De JOÃO GILBERTO PARENTI COUTO
OS NOVOS TEMPOS PROFETIZADOS PARA O BRASIL E A
AMÉRICA DO SUL E O APOCALÍPTICO ARMAGEDOM E SUAS CONSEQUÊNCIAS
PREFÁCIO
Os
novos tempos que se anunciam para o Brasil, assinalados pelas descobertas de
gigantescas reservas de petróleo e gás natural na Plataforma Continental
brasileira, numa camada estratigráfica denominada de Pré-Sal, foram
profetizados por Dom Bosco no final do Século XIX. Outras riquezas minerais,
igualmente fabulosas, também foram profetizadas, não só para o Brasil, mas,
também, para a América do Sul, muitas das quais ainda estão para serem
descobertas. Os anos decisivos para realização dessas profecias situam-se entre
2003/2063.
Este
livro trata desses assuntos e do contexto global em que vivemos neste início do
Século XXI, quando os tempos tenebrosos do Apocalipse bíblico se instalarão no
Velho Mundo, com epicentro no Oriente Médio, mais particularmente na “terra
santa”, onde será deflagrado o Armagedom, razão porque o Brasil e outros países
da América do Sul devem, desde já, se precaverem para evitar o pior. Para isso
os políticos e governantes do continente devem se abster de se envolverem em
tais acontecimentos, os quais tragarão num vórtice de fogo, não só os países do
Oriente Médio e da Ásia Menor, os chamados países do “stão” (Afeganistão, Cazaquistão,
Paquistão, etc.), mas, também, a Índia, China, Rússia e União Europeia; isso
sem contar os Estados Unidos da América e Israel, os deflagradores dessa
hecatombe nuclear que terá, como pano de fundo, petróleo, poder de mando, domínio
territorial e promessas messiânicas.
O
Brasil deve estar preparado para enfrentar esses novos tempos, mas, para isso,
é preciso resolver de imediato um problema até hoje insolúvel: a educação
pública – o calcanhar de Aquiles da sociedade brasileira. Sem uma população
educada, será inútil acumular riquezas, seja do pré-sal, ou de qualquer outra
fonte, pois ela se dispersará em obras inúteis, como fizeram os faraós do
Egito, com suas pirâmides mortuárias, os atuais potentados árabes, com suas
torres monumentais, ou, no caso brasileiro, os políticos ignorantes, como o prefeito
de uma paupérrima cidade nordestina, que construiu na sede do município uma
estátua religiosa maior do que a Estátua da Liberdade em Nova York, ou do
Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Somente uma população ignorante permite que
recursos públicos sejam desviados de setores prioritários, como a educação,
para satisfazer interesses demagógico-eleitoreiros.
Esta
ignorância das massas, como se diz, compromete os alicerces de qualquer nação,
fazendo- desaparecer ao primeiro contratempo,
como aconteceu com o Império Inca, que desapareceu quando os espanhóis
massacraram o imperador e sua corte, a elite dirigente, reunidos numa pequena
praça. O que sobrou foi uma população imensa, totalmente ignorante e incapaz de
esboçar qualquer resistência ou saber realmente o que se passava. Ao contrário,
uma nação instruída, como era a Alemanha nazista, que mesmo após ter sido
derrotada numa guerra de terra arrasada, e ter sua elite científica levada como
prisioneira pelos vencedores, pôde se levantar das cinzas como uma fênix, e
construir a nação mais rica e poderosa da Europa num curto espaço de tempo.
A
educação pública deve ser uma prioridade do Estado, pois se trata do primeiro
passo para edificar uma potência, como fizeram os países do Primeiro Mundo, no
Século XIX, e a Rússia e a China, no Século XX. Estas nações, ao priorizarem a
escola pública, colheram no tempo oportuno os frutos de uma estratégia de
Estado: tornarem-se potências globais. Neste particular, o Brasil está longe de
atingir esse objetivo, a não ser que faça uma reforma radical no sistema
educacional, e outras ligadas à cidadania, como saúde, transporte urbano,
saneamento básico, erradicação das favelas, geração de empregos e, principalmente,
a do Sistema Judiciário, um sistema falido e senil, fonte de todos os males que
transformaram o Brasil num país de injustiçados, onde a corrupção e a
impunidade grassa nos três poderes da República.