Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

5 de abr. de 2016

Geo-Política / História,

A Era dos fascismos (1918-1945) foi o período em que a tecnologia bélica saltou de 2 para 100. A Alemanha arrasada pelo tratado de Versalhes, procurou em pouco tempo pesquisar novas táticas de guerra, empreendimento de novas tecnologias em guerra e uma remilitarização em etapas. Apesar de estar derrotada, a Alemanha parecia preparar-se para uma “grande revanche” contra os seus rivais da Entente Cordialle. Em 1933, Adolf Hitler assume o poder, e a partir de então promete que o expansionismo militar era necessário para reconquistar a glória perdida do povo alemão e a supremacia ariana. Estava dada a largada para o incentivo maçico nos setores bélicos.

Hitler sabia que, para ter o maior exército da Europa, seria necessário as melhores tecnologias. Durante a República de Weimar (1919-1933), diversos cientistas e pesquisadores alemães surgiam em cada ponto da Alemanha. Durante essa época, a Física evoluía em exponencial, a Química descobria as forças atômicas e a Biologia tratava da genética. Exemplos de cientistas famosos foram os irmãos Horten. Devido a ausência de capitais da época, os irmãos desenhavam aviões em formas de Delta (Asa-Delta). Seus desenhos consistiam de aviões com uma aerodinâmica bastante incrível. A brincadeira começou a ficar séria quando eles entraram para a Luftwaffe, força aérea alemã, como projetistas de aviões. A seriedade plena e desenvolvimento de seus aviões de turbina a jato só começou a ser feita em 1945 com a aprovação de Hermann Goëring (Chefe da Luftwaffe). Porém, com o fim da guerra, parte dos aviões ficaram abandonados em Hangares e depois roubados pelos americanos. Caso o projeto fosse aceito antes de 45, o destino de algumas batalhas provavelmente seriam outras.




(Evolução Cima pra Baixo - Planejamento - Protótipo - Sendo roubada pelos americanos - 



Projeto Americano do Horten - Avião Stealth Atual com os mesmos desenhos)


fonte:  Contemporaneum

Política de apaziguamento (charge de Belmonte)


3 de abr. de 2016

Hits do Chico - Independência do Brasil


Publicado em 15 de jun de 2012
Paródia de História sobre a transferência da família real para o Brasil e a proclamação da independência. Musíca original: Whisky a Gogo(Roupa Nova).

"E Dom João desembarcou aqui, veio fugindo de Napoleão. Abriu os portos às nações amigas e fez Tratado de navegação. Então fundou o Banco do Brasil, desenvolveu administração. Brasil foi elevado a Reino Unido, mas lá em Porto tem revolução. E Dom João vai voltar, mas Pedro fica em seu lugar. Portugal vai pressionar, mas Pedro disse que vai ficar.


Dom Pedro só quer poder e moral, independência ou morte é o sinal, história é uma matéria genial(2x).

O Brasil é o quarto mercado mundial de automóveis mas não tem montadora nacional

Sim, ela ja existiu, chamava-se Gurgel. Vejamos como foi sua origem:

Desde os anos 20, a importação de automóveis era uma rotina bastante conhecida. A Ford Motors Company tinha iniciado a montagem de seus Ford “T”, em São Paulo, em 1919. A General Motors Company fez o mesmo a partir de 1925, com o Chevrolet “Cabeça de Cavalo”.  Carro Nacional nessa época, nem mesmo em sonhos.


A partir de 1946, a montagem dos carros importados retomou sua rotina, mas alguma coisa havia mudado. A necessidade de improvisar peças de reposição durante o período da guerra fez com que surgisse uma incipiente indústria de autopeças, o que encorajou aqueles que pretendiam construir o automóvel brasileiro.

 BR-800 fabricado pela Gurgel

A Gurgel foi fundada em 1 de setembro de 1969 pelo falecido engenheiro mecânico e eletricista João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, que sempre sonhava com o carro genuinamente brasileiro. Entretanto a indústria teve um fim em  setembro de 1996.

Não existe uma indústria automobilística com matriz brasileira que forme um enorme centro de planejamento, pesquisa e projeto, cheio de engenheiros cumprindo uma ordem: pesquisem as necessidades e gostos dos brasileiros e projetem automóveis sob medida para eles.

Tudo seria muito diferente no Brasil com uma Samba Motores.

Incluindo as exportações. Principalmente as exportações. Porque em um dado momento, com a necessidade de aumentar a escala da produção, os dirigentes da Samba Motores certamente enviariam uma nova ordem aos seus engenheiros: agora pesquisem as necessidades e gostos dos argentinos. Vamos lançar por lá o Tango em três versões. E logo os navios roll-on-roll-off começariam a sair carregados para Buenos Aires.

Depois dos hermanos, por que não o consumidor dos EUA? Da península Ibérica? Da Rússia? Da própria Europa automobilística (Alemanha, França, Itália, Inglaterra)?

Pesquisando e produzindo automóveis que só ela projetou, focando as necessidades de cada mercado no exterior, a Samba Motores seria dona de seu nariz e teria um enorme ímpeto exportador.

Afinal, se o consumidor internacional se encantou pelo Porto Belo, pelo Itapoã, pelo Vitória, o que a Volkswagen pode fazer? Ou a Fiat? Ou a Ford? O conceito é nosso, a marca é nossa, a mística é nossa. Quem quiser ter um deles na garagem, vai ter de pagar à Samba Motores.

A fábrica da VW no Brasil (ou da Fiat, Ford, Renault etc.) não tem como missão conquistar a todo custo os mercados externos. Ela é apenas uma peça da imensa estrutura internacional que obedece aos interesses e necessidades da matriz na Alemanha. Deve abastecer o mercado local com projetos de fora e, quando muito, exportar para a América do Sul.

Você acredita que, se algum engenheiro da VW Brasil criar uma super inovação de projeto, essa inovação gerará modelos brasileiros ultracompetitivos que desbancarão a produção da fábrica alemã da VW ou de outras fábricas VW ao redor do mundo? Nem em sonho, não é?
Não adianta termos montes de fábricas montadas no Brasil: só com uma Samba Motores poderíamos ser um verdadeiro exportador de automóveis.

E quem diz automóveis, diz qualquer produto industrial. Telefones celulares. Alimentos de todo tipo.

Importamos da Itália caixas com uma massa endurecida de farinha de trigo e água (Barilla, Divella). Por que a Itália não importa do Brasil caixas com pães de queijo congelados, potes de geleia de jabuticaba, rolhas de paçoca de amendoim?

Nada disso é sonho. Tudo o que eu disse em relação à imaginária Samba Motores é real no mais inusitado dos produtos industriais: aviões.

A Samba Motores não existe (e deveria existir, dado que nenhum país sem fábrica própria de automóveis possui o corpo de engenheiros automobilísticos ultra formados que o Brasil tem). Mas a Embraer existe. E faz exatamente o que a Samba deveria fazer, projetando produtos inovadores e ultra competitivos focados para exportação, que avançam nos mercados mais ricos e exigentes.

Da próxima vez que você ler ou ouvir que “a indústria brasileira não exporta”, pense na única resposta real a esse problema: não existe indústria brasileira.

Esse é o problema central.

por Igor Guedes

O que é isso mô irmão?


30 de mar. de 2016

Olha!!


Alunos de medicina de Jundiaí escancaram seu preconceito

Por Eduardo Bhaltasar 'O Prato Feito'

Foto tirada (autor desconhecido) durante a competição Pré-intermed 2016 
que acontece nesse feriado de Páscoa.



















Sou fã da Pré-intermed, já participei de algumas como competidor e como torcedor, joguei basquete (meu esporte de criação), handball, competi também no atletismo (medalha de bronze em salto em altura - aqui eu quis me mostrar) e xadrez (nunca perdi uma partida - e mais uma vez quis me mostrar). Me formei em medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e me lembro de sempre ficar ansioso por causa dessa semana que mexia com nossos nervos, mas ao mesmo tempo via certas coisas que realmente eu não concordava, como brigas e agressões entre as torcidas.

E pelo que vi, certas coisas não mudaram nessa competição que acontece uma vez por ano.

Antes de entender o caso, precisamos olhar para uma outra universidade. Como todos sabem, esse ano a Unicamp bateu o recorde de alunos oriundos de escolas públicas e desse total 43% se declararam negros, pardos ou indígenas. O curso de medicina teve um resultado espetacular, pois teve a porcentagem de 88,2% de alunos oriundos de escolas públicas.

A Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), uma das participantes dessa competição, pisou feio na bola. Alguns alunos que estavam na torcida, numa tentativa de desmoralizar o adversário que no caso era a Unicamp, estamparam no peito as letras C-O-T-A-S. Afinal, pelo que parece, para esses alunos, uma universidade que tem cotas étnicas como política institucional é algo desmoralizante, algo que diminui sua qualidade.

A opinião sobre as políticas afirmativas serem boas ou ruins, certas ou erradas, não é a intenção desse artigo, isso é outra discussão. O tema central é que não existe motivos para que alguém desmoralize a universidade, no caso dela adotar essa política, o aluno e/ou o profissional que é beneficiário desse tipo de política, pois como mostra esse estudo da Unifesp, esse estudo da UnB e esse estudo da Unicamp, cotistas tem o mesmo desempenho ou, em alguns casos, desempenho superior quando comparado aos alunos não-cotistas.

O preconceito racial existe sim entre alguns, e repito alguns, alunos de medicina, eu vivi isso. Piadas racistas eram contadas com certa frequência (e aqui quem me conhece sabe que nunca aceitei), como também racismos escancarados, como certa vez ouvi uma colega dizer: "- Não quero mais atender aquele preto fedido".


É uma pena ter que ver esse tipo de imagem em pleno século XXI, vindo de uma classe de alunos que serão formadores de opinião em um futuro próximo, pois na sociedade brasileira, quando um médico fala ele é de certa maneira ouvido.

Contra o golpe, Povo Sem Medo leva milhares à sede da Globo

Pacífico, “Ato em defesa da democracia – a saída é pela esquerda”, marchou por algumas vias da capital paulista, em protesto contra contra o que chamam de “golpismo” patrocinado pela emissora

Por Rede Brasil Atual


Transcorreu sem incidentes o protesto intitulado “Ato em defesa da democracia – A saída é pela esquerda”, que teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, região oeste da capital paulista, por volta das 18h, e foi encerrado na sede da Rede Globo. Trinta mil pessoas, segundo os organizadores – 17 mil pelos cálculos de policiais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo – bradaram palavras de ordem contra a emissora, acusada pelo movimento de “apoiar um golpe contra a democracia no país”.

Por volta das 18h40, o grupo começou a marchar pela Avenida Faria Lima em direção à zona sul da capital paulista. Eles passaram pelas avenidas Juscelino Kubitschek e Engenheiro Luís Carlos Berrini. Às 20h45 os manifestantes entraram na Avenida Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da TV Globo. “Chegamos ao final da marcha no local que é o símbolo de um golpe que está sendo arquitetado no país”, disse um dos organizadores do ato.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participa do protesto, destacou que “muita gente de vários setores sociais estão lutando contra o golpe”. “O impeachment significa um retrocesso, a imposição de uma pauta neoliberal, com a precarização do trabalho, arrocho. Não haverá estabilidade com impeachment”, afirmou.

Falcão defendeu que o Supremo Tribunal Federal retire a suspensão da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. “Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro”, disse.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou que o objetivo do protesto é “deter uma ameaça à democracia e às garantias constitucionais”. “Importante dizer que não estamos aqui para defender governo algum”, discursou.

A cartunista Laerte Coutinho, presente entre os manifestantes disse ao Estado que “a importância desse movimento é que as pessoas entendam que elas não estão sozinhas. Às vezes, nas redes sociais, quem pensa diferente pode achar que está sozinho. Não, agora, com essa manifestação quem está contra o golpe vai poder encontrar os seus iguais”.

O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) afirmou: “Estamos aqui para defender os direitos dos trabalhadores e contra o ajuste fiscal. O processo de impeachment está sendo tocado por um delinquente que deveria estar preso: Eduardo Cunha”.

A democracia, é bom lembrar, é um regime de confiança, não de adesão.


Professor Dr. Vitor Amorim de Angelo: Possui graduação em História pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestrado e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos, com estágio de pesquisa no Centre d’Histoire do Institut d’Études Politiques de Paris (SciencesPo). Atualmente, é professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Vila Velha, onde também é Coordenador Institucional de Iniciação Científica, e pesquisador do Institut des Sciences Sociales du Politique da Université de Paris Ouest-Nanterre La Défense e do Laboratório de Estudos de História Política e das Idéias da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência nas áreas de História e Ciências Sociais, com ênfase na política brasileira contemporânea, temática na qual possui livros e artigos publicados.


O professor tem experiência nas áreas de História e Ciências Sociais, com ênfase na política brasileira contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: partidos e organizações políticas, instituições e comportamento político, eleições, esquerdas, ditadura e democracia, mídia, memória social e uso político do passado

28 de mar. de 2016

não diga não
























olhe para aquelas casas
foram abandonadas
na esquina

não diga não
nem fale sobre o ontem
pare de desejar o que ainda virá

escute com atenção
essas folhas que cantam
dentro das raízes no fundo da Terra

cada pequena semente
esconde um tesouro
resplandecente

não fale
as frases afiadas
que cortam gargantas humanas

nem diga novamente
o quanto deseja
ir ao futuro

aproveite o agora
veja as luzes que brilham
em cada célula desta bela ilusão

ouça as vozes do Outro Mundo
escreva sobre nuvens

não diga não

23 de mar. de 2016

Pela Preservação da Serra do Gandarela


Qual é a nossa escolha? Permitir a mineração ou garantir o abastecimento de água para o presente e futuro da terceira maior região metropolitana do Brasil?

Muito se fala sobre as serras de Minas Gerais serem riquíssimas em minério de ferro. Mas não se diz que elas são mais ricas ainda em água, porque ela está na camada geológica onde se encontra o ferro. Por isso, a Serra do Gandarela, na região metropolitana de Belo Horizonte, é um aquífero muito importante. É a última serra ainda intacta, no chamado quadrilátero ferrífero, que conta com um movimento que luta há anos pela sua preservação.

Mesmo diante da grave crise hídrica, que já assola Congonhas e Conceição de Mato Dentro e ameaça Belo Horizonte, a mineração fez pressão para minerar a Serra do Gandarela e conseguiu que os governos alterassem os limites do Parque Nacional, pedido em 2009 pela sociedade e que foi criado no dia 13/10/2014, sem a própria Serra do Gandarela e seus mananciais.

Produzido pelo Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM), que integra o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela, com recursos do Fundo Socioambiental CASA.

Ficha técnica
Direção: Bernardo Vaz
Pesquisa: Bernardo Vaz, Maju Gomes e Teca
Câmera: Bernardo e Danilo Siqueira
Roteiro e edição: Bernardo Vaz
Animações: Afrânio Magalhães
Produção: Maju Gomes e Giselle Dietze
Músicas: Toques de Berimbau - Mestre Suassuna e Dirceu
Grande Angaga - Maurício Tizumba

22 de mar. de 2016

Sobre Direitos Humanos

Raúl Castro na coletiva com Obama: “As instituições reconhecem 61 instrumentos internacionais. Quantos países do mundo cumprem os 61 direitos humanos e civis indicados ali? Nenhum”, disse.


Segundo o presidente cubano, seu país cumpre 47 desses 61 instrumentos. “Alguns cumprem alguns direitos, outros cumprem outros. E nós estamos entre esses países”, salientou. “Não se pode politizar o tema dos direitos humanos, não é correto. Se forem perseguidos com esses fins, vamos continuar com os mesmos.”

e ai?



A 'inundação' de flores no deserto mais quente do mundo

O deserto mais quente do mundo foi inundado de flores. Amplas faixas amarelas forraram o solo normalmente árido, com brotos se erguendo altos e com pétalas vívidas que irradiam a luz da manhã. Com nomes como “esteira roxa” ou “fantasma de cascalho”, eles pontilharam o cenário com fúcsias e brancos etéreos.

Essa superfloração de espécies silvestres ocorre, em média, uma vez a cada década no Parque Nacional do Vale da Morte, o maior do território contíguo dos Estados Unidos. Um fenômeno que é, ao mesmo tempo, raro e passageiro.



A receita para a superfloração no Vale da Morte parece simples: chuvas fortes, seguidas de temperaturas amenas e chuviscos mais leves.
Se fizer muito calor ou muito frio, se o vento estiver muito seco ou se não houver chuvas na medida certa, as flores podem surgir, mas não com a sincronia e a densidade de uma superfloração.

O maior obstáculo é que o Vale da Morte é o lugar mais seco de toda a América do Norte e o mais quente da Terra. Chuvas são raras – ao contrário do calor impiedoso.




Assim como nas recentes superflorações de 1998 e 2005, o fenômeno deste ano é resultado da forte atividade do El Niño. Fortes chuvas caídas em outubro estimularam milhões de sementes que estavam “adormecidas” no solo havia anos.

O outono e o inverno trouxeram a quantidade certa de calor e de precipitações que propicia o brotamento em massa das mudas.

Se as condições climáticas se mantiverem, o Vale da Morte pode continuar florido durante todo o mês de março. Mas não há garantias no deserto.

Uma mudança rápida no clima pode tornar a paisagem árida novamente e transformar as flores em sementes que podem passar anos sem brotar
.
Assim é a vida no Vale da Morte: árdua e breve.

Sivani Babu Da BBC Travel