Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

19 de abr. de 2022

A máquina de elite por trás de Greta Thunberg

Um olhar sobre a poderosa máquina apoiada pela elite por trás de Greta Thunberg e a verdadeira agenda por trás de sua turnê mundial.

Em questão de alguns meses, Greta Thunberg passou de uma garota solitária protestando em frente ao parlamento sueco a um fenômeno internacional. Embora a mídia de massa esteja fazendo parecer que essa ascensão meteórica à proeminência aconteceu organicamente, isso simplesmente não é verdade.


Por trás de Greta está uma máquina importante, controlada por grandes atores internacionais e apoiada por grandes fundos. Essa máquina de relações públicas permitiu que Greta fizesse capas de revistas, se tornasse assunto de milhares de artigos de notícias enquanto era fotografada com líderes mundiais e fazendo discursos em organizações de elite como as Nações Unidas.

Embora Greta possa muito bem estar genuinamente preocupada com o destino do planeta, sua mensagem é cuidadosamente elaborada por aqueles que a controlam para gerar uma resposta específica da juventude. Em suma, Greta é o rosto de um grande esquema de marketing – um esforço internacional fortemente coordenado para vender o aquecimento global através de uma lente específica: medo, pânico e urgência.

Antes de prosseguir, preciso salientar que não sou um “negador do clima” nem um “ativista climático”. Essa não é a minha área de especialização. Nunca analisei nenhum dado sobre as mudanças climáticas e sua correlação com a atividade humana. Estou longe de ser qualificado para falar sobre esse assunto, então não vou.

Minha área de especialização é a mídia de massa e sua relação com o poder. No artigo “ Leia isto primeiro ” deste site, expliquei (usando citações dos fundadores do campo das Comunicações, como Edward Bernays) como os meios de comunicação de massa são usados ​​para moldar e moldar opiniões. A ascensão de Greta à proeminência internacional é um caso claro de “definição de agenda” que é definido da seguinte forma:(...)





MUSIC4L-MENTE | Mosteiro São Bento da Vitória | 21 abril

obras de Robert Schumann – Quarteto de Cordas N.º 3, Op. 41 e Maurice Ravel – Quarteto de Cordas


O concerto de abril de MUSIC4L-MENTE, o ciclo que tem cruzado a música e as neurociências, assinala a estreia nacional do jovem Quarteto Cosmos. Formado em 2014 e sedeado em Barcelona, construiu já uma premiada carreira internacional. Dele diz Alfred Brendel: “Eis um ensemble com um som personalizado e uma proposta musical que merece toda a atenção e acompanhamento.” O prelúdio científico de Maria Majno analisa a rápida evolução e importância dos estudos de género relacionados com a música.

Semana Santa da coligação assassina?

Frei BENTO DOMINGUES, O.P.

1 Com o Domingos de Ramos começa a Semana Santa e é proclamada a Paixão de Cristo, segundo S. Lucas[1]; na Quinta-feira, a leitura da última Ceia é de S. João[2]; é do mesmo evangelista a leitura da Paixão na Sexta-Feira[3]. Esta é uma selecção. De facto, existem quatro narrativas, tantas como os Evangelhos. São textos essenciais porque é em torno das razões da condenação de Jesus à morte, da teimosia experiencial em dizer que Ele ressuscitou, que pelo seu Espírito reúne e anima todos os que acolhem o seu projecto de abertura universal, que se afirmaram os movimentos cristãos.

Importa ter presente que a escrita dos textos do Novo Testamento recolhe várias tradições orais. É feita bastante depois dos acontecimentos. Não são escritos de reportagem. São interpretações de comunidades que viviam e celebravam a certeza de que, com Jesus, participavam no advento de um céu novo e uma nova terra[4]. Celebravam, faziam memória e viviam, no seu presente, o que depois foi passado a texto. Os exegetas, de várias gerações e com problemáticas diferentes, têm trabalhado para encontrar os traços do Jesus histórico e o Cristo da fé.

As narrativas da Paixão precisam de mostrar o falso processo jurídico e religioso que O condenou. É por isso que, ao apresentarem os anúncios da Paixão, têm de jogar com a crueldade do processo e, ao mesmo tempo, dar a ideia que Deus nunca abandonou o seu Filho. Precisam da ficção do tudo previsto, para deixar bem a divindade e, em simultâneo, a surpresa ambígua que atingiu a humanidade de Jesus: vai sofrer, mas ao terceiro dia tudo acaba ou recomeça na alegria da vitória.

Na oração Eucarística II, rezamos: «Na hora em que ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte…». Precisamos de ter cuidado, porque podemos dar a ideia, não da tragédia que O atingiu, mas de um suicídio assistido. Significa, apenas, que Jesus não abandonou o seu testemunho, mesmo sob a ameaça da morte.

Os Actos dos Apóstolos parecem mais realistas acerca do processo que condenou Jesus à crucifixão[5]: «Sim, verdadeiramente coligaram-se, nesta cidade contra o Teu santo servo Jesus que ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações pagãs e os povos de Israel, para executarem tudo o que, em Teu poder e na Tua sabedoria, havias predeterminado». Também aqui, os textos precisam de mostrar que Deus não foi surpreendido, mas também que não foi Ele o responsável pela morte de Jesus. Deus não é assassino.

Jesus, na sua actuação, nos seus gestos e palavras, pôs em causa a versão do judaísmo que encontrou e na qual foi educado. Era uma religião da exclusão dos pobres, dos doentes, das mulheres e dos publicanos: todos os que cabiam na classificação de pecadores, por uma razão ou outra. Se a vida lhes corria mal é porque não estavam de bem com o Deus da Lei. Era a todos esses que Jesus trazia uma esperança. Não estavam condenados, cabiam no Reino de Deus que anunciava. Não contente com isso, aproveitava um pilar semanal da religião – o Sábado – para fazer o que estava proibido, sobretudo curas. Declarava que, naquela religião, os animais tinham mais sorte do que os doentes. Dos animais podiam cuidar, dos humanos doentes era proibido. Por fim, pôs em causa o próprio Templo, em torno do qual girava, não só a vida religiosa, mas também, e sobretudo, a vida económica e social. Isto era o mais grave para todas as tendências do judaísmo, do país e da grande diáspora que o frequentavam nas grandes festas e eram uma grande fonte de receitas.

O que era importante mostrar é que o zelo de Jesus, para fazer do Templo uma casa de oração e não de negócios fraudulentos, não é obra de um profeta verdadeiro, mas de um falso profeta que deviam denunciar e julgar. Era preciso, no entanto, envolver o poder romano, o poder do Império, na morte de Jesus. A forma mais directa era a de mostrar que Jesus se movimentava para chefiar uma insurreição contra Roma.

. 2 Na Paixão, segundo S. João, Pedro nega três vezes a sua pertença ao grupo dos discípulos. Jesus, pelo contrário, enfrenta o tribunal em todos os momentos, diante de Anás, Caifás e Pilatos. A coligação de interesses, de que falavam os Actos dos Apóstolos, torna-se dramática. Pilatos não vê razões para condenar Jesus, mas também não quer problemas, nem com Judeus nem com Roma, porque ele tem de mandar fazer uma acta acerca da condenação à morte por crucifixão.

O texto mostra que o projecto de Jesus não se situava nem ao nível dos poderes do Império Romano nem dos poderes do judaísmo. Essas eram as tentações do começo da sua intervenção pública, eram tentações de um messianismo diabólico. O domínio económico, político e religioso não entrava no seu projecto. Era outra coisa, queria um mundo outro.

Ao forjarem a acusação de que Ele queria ser uma alternativa política – o rei dos judeus –, Pilatos mostra que não acredita em nada disso, mas a acusação é feroz: se O soltas, não és amigo de César! Condenado à crucifixão, Pilatos redigiu num letreiro, em hebraico, latim e grego, as razões da condenação: Jesus Nazareno rei dos judeus. Apesar dos protestos contra este letreiro terrível, não foi alterado. Os poderes judaicos procuraram encostar Pilatos à parede. Agora, é Pilatos que os responsabiliza por tudo o que aconteceu.

3 Dir-se-á que essa é uma história antiga. Não tem nada a ver com o que estamos a viver hoje, não só na Europa, mas no mundo: uma guerra mundial aos bocados, como via e previa o Papa Francisco. Agora, temos, de facto, na própria Europa, novas narrativas de destruições e massacres incríveis, mais precisamente na Ucrânia.

Quando os discípulos de Jesus lutavam pelo poder, no interior do grupo, o Mestre observa-lhes: os reis das nações exercem domínio sobre elas e os que as tiranizam são chamados benfeitores. Quanto a vós, não deverá ser assim. Pelo contrário, aquele que governa seja o servo de todos. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida por todos[6].

É muito triste que algumas formas de cristianismo e suas lideranças legitimem essa violência e destruição, perdendo a memória do Crucificado. É Ele que, ao ser morto, matou o espírito de vingança: Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem[7]. Não era a morte que dominava o seu coração e, por isso, os seus discípulos devem trabalhar, com todos os movimentos que dão a sua vida para destruir a guerra e as suas loucuras e instaurar a paz.

Os discípulos de Jesus têm de voltar a meditar a Carta aos Efésios que não pode ser mais clara: Cristo é a nossa paz. Na sua carne, anulou a lei, que contém os mandamentos em forma de prescrições, para, a partir do judeu e do pagão, criar em si próprio um só homem novo, fazendo a paz, e para os reconciliar com Deus, num só Corpo, por meio da cruz, matando assim a inimizade. E, na sua vinda, anunciou a paz a vós que estáveis longe e paz àqueles que estavam perto. Porque, é por Ele que uns e outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai[8].

Que fazer para tornar Santa esta semana assassina?


[1] Lc 22,14 – 23,56

[2] Jo 13, 1-15

[3] Jo 18,1 – 19,42

[4] Ap 21

[5] Act 4, 27-28

[6] Cf. Mc 10, 35-45; Lc 22, 24-27

[7] Lc 23, 34

[8] Ef 2, 14-18

Anúncio do fim da emergência sanitária reforça negacionismo científico de Bolsonaro


"Acho um absurdo! Uma falta de respeito com a população. Não tenho palavras para dizer o tamanho da bobagem”.

Não tem base científica alguma a decisão do governo. “A OMS não recomenda, nenhum país sério está fazendo isso. É totalmente político. Uma tentativa de reverter um quadro político, de uma forma que prejudica população”, é como se o governo dissesse:

“Que se dane o povo!”

Doutora em Saúde Pública pela USP, Ione Mendes


Federação Brasil da Esperança

PT, PCdoB e PV se unem para apresentar ao Brasil um programa de reconstrução do país, defesa da soberania nacional, da democracia e dos direitos do povo.

As direções nacionais do PT, PCdoB e PV registram nesta segunda-feira (18) o estatuto e o programa da Federação Brasil da Esperança (FE Brasil). Os documentos foram aprovados em reunião no último domingo.

A Assembleia Geral da Federação, órgão máximo de deliberação, será composta por 60 membros, sendo 9 vagas distribuídas igualmente (3 por partido) e 51 distribuídas na proporção dos votos obtidos por cada partido nas eleições para a Câmara dos Deputados de 2018.

As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de três quartos de seus membros.

Na composição da Assembleia Geral, cada partido terá de indicar no mínimo 30% de mulheres e no mínimo 20% respeitando o critério étnico-racial.

A Comissão Executiva Nacional da Federação terá 18 membros. Os presidentes de cada um dos partidos são membros natos da comissão e as outras 15 vagas seguirão à proporção dos votos obtidos na eleição para a Câmara de 2018.

A primeira presidenta da FE Brasil será a deputada Gleisi Hoffmann (PT); a primeira vice-presidenta, Luciana Santos (PCdoB), e o segundo vice, José Luís Penna (PV). O mandato é de um ano, com rodízio entre os presidentes de cada um dos partidos, podendo haver recondução por decisão unânime.

Os partidos da FE Brasil atuarão em conjunto no Congresso e na sociedade para promover a reconstrução do país, a defesa da soberania nacional, da democracia e dos direitos do povo, para fortalecer a candidatura do presidente Lula e sua base parlamentar.

Na semana passada as direções nacionais do PT, do PCdoB e do PV aprovaram a criação da federação com base nova legislação que instituiu o instrumento de aliança partidária e que deverá funcionar por pelo menos quatro anos. Para a presidenta nacional do PCdoB Luciana Santos trata-se de “uma experiência nova e repleta de desafios e debates, que teremos de ir conduzindo dia a dia pautados sempre pelo respeito e pelo diálogo”.

Luciana Santos qualifica que a formação da federação é importante, principalmente, para os embates eleitorais deste ano. “A eleição de 2022 é a mais importante batalha eleitoral dos últimos 30 anos e a consolidação desta frente popular nos abre perspectivas de virada política e de retomada do desenvolvimento nacional”.

Abaixo o comunicado oficial dos três partidos

Comunicado da Federação Brasil da Esperança – FE Brasil

Este 18 de abril é um marco histórico na vida política brasileira. Nasce a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que se constituiu como expressão da necessidade e do anseio de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia, promover a reconstrução e a transformação do Brasil e garantir vida digna ao povo brasileiro.

Unidade, espírito construtivo e compromisso com o Brasil e o povo brasileiro regeram o trabalho, nos últimos meses, do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV). Estamos ousando, construindo uma ferramenta nova, inovando e renovando a forma de fazer política, apostando na unidade e na convergência em torno de ideais e compromissos elevados com nosso país, que se expressam na Carta Programa de nossa Federação. Valorizamos a democracia interna e construímos um estatuto que estimula a busca pelo consenso.

A FE Brasil surge desafiada por uma grande responsabilidade: atuar como força decisiva para libertar nosso país do desastroso governo da extrema da direita. Tendo em vista essa gigantesca tarefa, a Federação terá que, em torno da liderança da ex-presidente Lula, agregar, reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro.

Simultaneamente, nossa Federação buscará eleger grandes bancadas progressistas para o Congresso Nacional e as Assembleias Legislativas, bem como um expressivo número de governadores/as, criando as condições para que o governo eleito por essa ampla aliança tenha as condições para promover as mudanças e grandes transformações de que o país necessita.

É com grande alegria e elevado senso de responsabilidade, portanto, que anunciamos o nascimento da FE Brasil, vocacionada a ser um grande instrumento político do povo, das forças democráticas e progressistas. Estamos convictos de que ela cumprirá papel decisivo para trilharmos a vitória eleitoral nas eleições de 2022 e construirmos uma nova maioria que possa devolver a esperança ao nosso povo.


Brasília, 18 de abril de 2022


Gleise Hoffman, presidenta do PT
Luciana Santos, presidenta do PCdoB
José Luís Penna, presidente do PV


Com informações da assessoria da Federação Brasil Esperança e do Portal PCdoB

Concentração e Oração

Os espiritualistas convidam a todos os homens de boa fé para contribuir através da oração conjunta as 22h00 para criarmos uma corrente fluídica para ajudar as fraternidades e a todos os nossos irmãos gerando uma grande vibração positiva na terra.

Devemos lembrar sempre que juntos somos mais fortes.
Assim Seja!

Alerta : O conhecimento diverso sendo ele explorado de maneira superficial não nos eleva a grandes realizações de conhecimentos.

 


Carne extraída de espécie de lambari-rosa, ainda não descrita pela ciência, integra novo fishburger (hambúrguer de peixe) que foi aprovado nos testes sensoriais com consumidores

Antonio Carlos Quinto/Jornal da USP


Estudos realizados no Departamento de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, propiciaram o surgimento de um novo tipo de hambúrguer de peixe, ou um fishburger, feito com carne de lambari-rosa, espécie que tem, em média, 8 centímetros (cm) de comprimento.

Esta não é a primeira vez que pesquisas realizadas na FZEA resultam em fishburgers de lambaris ou de outros peixes, como a manjuba, por exemplo. Mas o que há de novo neste estudo da engenheira de pesca Sinthya Meire Lopes de Araújo Sussel é que o produto é feito com a carne de lambari-rosa. “Esta espécie ainda não é totalmente descrita e conhecida pela ciência, diferentemente dos lambaris do-rabo-vermelho e do-rabo-amarelo”, descreve Sinthya.




lambari-rosa.



lambari-do-rabo-amarelo

lambari-do-rabo-vermelho

O lambari-rosa, como reforça Sinthya, é uma espécie pouco conhecida e ainda não descrita pela ciência. Segundo a pesquisadora, muito provavelmente se trata de uma mutação natural (leucismo) do lambari-do-rabo-amarelo, espécie que se encontra presente em praticamente todas as bacias hidrográficas do Brasil. “Com auxílio de outro grupo de pesquisadores, fizemos análises da parte genética e agora estamos comparando as chaves taxonômicas, aí sim teremos uma comprovação científica se é uma espécie nova ou realmente uma mutação natural de uma espécie já existente”, comenta Sinthya.

Ainda nos falta patentear o produto, mas

em pouco tempo, caso tenhamos interesse

da indústria, o fishburger de lambari-rosa

poderá ser encontrado nos supermercados

Mais informações: e-mail sinthyaaraujo@yahoo.com.br

15 de abr. de 2022

Veja uma invenção histórica, eficaz, que alguns de nós podem ter pensado como invenção moderna.

 Guindaste Pesado (por volta do final do século VI aC)



O precursor inicial do guindaste simples pertence ao shadouf . Possivelmente inventado na Mesopotâmia por volta de 3000 aC (e amplamente utilizado no antigo Egito por volta de 2000 aC), o dispositivo era baseado no mecanismo de alavanca e, como tal, era usado para levantar água em campos de irrigação. No entanto, o guindaste para serviço pesado (como sabemos em nossos tempos modernos) adaptado para levantar componentes pesados ​​(como blocos de construção) e transportá-los para um local diferente dentro de um local foi inventado mais tarde.

Para esse fim, a força conceitual por trás de um guindaste é bastante direta e lida com a criação do que é conhecido como 'vantagem mecânica'. E embora seus aspectos imponentes possam sugerir uma engenhoca moderna robusta, o mecanismo em si foi inventado pelos antigos gregos por volta de 515 aC. Essa mudança tecnológica ficou evidente a partir dos recessos e cortes específicos nos blocos de pedra menores usados ​​nos templos gregos do Período Clássico. Quanto ao guindaste em si, foi sem dúvida adaptado para uma força de trabalho pequena, mas aparentemente profissional, em oposição ao sistema de rampa usado por um grande número de trabalhadores disponíveis para impérios como Egito e Assíria.

Além disso, os romanos desenvolveram ainda mais essa invenção grega, que levou a um mecanismo simples de guindaste conhecido como trispastos . Este sistema ostentava a vantagem mecânica de 3:1, permitindo assim que um único homem levantasse cerca de 150 kg. Mais tarde, um sistema de 5 polias conhecido como polyspastos , poderia empregar quatro homens enquanto representava uma capacidade de carga substancial de 3.000 kg ou 6.600 libras (e essa capacidade saltou para 6.000 kg para dois homens - se o guincho fosse substituído por um piso de diâmetro maior -roda). Assim, para efeito de comparação, durante a construção das pirâmides egípcias, um bloco de pedra de 2,5 toneladas exigiu que cerca de 50 homens fossem empurrados para cima da rampa. Por outro lado, um único polyspastos foi 60 vezes mais eficiente, já que cada homem poderia pesar 3.000 kg (cerca de 3 toneladas)!

Direto do site 'Rainhas Trágicas'

Escute a música mais antiga do mundo 
já encontrada,
pertencente ao norte 
da Síria!

por 
Renato 


O assentamento de Ugarit, no norte da Síria, permanecia inabitado desde a era Neolítica, em 6.000 a.C. Porém, no século XV a.C., ela foi transformada numa estratégica cidade portuária, estabelecendo importantes ligações comerciais com o Império Hitita, o Egito, e mesmo a longínqua Chipre. Essas conexões com outras cidades-Estado atingiram seu apogeu entre os anos de 1.450 a.C e 1.200 a.C., período de maior glória de Ugarit, fato que pode ser comprovado mediante as evidências arqueológicas da região. Ali foram erguidos grandes palácios, templos e bibliotecas, contendo placas de argila com escrita cuneiforme. Contudo, além desses vestígios, singulares nesse período, os pesquisadores também encontraram, no ano de 1950, uma placa contendo o trecho de uma partitura musical, composta na língua hurrita, que remete a pelo menos 3.400 anos, sendo, portanto, a mais antiga música do mundo já encontrada até então.

A compilação musical (encontrada sob a forma de um sistema de notação de músicas, gravada em tábuas de argila), é mais conhecida como as “canções hurritas”. Provavelmente, elas eram tocadas com uma lira contemporânea. A maior parte dessas séries musicais eram dedicadas à deusa de Ugarit, Nikkal, mais tarde também adotada com divindade no panteão fenício, protetora dos pomares e jardins. Destarte, uma equipe de especialistas foi capaz de traduzir a escrita cuneiforme das placas contendo as “canções hurritas”, recriando assim a melodia. Abaixo, segue uma versão mais moderna da mesma, baseada numa interpretação feita por Anne Draffkorn Kilmer, professora de Estudos Assírios na Universidade da Califórnia, em 1972.


Caso a versão acima não tenha lhe agradado, é possível conferir a mesma canção, tocada em lira. Os professores Anne Draffkorn Kilmer e Richard Crocker produziram uma variante da melodia, mais de acordo com a forma com que ela era originalmente tocada. O músico Michael Levy também produziu uma interpretação em lira, que pode ser escutada no player abaixo:




10 de abr. de 2022

Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa.

Joceline Gomes

Em 2012 celebraremos o fato de que, há 200 anos, nascia um grande escritor, precursor do romance brasileiro como o conhecemos: Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa. Afrodescendente e contemporâneo de uma época em que se buscava uma identidade literária para o novo país independente, Teixeira e Sousa criou nosso primeiro romance: O Filho do Pescador.

Falecido aos 49 anos, em 1861, o mulato de Cabo Frio inspirou o jovem Machado de Assis, que escreveu um longo poema dedicado ao escritor que lhe ensinara o ofício de tipógrafo. Em 1855, Machado exaltou a obra lírica de Teixeira e Sousa, chamando-o de Gênio Americano. Nele, personagens populares vivem o clima tropical e o ambiente social da época, em tramas folhetinescas que inspiram os enredos das novelas televisivas até hoje.

CARREIRA – A própria vida de Teixeira e Sousa tem muito de romanesco. De origem popular (filho de um português, marceneiro construtor de barcos, e de uma negra), ficou completamente órfão na adolescência, quando se iniciou precocemente no mundo do trabalho, seguindo a profissão do pai. O contato com trabalhadores de todas as classes influenciou a obra do autor, que começou a escrever sobre o assunto aos 28 anos.

O romance inaugural de Teixeira e Sousa e da literatura nacional – O Filho do Pescador, de 1843 – envolve tipos populares, intrigas, crimes, sedução, surpresas e um desenlace que envolve o toque brasileiro da cordialidade e do perdão sob o ponto de vista católico, predominante na época, cabendo à vilã reparar seus erros internando-se num convento.

NEGRO HERÓI – O negro nobre e heróico, apesar de escravizado, aparece logo nesse primeiro romance, afirmando o que defendia Teixeira e Sousa: a igualdade entre os homens. Brancos maus e bons, negros maus e bons, os vícios sociais dominantes, o triunfo do amor num ambiente social característico do dia a dia do leitor – esta é a base da prosa romântica do autor.

O escritor, mulato e pobre, destaca em especial a figura do negro, numa crítica à escravidão: sempre há em seus enredos um escravo de grande integridade moral, dotado de atitudes heróicas – manifesto implícito do autor a favor da igualdade racial. Seria por isso que a narrativa de Teixeira e Souza desagradava os críticos literários, em plena era do “racismo científico”?

O autor ressalta em suas obras um país injusto e exalta o negro como sujeito, ser humano pleno, e não como mero objeto de trabalho – características pioneiras e altamente criticadas à época. Mesmo assim, “os homens das letras” de então concederam a ele um lugar de destaque entre os escritores do período.
A OBRA

A obra de Teixeira e Sousa envolve a produção de romances, poesia e teatro, entre 1840 e 1855, dos 28 aos 43 anos. A partir de 1855, dedica-se ao trabalho de reeditar obras.

Os romances são: “O Filho do Pescador” (1843), “As Fatalidades de Dois Jovens” (1846), “Tardes de um Pintor ou As Intrigas de um Jesuíta” (1847), “Gonzaga ou a Conjuração de Tiradentes” (1848-51), “Maria ou A Menina Roubada” (1852), “A Providência” (1854).

Em poesia, compôs “Cânticos Líricos” (1841-42), “Os Três Dias de um Noivado” (1844) e “A Independência do Brasil” (1847-55).

Em teatro, Teixeira e Sousa escreveu “Cornélia” (1840), “O Cavaleiro Teutônio ou A Freira de Marienburg” (1855), além de “As Mensagens de Amor” e “A Sorte” (1851).


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A HISTÓRIA DE TEIXEIRA E SOUSA, 

O 1º ROMANCISTA BRASILEIRO



DE "OS TRÊS DIAS DE UM NOIVADO"

 

"Se acaso te não conheces

Por formosa, ó minha amada,

Vai à beira de uma fonte,

E te verás retratada:

Quando, pelo sol corada,

A pastar por entre as flores

O teu rebanho levares;

Dirão estes lavradores:

- Ali veio quem faz formosa

A nossa aldeia ditosa!"

 

"Se acaso te não conheces

Por formoso, ó meu amado,

Vai às ribeiras do rio,

E te verás retratado:

Verás o rio apressado

Só de inveja suspirar,

E tua imagem formosa

Nas ondas querer levar:

Das raparigas na idéia

Serás o belo d´Aldeia".

 

"Eu sou em tudo ditoso

E tu linda, ó minha amada;

Tens os olhos matadores

Como a rolinha engraçada".

"É feito de lindas flores

Nosso ninho, ó meu amado,

E junto à terna rolinha

Tu pousarás descansado".

 

"Sou um pássaro que luzir

Vendo d'aurora os encantos,

Pelo prado alegremente

Solta seus festivos cantos:

Eu te adoro, ó minha amada,

Eu te amo, como a ave

Ama a luz da madrugada!
Tu és quem minha alma adora,

És minha brilhante aurora".

 

"Sou a flor, que à noite, o seio

Fecha às sombras descorada,
E que o abre a receber

O pranto da madrugada:

Eu te amo, como a flor,

Ao orvalho, que lhe presta

Mais graça, mais viço e cor:

Tu tens de meu seio, a posse,

Tu és meu orvalho doce."

 

"Como a bela laranjeira

Entre as árvores mais airosa,

Assim é entre as do campo

A minha amada formosa".

 

"Como o cedro na montanha

Entre as árvores mais airosa,

Assim é entre os do campo

O meu amado formoso".

Copiado de ANTOLOGIA DE ANTOLOGIAS: 101 poetas brasileiraos “revisitados”, por Magaly Trindade Gonçalves, Zélia Thomaz de Aquino e Zina Bellodi Silva. Prefácio de Alfredo Bosi. São Paulo: Musa Editora, 1995.


(Transcrito de Os três dias de um noivado. Rio de Janeiro. 1844, pp. 31-38 porAD, pp. 260-262.)

Alípio de Freitas - Cronica - Portugal, 04 de dezembro 2014.(...hoje)

 

O País vai mal. Todo o mundo o reconhece. De alguns sectores da direita à esquerda. A cada dia se apresentam novas soluções para a crise, mas ela cada vez se aprofunda mais como uma febre maligna que vai destruindo o corpo da república. Isto, porquê? Porque o país é pasto do capitalismo monopolista, é governado por uma troika estrangeira que o empurra para crises insolúveis e dirigido por políticos incompetentes e corruptos, que não têm nada a ver com os interesses daqueles que os elegeram. As pessoas deixaram de acreditar nos que se dizem seus representantes e, por isso, nos remédios que eles recomendam e ministram para debelar essa febre. A democracia em Portugal, e não só, está em crise, mergulhada numa agonia sem fim, e sem democracia real, verdadeira, nenhum dos problemas que afligem os povos, principalmente os da União Europeia terá solução. Evidentemente que isto todos sabem, mas recusam-se a trilhar o caminho correto, preocupando-se não em encontrar soluções mas em bisbilhotar, divulgar e opinar, tal casa dos segredos, sobre determinados fait-divers ligados a casos que põem em causa os fundamentos da democracia, como o BES, Sócrates, Vistos Dourados, Apito Dourado, as compras milionárias dos chineses, vendas apressadas do património nacional, etc, etc. Enquanto isso, continua o ataque ao SNS, à Escola Pública, com milhares de funcionários e professores sem colocação ou à beira do desemprego, com estatísticas mentirosas e promessas que nunca serão cumpridas. Creio, porém que ainda há uma réstea de esperança, uma vez que a há pessoas, em todos os sectores de atividade, que se organizam para discutir a atual situação do país e da Europa, mas a quem, a meu ver, falta a decisão de agir. É necessário voltar ao povo e organizá-lo, pois é nele, no povo, que reside o poder.

A Torre de ... Confusão A Torre de Babel

 

Pieter Bryegel, o Velho - Peter Briegel, o Velho

1525-30 a 1569
- Pintor, designer e gravador flamengo -
conhecido por suas paisagens e cenas rurais detalhadas


A Torre de Babel foi tema de três pinturas do pintor.
Ele pintou o primeiro enquanto estava em Roma , mas foi perdido . Os outros dois sobrevivem em museus em Viena e Roterdã.


Interpretação literária ou intenção alegórica do pintor?


Babel , do semítico bāb ili = a Porta de Deus , a Babilônia helenizada da Mesopotâmia ; onde é mencionada a história da torre de mesmo nome, desde o Gênesis - o primeiro livro do Antigo Testamento - explicando a variedade de idiomas e nações.


Em hebraico, Babel significa confusão e se refere justamente a esse mal-entendido de línguas causado pelas várias tribos semíticas, Deus os punindo por blasfêmia por tentar construir uma torre para o céu…


O pintor havia visitado Roma e, quando voltou para sua cidade natal, criou esta pintura que lembra o Coliseu e outros pontos turísticos da cidade.


Qual é o paralelo entre Roma e Babilônia?


Roma foi construída como uma Cidade Eterna, destinada pelo homem a existir para sempre.
No entanto, a cidade eterna... foi destruída.
Por outro lado, naquela época havia uma comoção entre a Igreja Católica Latina e a religião protestante
luterana multilíngue da Holanda.


Assim, a história da pintura foi interpretada como um castigo pela vaidade
- como a maioria das pinturas de Brigel - registrando a arrogância
humana ...





fonte: http://epea-jf.blogspot.com/2019/12/blog-post.html