Engraçado,
quando saímos
às ruas
pedindo
democracia
nos prometeram
eleições.
“Diretas
já!...”,
Nos
ouviram
não.
Nos deram
Sarney,
um cacique
do Norte,
um
coronel civil
no Congresso
Nacional.
Vice de um
presidente eleito,
que não
chegou a ser presidente.
Que falta nos fez
o Ulysses Guimarães.
O legítimo presidente,
também chamado “democracia”.
Não estaríamos
vivendo esta
estratégica transição
democrática interminável.
Nunca foi
difícil para nenhum país
saber
sobre como funciona uma grande multinacional. A Petrobrás cresceu e se
tornou uma das grandes companhias petrolífera do mundo. Estatal de capital
aberto, a Petrobrás se tornou uma empresa cobiçada por muitos
investidores espalhados pelo mundo.
Acionistas
pequenos, médios e grandes sempre acompanharam de perto todos os passos e
tropeços da gigante do petróleo e valorizavam seus papeis.
Mas
ninguém alí comprava ações pensando em transferir renda para a educação
brasileira. Foi preciso que a Petrobrás investisse grandes valores em águas
profundas para encontrar os ricos
poços de
petróleo do projeto Pré-sal.
E que
bom que esta riqueza veio em
um governo
preocupado com a
educação dos
brasileiros.
Através de
lei, o governo brasileiro determinou que 20% desta riqueza fossem diretamente
para o financiamento da educação no país.
Estávamos
felizes, esperançosos, contando nos dedos os dias que faltavam para o nosso
grande salto para um futuro tão cantado.
Mas o ser
humano segue por caminhos escuros. O ser humano não sabe parar. O ser
humano já jogou fora a sua condição humana. O ser humano se tornou novamente um
livre animal. “Brasileiros” e estrangeiros, ambiciosos viram no pré-sal a
galinha dos ovos de ouro que tanto esperavam.
A esperança, energia
inesgotável começou a se exaurir. O sonho,
energia
flutuante se tornou pesadelo. Um Brasil educado
gerou o medo.
A riqueza do pré-sal
tomou outro rumo. Obama,
um
presidente
negro de um país de ricos brancos,
precisou se
mostrar esperto.
Disseminou
o ódio. Rasgou o projeto Humano.
Para ele,
melhor é que os brasileiros continuem
sem os novos
conhecimentos.
Mas esta atitude
cruel do presidente estadunidense
nos trouxe uma
nova e urgente reflexão:
"Neste
mundo imundo, mais precisamos de educação
ou de energia
nuclear?"