Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

19 de dez. de 2021

Silêncio do Amanhã = QUARTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2 0 1 0

 Política sob um olhar filosófico

Hoje de manhã escrevi um artigo científico na minha prova de filosofia jurídica, achei o tema tão interessante que vale a pena tentar reproduzí-lo aqui, afinal, esse é um assunto que interessa a todos. Espero que apreciem:

Somos um Estado Democrático de Direito, isto é, os cidadãos participam da vida política, escolhem seus representantes – que proporcionam o bem à sociedade, garantem os direitos fundamentais e visam sempre melhores condições de vida – agindo nos limites da lei. Infelizmente afirmo que isso é uma grande utopia, deveria ser assim, mas ainda não é.

Aristóteles afirmava que o problema da democracia é a demagogia, ela é a arte de conduzir o povo a uma falsa situação, os políticos propõem aquilo que não pode ser posto em prática com o intuito de obter benefícios: chegar ao poder. E é justamente o poder que dificulta a aplicação completa do princípio democrático.

A verdade é que todo mundo busca esse poder, ele gera ambição e faz com que o homem queira alcançá-lo de qualquer forma e perca os escrúpulos ao conquistá-lo, sendo capaz de tudo para não o perder. Essa simples explicação de Maquiavel nos mostra o que realmente move a política; são raros os políticos que verdadeiramente visam o bem ao próximo e não se importam com o status e aplausos.

A questão é que vivemos em uma “servidão voluntária” (Etienne de La Boetie), somos livres, mas acabamos nos submetendo aos atos desumanos, por medo, por costume e principalmente pelo fascínio (as pessoas se deslumbram diante do poder, são capazes de agir contra seus princípios quando se sentem comovidas). E, enquanto não tomarmos uma atitude para extinguir essa obediência desproporcional, continuaremos vivendo cercados de corrupção e longe da harmonia social, não podemos ser persuadidos por falsas promessas!

Em campanhas eleitorais, os candidatos utilizam o ensinamento de Maquiavel de que a política é a arte do conhecimento, eles conhecem as pessoas para as quais vão falar e sabem o que e como dizer (capacidade de antevisão). E também, os pólos da semiótica: já conquistaram o etos (credibilidade); durante o discurso atingem o patos (fragilidade, o ponto fraco do auditório) e pelo logos transmitem seus objetivos com a finalidade de conquistar os votos. Eles realizam um discurso sofista, não se preocupam com a verdade, e sim com o que as pessoas querem ouvir; Parmênides de Élea chamava isso de dóxa (dar opinião sem se importar com a veracidade), e por ela estar ligada a incontinência, acaba levando o povo à ruína.

Contudo a lição que a maioria dos políticos se esqueceu de aprender foi dada há muito tempo por Platão: o poder não deve ser exercido com paixão e agressividade, e sim com shopia (sabedoria), phronesis (prudência da ação) e dike (justiça), pois só assim se atingirá o bem comum.

Compete a nós cidadãos, encontrar a minoria que pratica esse ensinamento, afinal, escolhemos nossos representantes, devemos analisar quem realmente são e não nos deixar seduzir pelos seus discursos ilusórios. Precisamos votar com consciência, isto é, eleger os candidatos que deram provas concretas ao longo dos anos de que são fiéis aos princípios democráticos e aos clamores da população.

A utopia social democrática precisa deixar de ser sonho e se tornar realidade, esse é um processo complexo e demorado, todavia é o único caminho para atingir a nossa finalidade: o bem comum, a felicidade! Devemos colocar no poder quem já demonstrou que sabe se comportamento de maneira ética, talvez assim, o bom exemplo se alastre.

Estamos mais uma vez em ano eleitoral, e não podemos nos esquecer que nosso país tomará o rumo que daremos a ele. A decisão pertence a cada um de nós, as conseqüências são exclusivamente nossas, se a escolher for ruim, sofreremos a angustia, o desespero e o desamparo (pensamento sartreano): porque ninguém decide pelo outro e nem resolve o problema alheio.

13 de dez. de 2021

Jacob Lawrence (1917 Atlantic City, Nova Jersey)






Série Migration

Cenas históricas do ponto de vista do homem negro

o artista trabalhou na série Migration, uma obra-chave na história da arte moderna norte-americana que compreende 60 painéis de pequena escala e narra a migração de negros americanos do sul para as cidades do norte durante a primeira metade do século 20.

A série expõe o contexto social, político, econômico e ambiental que contribuíram para essas migrações, detalhando a jornada para o norte e as condições de trabalho e de vida em cidades como Chicago e Pittsburgh.As obras retratam a violência e a discriminação dirigidas aos negros norte-americanos nas regiões sul e norte dos EUA

1 de dez. de 2021

Imagem Astronômica do dia.


“Eu coletei todas as minhas filmagens de Lua Cheia nos últimos 10 anos. Cataloguei-as por cor e, em seguida, reorganizei-as em uma paleta por gradação e tonalidade de cor”, diz Marcella, professora primária em Ragusa.


“Não é a Lua que muda de cor, mas são as camadas da nossa atmosfera que lhe dão cores diferentes com base na composição (poeira vulcânica, camadas finas de nuvens, poluição …). Acima de tudo, portanto, é a baixa atmosfera que gera as mais variadas cores. Na verdade, é na baixa atmosfera que se depositam os pós sobre os quais, de acordo com seu tamanho, o espalhamento atua colocando algumas cores do espectro e fazendo com que outras penetrem.

Um fator importante é também a obliquidade dos raios que passam pela atmosfera quando as estrelas estão baixas. A Lua, o Sol e as outras estrelas, baixas no horizonte, sofrem mais evidentemente o fenômeno de difusão denominado “Scattering” que transforma a luz branca em vários tons que vão do vermelho ao amarelo ”, explica a autora da foto.


“Fora da atmosfera da Terra, a lua escura, que brilha na luz do sol refletida, aparece em um magnífico cinza tingido de marrom. Vista de dentro da atmosfera terrestre, entretanto, a lua pode parecer muito diferente ”, confirma a NASA.


Esta imagem foi escolhida pela NASA como Imagem Astronômica do Dia. (2020)

24 de nov. de 2021

Fragmento 3 - Painel Praça da Cultura de Thomas Lancini

E a história continua: "...era um LOBO. Foi visto rodeando a Fazenda da Borda do Campo, bem ali na Praça da Cultura"

21 de nov. de 2021

ORÇAMENTO SECRETO (Dá para entender um negócio assim?) + (Parece ser um negocinho tipo: '...esse aqui é nosso... ninguém precisa saber...') + (Dá para entender um negócio assim?).


Li que o Deputado Federal Delegado Waldir, ex-líder do PSL/AL), um deputado da base que elegeu esse desgoverno;  talvez por estar decepcionado com a realidade palaciana, ou por ter percebido a incapacidade da direita governar com democracia, em entrevista, revelou um esquema de compra de votos no congresso, incluindo os votos que elegeram o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira. Segundo o parlamentar, cada deputado recebeu, como privilegio,  emendas no valor de R$ 10 milhões para suas bases eleitorais pelo apoio à eleição de Lira. Pelo apoio à reforma da Previdência, o valor foi: R$ 20 milhões por parlamentar. As lideranças partidárias, "muito justo", recebiam o dobro dos demais parlamentares.
"Governo pagou por votos no Congresso e 
eleição de Lira, diz Delegado Waldir

O consumo de maconha é ilegal no país, mas a comercialização de acessórios que podem ser utilizados para o fumo da erva é legalizada.


Como funcionam as 'head shops', tabacarias modernas que vendem acessórios para o fumo - inclusive de maconha

O consumo de maconha é ilegal no país, mas a comercialização de acessórios que podem ser utilizados para o fumo da erva é legalizada. Donos de lojas falam que setor ainda enfrenta muito tabu e que pandemia afetou os negócios, mas que o mercado está crescendo e se recuperando.

Por Clara Velasco, g1


Quem já passeou pelas ruas de Pinheiros, bairro boêmio da Zona Oeste de São Paulo, ou por ruas como a Augusta, que reúnem comércios e pessoas considerados mais liberais, com certeza já passou na frente de uma “head shop”.

Estas tabacarias contemporâneas vendem desde itens mais tradicionais do setor, como charutos e tabacos a granel, até acessórios mais modernos, como bongs, narguilés e piteiras de vidro.

Elas são focadas na “smoke culture”, algo como “cultura do fumo”, e trabalham com a venda de todos os utensílios necessários para que a pessoa consiga fumar o que quiser com qualidade - seja tabaco, rapé, kumbaya ou… maconha.

“A 'head shop' nada mais é que uma tabacaria contemporânea. Uma tabacaria que trabalha sem preconceitos com o que a pessoa consome”, diz Manoel Barreira, proprietário da Diboa Tabacaria, em Pinheiros.

Barreira conta que as 'head shops' brasileiras são muito inspiradas em lojas do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que atendem um público especializado e voltado para o consumo da cannabis. Tanto o consumo quanto a comercialização de maconha para fins recreativos são legalizados na Califórnia desde 2018.

Muitas lojas surgiram no Brasil, inclusive, com a expectativa criada em torno da discussão sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio, que está em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2015. Por isso, o país teve um boom de “head shops” nos últimos anos. Só na cidade de São Paulo, mesmo com a pandemia, foram abertas mais de 1.600 tabacarias em 2020.

Enquanto a discussão não avança na Justiça (a votação foi paralisada com o placar de 3 a 0 a favor da descriminalização no STF), o consumo e a venda de maconha continuam criminalizados no Brasil.

Por isso, as “head shops” focam no mercado legal que está por trás do fumante de tabaco, de narguilé ou de outras substâncias. A comercialização de acessórios utilizados para o fumo, por exemplo, é legalizada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Aqui, a gente não vende nada que não é legal. Vende o que é permitido e que entra na legislação como produto de tabaco. O cliente coloca o recheio que ele quiser”, diz Erick Pereira, proprietário do Bongada Headshop, na Rua Augusta.

“Por ser uma 'head shop', tem um olhar torto para esse tipo de estabelecimento. Como se a gente estivesse fazendo alguma coisa errada. Mas a gente sabe exatamente quais são as coisas que são aprovadas [pela Anvisa] para não ter esse tipo de problema”, complementa Barreira.

Segundo eles, os produtos que mais são comercializados são os tabacos, geralmente vistos como uma opção de fumo que causa menos danos que os cigarros industrializados convencionais. Sedas e piteiras também são bastante vendidas, já que são usadas no fumo do tabaco. (...)





Recebi mensagem de uma amiga (facebook), residente em Carandaí, querendo saber mais sobre o painel de Thomas Lancini, na Praça da Cultura.. Preparei um breve relato e enviei. Diante da repercussão positiva, posto aqui mais um detalhe. Fragmentos 2

 


MEIO AMBIENTE - Por Carolina Dantas, g1

 

Desmatamento em área de Mato Grosso em agosto de 2021 — Foto: Carl de Souza/AFP

Terras públicas que deveriam ser preservadas e protegidas pelo governo federal tiveram 3,7 mil km² de área desmatada entre agosto de 2020 e julho de 2021.

Isso representa 28% de todo o desmate ocorrido criminosamente no período, de acordo com análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) - pelo g1.

Ao todo, entre todas as categorias nas quais as áreas da Amazônia podem ser classificadas, as "florestas públicas não destinadas" foram as que mais perderam árvores no total de 13 mil km² de desmate apontados pelo relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

O instituto explica que "as florestas públicas não destinadas são áreas na Amazônia que, por lei, deveriam ser dedicadas à proteção ou ao uso sustentável". Entretanto, "até hoje não tiveram destinação específica e, por isso, são alvo constante de grilagem", alerta o Ipam.

“O desmatamento nas florestas públicas cresceu muito nos últimos anos. O governo sabe e é sua responsabilidade fiscalizar essas áreas”, explica o diretor-executivo do IPAM , André Guimarães. (...)

Já é hora

de espanar o mofo das ideias

16 de nov. de 2021

"...Essa não era a intenção,"

Análise: Cúpula EUA-China produz palavras educadas e não muito mais

  • O encontro do presidente Biden com o líder da China, Xi Jinping, não produziu avanços em um relacionamento que decresceu. Essa não era a intenção.
  • Mas em um relacionamento frio de desconfiança mútua, protelar a perspectiva de um conflito mais amplo entre duas superpotências conta como um progresso.

14 de nov. de 2021

Jornalismo

 

RODRIGO VIANNA: NÃO DUROU UMA SEMANA ESSA ALIANÇA, NINGUÉM AGUENTA BOLSONARO



7 de nov. de 2021

Cafundó é um filme brasileiro de 2005, do gênero drama, dirigido por Clóvis Bueno e Paulo Betti. O filme foi rodado no ano de 2003, em quatro cidades do Paraná, todas na região de Ponta Grossa. Sinopse : O filme é uma obra de ficção inspirada em um personagem real saído das senzalas do século XIX, um ex-escravo e "milagreiro" de Sorocaba, João de Camargo, que criou uma igreja.


Elenco: Lázaro Ramos .... João de Camargo Leona Cavalli .... Rosário Leandro Firmino .... Cirino Alexandre Rodrigues .... Natalino (adulto) Ernani Moraes .... coronel João Justino Luís Melo .... monsenhor João Soares Renato Consorte .... ministro Francisco Cuoco .... bispo Abrahão Farc .... juiz Chica Lopes .... Joao Mal -MUITA ATENÇÃO: - SEM FINS LUCRATIVOS, APENAS DIFUNDINDO, OS ARTISTAS E O FILME EM SI, A RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA, A UMBANDA E O CANDOMBLE.


Um bom filme pra você

Ódio on-line

- por Ruy Castro

Na esteira de seu novo disco, à venda num site para o qual as pessoas podem escrever o que quiserem, Chico Buarque fez uma grave constatação. "Eu achava que era amado, porque as pessoas iam ao show, me aplaudiam, e, na rua, me cumprimentavam", ele disse. "Descobri, na internet, que sou odiado. As pessoas falam o que lhes vem à cabeça. Agora entendi as regras do jogo."

Sim, são as novas regras. Chico Buarque, possivelmente, nunca foi a unanimidade que se pensava -ao lado das multidões que lhe são gratas pela beleza que espalha em letra e música há quase 50 anos, sempre devem ter existido os inconformados com seu sucesso, com seu talento, com suas rimas, talvez até com seus olhos claros.

A diferença é que os que não gostavam dele não se dariam ao trabalho de ir a seus shows para hostilizá-lo e, se passassem por ele na rua, não se disporiam a desfeiteá-lo. A vida real tem seus códigos de convívio -nela, para melhor andamento dos trabalhos, somos mais tolerantes e evitamos dizer o que pensamos uns dos outros. Mas a internet está fora desses códigos.

Nesta, ao sermos convidados a "interagir" e a "postar" nossos comentários, podemos despejar tudo que pensamos contra ou a favor de quem quer que seja. Quase sempre, contra. Uma sequência de comentários -que, em poucas horas, são milhares- a respeito de qualquer coisa nas páginas on-line é uma saraivada de ódios, despeitos, rancores, recalques e ressentimentos. E, não raro, num português de quinta. Pode-se ofender, ameaçar e agredir sem receio, como numa covarde carta anônima coletiva.
Alguns dirão que isso tem um lado bom -com a internet, acabou a hipocrisia e, agora, as pessoas podem se revelar como realmente são. Que ótimo. 
Resta 
perguntar 
quando 
elas  passarão 
à 
prática -do ódio on-line 
contra X 
ou Y 
para 
sua 
manifestação 
concreta 
na rua.