Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

19 de abr. de 2017

Manuel Bandeira


Manuel Bandeira era um poeta que usava o cotidiano e todas as coisas simples da vida para compor a sua poesia.



Poema tirado de uma noticia de jornal

João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

(Estrela da vida inteira)

O seu convívio com pessoas humildes fez com que o poeta se interessasse pelas coisas simples do nosso cotidiano. Manuel Bandeira quis aproximar a poesia e a cultura popular.

18 de abr. de 2017

MANIPULAÇÃO (VENENO DE COBRA)

A grande mídia, como a conhecemos hoje, teve o seu ovo da serpente gestado no século XIX, quando surgiram os primeiros grandes jornais e os primeiros jornalistas influentes. Sua história nada tem de grandioso ou de nobre, como nos conta Balzac em seu formidável “Ilusões perdidas”: o achaque de jornalistas fazia e desfazia reputações em troca de favores ou por um bom cheque na conta bancária

Joaquim Barbosa, "leis são criadas e votadas ao pé do ouvido e na surdina do parlamento".



Freud dizia que não há limites para a imaginação do homem. "O Limite, é a própria sanidade".



17 de abr. de 2017

CONSCIÊNCIA DA PEQUENEZ

 (Monet - la promenade sur la falaise)




É preciso ouvir a vida, para compreendê-la. É preciso amar a vida, para respeitá-la. Vida não é dom: é condição. E as leis da natureza não têm nenhum tipo de comiseração para com o desrespeito à vida: se não se adaptar, desaparece. E o universo não se abalará nem um pouco com o desaparecimento de todo um ecossistema complexo, como o planeta em que vivemos, ou simples, como uma colônia de seres monocelulares no fundo do oceano. Temos todos o mesmo valor diante da imensidão do universo: nada.

TRAPICHE DO ATEU

15 de abr. de 2017

Oito países são responsáveis por mais da metade da deterioração do planeta

1% da Terra concentra a maior perda global de biodiversidade
Brasil, Congo, Índia e Peru provocaram a perda de somente 
8% da biodiversidade global

O puma é um dos tesouros da América Central. TONY CROCETA


Toda a Terra tem uma superfície de mais de 500 milhões de quilômetros quadrados. E em menos de 1% dessa extensão está acontecendo agora a maior perda de biodiversidade do planeta. Em apenas um punhado de eco-regiões se concentra mais de 50% da deterioração global no estado de conservação de aves, mamíferos e anfíbios. É a conclusão que mais chama a atenção no primeiro estudo que analisa em escala planetária como os países estão agindo para cumprir suas responsabilidades em matéria de biodiversidade.

Não são poucos os sinais de que nos encaminhamos para a sexta grande extinção de espécies da história do planeta, e esse estudo demonstra uma culpabilidade conjunta de todas as nações. Praticamente todos os países do mundo contribuíram de forma negativa na tendência dos animais vertebrados dentro do conhecido índice da Lista Vermelha, que se dedica a analisar cientificamente o risco de desaparecimento das espécies.

Entretanto, a maior parte do dano se concentra em oito países – Austrália, China, Colômbia, Equador, Indonésia, Malásia, México e Estados Unidos –, que são responsáveis por mais da metade da deterioração global no estado de conservação da fauna.

Chris Squire - 1948-2015



12 de abr. de 2017

Pela ordem!


Vai lendo!

 "As pessoas que se acham não
conseguem rir de si mesmas,
só sabem rir dos outros, que
são sempre feios e menos
interessantes que ela."

CANDIDATURAS AVULSAS: POR QUE SÃO PROIBIDAS?

Os partidos políticos são as instituições públicas mais desacreditadas pela população no Brasil. A maior parte das pessoas simplesmente não confia nessas entidades. Muito disso decorre dos casos de corrupção envolvendo a cúpula dos partidos mais importantes do país.

Agora, imagine que você queira concorrer a um cargo eletivo, mas não tenha simpatia por nenhum dos 35 partidos políticos registrados no TSE. O jeito é concorrer à parte, sem se filiar a partido nenhum, certo? O problema é que você não pode fazer isso. As candidaturas avulsas, independentes, são proibidas no Brasil. Mas por que, afinal, essa proibição existe? É o que vamos explicar neste post.

SITUAÇÃO DAS CANDIDATURAS AVULSAS NO BRASIL

A filiação a um partido político é um dos requisitos obrigatórios que todos os candidatos a qualquer cargo eletivo devem cumprir (veja o artigo 14 da Constituição). Essa regra existe desde 1945, quando foi promulgada a Lei Agamenon, uma reforma do código eleitoral. Desde então, a proibição permanece.


A ideia de liberar candidaturas avulsas surge recorrentemente no Congresso, mas não prospera. Em 2011, o senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que recebeu parecer contrário do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Já em 2015, no contexto da reforma eleitoral, o senador Reguffe (PDT-DF) apresentou outra PEC a respeito do mesmo tema. Em ambos os casos, a proposta não foi aprovada.

A FAVOR DA CANDIDATURA AVULSA

São parte de um regime democrático. Ninguém deve ser forçado a se filiar a partido algum. Trata-se, portanto, de uma liberdade democrática que estaria sendo desrespeitada no Brasil. Pelos princípios da democracia, liberar candidaturas independentes seria mais compatível, argumentam os favoráveis.
As candidaturas avulsas teriam efeitos positivos sobre o sistema partidário. Os partidos perderiam o monopólio das candidaturas e, por consequência, se veriam enfraquecidos. Isso poderia ser o início de mudanças importantes nessas entidades, hoje em grande parte fisiológicas e envolvidas em esquemas de corrupção.
Seria uma forma de promover a participação política. Como é grande a desconfiança da população em relação aos partidos, muitos aspirantes a cargos eletivos passariam a ingressar nesse mundo sem precisar se comprometer com a política partidária.
               
CONTRA CANDIDATURA AVULSA

Os partidos políticos são base essencial da democracia representativa. São eles que agrupam as principais demandas sociais, mobilizam pessoas, representam interesses, organizam eleições e, por fim, apresentam candidatos nas eleições. Por tudo isso, é a partir deles que os políticos devem se apresentar à sociedade.
Provocariam um problema de governabilidade. O Executivo teria de negociar com parlamentares individualmente, já que não haveria mais líderes partidários. Isso traria novas dificuldades para a relação entre governo e Congresso, que já possui conflitos.
Candidatos avulsos acabariam causando um problema nas eleições para deputado e vereador, como aponta o Movimento Voto Consciente. Como o sistema é proporcional e depende dos votos de cada partido, ele teria de ser reformulado, para que os avulsos competissem em pé de igualdade com os candidatos filiados a partidos.

CANDIDATURAS AVULSAS NO MUNDO


Ler preguiçosamente

Num dia de chuva, ou num dia de sol. Não importa. À noite, à luz da lâmpada de um abajur ou em plena claridade do sol. Não importa. Dentro de casa ou no jardim. Num parque. À beira de um lago. Não, não importa. Em qualquer circunstância, ler é mergulhar nos mundos novos a que nossa imaginação nos leva, através das palavras do autor. Romance. Poesia. Teatro. Não importa. Ler é sempre, sempre, muito bom. Mas, ler deitado, nu ou vestido, numa rede, entre duas árvores, num campo relvado ou na cama macia, é muito melhor. Mas, ainda há mais: ler confortavelmente muito... mas muito lentamente... no ritmo das frases, saboreando as palavras, como um veleiro na calmaria, preguiçosamente... isso, sim, é deixar que a vida flua e cultivar o pensamento, sem pressa, sem temor, sem vergonha de ser preguiçoso.

Postado por Isaias Edson Sidney 
Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, seis nativas da ilha de Madagáscar, uma do continente africano e Médio Oriente e uma da Austrália. A espécie encontrada em África, Adansonia digitata, existe também em Madagáscar.

O baobá é a árvore nacional de Madagáscar


e o emblema nacional do Senegal.

 Baobá de Grandidieri


É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120 000 litros.

 Adansonia digitata, o baobá-africano.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.

O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.

A "mukua" ou fruto do baobá, tem no seu interior um miolo seco comestível (não tem sumo), desfaz-se facilmente na boca e o seu sabor é agridoce (adocicado com uma ligeira acidez). Este fruto é rico em vitaminas e sais minerais. 


Ao dissolver-se a mukua em água a ferver obtém-se o sumo de mukua que, depois de arrefecido, é tomado como uma bebida fresca com um sabor muito apreciado em determinados países.

Em Moçambique, o fruto, tem o nome de "malambe" na língua xi-nyungwe da província de Tete, tem uma polpa branca que seca no próprio fruto e que é utilizada para a alimentação, em tempos de escassez de comida; também é referida como cura para a malária.


No Brasil existem poucos baobás, que foram trazidas pelos sacerdotes africanos e foram plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas. No candomblé é considerada uma árvore sagrada (ossê, em iorubá e akpassatin, em fon), e nunca deve ser cortada ou arrancada.
Baobá da Praça da República, Recife
Baobá no Passeio Público, em Fortaleza.

 Baobá em Maceió.
 Baobá no Passeio PúblicoRio de Janeiro,
As árvores de baobá da espécie africana Adansonia digitata foram trazidas pelos sacerdotes africanos para o Brasil e foram plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas. No candomblé é considerada uma árvore sagrada (ossê, em iorubá e akpassatin, em fon), e nunca deve ser cortada ou arrancada.