtos menos nocivos à saúde, como tabaco vaporizado, aquecido em vez de queimado e, no caso da BAT, a cannabis.


30 de dez. de 2021

15.000 pessoas morreram por nossa celebração do objetivo




Uma coluna de Samira El Ouassil



Quem gosta de futebol não deve silenciar sobre os trabalhadores migrantes mortos no Catar. A Copa do Mundo ali realizada ocorre simbolicamente em seus túmulos.


Temos 15.000 motivos para boicotar esta Copa do Mundo. Em agosto de 2021, a Amnistia Internacional publicou um relatório intitulado "No auge da vida", que investigava as mortes de vários trabalhadores migrantes no Qatar. Os dados governamentais aí citados mostram que 15.021 não katarianos de todas as idades morreram no país entre 2010 e 2019 - as causas dessas mortes, no entanto, não são devidamente investigadas e as famílias ficam no escuro.

LOTT, O MARECHAL GOLPISTA - EDUARDO BUENO




O canal Buenas Ideias não apenas nada tem contra o Exército brasileiro, como respeita os militares. Desde que sejam legalistas, é claro, e não gorilas golpistas . Ainda assim, neste episódio, Eduardo Bueno vai contar a história por trás do único golpe militar “do bem” e descrever o papel desempenhado nele por um dos mais gloriosos personagens fardados desse país tão desregrado. Conheça melhor o grande marechal Lott, para quem o canal Buenas Ideias orgulhosamente bate continência! Até porque era um militar de alta patente - e sem registro de indisciplina no quartel!


Bibliografia: "O Soldado Absoluto" - Wagner William, editora Record "Marechal Lott: A Opção das Esquerdas" - Karla Carloni, editora Garamond "A Vida do Marechal Lott" - Salomão Jorge, editora Edigraf "Marechal Henrique Lott" - Major Joffre Gomes da Costa, edição do autor "Brasil: uma história" - Eduardo Bueno, editora Leya










 

A incansável jornada de Bolsonaro para cooptar as Forças Armadas – e o que esperar disso

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, leu a mensagem de WhatsApp na manhã de sábado, 27 de março passado: o presidente Jair Bolsonaro insistia que o comandante do Exército, o general Edson Pujol, fosse demitido imediatamente. O presidente estava irritado com o silêncio do general. Queria que ele tivesse feito um pronunciamento público contra as tentativas dos governadores de decretarem lockdowns para combater o avanço da pandemia. A última vez que um presidente da República pediu a cabeça do comandante do Exército foi em 1977, no governo militar de Ernesto Geisel. O general Azevedo e Silva, que ocupava o cargo de ministro desde o início do governo, leu a mensagem de Bolsonaro em seu celular, mas manteve sua posição: não demitiria Pujol.

Bolsonaro martelou ao longo do fim de semana, enviando diversas outras mensagens ao ministro. Dizia que os lockdowns eram uma violência contra “a liberdade individual” e um atentado à “recuperação econômica”. Queria dar uma demonstração de força e mandar um recado aos governadores de que tinha o apoio dos militares. Mas o general Azevedo tentou explicar que o Exército não poderia e nem dispunha de meios para evitar que os governadores adotassem lockdowns, pois tinham amplo amparo legal para fazê-lo. Nada resolvia o impasse. As mensagens começaram a subir de tom. Com seu perfil conciliador, o general sugeriu que deixassem para conversar pessoalmente, no Palácio do Planalto, na segunda-feira.

A insatisfação de Bolsonaro com Pujol era antiga. No fim de abril do ano passado, durante uma visita ao Centro de Coordenação de Operações de Saúde, do Exército, em Porto Alegre, Bolsonaro estendeu a mão para cumprimentar Pujol, que, em vez de responder com o mesmo gesto, ofereceu-lhe o cotovelo, em respeito às medidas de contenção do vírus. Seria um desencontro banal, como aconteceu a tantas pessoas e tantas vezes na pandemia, mas não para um presidente que sempre fez questão de desprezar as orientações sanitárias. Bolsonaro jamais perdoou o general. O desacerto entre eles só aumentou ao longo dos meses seguintes. Compreendendo a gravidade da pandemia, Pujol se recusava a criticar as medidas de isolamento social em vigor nos estados, o que deixava Bolsonaro ainda mais irritado.

Na tarde de segunda, conforme ficara combinado por WhatsApp, o general Azevedo e Silva entrou no gabinete de Bolsonaro, no terceiro andar do Planalto. Nem foi convidado a sentar-se. “Fernando, quero o seu cargo”, disparou o presidente. O general ficou surpreso, mas não se alterou. “Pois não, presidente, o cargo é seu.” Como compensação ao general, com quem tinha uma amizade antiga, desde a década de 1970 quando cursaram a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Bolsonaro ofereceu-lhe uma vaga num conselho de alguma estatal no Rio de Janeiro, cidade onde o ex-ministro tem apartamento. Azevedo declinou. O encontro transcorreu em clima frio e, ao final, o general fez um alerta. “Saiba que o senhor não irá colocar as Forças Armadas numa aventura”, disse. “O senhor não vai levar as Forças para a política.”

Edson Lopes In Concert Music by Weiss, Barrios, Pujol, Mertz, Legnani, Coste


 

Dança é poesia com braços e pernas. (Charles Baudelaire)

 

No palco ou no celeiro, aos pares, na fila, em círculo ou sozinhas - as pessoas dançam. O movimento do corpo humano seguindo uma certa sequência, um ritmo específico, é um código. A dança comunica valores de estética e simbolismo para um público que compartilha o sistema de código.



19 de dez. de 2021

Silêncio do Amanhã = QUARTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2 0 1 0

 Política sob um olhar filosófico

Hoje de manhã escrevi um artigo científico na minha prova de filosofia jurídica, achei o tema tão interessante que vale a pena tentar reproduzí-lo aqui, afinal, esse é um assunto que interessa a todos. Espero que apreciem:

Somos um Estado Democrático de Direito, isto é, os cidadãos participam da vida política, escolhem seus representantes – que proporcionam o bem à sociedade, garantem os direitos fundamentais e visam sempre melhores condições de vida – agindo nos limites da lei. Infelizmente afirmo que isso é uma grande utopia, deveria ser assim, mas ainda não é.

Aristóteles afirmava que o problema da democracia é a demagogia, ela é a arte de conduzir o povo a uma falsa situação, os políticos propõem aquilo que não pode ser posto em prática com o intuito de obter benefícios: chegar ao poder. E é justamente o poder que dificulta a aplicação completa do princípio democrático.

A verdade é que todo mundo busca esse poder, ele gera ambição e faz com que o homem queira alcançá-lo de qualquer forma e perca os escrúpulos ao conquistá-lo, sendo capaz de tudo para não o perder. Essa simples explicação de Maquiavel nos mostra o que realmente move a política; são raros os políticos que verdadeiramente visam o bem ao próximo e não se importam com o status e aplausos.

A questão é que vivemos em uma “servidão voluntária” (Etienne de La Boetie), somos livres, mas acabamos nos submetendo aos atos desumanos, por medo, por costume e principalmente pelo fascínio (as pessoas se deslumbram diante do poder, são capazes de agir contra seus princípios quando se sentem comovidas). E, enquanto não tomarmos uma atitude para extinguir essa obediência desproporcional, continuaremos vivendo cercados de corrupção e longe da harmonia social, não podemos ser persuadidos por falsas promessas!

Em campanhas eleitorais, os candidatos utilizam o ensinamento de Maquiavel de que a política é a arte do conhecimento, eles conhecem as pessoas para as quais vão falar e sabem o que e como dizer (capacidade de antevisão). E também, os pólos da semiótica: já conquistaram o etos (credibilidade); durante o discurso atingem o patos (fragilidade, o ponto fraco do auditório) e pelo logos transmitem seus objetivos com a finalidade de conquistar os votos. Eles realizam um discurso sofista, não se preocupam com a verdade, e sim com o que as pessoas querem ouvir; Parmênides de Élea chamava isso de dóxa (dar opinião sem se importar com a veracidade), e por ela estar ligada a incontinência, acaba levando o povo à ruína.

Contudo a lição que a maioria dos políticos se esqueceu de aprender foi dada há muito tempo por Platão: o poder não deve ser exercido com paixão e agressividade, e sim com shopia (sabedoria), phronesis (prudência da ação) e dike (justiça), pois só assim se atingirá o bem comum.

Compete a nós cidadãos, encontrar a minoria que pratica esse ensinamento, afinal, escolhemos nossos representantes, devemos analisar quem realmente são e não nos deixar seduzir pelos seus discursos ilusórios. Precisamos votar com consciência, isto é, eleger os candidatos que deram provas concretas ao longo dos anos de que são fiéis aos princípios democráticos e aos clamores da população.

A utopia social democrática precisa deixar de ser sonho e se tornar realidade, esse é um processo complexo e demorado, todavia é o único caminho para atingir a nossa finalidade: o bem comum, a felicidade! Devemos colocar no poder quem já demonstrou que sabe se comportamento de maneira ética, talvez assim, o bom exemplo se alastre.

Estamos mais uma vez em ano eleitoral, e não podemos nos esquecer que nosso país tomará o rumo que daremos a ele. A decisão pertence a cada um de nós, as conseqüências são exclusivamente nossas, se a escolher for ruim, sofreremos a angustia, o desespero e o desamparo (pensamento sartreano): porque ninguém decide pelo outro e nem resolve o problema alheio.

13 de dez. de 2021

Jacob Lawrence (1917 Atlantic City, Nova Jersey)






Série Migration

Cenas históricas do ponto de vista do homem negro

o artista trabalhou na série Migration, uma obra-chave na história da arte moderna norte-americana que compreende 60 painéis de pequena escala e narra a migração de negros americanos do sul para as cidades do norte durante a primeira metade do século 20.

A série expõe o contexto social, político, econômico e ambiental que contribuíram para essas migrações, detalhando a jornada para o norte e as condições de trabalho e de vida em cidades como Chicago e Pittsburgh.As obras retratam a violência e a discriminação dirigidas aos negros norte-americanos nas regiões sul e norte dos EUA

1 de dez. de 2021

Imagem Astronômica do dia.


“Eu coletei todas as minhas filmagens de Lua Cheia nos últimos 10 anos. Cataloguei-as por cor e, em seguida, reorganizei-as em uma paleta por gradação e tonalidade de cor”, diz Marcella, professora primária em Ragusa.


“Não é a Lua que muda de cor, mas são as camadas da nossa atmosfera que lhe dão cores diferentes com base na composição (poeira vulcânica, camadas finas de nuvens, poluição …). Acima de tudo, portanto, é a baixa atmosfera que gera as mais variadas cores. Na verdade, é na baixa atmosfera que se depositam os pós sobre os quais, de acordo com seu tamanho, o espalhamento atua colocando algumas cores do espectro e fazendo com que outras penetrem.

Um fator importante é também a obliquidade dos raios que passam pela atmosfera quando as estrelas estão baixas. A Lua, o Sol e as outras estrelas, baixas no horizonte, sofrem mais evidentemente o fenômeno de difusão denominado “Scattering” que transforma a luz branca em vários tons que vão do vermelho ao amarelo ”, explica a autora da foto.


“Fora da atmosfera da Terra, a lua escura, que brilha na luz do sol refletida, aparece em um magnífico cinza tingido de marrom. Vista de dentro da atmosfera terrestre, entretanto, a lua pode parecer muito diferente ”, confirma a NASA.


Esta imagem foi escolhida pela NASA como Imagem Astronômica do Dia. (2020)

24 de nov. de 2021

Fragmento 3 - Painel Praça da Cultura de Thomas Lancini

E a história continua: "...era um LOBO. Foi visto rodeando a Fazenda da Borda do Campo, bem ali na Praça da Cultura"

21 de nov. de 2021

ORÇAMENTO SECRETO (Dá para entender um negócio assim?) + (Parece ser um negocinho tipo: '...esse aqui é nosso... ninguém precisa saber...') + (Dá para entender um negócio assim?).


Li que o Deputado Federal Delegado Waldir, ex-líder do PSL/AL), um deputado da base que elegeu esse desgoverno;  talvez por estar decepcionado com a realidade palaciana, ou por ter percebido a incapacidade da direita governar com democracia, em entrevista, revelou um esquema de compra de votos no congresso, incluindo os votos que elegeram o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira. Segundo o parlamentar, cada deputado recebeu, como privilegio,  emendas no valor de R$ 10 milhões para suas bases eleitorais pelo apoio à eleição de Lira. Pelo apoio à reforma da Previdência, o valor foi: R$ 20 milhões por parlamentar. As lideranças partidárias, "muito justo", recebiam o dobro dos demais parlamentares.
"Governo pagou por votos no Congresso e 
eleição de Lira, diz Delegado Waldir