4 de jul. de 2013
26 de jun. de 2013
VIDA E MORTE AMERICANA
Os americanos têm um tipo peculiar
de convivência com a morte. Como são um império, a morte lhes é próxima nos
campos de batalha. E nas sombras do terror.
Agora, uma notícia reforça essa
observação: nunca tantos americanos se suicidaram. No período de 1999 a 2010, o
suicídio de americanos entre 35 e 64 anos cresceu quase 30%. Atualmente, mais
pessoas morrem nos Estados Unidos em suicídio do que em acidentes de carro. Na
faixa dos 50 anos, a taxa de suicídio cresceu 50%.
Especialistas apontam algumas
razões para explicar o fato. Uma delas é a desintegração familiar. E, aqui, não
se confunda com a crescente opção para viver só. Morar só, mas com afeto
estabelecido logo ali. Outra leitura é a invenção mais impactante desde o
automóvel: a internet. A web se volta para o indivíduo solitário. Não junta o
casal ou a família. Mesmo com redes sociais que aproximam pessoas.
Esse traço de personalidade é
diferente do suicídio praticado por japoneses, por exemplo. No Japão, o ato é
perpetrado por vergonha. De um ato imoral. Ou pela pressão social decorrente de
intensa competição. Desde o vestibular.
Os americanos são um povo criativo.
Produziram o soft power. Que inclui a afirmação influente de cinema, música e
literatura no resto do mundo. Inventaram o jazz, o piano de Hancock e o trumpet
de Marsalis. Inscreveram o romance de Hemingway e a poesia de Frost. Desenharam
a beleza de Marilyn e o talento de Al Pacino. As canções de Cole Porter e a voz
de Ella Fitzgerald.
Mesmo com tanta alegria, não
conseguem revogar a mão que subtrai vida a si próprio. Que o amor às coisas
bonitas lhes dê força para viver. E não, a matar ou morrer.
Eu sou antigo!
Em nossas ruas não se vê um só
policial, daqueles que poucos anos atrás andavam em nossas calçadas. A gente
até os cumprimentava com certo alívio. Não sei onde foram parar, em que
trabalho os colocaram, nem por que desapareceram. Mas sumiram.
22 de jun. de 2013
Patrimônio Histórico Municipal
Em 1874, surgia a segunda ferrovia do
Estado de Minas Gerais e a 13ª do Brasil - a Estrada de Ferro Leopoldina. Cinco
anos depois, nascia a Estrada de Ferro Oeste de Minas - EFOM, inaugurada em
1880, ligando a cidade de Antônio Carlos
( KM 0 ) à cidade de São João Del Rei . A EFOM surgiu com um detalhe que a
tornou muito especial: Sua bitola, o que diferenciava de outras já existentes,
por ser estreita, 76 centímetros, e recebeu o carinhoso apelido de
"Bitolinha".
Algumas
coisas continuam erradas, na terra dos Andradas.
rra dos Andradas.
20 de jun. de 2013
edição primeira
Jornais pelo mundo
Copa do Mundo
The Economist:
The Economist:
“O Brasil vem construindo alguns dos melhores e mais modernos estádios
para a Copa do Mundo, orgulhou-se a presidente Dilma Rousseff em seu programa
semanal de rádio. É verdade. Mas, quase ao mesmo tempo, parte da cobertura de
um deles, em Salvador, caiu devido às fortes chuvas. O incidente é pequeno se
comparado com o volume de obras, mas isso ilustra como um começo tardio e
prazos não cumpridos transformaram a preparação do país para o torneio em uma
corrida dispendiosa contra o relógio.”
Neymar no Barcelona
Clarín:
Neymar no Barcelona
Clarín:
“Na sua apresentação no Camp Nou, com a camiseta do Barcelona, Neymar
disse que estava realizando o sonho de criança, o de jogar neste clube. Neymar
afirmou, sorrindo, em português, que está contente de jogar com Messi. ‘Vim
ajudar para que Messi continue sendo o melhor jogador do mundo por muitos
anos’.”
Le Monde:
“Neymar da Silva Santos Júnior ou simplesmente Neymar, 21 anos, o topete
mais famoso do mundo, finalmente disse ‘sim’ ao Barcelona e sua galáxia de
estrelas. O jovem prodígio brasileiro sucumbiu à tentação catalã.”
The New York Times:
“Sua chegada foi orquestrada como se ele fosse uma mistura de rock star e
chefe de Estado. O objeto de adoração de 21 anos de idade voou do Brasil para
fazer a alegria de mais de 50 mil pessoas no estádio Camp Nou.”
Estupros no Rio
The New York Times:
“A recente onda de estupros no Rio – alguns captados em vídeo – lançou
holofotes sobre as contradições não resolvidas de uma nação que está no caminho
para ser potência mundial. O Brasil tem uma mulher como presidente, uma mulher
como poderosa comandante da polícia e uma mulher como chefe de sua companhia
nacional de petróleo – e, no entanto, foi só após uma americana ser estuprada
que as autoridades se envolveram totalmente no caso e suspeitos foram presos.” (ZGUIOTTO)
17 de jun. de 2013
Dilma Bolada - Personagem fictício - (Facebook)
FIM
DE JOGO: Turma da Mônica 3 x 0 Pokémon
O recalque dos invejosos
bateu na minha faixa presidencial e voltou em forma de gols para a seleção...
A gentalha que me vaiou é a mesma que pagou R$300 para assistir ao jogo e vão agora comer em restaurantes caros e voltar nos seus carrões para casa, que não suporta me... ver linda e maravilhosa no poder, assim como não suportavam ver o brother Lulão porque era operário, a elite que não está nem aí pro povo brasileiro porque tem e sempre terão dinheiro para comprar os ingressos caros, seja lá em qual Governo for.
Vocês podem pensar o que for, mas tenham certeza: esses que estavam aqui no estádio estão pouco se importando para o povo trabalhador, nunca estarão em nenhum protesto porque não se misturam, chamam manifestantes de vagabundos e sempre vão torcer para que vocês continuem do lado de fora protestando e eles aqui dentro...
As críticas não me abalam, os elogios não me iludem, sou o q sou e não o que dizem! Vivo o presente, não temo o futuro e dane-se a oposição!
A mim? O que me importa é o que o povo de verdade diz, e o evento que dirá isso também acontece de 4 em 4 anos, mas não se chama Copa, se chama Eleições!
VIVA A DEMOCRACIA!
ÊTA PRESIDENTA VERDADEIRA!!!
Brasil, país rico é país com liberdade expressão.
#RainhaDaNação #DivaDoPOVO #SoberanaDasAméricas #70milVaiaramMas70 Milhões Aplaudem #BolsaIngressoJá #Dilmascote #PresidentaPéQuente
13 de jun. de 2013
Tudo é guerra.
''A
sociedade enlouqueceu: tudo virou motivo para ações violentas''.
A
“Guerra do Rio” acompanhada por todos os brasileiros através do “show
midiático” em novembro de 2010 “faz parte de um projeto que está sendo montado
há muito tempo, o qual não desmonta a estrutura da violência, porque ela está
dentro do próprio aparelho do Estado”, diz José Cláudio Alves à IHU On-Line.
Em
entrevista concedida por telefone, o sociólogo explica que parte significativa
da sociedade civil apoia a repressão e o controle policial nas favelas porque a
concepção de segurança pública está relacionada com o combate ao crime. “Para a
sociedade, bandido bom é bandido morto. Essa é a ideologia predominante, porque
rende dividendos para todos os lados. Quanto mais se matam pobres, negros,
favelados de comunidades pobres – isso em uma sociedade segregada como a nossa
–, mais se gera um rendimento político, porque a sociedade pensa que o Estado
está trabalhando para eliminar o mal, o bandido, o crime organizado”.
A
instalação de Unidades da Polícia Pacificadora – UPPs nas favelas tem um
impacto pequeno no combate à violência, se comparada à adesão de policiais à
“estrutura de corrupção”. “Esta rede rende algo em torno de 11 bilhões de reais
ao Rio de Janeiro. (...) A economia formal também se beneficia com o tráfico de
armas e de drogas. O jogo do bicho, por exemplo, é uma das formas mais bem
estruturadas do crime organizado: uma família pode lucrar, por semana, com o
caça níqueis e o jogo do bicho, dois milhões e meio de reais, algo em torno de
dez milhões de reais por mês. A violência existe porque muitos lucram com ela”,
reitera.
De
acordo com José Cláudio Alves, por trás da imagem de cidade maravilhosa,
configura-se no Rio de Janeiro a cidade segregada, “onde as pessoas sabem
claramente qual é o seu espaço, onde devem estar, que locais podem frequentar,
que horário devem sair, que horas devem voltar”.
José
Cláudio Souza Alves é graduado em Estudos Sociais pela Fundação Educacional de
Brusque. É mestre em sociologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro – PUC-Rio e doutor na mesma área pela Universidade de São Paulo – USP.
Atualmente é professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ.
só dando um tempo!
Por
que
você
resolveu
sair
do
Facebook?
A gente passa o dia todo on-line e nem percebe que pode
estar viciado. Eu queria saber como seria minha vida sem isso. Sete dias
parecem pouco, mas, para quem está há vários anos acessando todo dia, foi um
desafio. Eu quis esse desafio mesmo.
E como foi?
E como foi?
No primeiro dia foi algo meio que “doido”. Eu chegava na
frente do computador e a primeira coisa que fazia era digitar o site do Face, e
não podia logar. Até parece papo de grupo de recuperação, de gente que está sem
usar uma droga. Mas é bem isso mesmo: tem uma certa dependência, abstinência e
recaída. Muito difícil.
24 de mai. de 2013
22 de mai. de 2013
O ANGU, SEGUNDO DEBRET
O quiabo, um dos ingredientes
importantes da cozinha afro-brasileira, entra na receita ancestral do nosso
angu, segundo conta o pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848):
"Uma grosseira receita com carne e miúdos, algumas partes da cabeça, à
exceção do miolo, cortados miúdos e aos quais se juntam água, banha de porco, azeite
de dendê, quiabo, folhas de nabo, pimentão, salsa, cebola, louro, sálvia e
tomate. O conjunto é cozido até adquirir a consistência necessária",
relata Debret. Esse angu era uma comida de escravos cujos trabalhos e
maus-tratos que sofreram foram registrados nas aquarelas do pintor.
Saint-Hilaire também descreve esse angu em 1816, em Minas Gerais: "É fazendo cozer o fubá na água, sem acrescentar sal, que se faz uma espécie de polenta grosseira, que se chama angu, e constitui o principal alimento dos escravos". Debret veio ao Brasil em 1816 para formar a Academia de Belas-Artes do Rio de Janeiro e permaneceu até 1831. Viajou por todo o sul e sudeste brasileiros reunindo documentação e informações e produziu um conjunto de aquarelas sobre a vida brasileira da época. O resultado foi a obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, em que o pintor retratou com fidelidade a vida do Rio de Janeiro nos tempos de D. João VI e do início do Império Brasileiro.
Panela quente:
Saint-Hilaire também descreve esse angu em 1816, em Minas Gerais: "É fazendo cozer o fubá na água, sem acrescentar sal, que se faz uma espécie de polenta grosseira, que se chama angu, e constitui o principal alimento dos escravos". Debret veio ao Brasil em 1816 para formar a Academia de Belas-Artes do Rio de Janeiro e permaneceu até 1831. Viajou por todo o sul e sudeste brasileiros reunindo documentação e informações e produziu um conjunto de aquarelas sobre a vida brasileira da época. O resultado foi a obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, em que o pintor retratou com fidelidade a vida do Rio de Janeiro nos tempos de D. João VI e do início do Império Brasileiro.
Panela quente:
Em uma panela grande, aqueça
1/4 de xícara de chá de óleo e 4 colheres de sopa de azeite de dendê,
junte 300 g de fígado de galinha e 200 g de coração de galinha já limpos, sal,
pimenta e deixe no fogo até que estejam cozidos. Adicione 10 quiabos cortados
em rodelinhas, 2 dentes de alho picados, 1 cebola média picada, 2 pimentas
dedo-de-moça picadas, 1/2 pimentão verde e 3 tomates em cubinhos. Assim que o
quiabo estiver macio, adicione 2 litros de água e espere ferver. Aos poucos
adicione 500 g de fubá, mexendo sempre para não empelotar. Cozinhe em fogo
baixo até que o angu não tenha mais sabor de fubá cru. Acerte o sal e a
pimenta, adicione 2 colheres de sopa de coentro picado e sirva bem quente.
Receita executada pela chef
Heloísa Bacellar, do Atelier Gourmand, em São Paulo. Texto
de Guta Chaves publicado na revista "História Atual" ano II, edição
16 de fevereiro de 2005.
9 de mai. de 2013
A obra de Rousseau, este gênio, está entre as minhas primeiras leituras. Voltaire, é simplesmente gênial.

D O
C O N T R A T O
S O C I A L
Prece
pela tolerância -Voltaire
Você não nos deu coração para nos odiarmos nem mãos para nos enforcarmos. Faça com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e passageira. Que as pequenas diferenças entre as vestimentas que cobrem nossos corpos, entre nossos costumes ridículos, entre nossas leis imperfeitas e nossas opiniões insensatas não sejam sinais de ódio e perseguição. Que aqueles que acedem velas em pleno dia para te celebrar, suportem os que se contentam com a luz do sol. Que os que cobrem suas roupas com um manto branco para dizer que é preciso te amar, não detestem os que dizem a mesma coisa sob um manto negro. Que aqueles que dominam uma pequena parte desse mundo, e que possuem algum dinheiro, desfrutem sem orgulho do que chamam poder e riqueza e que os outros não os vejam com inveja, mesmo porque você sabe que não há nessas vaidades nem o que invejar nem do que se orgulhar. Que eles tenham horror à tirania exercida sobre as almas, como também execrem os que exploram a força do trabalho. Se os flagelos da guerra são inevitáveis, não nos violentemos em nome da paz. Que possam todos os homens se lembrar que eles são irmãos!"
3 de mai. de 2013
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