Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

30 de dez. de 2021

15.000 pessoas morreram por nossa celebração do objetivo




Uma coluna de Samira El Ouassil



Quem gosta de futebol não deve silenciar sobre os trabalhadores migrantes mortos no Catar. A Copa do Mundo ali realizada ocorre simbolicamente em seus túmulos.


Temos 15.000 motivos para boicotar esta Copa do Mundo. Em agosto de 2021, a Amnistia Internacional publicou um relatório intitulado "No auge da vida", que investigava as mortes de vários trabalhadores migrantes no Qatar. Os dados governamentais aí citados mostram que 15.021 não katarianos de todas as idades morreram no país entre 2010 e 2019 - as causas dessas mortes, no entanto, não são devidamente investigadas e as famílias ficam no escuro.

LOTT, O MARECHAL GOLPISTA - EDUARDO BUENO




O canal Buenas Ideias não apenas nada tem contra o Exército brasileiro, como respeita os militares. Desde que sejam legalistas, é claro, e não gorilas golpistas . Ainda assim, neste episódio, Eduardo Bueno vai contar a história por trás do único golpe militar “do bem” e descrever o papel desempenhado nele por um dos mais gloriosos personagens fardados desse país tão desregrado. Conheça melhor o grande marechal Lott, para quem o canal Buenas Ideias orgulhosamente bate continência! Até porque era um militar de alta patente - e sem registro de indisciplina no quartel!


Bibliografia: "O Soldado Absoluto" - Wagner William, editora Record "Marechal Lott: A Opção das Esquerdas" - Karla Carloni, editora Garamond "A Vida do Marechal Lott" - Salomão Jorge, editora Edigraf "Marechal Henrique Lott" - Major Joffre Gomes da Costa, edição do autor "Brasil: uma história" - Eduardo Bueno, editora Leya










 

A incansável jornada de Bolsonaro para cooptar as Forças Armadas – e o que esperar disso

O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, leu a mensagem de WhatsApp na manhã de sábado, 27 de março passado: o presidente Jair Bolsonaro insistia que o comandante do Exército, o general Edson Pujol, fosse demitido imediatamente. O presidente estava irritado com o silêncio do general. Queria que ele tivesse feito um pronunciamento público contra as tentativas dos governadores de decretarem lockdowns para combater o avanço da pandemia. A última vez que um presidente da República pediu a cabeça do comandante do Exército foi em 1977, no governo militar de Ernesto Geisel. O general Azevedo e Silva, que ocupava o cargo de ministro desde o início do governo, leu a mensagem de Bolsonaro em seu celular, mas manteve sua posição: não demitiria Pujol.

Bolsonaro martelou ao longo do fim de semana, enviando diversas outras mensagens ao ministro. Dizia que os lockdowns eram uma violência contra “a liberdade individual” e um atentado à “recuperação econômica”. Queria dar uma demonstração de força e mandar um recado aos governadores de que tinha o apoio dos militares. Mas o general Azevedo tentou explicar que o Exército não poderia e nem dispunha de meios para evitar que os governadores adotassem lockdowns, pois tinham amplo amparo legal para fazê-lo. Nada resolvia o impasse. As mensagens começaram a subir de tom. Com seu perfil conciliador, o general sugeriu que deixassem para conversar pessoalmente, no Palácio do Planalto, na segunda-feira.

A insatisfação de Bolsonaro com Pujol era antiga. No fim de abril do ano passado, durante uma visita ao Centro de Coordenação de Operações de Saúde, do Exército, em Porto Alegre, Bolsonaro estendeu a mão para cumprimentar Pujol, que, em vez de responder com o mesmo gesto, ofereceu-lhe o cotovelo, em respeito às medidas de contenção do vírus. Seria um desencontro banal, como aconteceu a tantas pessoas e tantas vezes na pandemia, mas não para um presidente que sempre fez questão de desprezar as orientações sanitárias. Bolsonaro jamais perdoou o general. O desacerto entre eles só aumentou ao longo dos meses seguintes. Compreendendo a gravidade da pandemia, Pujol se recusava a criticar as medidas de isolamento social em vigor nos estados, o que deixava Bolsonaro ainda mais irritado.

Na tarde de segunda, conforme ficara combinado por WhatsApp, o general Azevedo e Silva entrou no gabinete de Bolsonaro, no terceiro andar do Planalto. Nem foi convidado a sentar-se. “Fernando, quero o seu cargo”, disparou o presidente. O general ficou surpreso, mas não se alterou. “Pois não, presidente, o cargo é seu.” Como compensação ao general, com quem tinha uma amizade antiga, desde a década de 1970 quando cursaram a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), Bolsonaro ofereceu-lhe uma vaga num conselho de alguma estatal no Rio de Janeiro, cidade onde o ex-ministro tem apartamento. Azevedo declinou. O encontro transcorreu em clima frio e, ao final, o general fez um alerta. “Saiba que o senhor não irá colocar as Forças Armadas numa aventura”, disse. “O senhor não vai levar as Forças para a política.”

Edson Lopes In Concert Music by Weiss, Barrios, Pujol, Mertz, Legnani, Coste


 

Dança é poesia com braços e pernas. (Charles Baudelaire)

 

No palco ou no celeiro, aos pares, na fila, em círculo ou sozinhas - as pessoas dançam. O movimento do corpo humano seguindo uma certa sequência, um ritmo específico, é um código. A dança comunica valores de estética e simbolismo para um público que compartilha o sistema de código.



19 de dez. de 2021

Silêncio do Amanhã = QUARTA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2 0 1 0

 Política sob um olhar filosófico

Hoje de manhã escrevi um artigo científico na minha prova de filosofia jurídica, achei o tema tão interessante que vale a pena tentar reproduzí-lo aqui, afinal, esse é um assunto que interessa a todos. Espero que apreciem:

Somos um Estado Democrático de Direito, isto é, os cidadãos participam da vida política, escolhem seus representantes – que proporcionam o bem à sociedade, garantem os direitos fundamentais e visam sempre melhores condições de vida – agindo nos limites da lei. Infelizmente afirmo que isso é uma grande utopia, deveria ser assim, mas ainda não é.

Aristóteles afirmava que o problema da democracia é a demagogia, ela é a arte de conduzir o povo a uma falsa situação, os políticos propõem aquilo que não pode ser posto em prática com o intuito de obter benefícios: chegar ao poder. E é justamente o poder que dificulta a aplicação completa do princípio democrático.

A verdade é que todo mundo busca esse poder, ele gera ambição e faz com que o homem queira alcançá-lo de qualquer forma e perca os escrúpulos ao conquistá-lo, sendo capaz de tudo para não o perder. Essa simples explicação de Maquiavel nos mostra o que realmente move a política; são raros os políticos que verdadeiramente visam o bem ao próximo e não se importam com o status e aplausos.

A questão é que vivemos em uma “servidão voluntária” (Etienne de La Boetie), somos livres, mas acabamos nos submetendo aos atos desumanos, por medo, por costume e principalmente pelo fascínio (as pessoas se deslumbram diante do poder, são capazes de agir contra seus princípios quando se sentem comovidas). E, enquanto não tomarmos uma atitude para extinguir essa obediência desproporcional, continuaremos vivendo cercados de corrupção e longe da harmonia social, não podemos ser persuadidos por falsas promessas!

Em campanhas eleitorais, os candidatos utilizam o ensinamento de Maquiavel de que a política é a arte do conhecimento, eles conhecem as pessoas para as quais vão falar e sabem o que e como dizer (capacidade de antevisão). E também, os pólos da semiótica: já conquistaram o etos (credibilidade); durante o discurso atingem o patos (fragilidade, o ponto fraco do auditório) e pelo logos transmitem seus objetivos com a finalidade de conquistar os votos. Eles realizam um discurso sofista, não se preocupam com a verdade, e sim com o que as pessoas querem ouvir; Parmênides de Élea chamava isso de dóxa (dar opinião sem se importar com a veracidade), e por ela estar ligada a incontinência, acaba levando o povo à ruína.

Contudo a lição que a maioria dos políticos se esqueceu de aprender foi dada há muito tempo por Platão: o poder não deve ser exercido com paixão e agressividade, e sim com shopia (sabedoria), phronesis (prudência da ação) e dike (justiça), pois só assim se atingirá o bem comum.

Compete a nós cidadãos, encontrar a minoria que pratica esse ensinamento, afinal, escolhemos nossos representantes, devemos analisar quem realmente são e não nos deixar seduzir pelos seus discursos ilusórios. Precisamos votar com consciência, isto é, eleger os candidatos que deram provas concretas ao longo dos anos de que são fiéis aos princípios democráticos e aos clamores da população.

A utopia social democrática precisa deixar de ser sonho e se tornar realidade, esse é um processo complexo e demorado, todavia é o único caminho para atingir a nossa finalidade: o bem comum, a felicidade! Devemos colocar no poder quem já demonstrou que sabe se comportamento de maneira ética, talvez assim, o bom exemplo se alastre.

Estamos mais uma vez em ano eleitoral, e não podemos nos esquecer que nosso país tomará o rumo que daremos a ele. A decisão pertence a cada um de nós, as conseqüências são exclusivamente nossas, se a escolher for ruim, sofreremos a angustia, o desespero e o desamparo (pensamento sartreano): porque ninguém decide pelo outro e nem resolve o problema alheio.

13 de dez. de 2021

Jacob Lawrence (1917 Atlantic City, Nova Jersey)






Série Migration

Cenas históricas do ponto de vista do homem negro

o artista trabalhou na série Migration, uma obra-chave na história da arte moderna norte-americana que compreende 60 painéis de pequena escala e narra a migração de negros americanos do sul para as cidades do norte durante a primeira metade do século 20.

A série expõe o contexto social, político, econômico e ambiental que contribuíram para essas migrações, detalhando a jornada para o norte e as condições de trabalho e de vida em cidades como Chicago e Pittsburgh.As obras retratam a violência e a discriminação dirigidas aos negros norte-americanos nas regiões sul e norte dos EUA

1 de dez. de 2021

Imagem Astronômica do dia.


“Eu coletei todas as minhas filmagens de Lua Cheia nos últimos 10 anos. Cataloguei-as por cor e, em seguida, reorganizei-as em uma paleta por gradação e tonalidade de cor”, diz Marcella, professora primária em Ragusa.


“Não é a Lua que muda de cor, mas são as camadas da nossa atmosfera que lhe dão cores diferentes com base na composição (poeira vulcânica, camadas finas de nuvens, poluição …). Acima de tudo, portanto, é a baixa atmosfera que gera as mais variadas cores. Na verdade, é na baixa atmosfera que se depositam os pós sobre os quais, de acordo com seu tamanho, o espalhamento atua colocando algumas cores do espectro e fazendo com que outras penetrem.

Um fator importante é também a obliquidade dos raios que passam pela atmosfera quando as estrelas estão baixas. A Lua, o Sol e as outras estrelas, baixas no horizonte, sofrem mais evidentemente o fenômeno de difusão denominado “Scattering” que transforma a luz branca em vários tons que vão do vermelho ao amarelo ”, explica a autora da foto.


“Fora da atmosfera da Terra, a lua escura, que brilha na luz do sol refletida, aparece em um magnífico cinza tingido de marrom. Vista de dentro da atmosfera terrestre, entretanto, a lua pode parecer muito diferente ”, confirma a NASA.


Esta imagem foi escolhida pela NASA como Imagem Astronômica do Dia. (2020)

24 de nov. de 2021

Fragmento 3 - Painel Praça da Cultura de Thomas Lancini

E a história continua: "...era um LOBO. Foi visto rodeando a Fazenda da Borda do Campo, bem ali na Praça da Cultura"

21 de nov. de 2021

ORÇAMENTO SECRETO (Dá para entender um negócio assim?) + (Parece ser um negocinho tipo: '...esse aqui é nosso... ninguém precisa saber...') + (Dá para entender um negócio assim?).


Li que o Deputado Federal Delegado Waldir, ex-líder do PSL/AL), um deputado da base que elegeu esse desgoverno;  talvez por estar decepcionado com a realidade palaciana, ou por ter percebido a incapacidade da direita governar com democracia, em entrevista, revelou um esquema de compra de votos no congresso, incluindo os votos que elegeram o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira. Segundo o parlamentar, cada deputado recebeu, como privilegio,  emendas no valor de R$ 10 milhões para suas bases eleitorais pelo apoio à eleição de Lira. Pelo apoio à reforma da Previdência, o valor foi: R$ 20 milhões por parlamentar. As lideranças partidárias, "muito justo", recebiam o dobro dos demais parlamentares.
"Governo pagou por votos no Congresso e 
eleição de Lira, diz Delegado Waldir

O consumo de maconha é ilegal no país, mas a comercialização de acessórios que podem ser utilizados para o fumo da erva é legalizada.


Como funcionam as 'head shops', tabacarias modernas que vendem acessórios para o fumo - inclusive de maconha

O consumo de maconha é ilegal no país, mas a comercialização de acessórios que podem ser utilizados para o fumo da erva é legalizada. Donos de lojas falam que setor ainda enfrenta muito tabu e que pandemia afetou os negócios, mas que o mercado está crescendo e se recuperando.

Por Clara Velasco, g1


Quem já passeou pelas ruas de Pinheiros, bairro boêmio da Zona Oeste de São Paulo, ou por ruas como a Augusta, que reúnem comércios e pessoas considerados mais liberais, com certeza já passou na frente de uma “head shop”.

Estas tabacarias contemporâneas vendem desde itens mais tradicionais do setor, como charutos e tabacos a granel, até acessórios mais modernos, como bongs, narguilés e piteiras de vidro.

Elas são focadas na “smoke culture”, algo como “cultura do fumo”, e trabalham com a venda de todos os utensílios necessários para que a pessoa consiga fumar o que quiser com qualidade - seja tabaco, rapé, kumbaya ou… maconha.

“A 'head shop' nada mais é que uma tabacaria contemporânea. Uma tabacaria que trabalha sem preconceitos com o que a pessoa consome”, diz Manoel Barreira, proprietário da Diboa Tabacaria, em Pinheiros.

Barreira conta que as 'head shops' brasileiras são muito inspiradas em lojas do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que atendem um público especializado e voltado para o consumo da cannabis. Tanto o consumo quanto a comercialização de maconha para fins recreativos são legalizados na Califórnia desde 2018.

Muitas lojas surgiram no Brasil, inclusive, com a expectativa criada em torno da discussão sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo próprio, que está em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2015. Por isso, o país teve um boom de “head shops” nos últimos anos. Só na cidade de São Paulo, mesmo com a pandemia, foram abertas mais de 1.600 tabacarias em 2020.

Enquanto a discussão não avança na Justiça (a votação foi paralisada com o placar de 3 a 0 a favor da descriminalização no STF), o consumo e a venda de maconha continuam criminalizados no Brasil.

Por isso, as “head shops” focam no mercado legal que está por trás do fumante de tabaco, de narguilé ou de outras substâncias. A comercialização de acessórios utilizados para o fumo, por exemplo, é legalizada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Aqui, a gente não vende nada que não é legal. Vende o que é permitido e que entra na legislação como produto de tabaco. O cliente coloca o recheio que ele quiser”, diz Erick Pereira, proprietário do Bongada Headshop, na Rua Augusta.

“Por ser uma 'head shop', tem um olhar torto para esse tipo de estabelecimento. Como se a gente estivesse fazendo alguma coisa errada. Mas a gente sabe exatamente quais são as coisas que são aprovadas [pela Anvisa] para não ter esse tipo de problema”, complementa Barreira.

Segundo eles, os produtos que mais são comercializados são os tabacos, geralmente vistos como uma opção de fumo que causa menos danos que os cigarros industrializados convencionais. Sedas e piteiras também são bastante vendidas, já que são usadas no fumo do tabaco. (...)





Recebi mensagem de uma amiga (facebook), residente em Carandaí, querendo saber mais sobre o painel de Thomas Lancini, na Praça da Cultura.. Preparei um breve relato e enviei. Diante da repercussão positiva, posto aqui mais um detalhe. Fragmentos 2

 


MEIO AMBIENTE - Por Carolina Dantas, g1

 

Desmatamento em área de Mato Grosso em agosto de 2021 — Foto: Carl de Souza/AFP

Terras públicas que deveriam ser preservadas e protegidas pelo governo federal tiveram 3,7 mil km² de área desmatada entre agosto de 2020 e julho de 2021.

Isso representa 28% de todo o desmate ocorrido criminosamente no período, de acordo com análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) - pelo g1.

Ao todo, entre todas as categorias nas quais as áreas da Amazônia podem ser classificadas, as "florestas públicas não destinadas" foram as que mais perderam árvores no total de 13 mil km² de desmate apontados pelo relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes).

O instituto explica que "as florestas públicas não destinadas são áreas na Amazônia que, por lei, deveriam ser dedicadas à proteção ou ao uso sustentável". Entretanto, "até hoje não tiveram destinação específica e, por isso, são alvo constante de grilagem", alerta o Ipam.

“O desmatamento nas florestas públicas cresceu muito nos últimos anos. O governo sabe e é sua responsabilidade fiscalizar essas áreas”, explica o diretor-executivo do IPAM , André Guimarães. (...)

Já é hora

de espanar o mofo das ideias

16 de nov. de 2021

"...Essa não era a intenção,"

Análise: Cúpula EUA-China produz palavras educadas e não muito mais

  • O encontro do presidente Biden com o líder da China, Xi Jinping, não produziu avanços em um relacionamento que decresceu. Essa não era a intenção.
  • Mas em um relacionamento frio de desconfiança mútua, protelar a perspectiva de um conflito mais amplo entre duas superpotências conta como um progresso.

14 de nov. de 2021

Jornalismo

 

RODRIGO VIANNA: NÃO DUROU UMA SEMANA ESSA ALIANÇA, NINGUÉM AGUENTA BOLSONARO



7 de nov. de 2021

Cafundó é um filme brasileiro de 2005, do gênero drama, dirigido por Clóvis Bueno e Paulo Betti. O filme foi rodado no ano de 2003, em quatro cidades do Paraná, todas na região de Ponta Grossa. Sinopse : O filme é uma obra de ficção inspirada em um personagem real saído das senzalas do século XIX, um ex-escravo e "milagreiro" de Sorocaba, João de Camargo, que criou uma igreja.


Elenco: Lázaro Ramos .... João de Camargo Leona Cavalli .... Rosário Leandro Firmino .... Cirino Alexandre Rodrigues .... Natalino (adulto) Ernani Moraes .... coronel João Justino Luís Melo .... monsenhor João Soares Renato Consorte .... ministro Francisco Cuoco .... bispo Abrahão Farc .... juiz Chica Lopes .... Joao Mal -MUITA ATENÇÃO: - SEM FINS LUCRATIVOS, APENAS DIFUNDINDO, OS ARTISTAS E O FILME EM SI, A RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA, A UMBANDA E O CANDOMBLE.


Um bom filme pra você

Ódio on-line

- por Ruy Castro

Na esteira de seu novo disco, à venda num site para o qual as pessoas podem escrever o que quiserem, Chico Buarque fez uma grave constatação. "Eu achava que era amado, porque as pessoas iam ao show, me aplaudiam, e, na rua, me cumprimentavam", ele disse. "Descobri, na internet, que sou odiado. As pessoas falam o que lhes vem à cabeça. Agora entendi as regras do jogo."

Sim, são as novas regras. Chico Buarque, possivelmente, nunca foi a unanimidade que se pensava -ao lado das multidões que lhe são gratas pela beleza que espalha em letra e música há quase 50 anos, sempre devem ter existido os inconformados com seu sucesso, com seu talento, com suas rimas, talvez até com seus olhos claros.

A diferença é que os que não gostavam dele não se dariam ao trabalho de ir a seus shows para hostilizá-lo e, se passassem por ele na rua, não se disporiam a desfeiteá-lo. A vida real tem seus códigos de convívio -nela, para melhor andamento dos trabalhos, somos mais tolerantes e evitamos dizer o que pensamos uns dos outros. Mas a internet está fora desses códigos.

Nesta, ao sermos convidados a "interagir" e a "postar" nossos comentários, podemos despejar tudo que pensamos contra ou a favor de quem quer que seja. Quase sempre, contra. Uma sequência de comentários -que, em poucas horas, são milhares- a respeito de qualquer coisa nas páginas on-line é uma saraivada de ódios, despeitos, rancores, recalques e ressentimentos. E, não raro, num português de quinta. Pode-se ofender, ameaçar e agredir sem receio, como numa covarde carta anônima coletiva.
Alguns dirão que isso tem um lado bom -com a internet, acabou a hipocrisia e, agora, as pessoas podem se revelar como realmente são. Que ótimo. 
Resta 
perguntar 
quando 
elas  passarão 
à 
prática -do ódio on-line 
contra X 
ou Y 
para 
sua 
manifestação 
concreta 
na rua.

Um animal sagrado cuja carne eles não consomem.

Guerra de estrume de vaca em festival indiano


Vários homens participam de guerra de estrume durante o
 festival "Gorehabba" em Gumatapura, Índia, em 6 de 
novembro de 2021 (AFP/Manjunath Kiran)

Uma enorme multidão participou alegremente no sábado de uma batalha de estrume de vaca em um vilarejo da Índia, durante o tradicional festival "Gorehabba", que acontece dois dias depois do Diwali, a maior festa religiosa do país.

Para este ritual anual, que pode ser considerado um primo distante da "Tomatina" espanhola, os habitantes começam recolhendo a "munição" fornecida pelos donos das vacas de Gumatapura, localizada na fronteira dos estados de Karnataka e Tamil Nadu.

Após a cerimônia de bênção no templo, o esterco é jogado no chão e homens e meninos de todas as idades se espalham para preparar sua munição para a batalha.

Muitos visitantes vêm a Gumatapura anualmente para participar desse ritual, na esperança de prevenir doenças, pois muitos hindus acreditam que o excremento da vaca, um animal sagrado para eles e cuja carne não consomem, tem propriedades curativas.

bur-gle/qan/juf/ia/msr/me/mr

4 de nov. de 2021

– os povos originários –

 Pesquisa revela troca de cartas em tupi entre indígenas do século 17


Traduzidos pelo professor Eduardo Navarro, da USP, documentos dão informações sobre a Insurreição Pernambucana

Por Juliana Alves


Fotomontagem de Lívia Magalhães com imagens de Patrick Raynaud/APIB e Eduardo Navarro/Arquivo

A história é escrita pelos vencedores. No caso brasileiro, primeiro foram os portugueses e, depois, os holandeses. Documentos que contam a história brasileira pela perspectiva dos que foram vencidos – os povos originários – são raros. O professor Eduardo Navarro, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, especialista em tupi antigo e em literatura do Brasil colonial, mostra uma dessas exceções. Navarro pesquisou seis cartas trocadas entre indígenas em 1645, os únicos textos conhecidos que os próprios indígenas escreveram em tupi nos tempos coloniais. Essas cartas estão guardadas nos arquivos da Real Biblioteca de Haia, na Holanda, e detalham uma guerra religiosa travada entre portugueses e holandeses, com a presença de indígenas em cada lado, conhecida como Insurreição Pernambucana (1645-1654).

O professor explica que essas seis cartas pertenciam ao arquivo da Companhia das Índias Ocidentais, uma empresa de comércio com capitais privados e também capitais do Estado holandês. Essa companhia organizou uma invasão do Nordeste brasileiro em 1625, que não foi bem-sucedida. Os integrantes da companhia voltaram para o país europeu com alguns indígenas a bordo, entre eles os caciques Pedro Poti e Antônio Paraopeba. Na Holanda, os caciques foram convertidos ao protestantismo calvinista. Cinco anos depois, houve outra tentativa de invadir a costa do Nordeste. E dessa vez deu certo, principalmente, em Pernambuco, onde os holandeses permaneceram por 24 anos, desde 1630 até 1654.



“E por que Portugal deixou a Holanda invadir o seu território?”, provoca Navarro. Ele relata que, em 1645, fazia cinco anos que Portugal tinha saído do domínio espanhol e, para firmar sua independência, era necessário obter apoio dos holandeses. Essa aliança foi consolidada pelo padre Antônio Vieira, que também era diplomata. Ele escreveu o plano Papel Forte, que consistia em entregar o Nordeste brasileiro em troca de apoio político. Já os senhores de engenho não queriam a presença dos holandeses, pois muitos estavam endividados com a Companhia das Índias Ocidentais. Queriam que os holandeses fossem embora, para não pagar suas dívidas. Nesse período, o conde Maurício de Nassau foi quem administrou Pernambuco e conseguiu apaziguar os conflitos religiosos e dos senhores de engenho. Ele criou um ambiente de tolerância religiosa, numa época em que em território português era obrigatório o catolicismo e as outras religiões eram consideradas heresia.




Quando Nassau voltou para a Europa, em 1644, começaram a acontecer conflitos religiosos. Jacob Rabbi, um alemão a serviço do governo holandês, provocou um massacre em Cunhaú, no Rio Grande do Norte. As portas da Igreja de Nossa Senhora das Candeias foram trancadas e dezenas de fiéis foram mortos. Esse foi o estopim para a Insurreição Pernambucana.

Navarro descreve que, do lado holandês, ficaram Pedro Poti e Antônio Paraopeba, indígenas protestantes, e, do lado português, Felipe Camarão, indígena católico, que pedia a seus parentes Poti e Paraopeba que voltassem para o lado português. “Esses pedidos estão nas cartas, todas de 1645: a primeira é de agosto e as últimas são de outubro. Foram preservadas seis cartas, mas imagino que deve haver mais”, destaca o professor. Ele conta que a primeira carta de que há registro é de Felipe Camarão, pedindo para que Pedro Poti deixasse os holandeses, sob a alegação de que eram hereges e “estão no fogo do diabo”. Camarão escrevia que os indígenas precisavam se unir, pois eram do mesmo sangue e não podiam se matar daquela maneira. A resposta do Poti é conhecida através de um resumo em holandês feito por um pastor holandês. “Poti respondeu que não havia motivo para apoiar os portugueses, já que eles só fizeram mal para seu povo: escravizaram e praticaram violência contra os potiguaras. Uma crítica bem contundente”, ressalta Navarro. Diferentes dos holandeses, os portugueses não preservaram as cartas dos indígenas, entre elas a resposta de Poti. “Por isso só é possível ver as cartas que os holandeses receberam”, lamenta o professor.

O conteúdo das cartas é constituído por textos sobre indígenas que desejam que seus parentes se unam, que abandonem as suas posições na guerra e parem de matar os seus parentes. Há comentários em que eles pedem que suas antigas tradições sejam revigoradas. Por meio das cartas, obtêm-se também informações mais específicas, como os nomes dos caciques que morreram na guerra e os lugares em que eles lutaram.




Pelo fato de as cartas serem escritas pelos próprios indígenas, pode-se observar como era a língua efetivamente falada e usada por eles, de acordo com Navarro. Assim, as cartas também são consideradas provas de que os missionários descreveram a língua corretamente. Como conta o professor, há estudiosos que dizem que os missionários jesuítas teriam adaptado a língua aos seus interesses. Entretanto, não foi isso o que aconteceu. “As cartas comprovam que missionários escreveram exatamente aquilo que os indígenas falavam.”

Antes de Navarro, houve algumas tentativas de traduções das cartas. Uma delas foi feita pelo engenheiro Teodoro Sampaio, que recebeu as cartas pelo historiador José Hygino Duarte Pereira, que foi quem as descobriu, em 1885. O engenheiro confessa, em seu artigo Cartas tupis dos Camarões (1908), que até conseguia reconhecer o assunto das cartas, mas não conseguia traduzi-las efetivamente. Eram “verdadeiros mistérios”. Ninguém mais tentou traduzi-las até a década de 1990, quando o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Aryon Rodrigues foi à Holanda buscar essas cartas. Não conseguiu traduzi-las e mostrou-as a Navarro. “Eu pedi para a biblioteca na Holanda e elas chegaram em microfilmes. E percebi que ninguém conseguia traduzi-las porque não havia dicionário em tupi antigo. Eu tive que elaborar um dicionário para depois traduzir as cartas”, explica Navarro. Após publicar Dicionário de Tupi Antigo: a Língua Indígena Clássica do Brasil (2013), Navarro começou a analisar as seis cartas de forma mais intensa.

“São os primeiros e os únicos documentos escritos pelos próprios indígenas até a Independência do Brasil. É muito raro ter algo escrito pelos indígenas que tenha sido preservado. Esse é o verdadeiro valor dessas cartas”, destaca Navarro. Com esses “documentos preciosos”, de acordo com Navarro, observa-se também os rumos da guerra. As cartas mostram o movimento dos exércitos, aspectos da cultura dos indígenas potiguaras e certa tristeza por terem perdido sua cultura tradicional.





“Esse trabalho me alegra muito”, comenta Navarro. Ele afirma que há duas razões para essa alegria. A primeira é que a pesquisa é uma contribuição para a cultura brasileira. A segunda é que as cartas auxiliam no ensino. O professor conta que desde 2001 ensina tupi para um grupo de indígenas potiguaras, na Paraíba, que tinham deixado de falar sua língua e hoje buscam uma afirmação da sua identidade e querem aprender a língua.

A pesquisa do professor Navarro será publicada no Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém, no Pará.

O presidente "Grão Mestre"

(Homenageados:

- O Grão 
- O Burro
- O Turista e
- O Pastor.) 
 



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https://br.noticias.yahoo.com  -  Redação Notícias


 Bolsonaro condecora a si mesmo com medalha do mérito científico



O presidente Jair Bolsonaro publicou um decreto em que condecora a si mesmo com títulos da Ordem Nacional do Mérito Científico.

Além de Bolsonaro, também foram homenageados os ministros Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia; Paulo Guedes, da Economia; Carlos Franca, das Relações Exteriores e Milton Ribeiro, da Educação.

O presidente receberá a honraria de "Grão Mestre".

No mês passado, Guedes criticou colegas de governo e chegou a chamar o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, de "burro". As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de São Paulo.

Em reunião sobre a retirada de R$600 milhões da pasta comandada por Pontes, Guedes afirmou ainda que o que falta no país na verdade é gestão e não dinheiro. O ministro comentou ainda que "às vezes, eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui".

Ainda ao falar sobre a falta de gestão correta dos recursos, na avaliação dele, Guedes disse que muitos ministros não executam a verba que já foi disponibilizada e os recursos acabam parados.

O encontro foi feito com integrantes da comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara formada por deputados da base e da oposição.

27 de out. de 2021

bolsominions se bicando

 

Guedes chama Marcos Pontes de burro - "o que estou fazendo no governo?"

"Às vezes eu mesmo me pergunto o que estou fazendo aqui", desabafou o ministro da Economia, segundo coluna de jornal














O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez diversos desabafos em uma reunião na terça-feira, 26. Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Guedes criticou a falta de gestão no País, disse que às vezes se questiona sobre o que está fazendo no governo e chamou um colega ministro de "burro".

E eu que já previ o fim do mundo quando anunciaram os grãos (milho e soja) transgênicos

 

Depois da carne de laboratório, cientistas finlandeses criam o café de laboratório

Novo produto é o resultado de um aglomerado de células de uma planta de café,  sob condições de temperatura, luz e oxigênio controlados em um biorreator





(...) O café que desenvolveram é baseado nos mesmos princípios da agricultura celular, cada vez mais usada para a carne produzida em laboratório, que não envolve matar animais.

Este produto foi aceito para venda em 2020 pelas autoridades de Singapura.

A equipe finlandesa está agora desenvolvendo uma análise mais profunda da sustentabilidade de seu produto se for fabricado em grande escala.

“Já sabemos que nosso consumo de água, por exemplo, é claramente menor do que o necessário para o crescimento no campo”, explica Rischer. A técnica também exigiria menos mão de obra do que o café tradicional.

O projeto tem particular importância na Finlândia, que, segundo analistas do data center Statista, está entre as nações com maior consumo de café no mundo, com média de dez quilos por pessoa ao ano.

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6 de out. de 2021

O Assunto #553: Guedes e Campos Neto nos papéis de Pandora

O ministro da Economia e o presidente do Banco Central figuram como donos de empresas offshore 

numa coleção de quase 12 milhões de documentos, relativos a mais de 300 personagens de 91 países, trazida à luz pela investigação jornalística internacional Pandora Papers. 

A prática é legal, desde que informada à Receita, 

mas suscita todo um debate sobre conflito de interesses quando se trata das duas principais autoridades econômicas do país.




Por Renata Lo Prete
06/10/2021 02h50 Atualizado há 2 horas

O que é offshore? E paraíso fiscal? E por que alguém coloca dinheiro nesses locais?


Consórcio de jornalistas publicou reportagens

citando mais de 330 pessoas com empresas offshore 

– entre elas,

 
o presidente do BC brasileiro, 
Roberto Campos Neto, e

 o ministro da Economia, 
Paulo Guedes.

Por Darlan Alvarenga e Felipe Gutierrez, g1
04/10/2021 12h52 Atualizado há um dia