Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

5 de ago. de 2016

Aeroporto da Madeira, em Portugal, passará a se chamar ‘Cristiano Ronaldo’

GIULIANA MIRANDA -  22/07/2016 

O governo regional da Madeira, terra natal do jogador de futebol Cristiano Ronaldo, decidiu rebatizar o aeroporto de sua capital, Funchal, em homenagem ao craque.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira pelo presidente do governo regional, Miguel Albuquerque, em um evento com a presença do craque: a inauguração da primeira rede de hotéis CR7.

Ainda não foi divulgado quando o o Aeroporto Internacional da Madeira passará a se chamar Aeroporto Cristiano Ronaldo.

LUXO

Emocionado ao discursar na abertura de seu primeiro empreendimento hoteleiro, o capitão da seleção vitoriosa da Eurocopa 2016 ressaltou sua ligação com o arquipélago.

Antes do hotel, a Madeira já tinha várias referências ao jogador, como uma estátua gigante e um museu dedicado à sua vida.


O novo empreendimento, Pestana CR7 Lifestyle Hotels, é uma parceria com o grupo português Pestana e tem outras unidades previstas: uma em Lisboa, uma em Madrid e outra em Nova York.

LIVRO EM PDF: -


 Ciro Cardoso - em português




O Blog Dutury, apenas partilha hiperligações disponibilizadas por terceiros na rede. Se as hiperligações deixarem de funcionar, favor avisar na forma de comentário.









A nova moda é pensar como os nossos avós
















Ana Leitão


No século XXI, o neopacote obscurantista, inspirado na velha New Age, inclui tendências que estavam na moda há uns séculos atrás. É um pacote porque, quem o adota, toma como suas ideias que tendem a vir em cadeia, aos pares ou aos molhos. É neo porque o velho obscurantismo sofreu uma remodelação aparente que permite o emprego de termos em inglês e a utilização das novas tecnologias. Os seus fundamentos assentam em literatura de blogue e em preceitos ditos ancestrais, cuja fidedignidade é medida pelo número de pessoas que repetem as mesmas falácias e garantida pelo facto de a internet dar vida eterna aos boatos. Com efeito, ficam assegurados seguidores para qualquer ideia, por muito descabida, ilógica, desatualizada, desonesta ou aviltante que esta possa ser.

Assim, a inclinação geral do neo-obscurantismo é uma atitude anticiência que tende a colocar em pé de igualdade postulados pessoais de neogurus, com propósitos mais ou menos mercantilistas, a par da idolatria de tudo o que é considerado “natural” – esquecendo-se os seus defensores que nada é natural na cultura humana - e os princípios que sustentam o método científico. Consequentemente, em pleno século XXI, pode-se ter uma posição antivacinação, ser-se seguidor de um qualquer regime alimentar inspirado em mitos, assumir-se como apóstolo de um sincretismo religioso que faz depender a autenticidade dos seus princípios do seu caráter exótico e exibir-se como inflamado defensor de teorias da conspiração mal amanhadas, em desfavor de corpos teóricos assentes em evidências, até ao momento, cientificamente sustentadas. Gilles Lipovetsky designou de “hipermoderna” esta tendência para voltar ao passado e glorificá-lo, através da transformação de crenças e tradições em axiomas, que se opõem ao progresso mais básico. Contudo, aí reside um contrassenso fundamental: as tradições e os costumes ancorados no passado referem-se a formas antigas de fazer as coisas, a visões do mundo para as quais já não deveria haver lugar num sistema pautado pelo respeito pelo outro e pela inovação, em lugar da simples perpetuação, mecânica e demasiadas vezes desumana, irracional e até suicida. Não é o grau de cristalização do passado no presente que deve garantir a legitimidade e a autenticidade das ideias e dos comportamentos. Não é o “saber” de experiência feito, nem os exemplos dos nossos avós, que nos vão ensinar a gerir recursos finitos seriamente ameaçados, nem a respeitar o nosso entorno humano e não-humano, em toda a sua heterogeneidade e num contexto cada vez mais globalizado. Essas estratégias, apoiadas na memória, podem ser refúgios seguros para identidades pessoais e grupais cada vez mais em risco, terra firme para um tempo cada vez mais acelerado e para um espaço cada vez mais fluido. Mas o passado não é um valor por si só.  E o seu enaltecimento cego pode fazer-nos incorrer nos mesmos erros de sempre, tantas vezes cometidos ao longo da História, pelos mesmos motivos. O elogio do passado, nestes moldes agora preconizados, apenas poderá conduzir ao sério comprometimento do futuro e das suas oportunidades de mudança. 

í!


'Novo mundo', mas não para os pobres:

imprensa internacional questiona
legado a dois dias da Rio 2016

O legado da Rio 2016 trará poucos benefícios para a população mais carente - esse é o tom de diversas reportagens críticas sobre a Rio 2016 que circulam na imprensa internacional nesta terça-feira.

A reportagem é publicada por BBC Brasil, 03-08-2016.

Já um outro artigo sobre os "brasilionários" olha para um lado menos conhecido das obras realizadas no contexto dosJogos: a relação entre as empreiteiras e as poderosas famílias que as controlam e os recentes escândalos de corrupção.

O britânico Guardian dedica a capa de seu caderno 2 a uma coletânea de diários escritos ao longo de um ano por três jovens moradores das favelas do Alemão, Rocinha e Maré. Uma das frases destacadas é: "Espero que os Jogos Olímpicos terminem logo, porque o único legado será a repressão, a militarização e a guerra".

Em seus textos, os jovens relatam um cotidiano de violência, mortes nas mãos de policiais e traficantes, negligência e abandono.

'Limpeza'

No site da rede de TV americana ABC, uma reportagem dá voz a ativistas de direitos humanos segundo os quais a proximidade dos Jogos trouxe um "aumento alarmante" no número de mortos pela polícia carioca.

Para a organização Anistia Internacional, os policiais estão fazendo uma "limpeza" antes do evento que colocará a capital fluminense sob os holofotes do mundo nas próximas semanas.

Citando uma reportagem da BBC no ano passado, a rede ABC observa que associações de policiais também apontam para o alto número de policiais mortos.

'Novo Mundo' sem pobres

O também americano Washington Post traz uma reportagem sobre as 20 famílias que obtiveram o direito de permanecer no local da antiga Vila Autódromo, favela destruída para dar lugar ao Parque Olímpico na Barra da Tijuca.

"O slogan da Rio 2016 é Um Novo Mundo. Mas do lado de fora do Parque Olímpico, esse novo mundo não tem lugar para os pobres", escreve o correspondente do jornal, citando um morador.

Autoridades ouvidas em anonimato pelo repórter dizem que as 800 famílias relocadas tiveram opção de se mudar para moradias sociais, mas os entrevistados pela matéria alegam ter sido intimidados.

'Brasilionários'

Já os leitores do britânico Daily Telegraph foram apresentados a outro lado da Olímpiada pouco conhecido do público estrangeiro: os "ultrarricos" por trás de "escândalos olímpicos" e que "dominam o Rio".

A reportagem traça o histórico de famílias detentoras de empreiteiras, como Odebrecht e Camargo Corrêa, enfatizando seu papel nos atuais escândalos de corrupção e conectando os benefícios que obtiveram desde a ditadura militar até os dias atuais - inclusive durante o governo petista de esquerda.

"Assim como a Copa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos se encaixam em uma abordagem pragmática de desenvolvimento", escreve o repórter Alex Cuadros, autor de um livro sobre os bilionários brasileiros.

"Os dois eventos tinham a cara de prêmios políticos, permitindo ao PT distribuir fundos entre seus aliados e ao mesmo tempo criar transporte público para o cidadão comum".

"À medida que a economia se deteriorava e o dinheiro se esgotava, porém, os bilhões de dólares gastos em infra-estrutura esportiva terminaram beneficiando empresários e líderes políticos bem-conectados acima de tudo".

humanitas unisinos

4 de ago. de 2016

Quem foi Maria Madalena e qual sua importância para o cristianismo?

WILMA STEAGALL DE TOMMASO - Maria Madalena é na verdade Maria de Magdala. Maria é seu nome e Magdala, cidade da Galileia, próxima a Nazaré, onde ela nasceu. Ela foi uma discípula de Jesus, de quem Ele expulsou sete demônios. Nesse momento aconteceu uma metanoia, uma completa conversão, e após esse fato divisor de águas, nunca Maria Madalena abandonaria seu Mestre.

O mais importante é que Maria Madalena é a prova de que, mais que uma doutrina, o cristianismo é um encontro, uma experiência pessoal. Um encontro com o Amor, única possibilidade para poder mudar radicalmente a vida, dando-lhe sentido. Maria Madalena é o exemplo desse encontro. Além de ser, sobretudo, a testemunha-chave da Ressurreição, maior evento do cristianismo. 

Cada membro da Igreja que caminha para a busca da transcendência deveria se identificar com Maria Madalena, a pecadora que muito amou. Ter sido uma pecadora fez Maria Madalena muito humana, seu exemplo se torna para o cristão a esperança da salvação apesar das fraquezas, dos pecados e da culpa inerente à humanidade. 


Leia mais:O mosaico das “Madalenas”

3 de ago. de 2016





O Concurso de Fotografia “Minas Rural” tem o objetivo de estimular a produção fotográfica sobre a paisagem e as atividades produtivas em ambiente rural em Minas Gerais. 

As inscrições estão abertas para profissionais e amadores até o dia 26 de agosto.

Regulamento 

Faça sua inscrição

*Dúvidas frequentes:

Como identificar se o meu arquivo de foto tem a qualidade solicitada no Regulamento (3000 pixels no menor lado)?

Para identificar o tamanho da foto basta clicar na imagem com o lado direito do mouse e escolher a opção “Propriedades” (Windows) ou “Obter informações” (Mac) e em seguida clicar em “Detalhes” ou “Dimensões”.

2) Posso enviar arquivos zipados?

Não. É necessário que cada imagem seja inserida individualmente no sistema de inscrição no formato .JPG.

3) Para qual e-mail envio minhas dúvidas?

duvidas@concursominasrural.com.br

4) Preciso enviar todas as fotos de uma vez?


Sim. Cada pessoa poderá fazer uma inscrição com o envio de até 5 (cinco) fotografias

Oli


Flórida confirma 10 novos casos de Zika contraído por mosquito dentro dos EUA


O Estado da Flórida identificou nesta segunda-feira dez novos casos de transmissão local do Zika vírus na mesma área de Miami onde na sexta-feira foram confirmados os quatro primeiros casos dos EUA. O governador Rick Scott disse que a transmissão aconteceu por picadas de mosquitos autóctones (ou seja, originário do próprio local) e pediu ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), a agência federal responsável por esse tipo de emergência, que coopere com a investigação sobre o recente surto.

EUA registram primeira transmissão sexual do zika vírus de mulher para homem
Estes 14 casos do vírus são os primeiros transmitidos por um mosquito autóctone dos mais de 1.650 já registrados no território continental dos Estados Unidos. Até agora, os motivos mais comuns de contágio eram a transmissão sexual ou as viagens para países com alta presença do Zika vírus. Esse novo padrão de transmissão provocou inquietação no governo estadual, que garantiu estar tomando todas as medidas possíveis para atenuar a propagação do vírus.

Leia mais:  internacional/

O que pensa a única mulher a comandar uma Secretaria de Segurança no Brasil


"Pacifista e humanista", ela é a favor da desmilitarização e a modernização da Polícia Militar Ao EL PAÍS, fala sobre o desafio de combater a "cultura da violência à mulher" num país machista

Márcia de Alencar, secretária de Segurança Pública e da Paz Social do 
Distrito Federa   l.MARIANA COSTA/SSP-DF


















Há pouco mais de um mês o presidente interino da República, Michel Temer, convocou uma reunião para anunciar medidas de combate à violência contra a mulher. O encontro foi uma resposta à onda de manifestações pelo Brasil em repúdio ao estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro. Mas chamou a atenção o fato de, entre os 27 secretários de Segurança Pública do país (convocados para o encontro), apenas um ser mulher: Márcia de Alencar Araújo, à frente da pasta no Distrito Federal desde janeiro deste ano.

Num ambiente reunido para pensar em soluções para proteger as mulheres, ficou evidente a baixa representação feminina neste meio, o que foi criticado por especialistas em segurança. Afinal, como um grupo quase exclusivamente masculino poderia pensar em ações de interesse feminino? Naquele mesmo dia, Márcia foi escolhida para integrar o núcleo de combate à violência de gêneroanunciado pelo Ministério da Justiça. Acostumada a ser minoria, a secretária do DF não crê, porém, que trata-se de uma tarefa impossível. O desafio é outro: desconstruir a "cultura de violência à mulher" (termo que prefere usar, no lugar de cultura do estupro) em uma sociedade cujas instituições são, em sua maioria, machistas.

"Sentar na cadeira de secretária de Segurança de um Estado também é enfrentar uma violência institucional pela condição de ser mulher", afirmou, em entrevista ao EL PAÍS, algumas semanas depois da reunião com o Governo interino. Durante uma hora e meia de entrevista por telefone, respondeu às perguntas sobre temas relacionados à segurança pública, sempre de maneira pausada, segura, embora, às vezes, um pouco prolixa. A seguir, algumas dessas opiniões:

Única mulher no cargo

"Sinto-me muito respeitada pelos meus colegas e pelos meus pares que também têm um assento horizontal ao que eu ocupo hoje. No entanto, quando passamos a falar da dinâmica das relações institucionais e da forma como alguns grupos corporativos e alguns grupos de policiais se referem, às vezes, à minha condição, eu percebo de modo muito claro a reprodução da violência contra a mulher, do modelo patriarcal, da forma como é tratado o elemento feminino neste ambiente. Eu percebo que há uma ilusão por eu ter as minhas características humanistas e de pacifista de que eu não tenha capacidade de comando e domínio sobre o processo. Por quê? Porque eu sou mulher."

Desmilitarização da Polícia Militar

"O cidadão ainda tem a polícia como um rescaldo da ditadura ou do militarismo em si. E essa polícia, mesmo tendo se esforçado a se mostrar cidadã, não conseguiu estabelece uma relação suficientemente positiva. Nós temos nessa tradição um esgotamento. Esse padrão que reproduzimos desde a retomada da democracia foi necessário como modelo de transição. Mas qualquer sistema de gestão que não esteja conectado a esse novo tempo não responde mais à missão institucional que se pretende. E, no caso da polícia, isso é muito sério. Primeiro porque o custo social é a violência potencializada. E o custo econômico das polícias é fruto do esforço da sociedade que paga com seus esforços e que, portanto, tem que ter uma instituição forte sim, mas com um modelo de gestão eficiente e eficaz. E mais que isso, penso que as polícias querem demonstrar sua humanidade. Elas se prepararam para os protocolos do século 21, e elas estão prontas pra responder. Elas seriam muito valorizadas e queridas se tivessem uma forma de gestão que permitisse esse fluxo de relação continua com o cidadão."

Cultura do Estupro

"Eu prefiro chamar de cultura de violência à mulher, porque ela se manifesta de várias formas e o estupro é uma delas. Mas há também a cultura do feminicídio, da misoginia... [...] Eu concordo com os especialistas que não é simples, que é complexo. O que eu discordo é que não é possível. Temos que começar. [...]  E Brasília teve, aí sim, o privilégio de se conectar com muita agilidade, de construir a Delegacia da Mulher um modelo que serviu de referência para todos os lugares do Brasil. E agora nós vamos implantar em todas as delegacias, independentemente das especializadas, um núcleo de atendimento à mulher, com oitiva feita por mulheres, com um ambiente completamente climatizado para a lógica feminina de acolhimento... Acabamos de inaugurar um espaço como esse na 31ª DP em Planaltina."(...)

Leia mais:

.O que pensa a única mulher?rel=mas

Poema "Vingança de Caboclo" ( de Zé da Luz) recitado por Rolando Boldrin


í!

0

e afinal,
já morô
o objetivo
da lava jato?

A análise de documentos antigos e de entrevistas de campo ao longo dos últimos 30 anos está mostrando que o português brasileiro já pode ser considerado único, diferente do português europeu, do mesmo modo que o inglês americano é distinto do inglês britânico. O português brasileiro ainda não é, porém, uma língua autônoma: talvez seja quando acumular peculiaridades que nos impeçam de entender inteiramente o que um nativo de Portugal diz. Veja no vídeo produzido pela equipe de Pesquisa FAPESP


Rios de um planeta deserto >>>>> Simulações matemáticas ajudam a entender como fluíam os grandes cursos d’água em planícies antes de surgir a vegetação terrestre

Paredão rochoso na serra dos Brejões,
 observado apartir do morro do Pai Inácio, na chapada
 Diamantina:rios primitivos preservados na rocha
Uma enorme parede de rocha nua se destaca na serra dos Brejões, uma das mais belas paisagens no Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia. Em uma faixa horizontal desse paredão, que pode ser visto na foto ao lado, uma equipe liderada pelo geólogo Renato Paes de Almeida, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP), identificou vestígios de um rio caudaloso que havia na região há cerca de 1,5 bilhão de anos. Esse rio possivelmente cruzou um vasto terreno plano que haveria por ali e seria muito diferente dos grandes rios de planície atuais, que têm canais profundos, são sinuosos e cercados por vegetação. Em vez dessas características, o antigo rio atravessaria terras nuas e seria formado por múltiplos canais rasos, que se entrelaçariam continuamente, sendo interrompidos por largos bancos de areia (ver infográfico na página 55). (...)

Leia mais: