Árvores fósseis tão altas quanto as sequoias atuais foram encontradas no norte da Tailândia. Este tronco petrificado mede 72,2 metros de comprimento, sugerindo que a árvore original teria mais de 100 metros de altura. Sua idade aproximada é de 800 mil anos.
5 de mai. de 2021
4 de mai. de 2021
UE autoriza consumo de larvas de farinha
2 de mai. de 2021
Começou a correria.
Não imaginei ver um presidente sair de Brasília em plena pandemia covid-19, de helicóptero, com um grupo de segurança e um cinegrafista e ir até conseguir pousar em um campinho de futebol, na periferia, descer e se oferecer para tomar um café na casa do primeiro que oferecesse. Ainda entrar na casa, simples, sem máscara, sem falar uma palavra sobre projetos, nada sobre a pandemia ou sobre a economia brasileira, filmando tudo e postando nas redes sociais.
Pois é, com uma CPI em sua mira, Bolsonaro e Pazuello tentam se salvar, gastando o dinheiro público na busca de popularidade.
Entrevista de Wajngarten lembra que não se deixa aliado ferido na estrada
Dtpsq@
acontecendo
OUTROS MUNDOS
“Grande Muralha Verde”,
a aposta africana para uma recuperação pós-pandemia

No entanto, o ritmo de implementação está aquém do esperado: de acordo com relatório divulgado nesta semana, o reflorestamento foi realizado em apenas 4% da área estimada (cerca de 4 milhões de um total de 154 milhões de hectares). Para que o projeto seja concluído dentro do programado – até 2030 – a cada ano os países deverão replantar o equivalente a duas vezes a área que eles replantaram até agora, a um custo anual de US$ 4,3 bilhões.
Climate Home e The Guardian destacaram os resultados preliminares e as pretensões futuras do projeto da Grande Muralha Verde da África.
Em tempo: A ONG ambientalista Friends of the Earth vai questionar na justiça britânica a decisão do governo do Reino Unido de oferecer US$ 1 bilhão em apoio financeiro a um grande projeto de combustível fóssil em Moçambique. O argumento do grupo é que o investimento é incompatível com os objetivos do Acordo de Paris e que ele pode agravar a crise climática. The Guardian repercutiu a ação.
ClimaInfo, 9 de setembro 2020.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.
grande-muralha-verde-
22 de abr. de 2021
Escreveu no TIMES
20 de abr. de 2021
18 de abr. de 2021
Pfizer acredita que “provavelmente” será necessária uma terceira dose da vacina contra a covid-19
Vinicius de Moraes — A última entrevista
E os baianos, Caetano e Gil?
— Os baianos já são outro esquema, um negócio mais próximo da geração dos Beatles. Eles quiseram misturar esse troço todo, fizeram o tropicalismo, rock e samba. Acho que os dois são compositores muito bons. Talvez eu goste mais das coisas iniciais deles, embora ache que até hoje continuam a fazer bons trabalhos.
E o Chico Buarque?
— O Chico eu acho fora de série, realmente. Esse tem aquela estrela, um talento que não pode ter mais tamanho. E o Chico é bom de letra, é bom de música, sabe cantar. Tem tudo, o cara. São uns poucos casos isolados que existem na música brasileira — um Noel, um Caymmi, um Chico, que se distinguem muito.
O que você acha desse debate que tem havido atualmente nos meios artísticos brasileiros, com a cobrança de definições políticas por parte de artistas pelas chamadas patrulhas ideológicas?
— São pequenas desavenças ideológicas para as quais eu não dou a menor importância. Acho uma burrice o artista ser engajado politicamente e fazer uma música ruim — isso não tem o menor valor. O que adianta você ser o maior comuna e fazer sambas ruins? Aí eu acho que seria preferível ser alienado e fazer música boa. Acho que o engajamento político o cara só deve ter quando aquilo é tão importante para ele que passa a ser sua própria razão de existir, ele não pode viver fora daquilo. É um compromisso que assume consigo mesmo e com a sociedade, e ponto. Eu tenho um envolvimento político bastante grande, mas nunca o expressei em minha poesia, exceto quando surgiu como uma coisa válida, como em “Operário em construção”, “Os barões da terra” e “Mensagem à poesia”. Mas são bons poemas. Eu fiz também muita coisa política que era uma merda e joguei fora.
Como foi seu encontro com Deus e depois seu desencontro, seu desencanto?
— Bom, o encontro foi normal: família católica, colégio de padres, aquele negócio de confessar aos domingos, de comungar. Mas acho que a vocação para o pecado era maior. As confissões eram sempre as mesmas: “Bati três esta semana, bati quatro”. Os castigos também eram os mesmos, de modo que aquilo acabou me cansando, me aporrinhando. Mas eu me meti a católico porque toda aquela fase de direita era muito ligada ao problema de Deus, principalmente por causa da influência do Otávio de Faria. Ele era aquele cristão dramático, lia muito Pascal, Claudel, os filósofos sofredores, me deu os primeiros livros para ler. Até hoje eu tenho uma grande admiração e estima por ele, embora as divergências ocorridas fossem graves demais para permitir que mantivéssemos um relacionamento estável. Mas gosto muito dele, quero um grande bem a ele. Depois a vida foi em frente, me liguei muito ao Bandeira, Drummond, Pedro Nava e outros, que tinham uma consciência cristã, mas não levavam aquilo como um cartaz na testa. Alguns eram francamente agnósticos. De toda essa mistura nasceu um desencanto, um desinteresse que acabou sendo total. Eu não acreditava mais.
Hoje você não tem mais qualquer preocupação com o problema de Deus ou de religião?
— Num plano assim de vida, não. Restou talvez certa religiosidade, própria de meu temperamento. Por exemplo, eu me interesso por candomblé, certas superstições. Isso é sinal de que tem algum fogo na cinza. Mas aqui, na cuca, não tenho mais grandes indagações. Ao mesmo tempo, me recuso a elas um pouco. Não me interesso mais por coisas que não sei explicar.