Pela primeira vez,
o DCM e o Jornal GGN, duas das marcas mais conhecidas do jornalismo digital,
vão participar juntos de um projeto de crowdfunding.
Nos últimos anos,
o maior negócio do meio jurídico foi a indústria da delação premiada na Lava
Jato.
Advogados foram
contratados por honorários milionários, de dezenas de milhões de dólares, para
oferecer aos clientes o conforto de uma negociação confiável com procuradores e
juiz da Lava Jato.
Ter a confiança do
magistrado passou a ter um valor inestimável. Ao mesmo tempo, surgiram
discrepâncias variadas entre as sentenças proferidas, algumas excessivamente
duras, outras inexplicavelmente brandas.
Tudo isso ocorre
no reino de Curitiba, território em que a justiça criminal é dominada há anos
pelo grupo que conduziu a Lava Jato, juiz Sérgio Moro à frente.
Esse modelo ganha
consistência no caso Banestado, em que não houve culpados.
As reportagens
visarão levantar as origens dessa parceria, as razões de criminosos notórios,
como Alberto Yousseff, sempre sair beneficiados, o caso da advogada Beatriz
Catapretta e os negócios envolvendo Rosângela Moro e escritórios de advocacia
de Curitiba, incluindo as relações entre ela e Marlus Arns, consolidadas no
período em que ambos atuavam para a APAE do Paraná.
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Um capítulo
especial será dedicado ao aprofundamento das revelações do advogado Rodrigo
Tacla Durán, que teria sido procurado pelo também advogado Carlos Zucolotto
Júnior, amigo de Moro, com uma oferta de venda de facilidades na Lava Jato, com
um acordo de delação premiada em condições mais favoráveis.
O dinheiro
arrecadado servirá para custear o trabalho dos repórteres em Curitiba, Belo
Horizonte e outras cidades, eventualmente do exterior. As matérias serão
publicadas nos dois sites simultaneamente.
No final, um vídeo
reportagem será produzido.
Contamos com você.