Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

31 de jul. de 2022

Apesar de avanços, vacina universal contra o câncer enfrenta desafios


{(...) Quando teremos uma vacina 
acessível para todos os tipos de câncer?


Para chegar a essa vacina universal, Nassib diz que, idealmente, teríamos que descobrir um antígeno suficientemente potente que esteja em grande quantidade nas células do câncer, que não ocorra em células normais, e que aconteça em todos os tipos de cânceres e em todos os tipos de pacientes.

Ou seja, são muitos fatores em jogo e, por isso, a expectativa do especialista não é uma das mais animadoras: ainda estamos a anos longe disso acontecer.

"Se a gente descobrisse isso seria ótimo, mas ainda não conseguimos descobrir nada do tipo. Não conseguimos descobrir esse neoantígeno tão bom e universal para todo mundo", lamenta.

Por outro lado, o médico destaca que a pandemia de Covid-19 possibilitou um avanço muito rápido na criação de vacinas que induzem uma resposta imunológica com base em um vetor viral, e que isso pode ser aprimorado para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer.

"Então eu acho que isso vai acelerar bastante", diz ele. "Onde a gente ainda está engatinhando é na seleção dos antígenos. Isso a gente ainda não consegue fazer muito bem, especialmente para os tumores sólidos, os tumores hematológicos, as leucemias, os linfomas. Mas eu acho que isso tudo vai proporcionar resultados positivos no futuro, sim". (...)}





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Ainda... (Para antônio-carlense ler)

 "Ainda hoje, se alguém me perguntar onde foram parar as peças de madeira, nobre, 'Pinho de Riga',


retiradas dos telhados das Estações Ferroviá   rias, Patrimô  nio Cultural do Município, o que tenho para dizer é:  NÃO SEI!"

O que aconteceu com os cantores compositores

 

Nós éramos tão libertários.
quase revolucionários,
ingênuos como corajosos,
queixo sorridente
—o melhor de cada casa—
ovelha negra, o que está acontecendo?
de seguir a tradição
Balando em contracorrente
da ilha para o continente
Era a nova música.
Nós éramos boas pessoas.
paletos e inteligentes,
barbudos bizarros,
Trabalhadores, garotos do bairro,
Progressos universitários,
Sonhando com uma música
e vivendo a utopia
Convencidos de que um dia
a revolução viria.
Aprendendo a compartilhar
a vida em um sorriso,
o céu em um carinho,
o beijo em um quentinho
Fomos plantando músicas.
nesta terra baldia
e a poesia floresceu
e lotamos os estádios
e em muitas festas de bairro
Nossa melodia tocou.
Tardes e noites de glória
que mudaram a nossa história.
E este país de catetos,
fascistas de cabelo no peito,
curas e freiras servis,
cinzentos e guardas civis,
funcionários com bigode
e galões de galão,
ao serviço de uma casta
que controlavam sua massa
seu medo e seu coração.
Patriotas da bandeira,
espanhóis de primeira,
da verdadeira Espanha
Aquela tão nobre e fera.
que outra meia assassinou
braço para cima e cara para o sol
leais ao Movimento
à altura e ao talento
do pequeno ditador
O que foi Caudillo da Espanha?
pela obra e graça de Deus.
Torrando na praça dos outros.
Tudo mudou de repente
os políticos na frente
de comparsa e trovador.
As verdades foram mudadas:
"Você vende tanto vales".
E veio a transição:
A democracia é a pera.
Cantor compositor para suas trincheiras.
com coroas de louros
e distintivos de honra
mas não dê mais a lata
que seu verso não arrebata
e seu tempo já passou.
O que aconteceu com os cantor compositores?
Perguntam com ar estranho.
a cada quatro ou cinco anos
jornalistas sem noção
que nos perderam o rasto
e enterraram nossa voz.
E assim vão para mais de trinta
com a pergunta de marras
tocando meus bemóis.
Tomem nota de mim senhores
que eu não repito mais:
alguns são deputados,
presidentes, vereadores,
médicos e professores,
Gestores e produtores
ou exercendo consultoria
na Sociedade de Autores.
Outros estão e não cantam,
outros cantam e não estão.
Os que se retiraram,
alguns que já morreram
e outros que estão para nascer.
Jovens que são agora
também universitários,
Trabalhadores, meninos do bairro.
que percorrem a cidade.
Um CD debaixo do braço.
a guitarra em bandoleira,
10 euros na carteira,
cantando de bar em bar.
Ou esses rappers poetas
Qual é o seu panfletos denunciam?
outra realidade social.
E mulheres? nem se sabe.
E principalmente se nós conversarmos
das primeiras gloriosas
que tiveram os ovários
e a coragem necessária
de subir em um palco
daquela Espanha casposa.
O que aconteceu com os cantor compositores?
aqui estou eu, senhores.
como nos meus melhores tempos.
Dando ao cantar que é a minha coisa.
E mesmo que o inverno esteja frio
me resta a primavera,
Um abril para esperar.
e um "Grândola" no coração.
O que aconteceu com os cantor compositores?
aqui estou eu, senhores.
Ainda vivo e bem.
e nesses versos cantando
nossas verdades de ontem.
que salpicam o presente
e a merda pestilente
que sobe pelos nossos pés.
O que aconteceu com os cantor compositores?
Dos muitos que começamos,
dos poucos que restam,
daqueles que ainda resistimos,
daqueles que não claudicamos.
Aqui continuamos,
cada um na sua trincheira
Fazendo poesia
nosso pão de cada dia.
Sete vidas tem o gato.
embora eu não cace ratos.
Há cantor compositor para um tempo.
Cantor compositor para suas músicas.
Sapateiro para seus sapatos.
Luis Pastor

Depressão: uma doença, independente da classe social - Conselho Científico da Abrata

 



O Impacto da Depressão


Márcia Britto de Macedo Soares – Psiquiatra

A depressão é uma condição médica frequente. Estima-se que sua prevalência ao longo da vida, na população geral, situe-se em torno de 15%. Ou seja, entre 100 pessoas da população, 15 já apresentaram ou apresentam episódios depressivos durante suas vidas. É um transtorno que acomete mais frequentemente mulheres do que homens, numa proporção estimada em 2:1 (duas vezes mais mulheres do que homens). Sem um tratamento adequado, a depressão apresenta um curso crônico e recorrente. Estima-se que após o primeiro episódio o risco de recorrências seja de 50%; após o segundo episódio este risco se eleva para 70-80% e após três episódios depressivos, o risco de episódios seguintes é de 90%. O número de faltas ao trabalho ao longo de um período de 30 dias, entre pacientes deprimidos, chega a ser duas vezes maior, acarretando perdas salariais significativas. World Health Organization – WHO, 2001.

É também uma importante questão de saúde pública, pois está associada a altos índices de incapacitação, prejuízo no funcionamento global, elevados custos socioeconômicos, queda da qualidade de vida, maior risco de desenvolvimento de outras doenças de alta mortalidade (como por exemplo, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer), piores índices de saúde geral e elevado risco de suicídio.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a primeira causa de incapacitação entre todas as doenças médicas. Ocupa a quarta posição entre todas as causas que contribuem para a carga global de doenças, de acordo com o “Global Burden of Diseases Project” da OMS, correspondendo a 4,4% dos anos de vida vividos com incapacitação. Para os indivíduos que estão na faixa etária compreendida entre 15 e 44 anos, a depressão é responsável por 8,6% dos anos vividos com incapacitação.

Os custos socioeconômicos com a depressão são elevados. Podem ser relacionados em custos diretos (p. ex.: custos com médicos, medicamentos), indiretos (p. ex.: custos decorrentes da incapacidade ocupacional, de morte prematura) e intangíveis (p. ex.: piora da qualidade de vida). Para se ter uma estimativa da gravidade, no Reino Unido, por exemplo, o custo total com a depressão supera os custos somados de diabetes e a hipertensão. Os custos diretos, especialmente com internações, são elevados. Segundo dados do Ministério da Saúde, calcula-se que para cada paciente internado no estado de São Paulo com diagnóstico de algum transtorno do humor, por exemplo, o custo seja de cerca de R$ 1.000,00 (dados de novembro/2007).

A depressão está também associada à maior utilização dos serviços de saúde: entre os pacientes que mais utilizam serviços de saúde, a prevalência de depressão chega a 40%. Custos com consultas, exames laboratoriais e hospitalizações, por exemplo, chegam a ser desde duas até quatro vezes maiores entre os portadores de depressão. Cerca de 50% dos pacientes que buscam serviços primários de saúde por queixas físicas apresentam depressão e, entre estes, de 40% a 60% não têm o diagnóstico firmado por médicos não psiquiatras. Entre os custos indiretos, a perda de produtividade e as faltas ao trabalho podem corresponder a 60% dos custos totais com a depressão.

O maior risco de pacientes de doenças crônicas apresentarem depressão é bem conhecido. Diabetes, doenças cardiovasculares, doenças hematológicas, doenças autoimunes e moléstias inflamatórias intestinais, por exemplo, co-ocorrem frequentemente com a depressão. A vulnerabilidade genética comum a estas doenças pode explicar a elevada frequências com que ocorrem concomitantemente, em um mesmo indivíduo – ou seja, como comorbidades. Este é um tema que tem recebido particular atenção em pesquisas na área dos transtornos do humor.

E a comorbidade com a depressão agrava os índices de saúde de qualquer doença médica. Um estudo conduzido pela OMS que recrutou mais de 200.000 participantes com idades acima de 18 anos, em diferentes países do mundo, indicou que a depressão, isoladamente, produziu a maior redução nos índices de saúde, quando comparada àquela causada pelas doenças crônicas como angina, artrite, asma e diabete, isoladamente. Mais ainda, a comorbidade com a depressão piorou os índices de saúde de qualquer uma destas condições isoladas, aumentando seus riscos.

Concluindo, a depressão é uma das doenças médicas mais frequentes, e acarreta importantes prejuízos pessoais, ocupacionais, econômicos e sociais, além de se relacionar à maior morbidade e mortalidade por outras doenças clínicas, se não tratada. Portanto, sua identificação precoce e a instituição de um tratamento adequado, que leve à remissão dos sintomas, é fundamental. A depressão é recorrente, a cada novo episódio a possibilidade de recorrências aumenta o que reforça a importância da eficácia dos tratamentos antidepressivos, e a adesão ao tratamento.

Casa de Luz Estrela do Oriente

 "REZA DA VOVÓ CONTRA O OLHO GORDO":

Olho gordo que vem de tudo o que é lado, você perderá aqui e agora o poder da inveja
e da maldade.
As trevas desse olhar ruim serão queimadas e transformadas em cinzas.
Olho gordo que vem da falsidade, você será enterrado no sepulcro, onde haverá choros e ranger de dentes.
Olho gordo da maldade, traição e inveja, você será destruido pela luz divina de nosso senhor Jesus Cristo.
De você eu tenho pena, porque a cegueira da maldade há de secar a sua visão turva de tanto sofrimento que irás passar.
Toda a maldade, macumba, inveja e mau-olhado já estão sendo desmanchados, julgados e condenados à cremação do espírito que permanece fazendo o mal.
De ti tenho compaixão e te ofereço em oração ao poder de DEUS.
Saia do lar, da vida e da família dessa pessoa tão querida que está lendo esta mensagem.
Assim é, pela graça de Nossa Mãe Santíssima, Maria de Nazaré! "

30 de jul. de 2022

"Liberdade para ASSANGE"


 

O Bozo

 

El presidente brasileño, Jair Bolsonaro, afirmó este martes que la muerte "es el destino de todo el mundo" al ser interrogado sobre el mensaje que le enviaría a los familiares de las víctimas de la COVID-19 en Brasil, y en el día en que el país registró un récord de fallecimientos por la pandemia.

Su declaración se produjo en momentos en que el país latinoamericano registra un nuevo máximo de fallecimientos diarios por covid-19

27 de jul. de 2022

Deputada federal ( PCdoB / Rio de Janeiro) JANDIRA FEGHALI

Parlamentar é conhecida por leis emblemáticas como a Maria da Penha e a Aldir Blanc.



Foto: Alcir Aglio / Diário de Petrópolis

Roberto Jones – especial para o Diário

Na última sexta-feira (22), a deputada federal e pré-candidata à reeleição para o cargo, Jandira Feghali (PCdoB), esteve em Petrópolis para debater sobre a democratização da educação e da cultura. Na passagem da parlamentar pela cidade, Jandira visitou a redação do Diário, onde comentou sobre sua carreira política, luta feminista, educação, cultura, saúde, polarização e violência política, além das expectativas para as Eleições 2022.

Apesar de já ter sido reeleita para vários mandatos, Jandira relata não se sentir segura quanto ao número de votos, mas que está mais segura para a política. “A experiência e a maturidade no processo político me dá mais segurança para enfrentar essa luta. Mas toda eleição é diferente, nunca temos certeza, porque quem decide é o eleitor. Como não tenho base geográfica e sou uma candidata de opinião, as pessoas votam em cima da minha luta, das minhas entregas e das minhas leis. O que dificulta mensurar o número de votos que vamos ter”, analisa.

A decisão para a parlamentar se candidatar novamente ao congresso veio, segundo ela, depois de tantos avanços, de o Brasil ter desconstruído o papel do Estado, das políticas públicas e dos valores. “O Brasil é o único país do mundo que saiu do mapa da fome e voltou. No estado do Rio de Janeiro, o número de pessoas com fome absoluta aumentou 400%, e 60% dos lares está em insegurança alimentar. Me candidato para sustentar um projeto de retomada do Brasil. Espero conseguir fazer isso nos próximos quatro anos”, disse.

Polarização e violência política

As Eleições 2022 estão sendo marcadas pela polarização e a violência. Um caso recente foi o do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, assassinado por um apoiador de Bolsonaro. Outro caso aconteceu com a própria Jandira durante uma caminhada com apoiadores do deputado federal Marcelo Freixo (PSB). “Na medida em que ele – Bolsonaro – incita a agressão e a violência, as pessoas dele nas ruas estão cumprindo isso. Essa violência política tem que acabar. Estamos reagindo no jurídico e na política e não vamos sair das ruas. É importante denunciar as violências, as pessoas não podem se intimidar”.

Vacinação salva vidas

Jandira também é médica e já passou pela direção do Sindicato dos Médicos. Ela ressalta a importância da vacinação contra a covid-19, principalmente no atual momento de estagnação e desigualdade na cobertura entre os estados. “Mais de 80% dos que estão morrendo são não vacinados e os outros são por comorbidade. Quem tomou todas as doses não está morrendo de covid. A vacinação salva vidas e precisamos que todos tomem as doses de reforço”, recomenda.

A parlamentar reforça ainda o papel do SUS durante a pandemia. “Devemos defender o SUS e fazer com que ele funcione melhor. É esse sistema que aplicou as vacinas e que está salvando vidas. É um serviço pago por meio dos impostos, não é gratuita, mas é pública, todos têm o direito de usar, e o Estado tem a obrigação de fornecer esse serviço”, comentou.

Acesso a educação

Um dos debates realizados por Jandira em Petrópolis foi sobre educação e democracia. Para ela, há um grande problema na educação no Brasil, que começa desde a educação infantil, onde há um déficit de vagas, e se estende ao ensino fundamental e médio com a falta de acesso ao conhecimento, que transparece o contraste entre a educação pública e privada. “Isso acontece pela estrutura e pela desigualdade econômica entre os alunos, que muitas vezes não têm computador ou livros para manter o aprendizado no mesmo nível dos alunos que têm essa estrutura. Essa democratização do ensino não é igual para todo mundo”, disse Jandira, e ressaltou a importância das ações afirmativas para esses alunos ingressarem no ensino superior.

Incentivo a cultura

Durante a pandemia, a deputada foi responsável pela aprovação da lei emergencial Aldir Blanc, que liberou R$ 3 bilhões para o setor da cultura no primeiro ano da pandemia, alcançando 4.700 municípios. “Foi demandada uma lei permanente, aprovada e em vigor, e agora, a cada ano, serão R$ 3 bilhões para a área da cultura. É importante ressaltar que a cultura brasileira precisa de recursos. Ela tem uma dimensão social, mas também há uma dimensão econômica. A cultura representa 5% do PIB e, registrado formalmente, há 6 milhões de trabalhadores diretos, mas vai muito além disso”, explicou.

Luta feminista

Relatora da Lei Maria da Penha e autora da lei de garantia da prótese mamária no momento da retirada do seio em caso de câncer, Jandira tem grande ligação com a luta feminista. “Sinto muito orgulho da Lei Maria da Penha, que traz muitos benefícios. Fora o debate constante da luta antirracista, contra a LGBTQIA+fobia, e da luta permanente pelo feminismo no Brasil. Sabemos que a pobreza e a fome têm endereço, cor e gênero. O racismo e o machismo são marcas muito fortes no Brasil, e que a gente precisa enfrentar junto com a opressão de classe. A luta antirracista e de gênero não são movimentos sociais, são lutas que devem ser integradas a luta contra a opressão”, finalizou.

18 de jul. de 2022

ponto de cultura Cruz e Sousa






 

Peça está em cartaz no Teatro de Arena do Sesc Copacabana


'O Balcão' 

O Balcão, de Jean Genet, é ambientado em uma grande casa de prostituição de luxo frequentada por bispos, juízes, militares, policiais e políticos, servindo de metáfora para os bastidores da atual sociedade brasileira. Enquanto uma revolução ameaça tomar conta do reino, fregueses do bordel, o Grande Balcão, satisfazem suas mais secretas fantasias de sexo e poder, representando as figuras que compõem a mitologia da sociedade e que são responsáveis pela ordem estabelecida.

Uma das obras-primas do brilhante e controverso francês Jean Genet (1910-1986)


Nova montagem de Renato Carrera, Alexandre Barros e Carmen Frenzel. 

Direção: Renato Carrera

Em cena estão dez atores: Alexandre Barros, Andreza Bittencourt, Carmen Frenzel, Fernanda Sal, Ivson Rainero, Jean Marcel Gatti, José Karini, Lucas Oradovschi, Ricardo Lopes e Yumo Apurinã


Temporada: 7 a 31 de julho 2022, de quinta a domingo  Fonte:https://rodoviariadorio.com.br/noticias  - https://www.segs.com.br/eventos.