Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

15 de set. de 2018

Mau amante: Golpe golpe golpe



Bolsonaro saúda
 o golpe de 64 
sabendo que Geisel 
o considerava um 
“mau militar”, 
“completamente 
fora do normal”


Bolsonaro reuniu meia dúzia 
de cidadãos de bem na Esplanada 
dos Ministérios, em Brasília, 
para comemorar o golpe de 
31 de março de 1964.

JB se auto outorgou o papel de 
herdeiro do regime militar.


Na verdade, ele era desprezado pelos 
velhos líderes que o viam despontar.


Ex-ministro do Trabalho, da Educação e da Previdência, 
o tenente coronel Jarbas Passarinho 
afirmou em 2011 que Bolsonaro era “um radical e 
eu não suporto radicais”.

“Foi mau militar”, disse.


Roberto Simon, diretor para a América Latina da FTI Consulting, em Nova York, empresa de consultoria empresarial global, postou em suas redes sociais trechos de um depoimento de Ernesto Geisel, o quarto general da ditadura.

Fazem parte de um livro fundamental, 
com conversas compiladas pela Fundação Getúlio Vargas.

As entrevistas foram concedidas à cientista política Maria Celina d’Araújo e ao antropólogo Celso Castro entre julho de 1993 e abril de 1994. A obra foi lançada em 1997, um ano depois da morte de Geisel.

Ele governou o Brasil de 1974 a 1979. Às páginas 112 e 113 (o catatau tem 494 no total), Geisel fala de Bolsonaro, à época um deputado que já chamava a atenção pela indigência mental.



O contexto são as “vivandeiras” do regime militar. 
Geisel se queixava de que “há muitos dizendo: 
‘Temos que dar um golpe!”


E emenda:

 “Não é só o Bolsonaro, não!”.



Em seguida: 

“Presentemente, o que há de militares no Congresso? Não contemos o Bolsonaro, porque o Bolsonaro é completamente fora do normal, inclusive um mau militar“.


Eduardo Reina escreveu no DCM/  
sobre a expulsão de Bolsonaro 
da Escola de Oficiais após um plano terrorista.


Jair vive de uma mistificação de uma época brutal sob qualquer aspecto. A democracia, que ele despreza, lhe permite homenagear o torturador Ustra em pleno Congresso.

No Exército, o “capitão” era considerado um “bunda suja”, o termo empregado pelos militares de alta patente — como Geisel — para designar aqueles que não subiram na carreira.

A história se repete como farsa.

Do original: https://www.diariodocentrodomundo




por Antonio Santos Aquino
(Uma das perguntas feitas ao ex-presidente foi a seguinte: “O que é mais forte: a pressão dos civis batendo nas portas dos quartéis ou a aspiração de alguns militares querendo liderar politicamente o país?”

RESPOSTA DO GENERAL: “Entre nós no Brasil a vinculação dos militares com a política é tradicional. Isso vem da nossa formação. O que houve no Império? Quantos políticos quiseram ser militares através da Guarda Nacional? Quantos generais foram políticos? Sempre houve militares envolvidos na política e isso continuou com a República: por exemplo, o problema do Hermes da Fonceca na campanha civilista do Rui Barbosa. É sempre a política entrando no Exército. Isso é mais ou menos tradicional. Tenho a impressão de que, à medida que o país se desenvolve, essa interferência vai diminuindo. Presentemente, o que há de militares no Congresso? Não contemos com o Bolsonaro, porque o Bolsonaro é um caso completamente fora do normal; inclusive, um mau militar”.)

14 de set. de 2018

Lampião: O Rei do Cangaço



Entre 1880 e 1935 grupos nômades aterrorizaram o nordeste brasileiro. Eram homens que viviam em péssimas condições sociais, deixados as margens da sociedade pelo latifúndio nordestinos. Andavam armados e ficaram conhecidos como cangaceiros. Sem morada fixa, os bandos vagavam de cidade em cidade sempre buscando ajuda para suprir suas necessidades. Se aborreciam quando não eram bem recebidos, e aí, vários relatos de extrema violência foram registrado para a historia. Completamente fora da lei, sempre entravam em choque com os policiais. Profundo conhecedores da caatinga, vegetação repleta de espinhos, usando roupas e chapéus de couro, tinham ali suas rotas de fuga. Meio a tanta violência, um dos bandos existentes no sertão nordestino ficou bastante famoso e temido: O bando de Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião". O bando de Lampião, o “Rei do Cangaço”, atuou durante as décadas de 1920 e 1930. Em 29 de julho de 1938, o bando caiu em uma emboscada armada por uma volante. Foram todos mortos e tiveram suas cabeças decepadas e expostas publicamente. Com o fim do bando de Lampião, outros grupos de cangaceiros foram extintos de vez, ainda no final da década de 1930. Lampião teve uma promessa do governo do Ceará, um título de capitão e a integração de seu bando aos batalhões patrióticos da Guarda Nacional caso Lampião e seus homens conseguissem deter o avanço da Coluna_Prestes na cidade de Juazeiro do Norte. O que não aconteceu .Percebendo a pseudolegalidade da patente recebida, mas também a realidade das armas, munição e dinheiro adquiridos, Lampião, agora mais bem armado e bem mais rico, quebra o acordo feito, alegando desconfiança das promessas de anistia e o fato que os militares legais se recusavam a respeitá-lo como oficial de verdade. O termo cangaço vem da palavra canga (?)(peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado). Leia:-Lampiao-X-Coluna-Prestes











O HOMEM QUE FOTOGRAFOU LAMPIÃO
http://lounge.obviousmag.org//o-homem-que-fotografou-lampiao.html

13 de set. de 2018

Lenda do Pégaso



Jorge Mautner



|Era uma vez, vejam vocês, um passarinho feio
|Que não sabia o que era, nem de onde veio
|Então vivia, vivia a sonhar em ser o que não era
|Voando, voando com as asas, asas da quimera
Sonhava ser uma gaivota porque ela é linda e todo mundo nota
E naquela prentensão queria ser um gavião
E quando estava feliz queria ser a misteriosa perdiz
E vejam então que vergonha quando quis ser a sagrada cegonha

...

E com a vontade esparsa sonhava ser uma linda garça
E num instante de desengano queria apenas ser um tucano
E foi aquele, aquele tititi quando quis ser um colibri
Por isso lhe pisaram o calo aí então cantou de galo
Sonhava com a casa de barro, a do João de Barro e ficava triste
Tão triste assim como tu querendo ser o sinistro urubu
E quando queria causar estorvo então imitava o sombrio corvo

E até hoje ainda se discute se é mesmo verdade que virou abutre

E quando já estava querendo aquela paz dos sabiás
Cansado de viver na sombra, voar, revoar feito a linda pomba
E ao sentir a falta de um grande carinho, então cansava feito um passarinho
E assim o passarinho feio quis ser até o pombo-correio
Aí então Deus chegou e disse: "Pegue as mágoas

Pegue as mágoas e apague-as, tenha o orgulho das águias"
Deus disse ainda: "é tudo azul", e o passarinho feio virou cavalo voador
Esse tal de pégaso
Pégaso, Pégaso, Pégaso, Pégaso
Pega o azul, pega o azul





12 de set. de 2018

SPIRITUALS: Muda súbita


Há pouco tive um surto, desejo de revirar tudo, injetar sangue novo, trocar de pele,
de luz...E vim até aqui, orvalhar o meu Spirituals, neuzzificar meus caminhos.
Hoje, 18/03/2013.
Experimentando, jogando....




No mais, tenho escrito poemas curtos, que aparecem num estralo, como se estivessem ali, em algum compartimento, bastando só chegar e percorrer sem pressa o labirinto. Desejo antigo de quem escreve:

dizer o máximo num quase nada:




do vinho ao fel

do amor à ira

vou trocando verdades

já que tudo é mentira


(escrito em janeiro de 2013)
Imagem: Andrew Kovillyn





.


Sem cachê e sem mortadela. Apenas ódio!..


Vale tudo pelo poder


Golpe

 

Entrega 




Assassinato 




Perseguição 


 

Violência


Gerando Violência.


Sandro William Junqueira diz “A propósito de Estrelas” poema de Adília Lopes

Em Antônio Carlos, MG, município com 11114 habitantes, o CMDCA, em janeiro, leva 150 crianças para brincar, durante 4 dias, em uma COLÔNIA MUITO BACANA


Sem nenhum custo para as famílias. Captação de recursos através do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Querendo ajudar contato: (32) 3346 1255

















Agradecemos ao Professor José Maria, (Educação Física) profissional que sempre se apresenta como voluntário.







Uma COLÔNIA BACANA não se faz COM muitos brinquedos, mas SIM com muitas CRIANÇAS podendo BRINCAR!












OBS: Ainda não temos os recursos para a Colônia 2019

CRIANÇA


Ela tem que cair e ralar o joelho. Porque a vida dói, a realidade dói. Mas passa. E, no dia seguinte, o machucado ganhou uma casquinha, o corpo está reagindo e fazendo alguma coisa. Daqui a pouco, aquela marquinha sumiu e o joelho voltou ao normal. Olha tudo o que ela aprendeu ali sobre enfrentar a dor, sobre saber que essa dor passa e que o corpo funciona e se regenera. Que aula vai oferecer a ela essa experiência?

diz Daniel Becker, pediatra e pesquisador da UFRJ!
* Para ler a entrevista completa, acesse: Exame.

Cecília Meireles, em “Viagem”. 1967.


Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.



Musicado e interpretado por Fagner

11 de set. de 2018

Lula: " lambe-bota"


“A ONU que criou Israel é a mesma que deveria ter força para criar o Estado Palestino”. A afirmação é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

“Quanto mais gente na mesa de negociação, mais fácil construir a paz”.

“Nenhum de nós quer romper relação com os EUA (Estados Unidos), pela importância, mas você não pode ser dependente de um país ou de um bloco. Quanto mais diversificada a relação, mais chance tem de fazer a coisa funcionar”

“Em política internacional, ninguém respeita quem não se respeita. Ninguém respeita lambe-botas. Em uma reunião do G8, cumprimentei cada companheiro e sentei numa mesa. Eis que chega o Bush, e todo mundo levantou. Eu disse ao Celso (Amorim) para não levantar. Isso parece bobagem, mas política é feita de gestos. Eu apenas quis dizer que ninguém levantou quando cheguei e eu não levantei pra ninguém”,

“Brasil no mundo: mudanças e transformações” - "fome, aproximação com América Latina e países africanos e governança global"

“Nós não podemos pagar nossa dívida com a África em dinheiro, mas podemos pagar com solidariedade”

“Nossas instituições financeiras são tão sérias que não emprestam dinheiro para quem precisa, só para quem não precisa”,

Em relação às manifestações no país, Lula disse que “as pessoas se incomodam com o pobre tendo carro ou andando de avião”, lembrando que, em 2007, 48 milhões de brasileiros usavam o transporte aéreo e que, cinco anos depois, esse número subiu para 101 milhões. “Em 10 anos, fizemos com que 53 milhões começassem a andar de avião. Claro que tem problema em aeroporto. O pobre compra um carro e não consegue andar. É claro que tem protesto. Aí ele fala, 'p*** que pariu, vamos protestar contra esse prefeito'. E viva o protesto, porque de protesto em protesto vamos consertando o telhado”,


Conferência Nacional “2003-2013: uma nova política externa”