Sempre com bastante
pessoas na praça, alunos da Escola Estadual do Distrito de Dr. Sá Fortes, da
Escola Estadual do Distrito de Curral Novo de Minas, da Escola Estadual do
Distrito sede Antônio Carlos e escolas municipais desfilam displicentemente
debaixo de um sol escaldante. Nas laterais dos pelotões, professores acompanham
de perto observando o comportamento dos alunos sem muito terem o que fazer
durante o pequeno trajeto que todos percorrem.
Na praça principal,
em um palanque montado, prefeito, vereadores e secretários sobem para ver o
desfile dos alunos das escolas do município. 

Autoridades aplaudem
o desfile. Nas calçadas, cada pai, cada mãe, irmãos, primos e amigos aguardam ansiosamente
até identificar todos os garotos (a) conhecidos. É uma festa e todos se mostram
alegres. Muitos se vestem para o feriado, enquanto outros nem tanto. Preferem a bermuda
surrada e o confortável chinelo de dedo.
A meninada desfila.
Uns adoram, vibram. Outros se divertem e alguns odeiam. Mas hoje em dia já não
é como antes, não é mais obrigatória a presença do aluno que não quer desfilar.
Algumas escolas, fiquei sabendo, forçam a barra, mas já caiu a obrigatoriedade,
assim como o nível de organização e comprometimento.
O desfile acaba. Vão
embora as autoridades, a fanfarra, professores, o povo e a meninada. A praça fica vazia, pronta para quando o povo
achar necessário se manifestar. Assim é a vida em uma democracia, mesmo sendo
uma democracia ‘estranha’ como a nossa.
Hoje já é dia sete
de setembro de 2017, 02:22, assim que amanhecer estaremos na praça novamente
comemorando a Independência. Jovens, autoridades, professores, fanfarra, pais,
irmãos, primos e amigos à vontade.
O Sol, não sei bem.
Aí é outro papo. Sinceramente não dá para garantir se estará presente. É sempre
melhor esperar.
Eu, se vivo estiver
lá estarei. E caso use a camara do celular, depois mostro o que registrei.