6 de abr. de 2016
PROTEÇÃO CONTRA MOSQUITOS (melhor que produtos químicos)
TAMBOR DE CRIOULA - (ENXUGANDOGELO - José de Oliveira Ramos)
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Componente do Tambor de Crioula identifica o movimento com o Estado |
O Maranhão é um
estado que tem muitos segredos e uma infinidade de lendas. Suas ligações muito
próximas com a África e uma cultura muito rica herdada dos antepassados são
reforços e raízes que mantém a árvore com frutos e boa sombra.
O candomblé é apenas
uma entre muitas tradições – e a raiz mais forte é a simpatia pessoal
emoldurada pela forte cultura. Ações, no Maranhão definidas como
“brincadeiras”, têm um forte leque e uma grandeza/riqueza de ritmo
incomparável. O reggae, com origem na Jamaica é o novo elo que liga a
negritude.
Mas, o que salta
mesmo aos olhos e envolve de forma muito forte é, de um lado, o bumba-boi que
acende o período junino e movimenta praticamente todo o estado, e, o outro é o
tambor de crioula. O Tambor de Crioula é Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil.
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O tambor e as mãos dos Mestres produzem uma batida incomparável |
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Uma fogueira para “aquecer” os couros dos tambores
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O “aquecimento” da dança e seu pungado |
5 de abr. de 2016
Treze Colônias
Geo-Política / História,
A Era dos fascismos
(1918-1945) foi o período em que a tecnologia bélica saltou de 2 para 100. A
Alemanha arrasada pelo tratado de Versalhes, procurou em pouco tempo pesquisar
novas táticas de guerra, empreendimento de novas tecnologias em guerra e uma
remilitarização em etapas. Apesar de estar derrotada, a Alemanha parecia
preparar-se para uma “grande revanche” contra os seus rivais da Entente
Cordialle. Em 1933, Adolf Hitler assume o poder, e a partir de então promete
que o expansionismo militar era necessário para reconquistar a glória perdida
do povo alemão e a supremacia ariana. Estava dada a largada para o incentivo
maçico nos setores bélicos.
(Evolução Cima pra Baixo - Planejamento - Protótipo - Sendo roubada
pelos americanos -
Projeto Americano do Horten - Avião Stealth Atual com os
mesmos desenhos)
fonte: Contemporaneum
3 de abr. de 2016
Hits do Chico - Independência do Brasil
Publicado em 15 de
jun de 2012
Paródia de História
sobre a transferência da família real para o Brasil e a proclamação da
independência. Musíca original: Whisky a Gogo(Roupa Nova).
"E Dom João
desembarcou aqui, veio fugindo de Napoleão. Abriu os portos às nações amigas e
fez Tratado de navegação. Então fundou o Banco do Brasil, desenvolveu
administração. Brasil foi elevado a Reino Unido, mas lá em Porto tem revolução.
E Dom João vai voltar, mas Pedro fica em seu lugar. Portugal vai pressionar,
mas Pedro disse que vai ficar.
Dom Pedro só quer
poder e moral, independência ou morte é o sinal, história é uma matéria
genial(2x).
O Brasil é o quarto mercado mundial de automóveis mas não tem montadora nacional
Sim, ela ja existiu,
chamava-se Gurgel. Vejamos como foi sua origem:
Desde os anos 20, a
importação de automóveis era uma rotina bastante conhecida. A Ford Motors
Company tinha iniciado a montagem de seus Ford “T”, em São Paulo, em 1919. A
General Motors Company fez o mesmo a partir de 1925, com o Chevrolet “Cabeça de
Cavalo”. Carro Nacional nessa época, nem
mesmo em sonhos.
A partir de 1946, a
montagem dos carros importados retomou sua rotina, mas alguma coisa havia
mudado. A necessidade de improvisar peças de reposição durante o período da guerra
fez com que surgisse uma incipiente indústria de autopeças, o que encorajou
aqueles que pretendiam construir o automóvel brasileiro.
BR-800 fabricado pela Gurgel |
A Gurgel foi fundada
em 1 de setembro de 1969 pelo falecido engenheiro mecânico e eletricista João
Augusto Conrado do Amaral Gurgel, que sempre sonhava com o carro genuinamente
brasileiro. Entretanto a indústria teve um fim em setembro de 1996.
Não existe uma
indústria automobilística com matriz brasileira que forme um enorme centro de
planejamento, pesquisa e projeto, cheio de engenheiros cumprindo uma ordem:
pesquisem as necessidades e gostos dos brasileiros e projetem automóveis sob
medida para eles.
Tudo seria muito
diferente no Brasil com uma Samba Motores.
Incluindo as
exportações. Principalmente as exportações. Porque em um dado momento, com a
necessidade de aumentar a escala da produção, os dirigentes da Samba Motores
certamente enviariam uma nova ordem aos seus engenheiros: agora pesquisem as
necessidades e gostos dos argentinos. Vamos lançar por lá o Tango em três
versões. E logo os navios roll-on-roll-off começariam a sair carregados para
Buenos Aires.
Depois dos hermanos,
por que não o consumidor dos EUA? Da península Ibérica? Da Rússia? Da própria
Europa automobilística (Alemanha, França, Itália, Inglaterra)?
Pesquisando e
produzindo automóveis que só ela projetou, focando as necessidades de cada
mercado no exterior, a Samba Motores seria dona de seu nariz e teria um enorme
ímpeto exportador.
Afinal, se o
consumidor internacional se encantou pelo Porto Belo, pelo Itapoã, pelo
Vitória, o que a Volkswagen pode fazer? Ou a Fiat? Ou a Ford? O conceito é
nosso, a marca é nossa, a mística é nossa. Quem quiser ter um deles na garagem,
vai ter de pagar à Samba Motores.
A fábrica da VW no
Brasil (ou da Fiat, Ford, Renault etc.) não tem como missão conquistar a todo
custo os mercados externos. Ela é apenas uma peça da imensa estrutura
internacional que obedece aos interesses e necessidades da matriz na Alemanha.
Deve abastecer o mercado local com projetos de fora e, quando muito, exportar
para a América do Sul.
Você acredita que,
se algum engenheiro da VW Brasil criar uma super inovação de projeto, essa
inovação gerará modelos brasileiros ultracompetitivos que desbancarão a
produção da fábrica alemã da VW ou de outras fábricas VW ao redor do mundo? Nem
em sonho, não é?
Não adianta termos
montes de fábricas montadas no Brasil: só com uma Samba Motores poderíamos ser
um verdadeiro exportador de automóveis.
E quem diz automóveis,
diz qualquer produto industrial. Telefones celulares. Alimentos de todo tipo.
Importamos da Itália
caixas com uma massa endurecida de farinha de trigo e água (Barilla, Divella).
Por que a Itália não importa do Brasil caixas com pães de queijo congelados,
potes de geleia de jabuticaba, rolhas de paçoca de amendoim?
Nada disso é sonho.
Tudo o que eu disse em relação à imaginária Samba Motores é real no mais
inusitado dos produtos industriais: aviões.
A Samba Motores não
existe (e deveria existir, dado que nenhum país sem fábrica própria de
automóveis possui o corpo de engenheiros automobilísticos ultra formados que o
Brasil tem). Mas a Embraer existe. E faz exatamente o que a Samba deveria
fazer, projetando produtos inovadores e ultra competitivos focados para
exportação, que avançam nos mercados mais ricos e exigentes.
Da próxima vez que
você ler ou ouvir que “a indústria brasileira não exporta”, pense na única
resposta real a esse problema: não existe indústria brasileira.
Esse é o problema
central.
por Igor Guedes
30 de mar. de 2016
Alunos de medicina de Jundiaí escancaram seu preconceito
Por Eduardo Bhaltasar 'O Prato Feito'
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Foto tirada (autor
desconhecido) durante a competição Pré-intermed 2016
que acontece nesse feriado
de Páscoa.
|
Sou fã da
Pré-intermed, já participei de algumas como competidor e como torcedor, joguei
basquete (meu esporte de criação), handball, competi também no atletismo
(medalha de bronze em salto em altura - aqui eu quis me mostrar) e xadrez
(nunca perdi uma partida - e mais uma vez quis me mostrar). Me formei em
medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e me lembro de sempre ficar
ansioso por causa dessa semana que mexia com nossos nervos, mas ao mesmo tempo
via certas coisas que realmente eu não concordava, como brigas e agressões
entre as torcidas.
E pelo que vi,
certas coisas não mudaram nessa competição que acontece uma vez por ano.
Antes de entender o
caso, precisamos olhar para uma outra universidade. Como todos sabem, esse ano
a Unicamp bateu o recorde de alunos oriundos de escolas públicas e desse total
43% se declararam negros, pardos ou indígenas. O curso de medicina teve um resultado
espetacular, pois teve a porcentagem de 88,2% de alunos oriundos de escolas
públicas.
A Faculdade de
Medicina de Jundiaí (FMJ), uma das participantes dessa competição, pisou feio
na bola. Alguns alunos que estavam na torcida, numa tentativa de desmoralizar o
adversário que no caso era a Unicamp, estamparam no peito as letras C-O-T-A-S.
Afinal, pelo que parece, para esses alunos, uma universidade que tem cotas
étnicas como política institucional é algo desmoralizante, algo que diminui sua
qualidade.
A opinião sobre as
políticas afirmativas serem boas ou ruins, certas ou erradas, não é a intenção
desse artigo, isso é outra discussão. O tema central é que não existe motivos
para que alguém desmoralize a universidade, no caso dela adotar essa política,
o aluno e/ou o profissional que é beneficiário desse tipo de política, pois
como mostra esse estudo da Unifesp, esse estudo da UnB e esse estudo da
Unicamp, cotistas tem o mesmo desempenho ou, em alguns casos, desempenho
superior quando comparado aos alunos não-cotistas.
O preconceito racial
existe sim entre alguns, e repito alguns, alunos de medicina, eu vivi isso.
Piadas racistas eram contadas com certa frequência (e aqui quem me conhece sabe
que nunca aceitei), como também racismos escancarados, como certa vez ouvi uma
colega dizer: "- Não quero mais atender aquele preto fedido".
É uma pena ter que
ver esse tipo de imagem em pleno século XXI, vindo de uma classe de alunos que
serão formadores de opinião em um futuro próximo, pois na sociedade brasileira,
quando um médico fala ele é de certa maneira ouvido.
Contra o golpe, Povo Sem Medo leva milhares à sede da Globo
Pacífico, “Ato em
defesa da democracia – a saída é pela esquerda”, marchou por algumas vias da
capital paulista, em protesto contra contra o que chamam de “golpismo”
patrocinado pela emissora
Por Rede Brasil
Atual
Transcorreu sem incidentes
o protesto intitulado “Ato em defesa da democracia – A saída é pela esquerda”,
que teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, região oeste da capital
paulista, por volta das 18h, e foi encerrado na sede da Rede Globo. Trinta mil
pessoas, segundo os organizadores – 17 mil pelos cálculos de policiais ouvidos
pelo jornal O Estado de S. Paulo – bradaram palavras de ordem contra a
emissora, acusada pelo movimento de “apoiar um golpe contra a democracia no
país”.
Por volta das 18h40,
o grupo começou a marchar pela Avenida Faria Lima em direção à zona sul da
capital paulista. Eles passaram pelas avenidas Juscelino Kubitschek e
Engenheiro Luís Carlos Berrini. Às 20h45 os manifestantes entraram na Avenida
Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da TV Globo. “Chegamos ao final da
marcha no local que é o símbolo de um golpe que está sendo arquitetado no
país”, disse um dos organizadores do ato.
O presidente
nacional do PT, Rui Falcão, que participa do protesto, destacou que “muita
gente de vários setores sociais estão lutando contra o golpe”. “O impeachment
significa um retrocesso, a imposição de uma pauta neoliberal, com a
precarização do trabalho, arrocho. Não haverá estabilidade com impeachment”,
afirmou.
Falcão defendeu que
o Supremo Tribunal Federal retire a suspensão da nomeação do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. “Lula é ficha limpa, portanto
não há nenhuma razão para ele não ser ministro”, disse.
O líder do Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que o objetivo do
protesto é “deter uma ameaça à democracia e às garantias constitucionais”.
“Importante dizer que não estamos aqui para defender governo algum”, discursou.
A cartunista Laerte
Coutinho, presente entre os manifestantes disse ao Estado que “a importância
desse movimento é que as pessoas entendam que elas não estão sozinhas. Às
vezes, nas redes sociais, quem pensa diferente pode achar que está sozinho.
Não, agora, com essa manifestação quem está contra o golpe vai poder encontrar
os seus iguais”.
O deputado federal
Ivan Valente (Psol-SP) afirmou: “Estamos aqui para defender os direitos dos
trabalhadores e contra o ajuste fiscal. O processo de impeachment está sendo
tocado por um delinquente que deveria estar preso: Eduardo Cunha”.
A democracia, é bom lembrar, é um regime de confiança, não de adesão.
Professor Dr. Vitor Amorim de Angelo: Possui graduação em História
pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestrado e doutorado em Ciências
Sociais pela Universidade Federal de São Carlos, com estágio de pesquisa no
Centre d’Histoire do Institut d’Études Politiques de Paris (SciencesPo).
Atualmente, é professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da
Universidade Vila Velha, onde também é Coordenador Institucional de Iniciação
Científica, e pesquisador do Institut des Sciences Sociales du Politique da
Université de Paris Ouest-Nanterre La Défense e do Laboratório de Estudos de
História Política e das Idéias da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem
experiência nas áreas de História e Ciências Sociais, com ênfase na política
brasileira contemporânea, temática na qual possui livros e artigos publicados.
O professor tem experiência nas áreas de História e Ciências
Sociais, com ênfase na política brasileira contemporânea, atuando
principalmente nos seguintes temas: partidos e organizações políticas,
instituições e comportamento político, eleições, esquerdas, ditadura e
democracia, mídia, memória social e uso político do passado
28 de mar. de 2016
não diga não
olhe para aquelas casas
foram abandonadas
na esquina
não diga não
nem fale sobre o ontem
pare de desejar o que ainda virá
escute com atenção
essas folhas que cantam
dentro das raízes no fundo da Terra
cada pequena semente
esconde um tesouro
resplandecente
não fale
as frases afiadas
que cortam gargantas humanas
nem diga novamente
o quanto deseja
ir ao futuro
aproveite o agora
veja as luzes que brilham
em cada célula desta bela ilusão
ouça as vozes do Outro Mundo
escreva sobre nuvens
não diga não
Genniffer Moreira - https://plus.google.com/111430375116394493264
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