Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

9 de mar. de 2016

MULHER Quem são as mulheres mais virtuosas da Bíblia?

De Sara a Maria, exemplos emblemáticos
de mulheres que honram a família
Mulheres virtuosas e exemplares, dedicadas à família e ao próximo: as Sagradas Escrituras nos mostram vários testemunhos dessas mulheres tão humanas e corajosas.

No seu livro “Donne di Dio” [“Mulheres de Deus”], as escritoras italianas Antonella Anghinoni e Elide Sivieri comentam: “Na Bíblia, as mulheres jovens, solteiras ou virgens são geralmente descritas como particularmente vulneráveis. A Lei de Moisés as protege da violência, mas não de ser vendidas como escravas”.

O exemplo de Sara

Um exemplo de boa esposa, de acordo com as autoras do livro, é o de Sara, mulher de Abraão, que segue o marido, lhe obedece e o honra (1 Pd 3,6), lhe dá filhos e se mostra boa amiga (e mesmo boa irmã).

Maria

Maria, a mãe de Jesus, acrescenta a esta imagem as características de uma boa mulher, mãe dedicada e companheira de jornada do marido, tanto literal quanto figuradamente.

A mulher ideal

O retrato mais explícito que a Bíblia nos traça da mulher ideal é o elogio contido no livro dos Provérbios (Prv 31,10-31). Ali encontramos a mulher honrada pelo marido e pelos filhos devido à sua virtude: ela dá apoio ao marido, administra os assuntos domésticos, é uma trabalhadora incansável, é ativa nas questões econômicas, cuida das necessidades físicas da família, é solícita no ajudar a comunidade carente, é sábia nos seus ensinamentos e é temente ao Senhor.

As más esposas

Estas imagens bíblicas da boa esposa recebem mais ênfase, por contraste, diante das referências passageiras à esposa má, como Rebeca, a mulher de Isaac, que engana o marido, conspira contra ele e o defrauda, agindo contra a sua vontade. São apresentadas manobras subversivas típicas da pessoa frustrada e de espírito rebelde. O pior tipo de mulher é Jezabel, a esposa do rei Acabe, mulher sem escrúpulos que leva o país e o marido ao culto de deuses estrangeiros; ela é apresentada, aliás, como merecedora da sua morte violenta.

Pura e fecunda

Uma vez que a mulher é aquela que educa a prole, e na prole consiste, para os judeus, grande parte da promessa de imortalidade, a mulher é amada acima de tudo pela sua pureza e fertilidade. A maior maldição que ela pode conhecer é a de um ventre estéril. Seus filhos deveriam ser-lhe arrimo na velhice; sem descendência, ela se expõe a uma velhice infeliz (Noemi, a viúva que tinha perdido os filhos, se considerava por isso “amargurada”).

As mais virtuosas

Dado que as mulheres nos tempos bíblicos eram subordinadas aos homens no campo do poder e na dependência econômica, os retratos mais fortes das mulheres são os que mostram uma coragem incomum para ir além dos papéis convencionais. Os modelos de coragem incluem Joquebede (mãe de Moisés), a profetisa Débora, Jael (a mulher do sogro de Moisés), Ruth (progenitora de Davi), Ester, Abigail (esposa de Davi) e Maria , a mãe de Jesus.

Vítimas do agir dos homens

As estruturas sociais produziram o arquétipo da mulher infeliz, vítima do machismo. Considere-se o uso de Sara como escudo para proteger a vida de Abraão como andarilho em reinos estrangeiros; a concubina do levita estuprada até a morte (Juízes 19,22 a 30); a provação sofrida por Ana como esposa estéril (1 Samuel 1); a filha de Jefté forçada ao sacrifício por causa do voto de seu pai (Juízes 11).

Bela porque boa

Quando se consideram as imagens bíblicas da mulher e do homem, é constante a necessidade de recordar que as condições supremas de valor espiritual são as mesmas, independentemente do sexo de cada um. A mulher virtuosa, qualquer que seja a sua beleza e o seu papel feminino, é virtuosa principalmente porque é boa.

Os escritores humanos da Bíblia alertam assim contra o uso da beleza exterior como critério para determinar o valor feminino (Prv 31,30; 1 Pd 3,3) e louvam como verdadeiro modelo “a mulher temente ao Senhor” e a “de alma incorruptível, cheia de doçura e de paz: eis o que é precioso perante Deus”.

http://pt.aleteia.org/

Saúde!!!


Frei Betto: “Lula seria muito burro se tentasse esconder algo indevido”

Para o escritor e religioso,
um dos fundadores do PT,
Moro prestou um serviço ao partido

Para Frei Betto, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e integrante do primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a condução coercitiva do ex-presidente pela Polícia Federal, na última sexta-feira, foi um “abuso de autoridade” e deu mais fôlego ao partido, que estava com a autoestima baixa devido às denúncias de corrupção.

Coordenador do Programa Fome Zero, que ainda no começo do Governo Lula foi substituído pelo atual Bolsa Família, ele escreveu dois livros em que analisou os Governos petistas: A Mosca Azul – Reflexão Sobre o Poder e Calendário do Poder. De Quito, para onde foi nesta semana para ministrar palestras, ele respondeu por e-mail aos questionamentos do EL PAÍS sobre o momento político atual.

Pergunta. Como avalia a condução coercitiva do ex-presidente Lula?

Resposta. Vejo como um abuso de autoridade. O juiz Sérgio Moro tem o dever de respeitar os ex-presidentes da República, inclusive Lula. O Ministério Público e a Polícia Federal poderiam ter interrogado Lula em sua casa, não havia necessidade daquela pirotecnia de carro de polícia, homens armados etc. A ditadura militar tratou melhor o ex-presidente Juscelino Kubitschek, ao inquiri-lo, do que Lula foi tratado em plena democracia.
P. Como viu a reação do PT de pedir a mobilização de seus filiados nas ruas? Acredita que a polarização entre os lados pode se tornar algo grave para o país?
R. O juiz Sérgio Moro prestou um serviço ao PT que, devido às denúncias de corrupção que envolvem alguns de seus dirigentes, andava com baixa autoestima. O apoio de amplos setores da população ao Lula demonstra que ele continua a ser um líder de massa, talvez o único hoje no Brasil. Não creio que haverá polarizações graves, além de bate-bocas e empurrões e alguns socos. Porém, me preocupa o fato de o PT não ter aproveitado seus 12 anos no Governo para politizar a nação. Por isso, hoje o debate político é mais emocional que racional.

P. Você acha que a base do PT ainda está disposta a defender Lula, mesmo diante das suspeitas de corrupção e dos cortes feitos pelo Governo Dilma?

R. Sim, a base do PT é integrada pelo movimento sindical, movimentos populares, setores das pastorais populares da Igreja Católica e amplo contingente de eleitores. Embora crítica à desastrosa política de ajuste fiscal do Governo Dilma, essa base se mobiliza quando se trata de evitar o impeachment e a volta da direita no Executivo federal.

P. Você acredita na inocência do ex-presidente Lula?

R. Não tenho nenhuma razão para duvidar da integridade de Lula. Ele seria muito burro se, com uma trajetória de vida tão exposta, tentasse esconder algo indevido.

P. Como vê o fato de o ex-presidente morar e usar com frequência imóveis de amigos?

R. É uma opção dele, e isso nada tem de ilegal, ilícito ou imoral.

P. Como vê o futuro do PT? O que o partido precisa fazer para sair dessa crise?

R. Precisa fazer uma profunda autocrítica. Embora os Governos Lula e o primeiro mandato de Dilma tenham sido os melhores de nossa história republicana, muitos equívocos foram cometidos nesses 12 anos de Governo. Um deles, ter priorizado o acesso dos brasileiros a bens pessoais, como carro, linha branca (geladeira, fogão, micro-ondas etc), TV a cores, celular etc. Deveria ter priorizado o acesso aos bens sociais, como educação, saúde, moradia, saneamento, transporte, segurança etc. Resultado: criou-se uma nação de consumistas e não de cidadãos. Daí a raiva de amplos setores que, sacrificados pela alta da inflação e do desemprego (que já superam dois dígitos), já não pode comprar como antes.

P. Lula já se lançou como candidato para 2018. Ele deve mesmo concorrer ou acha que é o momento de o PT se afastar do poder e se reestruturar?

R. Lula só não será candidato a presidente em 2018 se morrer antes ou se Dilma concluir seu Governo com menos de 10% de aprovação.

P. Qual o caminho para o Governo Rousseff?

R. Mudar a política econômica, mobilizar o apoio dos movimentos sociais, promover reformas estruturais, como as política, agrária e tributária.

P. Mudar a política econômica significa voltar ao desenvolvimentismo? Economistas acreditam que isso pode ser perigoso para o país, neste momento.

R. Perigosa é essa recessão agravada pelo aumento da inflação e do desemprego. Não sou economista, mas se é para fazer ajuste fiscal o Governo deveria, primeiro, exigir sacrifícios de quem tem mais. Promover uma reforma tributária que obrigue os mais ricos, as 5.000 famílias brasileiras que detêm 49% do PIB, a contribuírem mais. Há que impor um sistema tributário justo.


http://redirector.kioskoymas.com/portada/elpais/2317

4 de mar. de 2016

Ensaio sobre a preguiça



Uma leva de pensamentos sobre como seria o mundo sem o trabalho transcorre “o telencéfalo altamente desenvolvido” de um animal possuidor do “polegar opositor” (ILHA DAS FLORES, 1989), o então ser humano, que está a contemplar o mar em um fim de tarde. Mas, no mesmo instante, no mais íntimo momento de solidão em uma estação de metrô depois de dez horas de labuta em uma fábrica, o pai de família se orgulha de ter vendido seu corpo, pois bem sabe que “o trabalho dignifica o homem”. Ambos cristãos-ocidentais são donos de uma vida economicamente distinta, de diferentes graus de escolarização, no entanto, ambos e suas famílias abominam a preguiça: “O laço que ata preguiça e pecado é um nó invisível que prende imagens sociais de escárnio, condenação e medo” (CHAUI, 1991, p 10). Com o desenrolar das décadas, a façanha das máquinas, a produção do sentido da vida – “mediocridade feliz” -, o pecado se faz imoral à sociedade numa confusão com a própria ética. E assim, os ambos se multiplicam em múltiplos e diversos outros homens e mulheres que fazem da preguiça a fraqueza, o vício, a causa das criminalidades, a extrapolação dos prazeres, a destruição da família, a propensão da vida com menos racionalização de promessas futuras, a possibilidade da vida no espírito trágico.

A preguiça de um deve ser maquiada de outrem, assim, o medo do inferno em troca do medo dos olhos e bocas alheios. O céu adquirido com o emprego dos sonhos nos formatos mais diferenciados que a contemporaneidade tem produzido: operário, estagiário, profissional autônomo, liberal, funcionário-público, no modelo de trabalho tradicional ou com a gestão colaborativa. Mais os anos passam, mais “o trabalho como um freio para as nobres paixões do homem” (LAFARGUE, 1991, p 70), um dogma edificante da modernidade, da sociedade industrial, esta que em “sua instauração supõe não só transformações econômicas e tecnológicas, mas também a criação de novas regras do jogo, novas disciplinas” ( PERROT, 1988, p 53). Se na França do século XIX os operários eram os excluídos da história, que dizer dos preguiçosos convictos?

Lafargue ao escrever sobre a preguiça em 1880 pressupôs a falência do ócio justamente em uma época em que “burguês”, “proletariado”, “capital” e “trabalho” eram um dos termos efervescentes dos textos e discussões do cerco intelectual. No mesmo período em que se desenvolviam novas tecnologias, a ascensão da máquina, a criação de indústrias, aprimoramento da produção, teve início a percepção das estratégias de controle do operariado, a construção dos conceitos de “exploração da força de trabalho”, a “mais-valia”, a “luta de classes”, apontados por Marx, a “propriedade” criticada por Proudhon, entre tantos outros como Bakunin, Engels e Weber que conectados em suas trupes -anarquismo, comunismo ou socialismo e seus derivados - rompiam com a aceitação do modo de produção do momento. Segundo Chaui, os escritos de Lafargue que compilam o livro O Direito à Preguiça, vão de encontro com o “trabalho alienado”, conceito também explanado por seu sogro, Marx. Uma escrita ácida e sarcástica, de uma fala direta com os personagens do texto, burgueses e proletariados:

Trabalhem, trabalhem, proletários, para aumentar a riqueza 
social e suas misérias individuais, trabalhem, trabalhem para 
que, ficando mais pobres, tenham mais razões para trabalhar 
e tornarem-se miseráveis. Essa é a lei inexorável da 
produção capitalista.(LAFARGUE, 1991, p 79)


As palavras de Lafargue são ousadas, expõem a sujeição do proletariado do século XIX à uma força que nos tempos gregos, por exemplo, era reservado aos escravos; utiliza de termos religiosos que escamoteiam a sua ira numa ironia que desvela o espírito do capitalismo de Weber quando redige sobre a ética protestante. Destarte, o “Progresso” como o novo Deus para as quais as louvações da classe trabalhadora está direcionando a fé. E ainda a tradição familiar contestada no seio da disciplina fabril instalada.

Embora, alguns dos conceitos disseminados nesse período do escrito de Lafargue estejam hoje enfraquecidos devido à industrialização ter tomado outros rumos, o quarto pecado capital soprado por entre as frestas da igreja e do estado, é presente nos cálices e nos devaneios da atualidade. Muito timidamente, a preguiça agenda hora para se manifestar nesses corpos: As férias, os finais de semana e os feriados, tão ocupados pelos novos trabalhadores quanto os semáforos das metrópoles ocupados com seus e “vadios” e “vagabundos”.


Sobretudo, na maquinaria que perdura, a dignidade ainda perpassa pelo ato de trabalhar e a preguiça ainda é a destruidora dos lares e a geradora de culpa. Nenhum triunfo de “progresso” almejado no século XIX, apenas a transformação do trabalho.

Fabiele Lessa - Acadêmica do 5º semestre de História FURB.

Referências
LAFARGUE, Paul. O direito a preguiça. 3. ed. Lisboa: Teorema, 1991?
ILHA das Flores. Direção: Jorge Furtado, 1989.

PERROT, Michele. Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. - Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 53- 125.

Orwell versus Huxley - E tudo virou verdade...


Hoje faremos uma comparação sobre dois dos maiores escritores de “ficção” de todos os tempos. No nosso Corner direito, nascido em Motihari, em 1903 e pesando 82 quilos: George Orwell, autor de “1984” e “A revolução dos Bichos”; No outro corner, nascido em Godalming em 1894 e pesando 95 quilos: Aldous Leonard Huxley, autor de “Admirável Mundo Novo”.

Comparativo de escritores:










Author: Marcelo del Debbio\Teoria da Conspiração

Após depor na PF, Lula chega à sede do diretório do PT em SP

Foto: Suamy Beydoun / Futura Press

O Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou há pouco na sede do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), no centro de São Paulo. Um carro preto com vidros escuros entrou por volta das 12h40 na garagem lateral do prédio onde estão reunidos desde cedo vários dirigentes do partido.


No momento da chegada do carro, alguns militantes reunidos na porta do prédio gritaram o nome de Lula. Os militantes também gritam "Não vai ter golpe". O partido não confirmou se o ex-presidente falará com a imprensa ainda hoje no local.

Lula depõe na PF.

O depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Polícia Federal (PF) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, terminou por volta das 11h30 desta sexta-feira, após mais de três horas de duração, e em seguida o ex-mandatário deixou o local de carro, rumo ao diretório nacional do PT, no centro da capital paulista.

O MPF e a PF encontraram indícios de que Lula teria recebido benefícios irregulares, como um apartamento triplex no Guarujá e reformas em um sítio em Atibaia que está no nome de pessoas próximas a ele, mas que está sob suspeita de ser, de fato, do ex-mandatário.


Além disso, a investigação tenta determinar se R$ 30 milhões recebidos pelo ex-presidente por palestras, através de seu instituto e de sua empresa LILS Palestras, são provenientes de desvios da Petrobras e se os serviços foram realmente prestados.

No início da tarde, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou um comunicado no qual classificou a condução coercitiva de Lula por parte da Polícia Federal como um "ataque à democracia e à Constituição".

Em vídeo divulgado em redes sociais, Falcão também pediu à militância do PT para se "mobilizar" em defesa de Lula.

"Convocamos a militância, neste momento grave em que se monta uma operação política, um espetáculo midiático em torno de Lula e de sua família, para que todos entrem em alerta e aguardem o fim de sua declaração", declarou.

Já a presidente Dilma Rousseff convocou os ministros da área política do governo para analisar a situação do ex-presidente.

Fontes oficiais disseram à Efe que participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, da Secretaria da Comunicação Social, Edinho Silva, e da Justiça, Wellington Lima, assim como o titular da Advocacia-Geral da União (AGU) e ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

3 de mar. de 2016

Mahatma Gandhi

"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora...

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a ação.

E, quando tudo mais faltasse, um segredo:

O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."

"Ainda ontem pensava que não era... (Khalil Gibran)


"Ainda ontem pensava que não era mais do que um fragmento trêmulo sem ritmo na esfera da vida.

Hoje sei que sou eu a esfera, e a vida inteira em fragmentos rítmicos move-se em mim.

Eles dizem-me no seu despertar:
" Tu e o mundo em que vives não passais de um grão de areia sobre a margem infinita de um mar infinito."

E no meu sonho eu respondo-lhes:

"Eu sou o mar infinito, e todos os mundos não passam de grãos de areia sobre a minha margem."

Só uma vez fiquei mudo.
Foi quando um homem me perguntou:

"Quem és tu?" "

Jesus está vivo


2 de mar. de 2016

Ato e manifesto: Contra censura da Globo, em defesa da liberdade de expressão

 Globo censura. Em defesa da liberdade de expressão














Nós, abaixo-assinados, vimos a público repudiar o autoritarismo das Organizações Globo, responsável por mais um ataque frontal à liberdade de expressão ao lançar mão da judicialização da censura para intimidar blogueiros e jornalistas que investigam o caso do triplex em Paraty que, segundo uma fiscal da ICMBio, pertenceria à família Marinho, uma das mais ricas do Brasil. A informação foi divulgada pela agência Bloomberg, em 2012, e replicada pelo site UOL e pela revista CartaCapital.

Veículos como O Cafezinho, Tijolaço, Diário do Centro do Mundo e Rede Brasil Atual aprofundaram as investigações nas últimas semanas e, estranhamente, receberam notificações extrajudiciais por publicarem reportagens e artigos sobre o suntuoso imóvel, construído em área de proteção ambiental. Os blogueiros também apontaram as supostas ligações dos Marinho com a Mossack Fonseca, empresa multinacional investigada por ser especialista em abrir off-shores. A repercussão desagradou a empresa monopolista, que ordenou a retirada dos conteúdos do ar.

O expediente adotado pela Globo, no entanto, revela uma estratégia comumente aplicada a quem ousa desafiar seus interesses: a ação judicial, com o fim de intimidar e sufocar, financeiramente, os que ameaçam – ou expõem – seu império.

Além de ferir o direito fundamental da liberdade de expressão, as Organizações Globo também evidenciam sua ojeriza e intolerância para com as mídias alternativas. A ideia de que haja diversidade e pluralidade de vozes na mídia brasileira – inscritas em nossa Constituição -, ao que parece, desperta a ira dos proprietários da emissora. Também, pudera: com denúncia de sonegação fiscal na casa do bilhão, a empresa certamente tem muito mais que um triplex a esconder.


Como em dezenas de casos de perseguição judicial a blogueiros e ativistas digitais, repudiamos a atitude censora da Rede Globo, talvez um resquício do período de sua ascensão econômica enquanto tentáculo midiático da ditadura militar. Afinal, ao tentar estrangular as mídias alternativas, a Rede Globo estrangula, também, a democracia.

http://www.baraodeitarare.org.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=12&Itemid=185

RAPAZ DE 7 ANOS DESCOBRIU UM ÍDOLO DE UM DOS POVOS MALDITOS DA BÍBLIA

 Um rapaz israelita de sete anos encontrou
uma estatueta com 3.400 anos
O israelita Ori Greenhut, de apenas sete anos, estava a andar de bicicleta com amigos quando tropeçou numa estatueta com mais de três mil anos que representará aquilo que a Bíblia designa como um ídolo dos cananeus, expulsos da região agora ocupada por Israel.

O achado arqueológico foi encontrado no monte Tel Rehov, em Israel, conforme revela a Autoridade Israelita das Antiguidades (AIA), a quem a família do rapaz entregou a estatueta que representa uma figura feminina.

Os arqueólogos que analisaram o artefacto apontam para que terá 3.400 anos, situando-o entre os séculos XV e XIII a.C., ao tempo do antigo reino de Canaã, localizado onde se situa actualmente Israel.

“Alguns investigadores pensam que a figura exibida é a de uma mulher de carne e osso, outros vêem-ma como a deusa da fertilidade Astarte, conhecida de fontes canaanitas e da Bíblia”, explica o professor Amihai Mazar, da Universidade Hebraica, que lidera as escavações arqueológicas em Tel Rehov.

“É altamente provável que o termo trafim mencionado na Bíblia se refira mesmo a figuras deste tipo”, diz ainda o professor citado pela AIA.

A Bíblia usa o termo hebraico trafim para se referir a esculturas de ídolos.

Os cananeus, o nome porque eram conhecidas genericamente as diversas tribos de Canaã, são descritos na Bíblia como um povo amoral que adorava falsos ídolos e que deveria ser destruído para que os descendentes de Abraão ocupassem a região.

“Evidentemente, a estátua pertenceu a um dos residentes da cidade de Rehov que era, na altura, governada pelo governo central dos faraós egípcios”, acrescenta Amihai Mazar.

Quanto ao rapaz, recebeu um certificado de apreço, pelo gesto de bom cidadão, por ter entregue o achado arqueológico às autoridades.


SV, ZAP

Não é


Velha




















Com o tempo, foi ganhando o hábito de não se emocionar com nada. Viveu sempre velha, muito velha. A pele lívida. Os olhos morrediços. O rosto seríceio. Por dentro, a alma encarquilhada. No peito, tantos anos depois, o coração ainda partido. Esmigalhado pelos dedos aduncos das horas.

(m.m. botelho)