Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

3 de fev. de 2016

BRIZOLA - O político que cuspiu na Globo


DE ART/// - (Postado por Andréia - blog NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO)


O mundo como ele é não basta para nós!
Criamos lendas fantásticas acerca de tudo,
contos de fadas maravilhosos!
Histórias belíssimas!
Isso tudo por uma razão, a arte tem uma razão:
O mundo como é, não basta para o desespero humano!
Queremos mais, o que queremos ultrapassa o mundo físico,
e a única maneira de expressar o que desejamos, é pela Arte.
A infelicidade nasce aí!

Sabemos que o mundo não é como a Arte.”

Sensatez

O processo de humanização é complexo e valioso.
Esse processo é lento, se faz no dia-a-dia, ou seja a nossa relação com o outro é construída aos poucos.
Não se tem processos isolados, é preciso a vida em sociedade para que ele ocorra. É preciso do trabalho. É pelo trabalho que o homem se faz humano (Pelas suas ações e pensamentos perante o grupo que convive) Retirando da natureza a sua sobrevivência natural.

Loucura

Hoje retira não apenas para sobrevivência, mas para a vaidade, para acumulo de capital. 

26 de jan. de 2016

Lambendo os dedos - louva-a-deus - graças a Deus, é um bicho pequeno

O louva-a-deus de cristal (Sinomantis denticulata) é uma espécie rara de inseto que vive no sul da China. O nome do bicho vem do seu corpo: quase transparente e translucido. Essa característica rende um show de imagens grotescas e fantásticas enquanto ele se alimenta. Olha só como uma inocente mosca passeia pelo bicho depois de virar comida:



Lucas Massao 

Procurando "qual foi o primeiro filme feito no Brasil"? Encontrei uma resposta

FOTO Ícaro Yuji 
Embora não haja registro oficial, acredita-se que tenha sido uma tomada de menos de um minuto da Baía de Guanabara, realizada pelo imigrante italiano Afonso Segretto, em 1898.

O nosso primeiro longa-metragem de ficção viria em 1908, pelas mãos de Antônio Leal. Com 40 minutos de duração, a película era baseada em um crime ocorrido dois anos antes, que havia causado grande comoção na opinião pública. A encenação mostrava dois assassinatos (um na praia e outro, seguido de roubo, em uma joalheria), a investigação dos casos e, ao final, os bandidos na cadeia. 

As famílias das vítimas tentaram impedir a exibição, mas o filme foi um sucesso, sendo visto por mais de 20 mil pessoas em seu mês de estreia.

por Katia Abreu

Primeiro filme a mostrar uma mulher pelada? (Que fala é Artur Louback Lopes)

Mulher pelada no cinema é algo quase tão antigo quanto o próprio cinema. A primeira mulher nua aparece em Les Époux Vont au Lit ("Os Esposos Vão para a Cama"), um filminho de 3 minutos de 1896, ou seja, apenas um ano após o nascimento oficial do cinema.

 O filme, dirigido pelo francês Eugène Pirou, se resume à atriz Louise Willis se despindo enquanto seu marido a espera na cama. Mas esse filme é considerado uma produção pornográfica e, por não circular no circuito comercial, não causou tanto impacto quanto outros, que não tinham como único propósito excitar os marmanjos de plantão. Por incrível que pareça, o primeiro nu frontal (mostrando os "países baixos") em uma produção para o grande público foi masculino, no filme italiano L Inferno ("O Inferno"), lançado em 1911 - não era uma megaprodução, mas tampouco pornô. 

Uma mulher totalmente nua na telona só viria cinco anos depois, em A Daughter of the Gods ("Filha dos Deuses"), do irlandês Herbert Brenon, com a atriz Annette Kellerman no papel principal. 

Mas o público só ficou realmente chocado em 1933, com Êxtase, que rodou os cinemas do mundo todo. No filme, a atriz sueca Hedy Lamarr nada nua em um lago com os seios à mostra, e, para escândalo geral, interpreta uma relação sexual - embora não apareça quase nada, a sacanagem está no ar.


Falando de cinema brasileiro, o primeiro nu frontal veio com Ruy Guerra quando estreou no cinema brasileiro fazendo história: em Os Cafajestes (1962), colocou à mostra todo o talento de Norma Bengell. A censura não gostou nada do feito histórico e proibiu o filme. Apesar disso, o filme fez um sucesso estrondoso e ajudou Jece Valadão a criar a fama de mau-caráter e mulherengo


e nois, caindo


Moody Blues - Tuesday Afternoon (1970)


25 de jan. de 2016

Alunos de maior renda podem passar a pagar por universidade pública


Ideia é que estudantes com renda familiar superior a R$26,4 mil (30 salários mínimos) passem a pagar anuidade escolar; proposta está em tramitação no Senado



Estudantes de universidades públicas com renda familiar superior a 30 salários mínimos (R$ 26,4 mil) poderão passar a pagar anuidade escolar. A proposta (PLS 782/2015) foi reapresentada no final de 2015 pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e aguarda manifestação das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE), cabendo a esta a votação final.

De acordo com o projeto, o cálculo dessa anuidade deverá levar em conta a média do custo per capita dos alunos matriculados no mesmo curso em universidades privadas. Apesar do esforço da política de cotas para democratizar o acesso às universidades públicas, Crivella observou, com base em dados do IBGE, que a parcela de estudantes em melhor situação financeira no ensino superior público passou de 20%, em 2004, para 36,4% em 2014.

“A despeito dos esforços para reverter essa contraversão da lógica inicial, a realidade mostra que isso foi insuficiente. A proporção de estudantes pertencentes ao quinto mais pobre da população, com renda per capita média de R$ 192, era 1,2% em 2004 e chegou a 7,6% dos alunos de faculdades públicas em 2014”, observa Crivella na justificação do projeto.

O parlamentar lembra que apresentou proposta idêntica dez anos atrás. Na ocasião, a iniciativa foi rejeitada pela CE, que a votou em decisão final. Embora reconhecesse o mérito do projeto, o relator, à época, recomendou sua rejeição tendo em vista a possibilidade de a gratuidade do ensino superior público ser discutida dentro de um projeto de reforma universitária em tramitação no 



Lembranças de alguns carnavais em Antônio Carlos - Curtindo e fotografando

































Sustentabilidade - Reciclando


Recolher o ‘Óleo vegetal’ após ser utilizado em residências e no comercio pode 
amenizar, e muito, a poluição que despejamos no Rio Bandeirinhas todos os dias.

Podemos dar duas direções para o “Óleo Vegetal” usado:

1- Pode ser transformado em sabão e ser utilizado na limpeza doméstica e em setores da administração pública municipal. Uma transformação de custo muito baixo;

2 – Pode ser transformado em Biocombustível” e utilizados em motores a diesel adaptados para recebê-lo. A conversão é simples e de fáil operação.


Para transforma-lo, a primeira etapa é a implantação de um sistema de coleta e filtragem do produto.


A iniciativa é centra-se em torno do conceito inovador de trocar lixo reciclável por isenção de impostos municipais. Conciliar reciclagem e economia para as famílias participantes do programa.

Os dois principais objetivos são melhorar a reciclagem e dar aos consumidores isenção no IPTU e  taxa de iluminação Pública.
 A iniciativa diminui a inadimplência no que diz respeito ao IPTU e ajuda a aumentar a renda de consumidores totalmente desmotivados para a questão do lixo. 

20 de jan. de 2016

NOSSO PRIMEIRO FUNCIONÁRIO FANTASMA - por Celso Serqueira






















As câmaras municipais vêm da época da colonização do Brasil. Competia aos vereadores¹ taxar os ganhos dos artífices, baixar posturas, determinar a conservação de logradouros, estabelecer jornadas de trabalho e julgar as injúrias verbais e pequenos furtos.

Ao criar uma vila na Colônia, os portugueses logo construíam o Pelourinho² - marco da vila - e convocavam os homens bons³ para elegerem os vereadores. A primeira localidade formada nesses moldes administrativos foi a Vila de São Vicente, SP, em 1532.

Conforme as dimensões do município, cada Mesa da Vereação era formada por dois, três ou quatro vereadores e um ou dois juízes ordinários. Serviam a ela um procurador, um tesoureiro, um distribuidor e vários escrivões e tabeliães.

Enquanto os almotacés (fiscais), alcaides (oficiais de justiça) e outros funcionários menores eram escolhidos pelas câmaras, a eleição de juízes ordinários, vereadores e procuradores era rodeada de um ritual rigoroso, realizado a cada três anos:

1 - Reunido o conselho dos homens bons, sob a coordenação dos atuais juízes e vereadores, eram escolhidos seis eleitores por votação escrita e secreta, apurada publicamente.

2 - Depois de juramentados, esses eleitores eram distribuídos em três duplas, devendo cada uma delas apresentar uma lista com candidatos para todos os cargos, assinada.

3 - Depois, o juiz copiava os nomes para uma relação - chamada de "pauta" - verificando que não houvesse parentes (até o quarto grau) propostos para ocuparem cargos no mesmo período. Essa operação era conhecida como "apurar as pautas".

4 - Os nomes eram colocados em bolas de cera, chamadas de "pelouros". Pauta e pelouros eram colocados num saco de couro, com divisões para cada um dos cargos, e guardados numa arca ou cofre com três fechaduras. As chaves eram distribuídas entre os vereadores, para que nenhum deles pudesse, individualmente, alterar o conteúdo dos pelouros.

5 - Terminado o mandato da mesa atual - geralmente na virada do ano - a população se reunia em torno do pelourinho e os nomes eram extraídos por um menino menor de sete anos. De cada três candidatos propostos era sorteado um nome.

Embora os mandatos fossem anuais, a formação dos nomes era feita a cada três anos, para poupar trabalho. Guardados os pelouros em segurança, bastava, durante o rito de abertura e proclamação dos eleitos, a presença da população urbana para garantir a lisura do ato.

No Rio de Janeiro, a primeira eleição de vereadores foi em dezembro de 1567, quase três anos após a fundação da cidade. Uma curiosidade é que os vereadores, mensalões à parte, eram remunerados com cera, que tinha grande valor e era muito consumida na forma de velas para iluminação em geral e principalmente em dias de festas. 

Como desde aquela época os vereadores tinham pouca produtividade e viviam protelando as decisões, o povo dizia que eles não trabalhavam, apenas ficavam ali para "fazer cera" (ganhar seu pagamento), dando origem a esta expressão, ainda em voga. A Câmara Municipal era no alto do Morro do Castelo - a cadeia no térreo, os vereadores no segundo andar.

O primeiro empregado da câmara do Rio foi o português João de Prosse, nomeado por Estácio de Sá. Como a eleição só ocorreu em 1567, ele ficou quase três anos recebendo pagamento sem trabalhar. O primeiro servidor público carioca foi, portanto, um legítimo funcionário fantasma!

¹ VEREAR - administrar

² PELOURINHO - tem origem na arquitetura, na bola que encimava uma coluna de alvenaria (em latim, "pirorium"). Erguido na praça principal da vila, o pelourinho era um emblema da administração e local de castigo dos criminosos e escravos fugidos.

³ HOMENS BONS - eram os adultos livres, do sexo masculino (nobres, fidalgos, proprietários, militares e o clero) que não tivessem - no conceito da época - "marca de nação infecta", ou seja, mouros, judeus ou seus descendentes.