Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

22 de out. de 2016

"cometam seus erros, mas não os nossos erros".


  Mujica e Topolansky
 
O ex-presidente do Uruguai José Mujica afirmou nesta sexta-feira que existe uma brutal crítica política no mundo provocada pela falta de liderança e encorajou os jovens universitários a refletir sobre os problemas da sociedade.

Mujica participou da 72ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizada na Cidade do México. "Acredito que no mundo há uma brutal crise política porque esta é uma civilização cada vez mais global, mas não tem direção política. Esta funcionando sob o impulso do mercado e isso é trágico", disse o ex-presidente em uma conferência durante o evento. 

"Aos jovens digo: cometam seus erros, mas não os nossos erros. Aprendam com os erros de nossa geração e tenham a coragem de viver com os de vocês com decisão, afirmou.

'Gênesis Uruguay': uma tela do artista plastico Julio de Sosa

 
Em Montevidéu, uma galeria de arte expunha a mais de uma semana o quadro " Genesis Uruguai", do artista plástico Julio Sosa quando dois policiais chegaram e solicitaram que a proprietária da galeria, Diana Saravia, comparecesse à delegacia.
O quadro bíblico que representa Adão e Eva no paraíso, pelas mãos do artista recebeu o rosto de Mujica, ex-presidente do Uruguai, como Adão e o de Topolansky, senadora, como Eva.
O casal, que vive com simplicidade nas redondezas de Montevidéu, se mostrou insatisfeito com o obra, um quadro de 90 cm de altura por 70 cm de largura.
 


Saravia, proprietária da galeria disse que o delegado de policia pediu que a obra, uma homenagem do artista ao casal, fosse retirada da exposição pública.
 
Vários Jornais, sites e blogs pelo mundo, publicaram o ocorrido (El País, El Observador, Portal Terra...).  Segundo li em um deles, o valor do quadro não para de subir, o preço inicial de US$ 400, segundo Saravia, já chega a US$ 5 mil (R$ 15,8 mil).

16 de out. de 2016

Lendo a Folha, hoje

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

"contraponto"
 Dizem que criança não mente
  
  Ao chegar no Palácio do Jaburu para uma reunião, nesta quarta, 12 de outubro, com o presidente Michel Temer, Fernando Henrique Cardoso e Gilmar Mendes (TSE), o telefone do articulador político do governo toca.
  Era Geddelzinho, o filho de sete anos do ministro Geddel Vieira Lima:
 - Papai não vai conseguir passar o dia das crianças com você - lamentou o peemedebista.
 - Por que, papai?
 - Porque o presidente me chamou.
 -Pô, papai, esse Temer é chato para cacete! - disse o menino, repetindo o palavrão que o pai sempre entoa.


PAINEL DO LEITOR

Horário de verão
 Se o país fosse sério, lá em fevereiro, encerrando o balanço da economia com o horário de verão, a população passaria a receber descontos gradativos na conta de luz, no mínimo, até dezembro.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)



Sem culpa


Gasolina cai R$ 0,03 e salva a Pátria ---- Me engana que eu gosto!



A Cegonhóloga, ex-Urubóloga, acusa a Dilma de ter cometido o pecado capital de segurar o preço da gasolina para segurar a inflação - e ajudar o povo.

Pecado capital, claro!

Preços livres, dizem os açougueiros do neolibelismo.

Aí, o Pedro Malan Parente reúne os sacerdotes da Petrobrax e decide que vai reduzir o preço da gasolina!

Claro!

Pra que a Petrobrax precisa de dinheiro?

É melhor canibalizá-la para vender barato, em pedaços, à Chevron.

Agora, o Malan Parente reduz o preço da gasolina em R$ 0,03 !

Um prodíjio! (ver no ABC do C Af: Jestão e prodíjio com ‘j’)

Com isso, os cegonheiros do PiG anunciam que a inflação desabará precipitadamente, vai para o centro (da meta), e o Banco Central, disciplinadamente, cortará os juros para taxas americanas!

Me engana que eu gosto!

Temos aí um espetáculo vulgar de manipulação da taxa de inflação e dos juros!

Paulo Henrique Amorim

14 de out. de 2016

Moçambiques de Moçambique ---- Blogs, a melhor leitura

No nosso Moçambique talvez existam tantos Moçambiques quantos os milhões de Moçambicanos que somos, talvez cada Moçambicano seja, afinal, só por si, um Moçambique, talvez cada etnia, cada grupo social, cada rico, cada pobre, cada entre-dois, cada centro, cada periferia, cada lugar, no interior ou na costa, seja um Moçambique particular, com a sua história, com a sua maneira de ser movimento e memória. E naturalmente que existem os Moçambiques e os Moçambicanos produzidos pelos políticos consoante estejam no primeiro andar ou no rés-do-chão do poder, consoante estejam em campanha eleitoral ou não; os Moçambiques e os Moçambicanos fabricados pelas agências de viagens, em seus tropicais e mariscais anúncios índicos; por doadores, agências de caridade, igrejas, deuses e espíritos, empresários, burocratas, gente de tanta profissão registada e inregistada, homens e mulheres, crianças e velhos, malandros e virtuosos, trabalhadores e preguiçadores.
 




Generalização abusiva e omissão de alternativas [1] 

Uma pedra caiu do terraço de um prédio da Av.ª Eduardo Mondlane na cidade de Maputo? De imediato surgem jornais com títulos do género "Estão a cair pedras dos prédios da Av.ª Eduardo Mondlane" ou "Caem pedras dos prédios de Maputo". Esta é uma falácia de generalização por informação incompleta. Uma segunda falácia consiste em recusar alternativas. 

 

 



Horário de Verão terá início no próximo domingo




O Horário de Verão terá início à zero hora do próximo domingo (16). Isso quer dizer que na virada de sábado para domingo, o brasileiro terá de adiantar seu relógio em uma hora. Com a mudança, o sistema elétrico terá um ganho equivalente a R$ 147,5 milhões.

VIVA O Rock



Entidades de juízes reforçam movimento contra PEC da maldade



Depois de o presidente Michel Temer ter atacado ações corporativas contra a proposta de emenda à Constituição que limita os gastos públicos, entidades de juízes divulgaram nota nesta segunda-feira (10/10) reiterando críticas ao texto.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, João Ricardo Costa, classificou a medida como “um atentado ao Judiciário e à sociedade brasileira”, que “fere a autonomia entre os Poderes”.

Para João Ricardo Costa, considera a PEC em processo de votação no Congresso “uma punição à sociedade, quando impõe aos cidadãos um regime fiscal severo com o intuito de pagar uma conta que é resultado da corrupção”.

“A origem da crise brasileira está no desvio de recursos públicos e sonegação de impostos. Empresários corruptores e políticos corrompidos, aqueles que desviaram recursos do Estado, que financiaram campanhas de forma indevida, são os reais causadores dessa crise pela qual o Brasil está atravessando”, afirma o presidente da AMB.

Ainda segundo Costa, “parte da classe empresarial que sonega impostos, frauda licitações e usa caixa dois deveria arcar com o custo dessa crise, e não a sociedade, não o serviço público, magistratura, Ministério Público, Polícia Federal, Defensoria Pública, entre outras categorias que serão altamente prejudicadas”.

 Por Luiz Orlando Carneiro do site Jota



PEC 241 tira bilhões da Saúde e da Educação para dar a banqueiros



A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira, 10, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos por 20 anos. Em plena segunda-feira, dia de quórum reduzido no Legislativo, o governo conseguiu levar 366 deputados favoráveis à Casa, contra 111 votos contrários da oposição. Houve ainda duas abstenções.

Após a abertura do painel, houve comemoração entre os deputados governistas presentes no Plenário. "Ganhamos, ganhamos!", gritavam. A medida ainda terá de passar mais uma vez pelo crivo dos deputados, mas o governo já contabiliza nova vitória. O segundo turno está marcado para o próximo dia 24.

A (PEC) 241 e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257 vão congelar e desvincular os gastos públicos por 20 anos, retirar direitos e arrochar os salários dos servidores e acabar com os concursos públicos. O resultado é catastrófico: menos recursos à Saúde, à Educação e às demais áreas vitais que já sofrem com o sucateamento e o abandono.

As medidas foi elaborada agora. O objetivo é um só: continuar e aprofundar o ajuste fiscal imposto por Dilma e seguido por Temer, retirando bilhões dos serviços públicos para garantir o pagamento da dívida aos banqueiros.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira, 10, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos por 20 anos. Em plena segunda-feira, dia de quórum reduzido no Legislativo, o governo conseguiu levar 366 deputados favoráveis à Casa, contra 111 votos contrários da oposição. Houve ainda duas abstenções.

Após a abertura do painel, houve comemoração entre os deputados governistas presentes no Plenário. "Ganhamos, ganhamos!", gritavam. A medida ainda terá de passar mais uma vez pelo crivo dos deputados, mas o governo já contabiliza nova vitória. O segundo turno está marcado para o próximo dia 24.

A (PEC) 241 e o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257 vão congelar e desvincular os gastos públicos por 20 anos, retirar direitos e arrochar os salários dos servidores e acabar com os concursos públicos. O resultado é catastrófico: menos recursos à Saúde, à Educação e às demais áreas vitais que já sofrem com o sucateamento e o abandono.


                                     A PEC do teto dos gastos

Apelidada de PEC do teto dos gastos públicos, a PEC 241 vai impor um limite nas despesas do governo. Para isso, estabelece o que vem sendo chamado de Novo Regime Fiscal, cuja duração seria de 20 anos. Ela congela o limite dos gastos do governo ao que foi gasto no ano anterior mais a inflação.

Isso significa que os gastos dos próximos 20 anos serão o mesmo de 2016. Então, vai ficar tudo na mesmo, certo? Nada disso. Se os serviços públicos já estão caóticos hoje, imagine nos próximos anos.

O aumento e o envelhecimento da população, por exemplo, demandam mais recursos para Educação e Saúde, mesmo para que nos mantenhamos no patamar deplorável que estamos hoje. Com a PEC 241 e a desvinculação desses recursos ao mínimo constitucional, esses serviços entrarão em colapso. Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que, caso fosse adotada essa regra em 2003, a saúde teria perdido R$ 260 bilhões. Já a educação teria tido R$ 377 bilhões a menos.

A PEC 241 pode abrir ainda espaço para a revisão da regra atual de reajuste do salário mínimo, que já é bem ruim e garante o atual salário de fome de R$ 840 (atualmente, o mínimo é reajustado levando em consideração o crescimento do PIB de dois anos antes mais a inflação). Com isso, os benefícios da Seguridade, como aposentadorias e pensões, serão também afetados.