Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

7 de set. de 2017

Sete de setembro de 2016. Um dia de muito sol e festa com comemorações em todo o país. O brasileiro comemora a “Independência do Brasil”.


Sempre com bastante pessoas na praça, alunos da Escola Estadual do Distrito de Dr. Sá Fortes, da Escola Estadual do Distrito de Curral Novo de Minas, da Escola Estadual do Distrito sede Antônio Carlos e escolas municipais desfilam displicentemente debaixo de um sol escaldante. Nas laterais dos pelotões, professores acompanham de perto observando o comportamento dos alunos sem muito terem o que fazer durante o pequeno trajeto que todos percorrem.  

Na praça principal, em um palanque montado, prefeito, vereadores e secretários sobem para ver o desfile dos alunos das escolas do município.  
Autoridades aplaudem o desfile. Nas calçadas, cada pai, cada mãe, irmãos, primos e amigos aguardam ansiosamente até identificar todos os garotos (a) conhecidos. É uma festa e todos se mostram alegres. Muitos se vestem para o feriado, enquanto outros nem tanto. Preferem a bermuda surrada e o confortável chinelo de dedo.
 A fanfarra, com apenas alguns ensaios durante a semana anterior faz o que pode. E consegue agradar. Ela vai e volta acompanhando cada escola. Uma ou outra escola tem a sua própria fanfarra. Já ajuda.  

 A meninada desfila. Uns adoram, vibram. Outros se divertem e alguns odeiam. Mas hoje em dia já não é como antes, não é mais obrigatória a presença do aluno que não quer desfilar. Algumas escolas, fiquei sabendo, forçam a barra, mas já caiu a obrigatoriedade, assim como o nível de organização e comprometimento. 
O desfile acaba. Vão embora as autoridades, a fanfarra, professores, o povo e a meninada.  A praça fica vazia, pronta para quando o povo achar necessário se manifestar. Assim é a vida em uma democracia, mesmo sendo uma democracia ‘estranha’ como a nossa.
Hoje já é dia sete de setembro de 2017, 02:22, assim que amanhecer estaremos na praça novamente comemorando a Independência. Jovens, autoridades, professores, fanfarra, pais, irmãos, primos e amigos à vontade.

  O Sol, não sei bem. Aí é outro papo. Sinceramente não dá para garantir se estará presente. É sempre melhor esperar.   
 Eu, se vivo estiver lá estarei. E caso use a camara do celular, depois mostro o que registrei. 

JF6917. Mesmo triste...


Hoje assim que entardeceu comecei a andar pelas ruas de São Mateus.  Depois de passar por um monte de ruas observando ‘placas de aluguel’ e também de uma paradinha no Bar do Esparta, só um FRANK ZAPPA COSMIK DEBRIS podia mesmo dar uma luz pra eu chegar no pátio e ver, na Lage, um lugar sujo, onde uma vida está pra nascer. Também um JIMI HENDRIX 12 STRING BLUES vai muito bem agora.  

Não tem como deixar Elomar fora dessa. - ... Das barrancas do Rio Gavião (1973).
Um cara lá dos barrancos que um dia eu vi. Como aquilo me faz falta.

Já que é assim, Jorge Mautner e Nelson Jacobina - Arvore da Vida – 1988 pra finalizar 1000.

1 de set. de 2017

O mês da independência


seu caráter

O que parece ser verdadeiro durante todo o tempo e até o fim é um duradouro componente psicológico que marca cada pessoa como diferente de todas as outras: o seu caráter individual.

A FORÇA DO CARÁTER – pág. 35 James Hillman

31 de ago. de 2017

Roda mágica



(Desde a década de 1970, a ONU organiza conferências paralelas e desencontradas sobre “Meio ambiente” e “População e Desenvolvimento”. Em uma ela diz defender a natureza e na outra ela diz defender o desenvolvimento. Na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, foi dito que o desenvolvimento é um direito dos povos e todas as pessoas possuem direitos reprodutivos para decidir livremente sobre o tamanho da prole. Enquanto os pessimista veêm cada nova pessoa como mais uma “boca” (consumidor) , os otimistas veêm como mais um “braço” (produtor).)

(Foi também no século XIX que o economista inglês John Stuart Mill publicou, em 1848, o livro Principles of political economy, em que questiona o impacto do crescimento populacional e econômico sobre o meio ambiente e defende o “Estado Estacionário”, ou seja, o fim do crescimento econômico quantitativo e o estabelecimento de uma relação harmoniosa e qualitativa entre economia, população e meio ambiente. Stuart Mill deu um primeiro passo para a superação do antropocentrismo, ao deixar de engrossar o coro que vangloria o crescimento sem limites das forças produtivas. Hoje em dia, surge no debate não só a questão do Estado Estacionário, mas também a ideia do Decrescimento Econômico.)

O banho é higiene e tambem um momento revigorante. Pode ser um ato de amor e tranquilidade.


27 de ago. de 2017

Estranho ver cachorros agindo como homens. 
                                 Uma  obediência cálida.


Histórico familiar

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Por que muitos pintores e escultores usaram o nu na arte cristã?


Todos os anos, a Capela Sistina encanta milhares de turistas com a sua beleza. O que muitos não esperam encontrar, porém, é o grande número de corpos nus retratados em suas paredes.

Porém, a Capela Sistina não é a única que apresenta peças marcadas pela nudez. Inúmeros artistas ao longo dos séculos usaram homens e mulheres nus para povoar suas obras de arte, e essas peças estão espalhadas em igrejas católicas do mundo todo.

Mas por que muitos pintores e escultores usaram o nu na arte cristã?

Os corpos nus têm uma longa história na arte sacra. Os artistas renascentistas usaram quatro tipos diferentes de nudez para simbolizar quatro estados da humanidade.

Primeiro, foi o nuditas naturalis, que representou o estado natural da humanidade antes da “Queda”, muitas vezes retratado em cenas ligadas ao Éden ou ao Paraíso.

Depois, o nuditas temporalis, que representou a pobreza, às vezes de natureza voluntária, e a confiança da humanidade em Deus por tudo o que recebemos.

O terceiro estado foi o nuditas virtualis, simbolizando pureza e inocência. A “Madalena Arrependida”, por exemplo, muitas vezes aparece nua, vestida apenas com o cabelo, como símbolo do retorno da alma à inocência após o arrependimento.

Por fim, o nuditas criminalis, que representou o horror das paixões e da vaidade.

São João Paulo II explicou, em sua Teologia do Corpo, como “no grande período da arte clássica grega  há obras de arte cujo sujeito é o corpo humano em sua nudez … Isso leva o espectador, através do corpo, ao Mistério pessoal do homem. Em contato com essas obras … nós não [naturalmente] sentimos atraídos por seu conteúdo”.

Dessa maneira, conclui-se que a representação da nudez [na arte cristã] é clara e completamente diferente do uso da nudez na pornografia.

João Paulo II lembra como as produções pornográficas têm a intenção explícita de despertar a luxúria; eles apresentam o corpo humano como um objeto a ser usado. A pornografia não respeita a dignidade da pessoa humana e o ato sexual é explorado para satisfação pessoal em detrimento do outro.

Por outro lado, a nudez na arte cristã é usada para revelar a beleza da humanidade e o maravilhoso trabalho do criador. Possui simbolismo profundo e não pretende ser uma pedra de tropeço, mas uma entrada para uma maior apreciação do “mistério pessoal” do ser humano.


Aleteia
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“O Ocidente vencerá a batalha contra o radicalismo islâmico somente quando se dissociar da Arábia Saudita, que exporta essa ideologia violenta. Até agora, os Estados Unidos e a Europa só discutem paz, segurança e direitos humanos, esquecendo-se de que são cúmplices dos sauditas, dos quais compram petróleo e aos quais vendem armas.” É o que afirma Ani Zonneveld, fundadora e presidente da Muslims for Progressive Values


Cora Coralina poeta brasileira (1889 - 1985)

Uma das mais importantes escritoras brasileiras. Contista do cerrado, Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, que utilizava o pseudônimo Cora Coralina, nasceu em Cidade de Goiás e começou a escrever e publicar em jornais locais seus primeiros textos aos 14 anos. Apesar disso, seu primeiro livro foi publicado somente em 1965, aos 76 anos: Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais.



ANINHA E SUAS PEDRAS

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (Outubro, 1981)


 Os versos que você acabou de ler são de autoria de Cora Coralina, a Aninha, como a poeta se autorreferiu no título do poema. Conhecida como a autora dos versos que representam um pouco da história da Cidade de Goiás, no estado de Goiás, Cora Coralina ficou nacionalmente conhecida, ganhando o respeito de poetas como Carlos Drummond de Andrade, que foi o grande responsável por despertar o interesse do público nacional para a escritora até então conhecida apenas regionalmente.




Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais, seu primeiro livro, foi publicado pela Editora José Olympio em 1965. O livro foi enviado por Cora para vários escritores, tendo sido Drummond um deles, e foi justamente pelas mãos do poeta que a figura da escritora ganhou projeção nacional. Drummond louvou a personagem idosa que escrevia versos singelos, sem muito adentrar as particularidades da escrita de Cora. Construiu-se então um mito, a figura da velhinha que começara a escrever tardiamente, cuja obra poucas vezes ganhou a devida atenção da crítica literária. Ao conferirmos seus depoimentos (existem entrevistas em vídeo da poeta), podemos notar a firmeza que suplantava a ideia de velhinha frágil tão amplamente difundida.

Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina


Cultura popular

Para rir 


Para chorar


25 de ago. de 2017

A horta do João - (um lugar bom pra ir})

Na horta sigo esta regra:

Entre quarto minguante e lua nova planto tudo o que dá “abaixo do solo” (raízes, tubérculos, e bolbos). Entre quarto crescente e lua cheia, planto tudo o que dá “acima do solo” (folhas, flores e legumes).


Usos mais comuns das ervas aromáticas


As ervas aromáticas são um óptimo substituto do sal, conferem sabor e aroma aos cozinhados e não provocam a subida da tensão arterial.

Tomilho

É adequado para pratos de longa cozedura e estufados. Ao contrário da maior parte das ervas, com excepção dos orégãos, o tomilho é tão bom seco como fresco. É maravilhoso com borrego, mas também é bom com porco, frango, peixe e ovos. Deve ser utilizado com parcimónia porque o seu sabor se sobrepõe facilmente a todos os outros.


Aqui ficam resumidamente os seus usos mais comuns:

Aipo – Sopas estufados, guisados e cozidos de carne
Alecrim – Coelho, porco, aves e grelhados ao ar livre
Alho – Sopas, molhos frios, carnes e peixe
Cebolinho – Saladas e pratos de ovos
Coentro – Saladas, sopas, arroz, massas, ervilhas e favas
Erva cidreira - Carnes, saladas e chá
Erva-doce – Castanhas cozidas e bolos
Estragão – Saladas, aves, molhos, conservas e vinagre
Funcho bravo – Peixe grelhado e caldo para cozer peixe
Hortelã comum– Carne de borrego, sopa panela, cozido e ervilhas
Hortelã ribeira - Caldeiradas e sopas de peixe
Louro – Carnes, peixes, aves e sopas
Manjericão – Carne, peixe, massas e cozinhados com tomate
Manjerona – Pizas, empadas, espetadas e peixe assado
Menta – Sopa peixe, refrescos, licores e doces
Orégão – Cozinha italiana, saladas, peixe, carne e caracóis
Poejo - Sopas, açorda alentejana e licores
Salsa – Faz parte do ramo de cheiros
Segurelha – Ervilhas, sopas feijão verde ou seco e sopas de peixe
Tomilho – Coelho peixe e cozinha italiana    

Um pulinho até A horta do João  https://hortelaofimsemana.blogspot.com.br/