4 de jun. de 2016
3 de jun. de 2016
REGÊNCIA IMPERIAL - Prof. Yuri Almeida/Blog Historia Critica - 3 de junho de 2012.
D.
Pedro I renunciou ao trono em favor de seu filho Pedro de Alcântara, mas este
tinha apenas 5 anos de idade. Assim, o Brasil ficou sendo governado por
regentes de 1831 a 1840. Esse foi o Período Regencial.
A constituição
continuou sendo a de 1824, que foi legítima até o fim da monarquia. O regente
era escolhido pela Assembleia Geral (deputados e senadores). No início teve
três regentes, mas depois decidiram por apenas um.
No período
regencial, a Assembleia teve muito poder, pois os regentes dependiam dela para
governar. Lembrando que a Constituição de 1824 estabelecia o poder moderador.
Como não havia imperador, esse poder ficava suspenso, dando forças ao poder
legislativo.
Foi um período de
instabilidade política, havendo muitas rebeliões pelo país.
O Brasil era
dominado pelos latifundiários, que eram donos de escravos. Não havia respeito à
cidadania dos brasileiros.
O
Unitarismo centralizava o poder. As províncias mais afastadas do sudeste
queriam o FEDERALISMO, que é autonomia as províncias para eleger seus
governantes e instituir seus impostos e leis.
Partidos Políticos
Havia
2 partidos políticos: “Liberais Moderados” e “Liberais Exaltados”
Os Moderados
aceitavam uma pequena descentralização do poder. Eram ligados aos
latifundiários do sudeste. Como eram beneficiados pela política imperial, não
desejavam grandes mudanças.
Os Exaltados eram
federalistas, queriam grande descentralização do poder e eram ligados as
províncias mais distantes, que na práxis política eram esquecidos pelo Império.
Eles apoiaram muitas revoltas.
Ato Adicional de
1834
Aprovado pela
Assembleia, o Ato Adicional era um conjunto de leis que criava as assembleias
provinciais, o que dava um pouco mais de autonomia as províncias.
Era o nascimento
do que conhecemos hoje como poder legislativo estadual, as assembleias
legislativas.
Os Exaltados
queriam mais autonomia ainda.
Guarda Nacional
Já no início da
Regência houve revoltas populares. Para impedir as manifestações populares, criaram
a Guarda
Nacional, que era formada por homens ricos, prontos para proteger suas propriedades. Isto significa que o Estado brasileiro estava criando uma força de repressão em benefício dos latifundiários e em detrimento das lutas de classes, que se aquecia por melhores condições de vida no Brasil.
Nacional, que era formada por homens ricos, prontos para proteger suas propriedades. Isto significa que o Estado brasileiro estava criando uma força de repressão em benefício dos latifundiários e em detrimento das lutas de classes, que se aquecia por melhores condições de vida no Brasil.
Entre as rebeliões
podemos destacar a Cabanagem, a Balaiada, a Sabinada e a Farroupilha.
A Cabanagem aconteceu no Grão-Pará (norte do Brasil). Os rebeldes eram pessoas pobres que moravam em cabanas, lideradas por fazendeiros Exaltados.
Em 1835 invadiram
o palácio do governador em Belém, tomando o poder alguns fazendeiros.
Estando no poder,
os fazendeiros do Partido Exaltado propuseram que o povo deixasse as armas. Os
cabanos não aceitaram e derrubaram o governo, tomando o poder.
As famílias ricas
fugiram de Belém. O governo central enviou tropas e derrotou os cabanos, sendo
perseguidos, fuzilados ou presos.
Cerca de um terço
da população foi exterminada.
A Balaiada
aconteceu no Maranhão e Piauí. O Partido Exaltado incentivava a Balaiada, mas
perderam o controle depois das revoltas.
Os balaios eram
homens pobres, vaqueiros, artesãos, etc. Eles moviam pelo sertão atacando
cidades e fazendas, utilizando táticas de guerrilha. Os balaios se uniram com
quilombolas na luta.
Tomaram a cidade
de Caxias. Queriam que os comerciantes portugueses fossem expulsos do Brasil e
a extinção da polícia, pois ela oprimia os pobres e obedecia aos
latifundiários.
O governo
regencial enviou tropas comandadas por Duque de Caxias. Houve fuzilamento e
incêndio de aldeias.
Os líderes balaios
foram presos e enforcados. Milhares de pessoas foram mortas.
Em Salvador, na
Bahia, ocorreu a Sabinada. Revolta liderada pelo médico, militar e jornalista
Francisco Sabino, com apoio da população.
Formaram um
exército com negros. Baseados na Revolução Francesa queriam igualdade social.
Fazendeiros baianos fugiram de medo.
O governo
regencial atacou os revoltosos. Morreram mais de mil e milhares foram presos.
Jamais o governo
apoiaria uma revolta que tinha em seu corpo negros e escravos.
De 1835 a 1845 houve a Farroupilha. Conflito que ocorreu no Rio Grande do Sul. Os Exaltados da província eram chamados de Farroupilhas ou Farrapos.
O sul produzia
charque, que era comprado para alimentar escravos. Mas os fazendeiros do
sudeste preferiam comprá-lo da Argentina e Uruguai porque era mais barato. Os
impostos sobre o charque gaúcho eram maiores do que as taxas alfandegárias do
charque importado.
Não foi uma
revolta popular. Fazendeiros queriam menos impostos e o aumento das taxas
alfandegárias sobre o charque, sebo e couro.
O fazendeiro Bento
Gonçalves formou um exército para lutar contra o governo central. Tomaram Porto
Alegre e chegaram até Santa Catarina. Alguns propuseram o separatismo, ou seja,
criação de um novo país no sul.
O governo enviou
tropas comandadas por Duque de Caxias, que derrotou os farroupilhas.
O Rio Grande do
Sul se rendeu, mas não houve fuzilamentos e nem milhares de prisões, pois os
farrapos eram fazendeiros ricos. As taxas alfandegárias sobre o charque foram
aumentadas.
Regresso
Conservador
As elites estavam
cansadas de tantas revoltas populares. Para manter a ordem no país, propuseram
restaurar o poder central, com a volta da figura do imperador.
Pedro de Alcântara
tinha 14 anos de idade. Por isso, deram o GOLPE DA MAIORIDADE em 1840, coroando
D. Pedro II imperador do Brasil, encerrando o período de regentes.
Prof. Yuri Almeida.
2 de jun. de 2016
6 horas de The Best Beethoven - Piano Música Clássica - por JAB
Estas seis horas de
música clássica apresenta algumas sonatas de Ludwig van Beethoven, o famoso
compositor e pianista alemão.
É a lista de reprodução perfeita para estudar,
relaxar, trabalhos de casa, sono, bebês, relaxamento profundo e mediação. Aproveite:
Track listing:
Sonata 25 in G Op.79 - II - Andante
Sonata 11 in Bb Op.22 - III - Minuetto
Sonata 19 in G Op.49.1 - I - Andante
Sonata 13 in Eb Op.27,1 - I - Andante - Allegro - Tempo 1
Sonata 26 in Eb Op.81a 'Les adieux' - III - Das wiedersehn
Sonata 11 in Bb Op.22 - IV - Rondo allegretto
Sonata 26 in Eb Op.81a 'Les adieux' - I - Adagio - allegro
Sonata 04 in Eb Op.7 - I - Allegro molto e con brio
Sonata 28 in A Op.101 - II - Vivace alla marcia
Sonata 06 in F Op.10 - III - Presto
Sonata 11 in Bb Op.22 - I - Allegro con brio
Sonata 29 in Bb Op.106 'Hammerklavier' - II - Scherzo
Sonata 26 in Eb Op.81a 'Les adieux' - II - Andante
Sonata 22 in F Op.54 - I - In tempo d'un menuetto
Sonata 06 in F Op.10 - I - Allegro
Sonata 01 in F Op.2,1 - II - Adagio
Sonata 10 in G Op.14,2 - II - Andante
Sonata 03 in C Op.2,3 - III - Scherzo Allegro
Sonata 03 in C Op.2,3 - IV - Allegro Assai
Sonata 22 in F Op.54 - II - Allegretto
Sonata 32 in C Op.111 -II -Arietta - Adagio
Sonata 10 in G Op.14,2 - III - Scherzo - Allegro assai
Sonata 16 in G Op.31,1 - III - Rondo allegretto
Sonata 04 in Eb Op.7 - II - Largo con gran espressione
Sonata 20 in G Op.49,2 - I - Tempo di menuetto
Sonata 25 in G Op.79 - I - Presto alla tedesca
Sonata 19 in G Op.49.1 - II - Rondo allegro
Sonata 25 in G Op.79 - III - Vivace
Sonata 10 in G Op.14,2 - I - Allegro
Sonata 16 in G Op.31,1 - I - Allegro vivace
Sonata 07 in D Op.10 - III - Menuetto allegro
Sonata 07 in D Op.10 - IV - Rondo allegro
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - I - Allegro
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - III - Scherzo - Allegro
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - IV - Rondo Allegro
Sonata 20 in G Op.49,2 - I - Allegro ma non troppo
Sonata 07 in D Op.10 - I - Presto
Sonata 17 in D Op.31,2 'Tempest' - I - Largo allegro
Sonata 02 in A Op.2,2 - II - Largo appassionato
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - II - Andante
Sonata 28 in A Op.101 - I - Etwas lebhaft
Sonata 28 in A Op.101 - IV - Allegro
Sonata 02 in A Op.2,2 - III - Scherzo Allegretto
Sonata 02 in A Op.2,2 - IV - Rondo Grazioso
Sonata 27 in E Op.90 - II - Nicht zu gexchwind
Sonata 30 in E Op.109 - I - Vivace - II - Prestissimo
Sonata 09 in E Op.14,1- I -Allegro
Sonata 09 in E Op.14,1- III -Rondo allegro comodo
Sonata 24 in F# Op.78 'for Therese' - I - Adagio - Allegro
Sonata 24 in F# Op.78 'for Therese' - II - Allegro vivace
Sonata 23 in F Op.57 'Appassionata' - II - Andante
Sonata 14 in C# Op.27,2 - 'Moonlight' - II - Allegretto
Sonata 31 in E Op.110 - I - Moderato cantabile molto expressivo
Sonata 13 in Eb Op.27,1 - III - Adagio con expressione
Sonata 13 in Eb Op.27,1 - IV - Allegro vivace
Sonata 31 in E Op.110 - IV - Fuga - Allegro ma non troppo
Sonata 04 in Eb Op.7 - III - Allegro
Sonata 18 in Eb Op.31,3 - I - Allegro
Sonata 04 in Eb Op.7 - IV - Rondo poco allegretto
Sonata 12 in Ab Op.26 - I - Andante con variazioni
Sonata 12 in Ab Op.26 - IV - Allegro
Sonata 25 in G Op.79 - II - Andante
Sonata 11 in Bb Op.22 - III - Minuetto
Sonata 19 in G Op.49.1 - I - Andante
Sonata 13 in Eb Op.27,1 - I - Andante - Allegro - Tempo 1
Sonata 26 in Eb Op.81a 'Les adieux' - III - Das wiedersehn
Sonata 11 in Bb Op.22 - IV - Rondo allegretto
Sonata 26 in Eb Op.81a 'Les adieux' - I - Adagio - allegro
Sonata 04 in Eb Op.7 - I - Allegro molto e con brio
Sonata 28 in A Op.101 - II - Vivace alla marcia
Sonata 06 in F Op.10 - III - Presto
Sonata 11 in Bb Op.22 - I - Allegro con brio
Sonata 29 in Bb Op.106 'Hammerklavier' - II - Scherzo
Sonata 26 in Eb Op.81a 'Les adieux' - II - Andante
Sonata 22 in F Op.54 - I - In tempo d'un menuetto
Sonata 06 in F Op.10 - I - Allegro
Sonata 01 in F Op.2,1 - II - Adagio
Sonata 10 in G Op.14,2 - II - Andante
Sonata 03 in C Op.2,3 - III - Scherzo Allegro
Sonata 03 in C Op.2,3 - IV - Allegro Assai
Sonata 22 in F Op.54 - II - Allegretto
Sonata 32 in C Op.111 -II -Arietta - Adagio
Sonata 10 in G Op.14,2 - III - Scherzo - Allegro assai
Sonata 16 in G Op.31,1 - III - Rondo allegretto
Sonata 04 in Eb Op.7 - II - Largo con gran espressione
Sonata 20 in G Op.49,2 - I - Tempo di menuetto
Sonata 25 in G Op.79 - I - Presto alla tedesca
Sonata 19 in G Op.49.1 - II - Rondo allegro
Sonata 25 in G Op.79 - III - Vivace
Sonata 10 in G Op.14,2 - I - Allegro
Sonata 16 in G Op.31,1 - I - Allegro vivace
Sonata 07 in D Op.10 - III - Menuetto allegro
Sonata 07 in D Op.10 - IV - Rondo allegro
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - I - Allegro
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - III - Scherzo - Allegro
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - IV - Rondo Allegro
Sonata 20 in G Op.49,2 - I - Allegro ma non troppo
Sonata 07 in D Op.10 - I - Presto
Sonata 17 in D Op.31,2 'Tempest' - I - Largo allegro
Sonata 02 in A Op.2,2 - II - Largo appassionato
Sonata 15 in D Op.28 'Pastorale' - II - Andante
Sonata 28 in A Op.101 - I - Etwas lebhaft
Sonata 28 in A Op.101 - IV - Allegro
Sonata 02 in A Op.2,2 - III - Scherzo Allegretto
Sonata 02 in A Op.2,2 - IV - Rondo Grazioso
Sonata 27 in E Op.90 - II - Nicht zu gexchwind
Sonata 30 in E Op.109 - I - Vivace - II - Prestissimo
Sonata 09 in E Op.14,1- I -Allegro
Sonata 09 in E Op.14,1- III -Rondo allegro comodo
Sonata 24 in F# Op.78 'for Therese' - I - Adagio - Allegro
Sonata 24 in F# Op.78 'for Therese' - II - Allegro vivace
Sonata 23 in F Op.57 'Appassionata' - II - Andante
Sonata 14 in C# Op.27,2 - 'Moonlight' - II - Allegretto
Sonata 31 in E Op.110 - I - Moderato cantabile molto expressivo
Sonata 13 in Eb Op.27,1 - III - Adagio con expressione
Sonata 13 in Eb Op.27,1 - IV - Allegro vivace
Sonata 31 in E Op.110 - IV - Fuga - Allegro ma non troppo
Sonata 04 in Eb Op.7 - III - Allegro
Sonata 18 in Eb Op.31,3 - I - Allegro
Sonata 04 in Eb Op.7 - IV - Rondo poco allegretto
Sonata 12 in Ab Op.26 - I - Andante con variazioni
Sonata 12 in Ab Op.26 - IV - Allegro
Refl...
C. G. Jung chamava esse
processo de individuação, que é, dentre outras definições, o viver a
sua própria individualidade no coletivo.
A construção
do próprio eu maduro
é tarefa árdua e se processa na intimidade
da consciência de cada um, constituindo-se
num aprendizado inalienável e sujeito a percalços
diversos.
O grande rival
é o próprio indivíduo com sua tendência imitativa
de igualar-se ao senso comum.
O Impeachment da Presidente Dilma é um golpe, a roubalheira do PT, PP, PSDB, DEM, PMDB... é real.
Juca Ferreira diz
que Governo Temer representa a oligarquia mais retrógrada do país no entanto,
reconhece erros do seu partido que deram espaço para os ataques da oposição.
Ex-ministro de Dilma, Juca Ferreira em entrevista, diz: ( por
CECILIA BALLESTEROS)
P. João
Vicente Goulart, filho do presidente João Goulart, deposto pela ditadura em
1964, também declarou que há semelhanças com aquela época, embora o defina como
“golpe baixo”.
R. Em nenhum
momento ele minimizou o ataque golpista contra Dilma. Ao contrário, disse que a
destituição de uma presidenta eleita com 54 milhões de votos por 367
parlamentares, dos quais quase 300 estão sob investigação, é um golpe baixo,
disfarçado de legalidade. Usou uma frase que sintetiza este processo: “Trocaram
as baionetas pelas togas”.
P. Você não
acha que o PT tem alguma responsabilidade nos acontecimentos, dada a sucessão
de escândalos de corrupção, como o da Petrobras e o mensalão?
R. Claro. O
PT e os Governos petistas erraram. Primeiro, permitindo que alguns militantes
se envolvessem em escândalos de corrupção. O PT é um partido que se consolidou
empunhando a bandeira da ética. Não deveria ter cometido irregularidades que
afetassem o Governo e empresas privadas. Não deveria ter posto em risco uma
empresa como a Petrobras. Repetiu o modus operandi da direita que
dominou o Estado brasileiro durante 500 anos. Outra falha é não ter feito
grandes reformas num momento em que o Governo tinha força e credibilidade.
Também houve erros no comando da política econômica durante o primeiro mandato
de Dilma, e isso abriu espaço para os ataques da oposição.
31 de mai. de 2016
(...é preciso que haja a possibilidade do clinámen, do desvio...)
O vídeo
faz parte da Série Ética, da TV Cultura.
Aqui, o saudoso professor José Américo Motta Pessanha , falecido
em 1993, aborda o tema da Ética conforme a concepção dos antigos gregos. A
ênfase, contudo, é dada ao pensamento de Epicuro. Bem mais que conteúdo
acadêmico, o tema da Ética é uma proposta para o enfrentamento da vida, para
o saber viver.
MATA ATLÂNTICA

Não foi
o gato que comeu, mas mesmo assim restam apenas 12,5% da floresta original. A
Mata Atlântica é a casa de mais de 145 milhões de pessoas, além de centenas de
outras espécies.
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ainda existe floresta perto de você e quais são os índices de desmatamento do
bioma mais ameaçado do Brasil.
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Com pequenos gestos, podemos contribuir para a
preservação do meio ambiente. Um copinho de plástico demora, em média, 50 anos
para se decompor. Muitas gerações virão e o seu copo ainda estará sujando
planeta. Além disso, a produção de copos gasta insumos e energia elétrica que
também tem impacto no meio ambiente. Pense nisso!
5.06 AM (Every Strangers Eyes) Roger Waters
Letra
5.06 AM (Every Strangers Eyes)
"Hello... you wanna cup of coffee?
I'm sorry, would you like a cup of coffee?Ok you take cream and sugar?"
In truck stops and hamburger joints
In Cadillac limousinesIn the company of has-beens
And bent-backs and sleeping forms
On pavement steps
In libraries and railway stations
In books and banks
In the pages of history
In suicidal cavalry attacks
I recognise...
Myself in every stranger's eyes.
And in wheelchairs by monuments
Under tube trains and commuter accidentsIn council care and county courts
At Easter fairs in sea-side resorts
In drawing rooms and city morgues
In award winning photographs
Of life rafts in the China seas
In transit camps, under arc lamps
On unloading ramps
In faces blurred by rubber stamps
I recognise...
Myself in every stranger's eyes.
And now from where I stand
Upon this hill I plundered from the poolI look around, I search the skies
I shade my eyes, so nearly blind
And I see signs of half remembered days
I hear bells that chime in strange familiar ways
I recognise...
The hope you kindle in your eyes.
It's oh so easy now
As we lie here in the darkNothing interferes it's obvious
How to beat the tears
That threaten to snuff out
The spark of our love.
Tradução
5.06 Am (os Olhos de
Todos Os Estranhos)
Olá... Você quer uma
xícara de café?
Sinto muito, Você
gostaria de uma xícara de café?O.k. você toma creme com açúcar?
Em paradas de
caminhão e lojas de hambúrgueres
Em limousines
CadillacNa companhia dos que já eram
E costas arqueadas e formulários sonolentos
Em degraus de pavimentos
Em bibliotecas e estações de trem
Nos livros e nos bancos
Nas páginas de história
Em ataques suicidas de cavalaria
Eu reconheço....
A mim mesmo nos olhos de todos os estranhos
E em cadeiras de
rodas ao lado de monumentos
Sob trens de metrô e
acidentes com trabalhadores que viajamEm conselhos de tutela e cortes de condados
Em feiras de Páscoa em cidades litorâneas
Em salas de criação e nos necrotérios
Em fotografias premiadas
De barcos salva-vidas nos mares da China
Em campos de trânsito, sob arcos voltaicos
Em rampas de descarga
Em faces borradas por carimbos de borracha
Eu reconheço...
A mim mesmo nos olhos de todos os estranhos.
E agora de onde
estou
Nesta colina que eu
saqueei da piscinaEu olho ao redor, eu rastreio os céus
Eu protejo meus olhos, quase que cegos
E eu vejo os sinais de dias semi-lembrados
Eu ouço os sinos que tocam em estranhas maneiras familiares
Eu reconheço...
A esperança que você nutre nos seus olhos.
Agora é tão fácil
Enquanto deitamos
aqui no escuroNada interfere, é óbvio
Como derrotar as lágrimas
Que ameaçam apagar
A faisca do nosso amor.
30 de mai. de 2016
O que a audiência a Alexandre Frota tem a ver com o estupro coletivo no Rio - Blog do Mário Magalhães
A princípio, nada,
responderia um idiota da objetividade.
Não é bem assim.
Uma adolescente de
16 anos contou que acordou nua domingo no Rio com dezenas de homens ao seu
redor. “Mais de 30 [a] engravidou [sic]'', contabilizou um deles na internet,
onde foi veiculado vídeo em que o grupo de agressores se regozija com o estupro
da garota.
Na quarta-feira, o
ator Alexandre Frota foi recebido em audiência pelo ministro da Educação,
Mendonça Filho. Um dos líderes do movimento pró-impeachment acompanhava o
protagonista de filmes pornô. Frota escreveu: “Estive com o ministro da
Educação hoje e pude colocar algumas ideias para ajudar um país que eu amo''.
Das ditas ideias constam sugestões fascistoides, inspiradoras da lei que, na
terra de Zumbi dos Palmares, permite demitir professor que criticar a
escravidão.
Há erros de foco nas
críticas ao encontro no Ministério. Elas se salpicam de moralismo ou falso
moralismo, devido à atividade profissional do ator. A despeito de o cidadão
Frota ser porta-estandarte de valores e atitudes abomináveis, o escândalo mais
grave não é dele, e sim de um dos principais mandachuvas do governo Michel
Temer.
Mendonça Filho
aceitou recepcionar um sujeito que se gabou na televisão por ter feito sexo sem
consentimento com uma mãe de santo. Desprezando o eufemismo, estuprando-a.
Narrou a “façanha'' diante de gargalhadas do apresentador Rafinha Bastos,
aplausos da plateia e urros de admiração nas redes. Ao ser violentada, a mulher
desmaiou. Mais tarde, Frota alegou que o relato não passara de ficção, um
número de show. Mas, na TV, esclarecera a natureza do “espetáculo'': “Eu
contando várias histórias que aconteceram na minha vida''.
Ao reagir a uma
servidora pública que o censurou, o ator deu queixa à polícia e publicou na
internet, em tom de ameaça: “Você não precisa se desgastar, ativista de merda.
Só eu vou falar. Não tenho medo de ativista, de Ministério Público. Não me
intimido com você, nem com sua amiguinha nojenta. Se precisar serei, sim,
fundamentalista, homofóbico, a porra que for, mas essa onda você não vai
surfar. (…) Estou aqui esperando o camburão. Não veio me buscar até agora.
Ativista aproveitadora. Enquanto sua página em 43 dias conseguiu 6 mil
curtidas, a minha, em 48 horas, teve 11.600 de apoio. Veja bem, o dobro. Eu
nunca vou te esquecer. Essa página foi criada para que você sempre se lembre de
mim”.
Foi tal ser
medieval, protagonista desse episódio conhecidíssimo, de vasta repercussão, que
o ministro atendeu de braços abertos. São chapas, companheiros da campanha pelo
impeachment da presidente constitucional Dilma Rousseff. Prestigiando Frota,
Mendonça Filho endossa a cultura de permissividade. Permissividade com a
barbárie, com a cultura do estupro. A cultura em que a mulher é sempre
considerada culpada. Como já se observa em manifestações cretinas
responsabilizando a jovem pelo crime de que foi vítima.
Prócer do DEM,
Mendonça Filho é o tal “Mendoncinha'' citado por Renan Calheiros em conversa
gravada por Sérgio Machado. O ex-presidente da Transpetro sentenciou: “Um cara
mais corrupto que aquele não existe, Pauderney Avelino''. Renan emendou: “Pauderney
Avelino, Mendoncinha''.
O tapete vermelho
oferecido a Alexandre Frota é um recado ao Brasil: faça o que fizer, diga o que
disser, este governo estará ao seu lado. O ministro dá exemplo. Valoriza quem
se vangloria e ri por ter feito o que fez ou falado que fez. Os algozes da
adolescente também riram e se vangloriaram. No Brasil, uma mulher é estuprada a
cada 11 minutos.
Em meio ao barulho
provocado por tamanhas insensatez e covardia, a Secretaria dos Direitos Humanos
mantém o silêncio sobre a audiência a Alexandre Frota. Ao aceitar o cargo de
secretária, Flávia Piovesan chancelou o rebaixamento do status do Ministério,
que virou secretaria. Pelo visto, não foi o único rebaixamento. Noutros tempos,
Piovesan teria repudiado a presença do ator no Ministério da Educação.
Também noutros
tempos, nem tanto tempo assim, a confraternização entre o ministro da Educação
_da Educação!_ e Alexandre Frota teria merecido primeiras páginas e ao menos
menção nos noticiários televisivos noturnos.
Noutros tempos.
A cultura do estupro
Ninguém educa um filho para ser um estuprador, mas criamos meninos com sentimentos de superioridade em relação às mulheres.
CULTURA - A velha LEI ROUANET
Criada
durante o governo Collor, a Lei Federal de Incentivo à Cultura, que mais tarde
ficaria conhecida pelo nome do Secretário da Cultura à época, Sérgio Paulo
Rouanet, é o principal mecanismo de financiamento e incentivo à cultura do
país.
Através
de renúncia fiscal, empresas públicas e privadas e pessoas físicas podem
patrocinar projetos culturais e receberem o valor em forma de desconto no
imposto de renda. Ou seja, os cofres públicos deixam de receber parte daquele
dinheiro em troca de um patrocínio cultural, uma forma de “terceirizar” um
repasse de recursos federais.
Para
que uma pessoa ou empresa possa doar, no entanto, o projeto visado precisa
antes ser aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC). E é nesse ponto que as
coisas se perdem entre diversos casos estranhos de aprovação de valores
astronômicos para projetos pífios ou de repasses que acabam sendo uma forma de
bancar patrocínio privado com dinheiro público. Ou de projetos de grande porte
que teoricamente não precisariam do auxílio, aprovados pelo Ministério.
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