Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

17 de dez. de 2017

HINO BRASILEIRO, AS VERDADES OCULTAS


A Verdadeira Religião é Individual e não Social

Experiência não é o que acontece com você, mas sim o que você faz com o que acontece com você.

É possível que a religião da solidão seja de certa maneira superior à religião social e formalizada. O que é certo é que ela apareceu mais tarde no decurso da evolução. Além disso, os fundadores das religiões e seitas historicamente mais importantes têm sido todos, com exceção de Confúcio, solitários. Talvez seja verdade dizer-se que, quanto mais poderosa e original for uma mente, mais ela se inclinará para a religião da solidão, e menos ela será atraída no sentido da religião social ou impressionada pelas suas práticas. Pela sua própria superioridade a religião da solidão está condenada a ser a religião das minorias. Para a grande maioria dos homens e das mulheres a religião ainda significa, o que sempre significou, religião social formalizada, um assunto de rituais, observâncias mecânicas, emoção das massas. Perguntem a qualquer dessas pessoas o que é a verdadeira essência da religião, e eles responderão que ela consiste na devida observância de certas formalidades, na repetição de certas frases, na reunião em certos tempos e em certos lugares, da realização por meios apropriados de emoções comunais. Aldous Huxley, in "Sobre a Democracia e Outros Estudos"
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Aldous Huxley

ESCRITOR E ENSAÍSTA INGLÊS
26/7/1894, Godalming, Inglaterra
 22/11/1963, Los Angeles, EUA.​

Filho de uma família de classe média alta, Aldous Huxley teve uma educação privilegiada. Devido a um problema na retina, quase ficou cego aos dezesseis anos, tendo que abandonar o curso de medicina. Parcialmente recuperado, aprendeu braile e mais tarde recuperou visão suficiente para se formar com honra pela Universidade de Oxford, onde teve o primeiro contacto com a literatura.  Viveu a maior parte dos anos 20 na Itália fascista de Mussolini, que inspirou parte dos sistemas autoritários retratados em suas obras. Passou outra parte da sua vida nos Estados Unidos, e viveu em Los Angeles de 1937 até a sua morte, em 1963. A obra-prima de Huxley, Admirável Mundo Novo (Brave New World), foi escrita durante quatro meses no ano de 1931. Os temas nela abordados remontam grande parte de suas preocupações ideológicas como a liberdade individual em detrimento ao autoritarismo do Estado.
No ano de 1937 Aldous Huxley mudou-se para Los Angeles e em 1938, no auge da sua carreira, chegou a Hollywood, como um de seus mais bem remunerados guionistas. Nessa fase, escreveu romances como Também o Cisne Morre (1939), O Tempo Pode Parar (1944), O Macaco e a Essência(1948).
cinema para Huxley foi uma aventura tão fascinante quanto as suas descobertas e experiências com a mescalina, narradas em "As portas da percepção" (The Doors of Perception), de 1954, livro que exerceu certa influência sobre a cultura hippie que florescia, dando nome por exemplo à banda The Doors, embora o título seja oriundo de um verso de Blake. Os Beatles escolheram seu rosto entre algumas dezenas de grandes personalidades que figuram na capa do mais marcante álbum do quarteto, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, com faixas polêmicas cujas letras evidenciavam afinidade com estados alterados de percepção. Paul McCartney admitiu em uma entrevista que Lucy in The Sky with Diamonds era uma canção sobre LSD. Huxley, muito embora, possuía preferências culturais e hábitos muitíssimo diversos do movimento hippie como um todo, abordava o universo dos psicoativos voltado à antropologia e à filosofia. Dois anos depois, viúvo, casou-se novamente e publicou "Entre o céu e o inferno".

Morte
Nos últimos dias, impossibilitado de falar, Huxley escreveu um pedido à sua mulher para "LSD, 100 µg, intramuscular" (100 microgramas de LSD, aplicação intramuscular).[10] Ela injetou uma dose às 11:45 da manhã e outra algumas horas depois. Ele morreu às 17:21 do dia 22 de novembro de 1963, aos 69 anos. As cinzas de Huxley foram enterradas no jazigo da família,[2] no cemitério de Watts, casa de Watts Mortuary Chapel em Compton, uma vila perto de Guildford, Surrey, Inglaterra.[11]
A cobertura midiática a respeito de sua morte foi ofuscada pelo assassinato de John F. Kennedy, no mesmo dia, assim como a morte do autor irlandês C. S. Lewis.

Obras publicadas

1920 - Limbo, contos de estreia
1921 - Crome Yellow (Férias em Crome), romance
1923 - Antic Hay (Ronda Grotesca), romance
1926 - Two or Three Graces (Duas ou Três Graças), contos
1928 - Point Counter Point (Contraponto), romance
1929 - Do What you will (Satânicos e visionários), ensaios
1932 - Brave New World (Admirável Mundo Novo), romance
1936 – Eyeless in Gaza (Sem Olhos em Gaza), romance
1937 - Ends and Means Despertar do Mundo Novo), ensaios
1939 – After Many Summers (Também o Cisne Morre), romance
1941 – Grey Eminence (Eminência Parda), biografia romanceada
1943 – The Art of Seeing (A arte de ver), ensaios
1945 - Time Must Have a Stop (O Tempo Deve Parar), romance
1946 – The Perennia Philosophy (A filosofia perene), ensaios
1949 – Ape and Essence (O Macaco e a Essência), romance
1952 – The Devils of Loudun (Os Demônios de Loudun)
1954 – The Doors of Perception (As Portas da Percepção), ensaios
1956 - Heaven and Hell (Céu e Inferno), ensaios
1959 – Brave New World Revisited (Regresso ao Admirável Mundo Novo), ensaios
1962 – Island (A Ilha), romance
1978 – The Human Situation (A Situação Humana), ensaios


TERRA AMADA





Ó!
Gentil povo
heroico
e brado mesmo.

Ó! Liberdade
idolatrado sonho
intensa glória
futuro e passado
lindas flores
amores
cadê nosso ouro?

Que brilhe 
no meio da noite
iluminando este céu
gigante por natureza
antes da fome que vem
logo pela manhã.

Se não,

com o sol novamente
a sinfonia passante
a ânsia na garganta
seus símbolos 
de amor e dor
teus olhos d’água grandes rios
teus verdes campos grandes matas
povo verde!

Ó! 
Pátria amada

por esta luz entre outras mil
se queres liberta 
clava forte
os filhos deste
solo gentil
que te adoram
e sobre,

morrem!

quatro cantos - padrin pajé



I'm
serious:






The
 Globe 
Needs
to
stop.

16 de dez. de 2017

braZil bãozinho









Trump revela razão do muro:
“É para o PSDB!
'Contrapartida' na negociação Pré Sal





13 de dez. de 2017

Só rindo


“Prefiro combatê-lo na urna do que vê-lo na cadeia”
Disse Fernando Henrique Cardoso.

Noves fora o erro de português na frase (do que no lugar de uma simples preposição a)

Escreve José Nêumanne Pinto.

11 de dez. de 2017

DUTURY 10 ANOS - Visualizações de página por país

Visualizações de página por país

Gráfico dos países mais populares entre os visualizadores do blog
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Polônia
250
Irlanda
126
Malásia
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10 de dez. de 2017

Do outro lado do Atlântico

Por puro acaso  -  por henrique pereira dos santos, em 09.12.17

Por puro acaso estou naquilo que provavelmente está mais perto de o que eu poderia chamar a minha terra.
Por puro acaso o meu caminho cruzou-se com o de uma inauguração de uma linha eléctrica e uma sub-estação.
Não por puro acaso, o inagurador era o presidente do país.
Por puro acaso, porque o presidente do país ia passar na principal estrada do país, a estrada foi cortada mais que uma hora.
Por puro acaso atrasou o meu caminho, o que seria o menos (estou em férias, perder uma hora ou duas horas no trânsito, seja qual for a razão, não é relevante), mas atrasou centenas de camiões e fez perder milhares de horas de trabalho.
Por puro acaso, durante três horas, a cerimónia foi transmitida pela rádio nacional, que ia ouvindo no meu trajecto, discurso a discurso, palavra a palavra, incluindo a lista das ofertas ao presidente (não cheguei a ouvir o número de vacas, mas lembro-me de 38 galinhas, não sei quantas couves, cabras e coisas que tal), ofertas essas que são entendidas como bens pessoais e tratados como tal por quem os recebe numa inauguração do Estado.
Presidente esse que corta uma rua da cidade, onde vivem outras pessoas, para que ninguém passe em frente à sua casa oficial sem ser autorizado e registado.
Presidente esse que na outra ponta de cidade proíbe a passagem a pé no passeio do lado da rua em que está a Presidência.
Não este presidente, todos os presidentes anteriores procederam assim e esta é uma pálida amostra da prepotência geral de quem detem a menor migalha de poder nesta terra (por mais injusto que seja generalizar, é difícil não o fazer neste caso).
Por puro acaso há uma quantidade de gente que entende que a prioridade é contestar as estátuas de Padre António Vieira, como método para resolver as injustiças históricas que se abateram sobre estas pessoas que vivem aqui, ao meu lado, em vez de simplesmente dizer que a forma como a autoridade é hoje exercida nestes países é inacreditavelmente anacrónica, tenha ou não havido injustiças históricas monumentais.


9 de dez. de 2017

2018Perverso


ADRIANO LOBÃO ARAGÃO
















TERCEIRA TRAVESSA DA RUA TRÊS

desconheço os que atravessam
a terceira travessa da rua três
jamais saberei de seus anseios
suas pequenas tragédias íntimas
ou o nome que dão às dores
e desejos que arrastam pelas esquinas

apenas sigo em silêncio
entre meio-dia e meia-noite
e se por um instante paro
e me perco em breve devaneio
é apenas pelo inusitado alento
da aliteração que nomeia esta via
ou a certeza da repetição dos dias

Itinerário | A Terceira Travessa da Rua Três, fica no bairro São Francisco, em São Luís, MA.


Adriano Lobão Aragão nasceu em Teresina, PI. É autor de Os intrépidos andarilhos e outras margens (romance) e as cinzas as palavras (poemas), dentre outros. É um dos editores da revista eletrônica www.desenredos.com.br

Profundezas e outros poemas de Isabel Furini


















SEMENTES 

cinzelar
as silenciosas sementes
poéticas
nascidas no limiar
do mundo do inconsciente
onde a inquietação
e as fobias
produzem fragilidades
e versos.

Ilustração: Rachel Baes



Isabel Furini é escritora, poeta, palestrante  e educadora. Autora de 35 livros, entre eles, de Os Corvos de Van Gogh (Poesia), Editora Instituto Memória, Curitiba, 2013. Participou de Antologias poéticas em Portugal, Argentina e Chile. É membro da Academia de Letras do Brasil/Paraná. Foi nomeada Consulesa da Academia Poética Brasileira;  recebeu a Comenda Ordem de Figueiró, RJ; Embaixadora da Palavra pela Fundação Cesar Egido Serrano (Espanha). Seus poemas foram premiado no Brasil, Espanha e Portugal.

5 de dez. de 2017

CORISCO: CANGACEIRO MACHO






O Diabo Loiro







Cristino Gomes da Silva Cleto era seu nome verdadeiro, apelidado de Corisco ou Diabo Louro, nascido no município de Águas Brancas no estado de Alagoas.

No ano de 1924 foi convocado para o serviço militar obrigatório em Aracajú. Cristino juntamente com alguns colegas de caserna revoltaram-se contra o governo; a rebelião é controlada, sendo ele um dos líderes do movimento, é obrigado a fugir. Anos depois começou a trabalhar nas feiras como camelô. Certo dia estando com sua banca de mercadorias na feira de Vila Nova Rainha, teve um desentendimento com o fiscal da prefeitura, sendo por este denunciado ao delegado Herculano Chaves que tinha sido agredido por um camelô de nome Cristino. Herculano mandou prendê-lo, e também ordenou aos soldados que dessem um corretivo nesse indivíduo. O rapaz apanhou de chibata, da feira até a delegacia.

Quando foi posto em liberdade disse ao delegado: 'O senhor vai me pagar muito caro seu Herculano!' Vendeu tudo que tinha, comprou um rifle, munições e procurou Lampião.

Pau Brasil, de Cândido Portinari