Nigel Amon - Cubisme Africain

Nigel Amon   -   Cubisme Africain

22 de ago. de 2017

Música Erudita


As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1675 e 1900, intervalo de tempo conhecido como o período da prática comum.

A música ocidental distingue-se de outras formas de música, principalmente, por seu sistema de notação em partituras, em uso desde o século XVI.

Além disso, a instrumentação também é uma forte característica da música erudita. Os instrumentos usados na música clássica foram, em grande parte, inventados antes de meados do século XIX (frequentemente muito antes disso), e seu uso foi codificado nos séculos XVII e XIX; consistem de todos os instrumentos tipicamente encontrados numa orquestra, acrescidos de outros como o piano, o cravo e o órgão.


Destacam-se os renomados nomes de Johann Sebastian Bach, Wolfgang Amadeus Mozart, Richard Wagner, Franz Liszt e Niccolò Paganini, Victor Hugo, Gioachino Rossini, entre outros.

Franz Liszt - Liebestraum No. 3 Love Dream HD.


Gioacchino Rossini - La Danza Tarantella napoletana



Livro ladrão.

Como diz a menina da história humana que tem por título A Desumanização:


“Senti-me muito feia por andar atrás da beleza.
Era tão diferente de fugir.
O meu pai desentristeceu-me.
Prometeu que leríamos um livro.
Os livros eram ladrões.
Roubavam-nos do que nos acontecia.
Mas também eram generosos.

Ofereciam-nos o que não nos acontecia.” (p.59).


18 de ago. de 2017

Briga de cachorro grande

ROBERTA LUCHSINGER AO 247:

“A ELITE BRASILEIRA É MESQUINHA”



Herdeira de um fundo milionário do banco Credit Suisse administrado por seus familiares, a mineira Roberta Luchsinger decidiu dar uma resposta ao juiz Sérgio Moro que bloqueou todas as contas do ex-presidente Lula; ela começou doando a mesada que recebia de seu avô e uma coleção de objetos de luxo que totalizam R$ 500 mil; "É uma doação simbólica", disse à TV 247; "Estava todo mundo só batendo no único homem que pegou e fez alguma coisa pelo Brasil", declarou; ela também fez críticas ao governo Temer, admitiu 'adorar pão com mortadela' e descreveu desta forma a classe social a que pertence: "A elite brasileira, em sua maioria, é mesquinha"; assista à íntegra

16 DE AGOSTO DE 2017 Por Alex Solnik, do 247 -

Herdeira de um fundo milionário do banco Credit Suisse administrado por seus familiares, a mineira Roberta Luchsinger decidiu dar uma resposta ao juiz Sérgio Moro que bloqueou todas as contas do ex-presidente Lula, inclusive o fundo previdenciário de R$ 9 milhões: abriu uma campanha de doações a seu favor, como forma de desagravo.

Começou doando a mesada que recebia de seu avô, falecido há um mês, e uma coleção de objetos de luxo que totalizam R$ 500 mil. "É uma doação simbólica", disse ela à TV 247, nessa entrevista exclusiva conduzida pelos jornalistas Gisele Federicce e Alex Solnik.

"Estava todo mundo só batendo no único homem que pegou e fez alguma coisa pelo Brasil", disse ela. E resumiu: "Falar mal do Lula é agredir o país".

Filiada ao PCdoB de São Paulo, pelo qual planeja concorrer a deputada estadual em 2018, Roberta também afirmou que o governo Temer é "um governo-tampão que está fazendo o país voltar ao que era antes de Lula".

Também afirmou que "um governo que não é popular, como é o caso do Temer, não é um governo democrático". Embora use bolsas de grife, não é esnobe: "Eu adoro pão com mortadela".

A respeito da classe social a que pertence, diz: 
"A elite brasileira, em sua maioria, é mesquinha".

Leia a seguir os trechos principais e assista à entrevista na íntegra:


GISELE FEDERICCE: Por que você decidiu doar 500 mil reais ao Lula em meio a tanto ódio contra ele?

ROBERTA LUCHSINGER: Essa história tomou uma proporção que eu não imaginava. Foi o seguinte: era todo mundo só batendo, só batendo no único homem que, literalmente, pegou e fez algo concreto pelo Brasil. Eu não tenho recurso político nem financeiro pra ajudar todo mundo que precisa ser ajudado. Então, uma forma simbólica de contribuir com isso seria fazendo uma doação para o presidente Lula voltar, retomar essa esperança através da caravana que ele vai fazer a partir do dia 17 de setembro. Eu tinha artigos de luxo meus, bolsas, etc. Falei: vou doar para o presidente Lula fazer o que ele bem entender. Já que o Moro bloqueou os recursos dele vamos gerar recursos para ele.

ALEX SOLNIK: Como é que as pessoas da tua classe social receberam essa tua proposta?

ROBERTA: Eu tenho apanhado por um lado... "você é louca de fazer isso"!...e outros dizendo "nossa, bacana". Porque as pessoas entendem que isso é um modo de a gente ajudar não a Lula, propriamente, mas o que o Lula representa para o Brasil, para essa classe menos favorecida. Não dá para separar a figura dele da figura do Brasil. Falar mal do Lula, hoje, igual estão falando, demonizando o Lula, demonizando o Nordeste, os nordestinos é agredir o país. Então, a gente tem que doar recursos, ajudar para que ele retome o crescimento do país. Para que as pessoas da minha classe digam: "não adianta só falar que tem que mudar, a gente também tem que ajudar". Não adianta culpar ou inocentar. Tem que também fazer alguma coisa.

ALEX: Roberta, como você percebeu o país de um ano para cá, desde que o Temer assumiu? E o que as pessoas com as quais você convive comentam a respeito dele?

ROBERTA: Temer é um governo tampão... é um governo que está levando o país de volta ao que era antes do Lula. O que era antes do governo que eu apoio, um governo que visava o lado social. A partir do momento em que o governo não é popular, como é o caso do Temer ele não é um governo democrático e então ele não se preocupa com a classe trabalhadora, com aquela classe que precisa das bolsas, das farmácias populares... neste fim de semana estão encerrando o programa das farmácias populares...isso é uma coisa ruim porque estamos retrocedendo em vez de dar continuidade ao que o presidente Lula fez, a gente está caindo. Eu vejo isso nem como ruim, mas como péssi9mo.

GISELE: E como você vê o julgamento e a condenação do presidente Lula, que incluiu o bloqueio dos bens dele.

ROBERTA: Olha, a Lava Jato aniquilou totalmente o país...aniquilou empregos... aniquilou tudo o que diz respeito ao desenvolvimento do Brasil. Porque hoje ela se tornou um partido que faz parte do consórcio golpista contra tudo que vai em prol do desenvolvimento e do social. A condenação do Lula em primeira instância é baseada no que? Onde tem provas concretas? O caso do tríplex é quase uma aberração jurídica. Não sou eu que estou falando, grandes juristas estão dizendo isso. Se apresentarem uma prova real, concreta e não um power-point, eu posso até rever a minha opinião.

ALEX: Está acontecendo um fenômeno interessante: a Lava jato está combatendo a corrupção do passado, mas ela continua no presente, no governo Temer. Por que está acontecendo isso?

ROBERTA: Acho que essa pergunta temos que fazer ao juiz Sérgio Moro, ao próprio Temer. O Lula virou o culpado de tudo! Precisavam arranjar um motivo para a crise desse governo golpista e o motivo é o Lula. É mais fácil culpar, mesmo sem provas, o ex-presidente Lula do que combater realmente a verdadeira corrupção. É mala de dinheiro pra cá... é mala de dinheiro pra lá... é o outro que manda matar no telefone... e isso se perde no tempo... ninguém fala nada...Porque o foco hoje é não permitir que a classe social menos favorecida volte ao patamar político que o Lula deu.

GISELE: Você acha que há uma perseguição contra o presidente Lula?
ROBERTA: Total. Eu acho que existe.

ALEX: Roberta, o governo está tentando aprovar um novo rombo fiscal, provavelmente resultado das negociações que garantiram a votação pela continuação de Temer no governo. Qual é o limite do rombo? Quando esse rombo vai ter fim?

ROBERTA: Eu acho que esse rombo vai ter fim só quando esse governo terminar. O presidente que entrar vai sofrer muito com isso. Porque ele vai ter que pagar as contas que esse governo golpista está deixando.

GISELE: A elite brasileira está bastante irritada com os problemas sociais... como você vê isso?

ROBERTA: A elite brasileira, na maioria dela, é mesquinha. Ela olha o próprio umbigo. A elite brasileira não é formada por uma nobreza de valores e de caráter. Sobra dinheiro e falta valor.

GISELE: O Lula costuma dizer que o rico fica incomodado quando vê o pobre andando de avião. Você acha que essas pessoas que convivem com você têm esse incômodo?

ROBERTA: Muitos têm esse incômodo. Eu convivo com pessoas que realmente têm. Falam: pobre é vagabundo, não quer trabalhar, quer viver de bolsa. Eu escuto isso e acho péssimo!

Em Antônio Carlos ONG protege animais

 e realiza eventos para cubrir despesas.

O objetivo da ONG com a realização de eventos  é arrecadar recursos para cobrir despesas com ração, veterinário e medicação. 


Torne-se um Sócio da ‘ONG ADA’
e ajude a proteger nossos animais de rua.
  
Você pode ajudar na proteção dos
 animais de rua se tornando 
Um Sócio Contribuinte,
com doação de 10,00 reais mensais.

Você pode ser um Sócio Voluntário 
fazendo a doação que puder,
quando quiser e também
prestando serviço voluntário à ONG.

PARTICIPANDO DOS EVENTOS DA ONG,
VOCÊ ESTARÁ AJUDANDO A PAGAR DESPESAS
COM COMPRA DE RAÇÃO, VETERINÁRIOS E
                           PROTEÇÃO DOS ANIMAIS CONTRA CRUELDADE.



Cumprindo a programação, a Presidente Joice disse que na proxima reunião, sabado 18, apresentará o Estatuto registrado e o CNPJ da ONG. "Agora Podemos solicitar utilidade pública, inscrição municipal e estadual e assinar convênios". Disse a presidente.

Em conversa com o Prefeito Natinho, a ONG solicitou autorização para utilizar uma sala, hoje fechada, que serviria como ponto de referência da ONG no centro da cidade. O prefeito, se mostrando bastante contente com o trabalho do grupo, parabenizou todos e colocando-se a disposição, disse que vai se esforçar para ajudar a conseguir um lugar adequado para a ONG trabalhar. 





Na pauta, nesse sábado está o projeto de  castração; a organização das campanhas de doação de ração e de adoções, e outros assuntos.


Joice disse que neste primeiro semestre de 2017, a ONG, com a ajuda dos sócios, dos veterinários Humberto e Michele  e de amigos, conseguiu castrar 7 cachorras e encaminhar para atendimento todos os casos mais graves identificados. Isto significa menos cachorrinhos abandonados, doentes, famintos nas ruas em 2018.

É hora de AJUDAR!   Participe.

17 de ago. de 2017

"O companheiro de corrida merecia conquistar o título"

Espírito solidário

A cidade Portland, nos Estados Unidos, recebe a prova Beach to Beacon 10k. Na mais recente edição, a prova ficou marcada por um gesto de solidariedade. Um dos atletas quase a chegar à meta, começou a acusar fraqueza e quase desmaiou, mas outro participante não deixou e acompanho-o até ao final da prova. O momento foi captado por fotógrafos que registraram o verdadeiro fair-play.

Os dois corredores acabaram com o mesmo tempo: 31 minutos e 31 segundos.


Ao jornal Portland Press Heral, Robert Gomez, o corredor que ajudou Orach a cruzar a meta, afirmou que o companheiro de corrida merecia conquistar o título de melhor corredor, entre os 6.500 participantes.

...e a coxinha queimou! Vira... vira... vira...


Uma rápida leitura em um dos mais premiados jornais na internet, o El País, copiei três das manchetes pra você ver o tamanho do buraco, criado por está luta pelo poder que se desenrola no Brasil, que encolhe. Meirelles, o garoto capital internacional que entrou no governo com o príncipe FHC, continua firme, enquanto o Brazzil cresce..

Ajuste de Temer falha e rombo fiscal será 20 bilhões maior que previsto

Déficit maior nas contas públicas é revés para equipe de Meirelles. Governo tentará aprovar no Congresso congelamento de reajuste dos servidores

                                               

Foram dias de uma arrastada novela fiscal, mas o Governo Temer não foi capaz de mudar seu triste final. Pouco mais de um ano após assumir o poder pregando uma política de austeridade capaz de deter a trajetória explosiva do rombo nas contas públicas, a equipe do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) anunciou nesta terça que a meta fiscal, a estimativa feita pelo próprio Governo da diferença entre gasto e receita, será alterada. Reconhecendo problemas com as previsões de arrecadação, em parte por causa da lenta retomada econômica, e tentando corrigir concessões políticas como o aumento a servidores federais maior do que a inflação – que agora será congelado no ano que vem –, a equipe econômica disse que o déficit primário vai saltar dos atuais 139 bilhões para 159 bilhões de reais. Meirelles destacou que a queda da inflação também influenciou para baixo a arrecadação. A meta fiscal de 2018 também foi revisada para R$ 159 bilhões. Pior: a equipe deixou de prever superávit (receitas maior que a despesa) em 2020.


O plano da Câmara para perdoar 543 bilhões que empresários devem à União

Cifra proposta no Refis, que renegocia débitos, é duas vezes maior que orçamento de São Paulo.
Medida Provisória do tema deve ser votada nesta semana na Câmara em pleno "apagão fiscal"


Para receber 500 milhões de reais no curto prazo, o Governo Michel Temer (PMDB) pode abrir mão de arrecadar até 543,3 bilhões de reais em um período de três anos. Assim é o programa de refinanciamento de dívidas com a União, batizado de Novo Refis, que deve ser votado nessa semana na Câmara dos Deputados. Apenas para efeito de comparação, o valor que deverá deixar de entrar nos cofres da União é 2,6 vezes maior do que o orçamento anual de São Paulo, o Estado mais rico do país.


Distritão, a pior reforma política possível segundo especialistas

Modelo proposto aumentaria fragmentação na Câmara e tornaria sistema menos representativo


O distritão, a proposta em debate na Câmara para mudar radicalmente a forma de eleger deputados e vereadores no Brasil, é considerado muito fácil de entender como funciona: caso aprovada para as eleições de 2018, apenas os candidatos mais votados entrarão na serão eleitos, abandonando o sistema que leva em consideração os votos do partido como um todo, e não só dos indivíduos. Portanto, se o Estado de São Paulo tem direito a 70 cadeiras na Câmara dos Deputados, então os 70 mais votados serão eleitos. Mas quatro cientistas políticos consultados pelo EL PAÍS coincidem em dizer que, se for mesmo aprovada pelo Congresso, a nova legislação é a pior alternativa possível. Ainda que seu entendimento seja mais fácil, não enxergam vantagens no modelo e acreditam que agravará o que já está ruim. Esta avaliação parece até agora ser unânime na bancada de analistas e especialistas, que — a julgar por artigos, entrevistas e declarações — rechaçam veementemente a proposta. “Há dois valores que a gente busca equilibrar nos sistemas eleitorais: a representatividade e a governabilidade. O distritão não contribui nem para uma coisa e nem para outra”, avalia Luis Felipe Miguel, cientista político da UNB, para quem o modelo em debate representa "a desqualificação do debate político".

16 de ago. de 2017

É melhor!




Deputado: O que você acha de
um novo aumento do preço
da gasolina?


Eleitor: Acho melhor vossa
excelência perguntar na
puta que o pariu.

https://4.bp.blogspot.2Bar do Ferreirinha

15 de ago. de 2017

Custo da sobrevida de Temer ultrapassa custo de Dilma.


Que pais é esse

A mídia tem papel fundamental nisso tudo, afinal de contas, ela é quem dita aquilo que a população entende como verdade. 

O que fizeram com país do futuro



Uma legião de leitores se rebela com notícias tristes que não cansam de chegar. A esperança sobe e desce como um termômetro, sem febre.


italianos, alemães, japoneses, estadunidenses, judeus, portugueses, franceses, holandeses... 

Mandam e desmandam no mercado, na economia, na cultura, nas leis e na educação em nosso país. 

Confusos com a identidade imposta, o homem simples, trabalhador nativo,  sem ainda ter usufruído da riquesa brasileira, caminha prematuramente, de barriga vazia rumo 
ao tumulo.

14 de ago. de 2017

Se a inflação anual é de 2,71%, por que planos de saúde têm reajustes de 46%?



A Agência Nacional de Saúde Complementar não regula o reajuste de planos coletivos, que são maioria no mercado, e seguradoras e operadoras aplicam aumentos que vão de 18% até mais de 100%

Segundona a'gosto'. Os Mutantes - Jardim Elétrico (1971) e Tom Zé - Se O Caso É Chorar (1972), MPB

MPB

...Planto cores - Mordo a fruta - Levo choques


...Com quantos quilos de medo se faz uma traição?


10 de ago. de 2017

Parecer do Comitê Econômico e Social Europeu sobre «A contribuição e a participação dos idosos na sociedade»

(...) Os idosos são membros dinâmicos, capazes e vitais da nossa sociedade Transmitem conhecimento, competências e experiência para as próximas gerações. Contribuem, individualmente e em conjunto, para a nossa economia, para as nossas comunidades e para a transmissão da nossa história. Enquanto membros de uma família, as pessoas idosas são responsáveis por encorajar a coesão e a solidariedade na nossa sociedade.

Coloque a Tônica na capacidade e na contribuição dos idosos, e não na sua idade cronológica, e que os governos, as ONG e os meios de comunicação social realcem estes elementos através de declarações positivas;

— se apoie a participação ativa de todos os grupos etários na sociedade e o aumento da solidariedade e da cooperação intergeracional e dentro de cada uma das gerações;

— os governos e organismos estatais assumam um compromisso positivo de promoverem a participação ativa dos idosos no processo de decisão e o seu papel nas comunidades;


— os governos cooperem com os parceiros adequados na supressão de todas as barreiras que impeçam a participação plena dos idosos na sociedade;

— os idosos sejam encorajados a voluntariar-se de acordo com as orientações de boas práticas.

BRAZZIL % (direto do JBF)



Quando o estado assina seu próprio atestado de incompetência. (ou políticos se vendendo a empresários)

Único interessado, 

Bradesco vence leilão 

para gerir folha 

dos servidores do Rio 

por R$ 1,3 bi

5 razões para votar nulo

Estava conversando com o cara e falávamos sobre o voto obrigatório no Brasil. Sensação muito estranha é essa de votar pela democracia sabendo que essa mesma democracia já te impõem. Na urna eletrônica tem uma opção sobre a qual não se ouve falar muito: “a tecla branca”. Ela está ali para ser usada quando o eleitor não consegue confiar o suficiente em nenhum dos candidatos apresentados. Ainda não usei a tal tecla. Insisto em votar em candidatos que nunca vão representar o que defendo. Faço assim unicamente para não ficar sem votar. Minha cabeça está cheia de: “votar é exercer sua cidadania”. Esta ideia de ser cidadão sempre me fascinou, estou é cansado de ser um cidadão do NADA. De visita há um blog que sempre leio, deixo aqui o .Link,, encontrei esse texto que agora posto pra você.  Pode ser uma solução imediata, mas pode levar a uma reflexão.







1 - Uma questão de consciência

Se em minha consciência o sistema político brasileiro é altamente propenso à corrupção, e se a realidade me mostra que a simples substituição dos atores não muda o enredo da peça, neste caso eu deveria me abster de votar. Ora, que tipo de consciência é a minha que fica indignada com a corrupção, mas que não se constrange em votar em candidatos a corruptos? Ninguém que preserva em si um pouco de dignidade moral deveria votar num potencial ladrão. Reclamos da ladroagem e nos revoltamos com a roubalheira na política, mas ignoramos, sem o menor senso do pudor, que eles estão lá exatamente porque os elegemos.

Dirá então alguém: Mas nem todo político é ladrão!!!

Sim, é verdade!  

Certamente deve haver um ou outro político que não se deixou corromper e que ainda não entregou sua alma a empreiteiros gananciosos; todavia, pela própria forma como se organiza a política vigente, tal homem público apenas serve de álibi para a manutenção desta estrutura podre e devassa. É bem verdade que em todo ofício ou ocupação há maus profissionais, contudo, esses são sempre a exceção; na política, ao contrário, a exceção são justamente os bons, os honestos, os que de fato fazem da política o que ela deveria ser, ou seja: a ciência da boa organização, direção e administração de nações ou Estados. No Brasil, o sentimento de impunidade aliado aos meios de acesso à corrupção, transforma potencialmente um cidadão honesto num político corrupto.

Dirá também alguém: Mas o voto nulo vai resolver o problema?

Não! O voto nulo tem esta finalidade.

Quando votamos nulo demonstramos com clareza que não estamos satisfeitos com a maneira atual de se fazer política no Brasil, e que exigimos mudanças mais profundas, com mais rigor à impunidade e mais controle às ações dos políticos. O voto nulo é uma das maneiras de o cidadão manifestar sua repulsa, não à política em si, mas ao modo como ele é exercida em nosso país.  É, portanto, uma forma de ação política.


2 - Uma forma de pressão

No âmbito do consumo, o boicote já se mostrou altamente eficaz, levando muitos comerciantes e indústrias a mudarem suas condutas e melhorarem seus produtos e serviços. Quando votamos nulo, anunciamos em alto e bom som que o “produto” político brasileiro que nos é oferecido está em péssimas condições e que precisa ser melhorado. Não podemos nos conformar com esta estrutura política de conveniências, em que os interesses pessoais e partidários de políticos permanecem acima dos interesses da coletividade.  Não podemos tolerar uma estrutura em que as leis que beneficiam os agentes públicos sejam feitas e aprovadas por eles mesmos, sem qualquer consulta popular. Um exemplo emblemático refere-se ao famigerado “Foro Privilegiado”, inserido na Constituição Republicana do remoto ano de 1891 e ampliado pelos políticos na última Constituição de 1988. 


3 - Uma exigência ao Voto Facultativo

Nas últimas eleições uma campanha do TSE ostentava para si o pomposo slogan de "O Tribunal da Democracia". Ora, que tipo de Democracia é essa que obriga um cidadão a deixar sua casa, contra sua própria vontade, para votar? A incoerência e de uma proporção tão absurda que transforma o sentido de "democracia" exatamente no seu oposto, ou seja: "ditadura". Enquanto o voto facultativo é preceito essencial nos países desenvolvidos, o voto obrigatório é característica típica de países autoritários. O voto obrigatório, no Brasil, é um dos muitos resquícios de leis restritivas que ainda prevalecem. É o que sobrou do velho sistema coronelista, sob uma nova roupagem. Antes tínhamos o voto de cabresto, hoje temos o voto obrigatório. Na prática, portanto, o voto obrigatório, que teve a chancela do ditador Getúlio Vargas, nada mais é do que uma forma de controle das massas, interessante apenas a políticos que, a depender das consciências livres e pensantes, jamais alçariam ao poder. 


4 - Uma demonstração de desprezo

É comum entre os que se opõem ao voto nulo argumentarem que votando assim a pessoa estará "desperdiçando seu voto", como se o simples ato de votar fosse em si mesmo uma ação proveitosa ou benéfica para a sociedade. Ora, qual tem sido, afinal, o resultado prático dos nossos votos ao longo de toda essa democracia? Mesmo supondo que o candidato escolhido seja aparentemente honesto, ainda assim e em termos funcionais, o que resultou disso para a melhoria da ética na nossa política? Nada! E por uma razão basilar e própria da cultura política brasileira: o que interessa para o candidato é tirar vantagens pessoais e políticas da sua candidatura. Da forma como as leis funcionam para os políticos, pelo o modo como eles são punidos e pela facilidade de se deixarem corromper, mesmo o “honesto” não costuma resistir ao primeiro “olhar bondoso” de um empreiteiro. Sim, pois: o sistema político brasileiro atual é bem semelhante ao nosso sistema carcerário: botamos um ladrão de galinha lá, e ele sairá um perito em roubo a banco. Quando votamos nulo mostramos o nosso desprezo pela forma de se fazer política no Brasil e, consequentemente, exigimos mudanças claras no modo de se punir aqueles que cospem nas caras de seus próprios eleitores, os quais não honram a função que ocupam, nem estão preocupados com o desenvolvimento do país.


5 - Uma opção e nada mais

Além de qualquer argumento contra ou a favor, o voto nulo pode ser apenas uma opção de quem não se interessa por política, seja por alienação, seja por indiferença, seja enfim, pela simples liberdade de não votar, sem qualquer razão ou motivo. É assim que funciona uma verdadeira Democracia.

É isso!

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Por: Iba Mendes

Farinha do mesmo saco - (Poeteiro)




Nos primórdios da República do Brasil, era comum aos jornalistas assumirem abertamente suas preferências políticas, as quais em geral não estavam centradas na ideologia partidária em si, mas principalmente na pessoa do candidato, em torno do qual se comportavam como verdadeiros parasitas, e de quem, em muitos casos, dependiam para a própria sobrevivência de suas publicações.

Com o decorrer dos anos, houve um amadurecimento acentuado no que tange à equidade ideológica dos nossos homens de imprensa, os quais passaram a opinar com certa independência, muito embora o contumaz comprometimento partidário  dos seus patrões, algo que notadamente ainda hoje se faz presente em todos os periódicos do país, com exceção de alguns que relutam em disfarçar suas predileções. É escancarada, por exemplo, a opção da revista Veja pelos candidatos da chamada Direita, o que se observa de igual maneira em relação ao jornal o Estado de S. Paulo, entre muitos outros. No que se refere à Folha de S. Paulo, não obstante historicamente sempre estivesse nesta mesma ala, de uns tempos para cá, principalmente durante os governos petistas, andou assim lá perambulando pelas beiradas da Esquerda, o que se pode explicar pelas exorbitantes verbas propagandistas oriundas da estrutura governamental. Na verdade, não parece exagero afirmar que a "balança editorial" de praticamente toda a Imprensa brasileira pende segundo os investimentos de seus patrocinadores, dentre os quais se destaca com soberbia o Governo. Ademais, não é interessante aos grandes veículos de comunicação se alinharem politicamente e todo tempo a uma só vertente partidária. Sim, afinal, o dinheirinho do opulento assinante "coxinha" é tão imprescindível quanto aquele que sai do bolso do miserável "mortadela". Nisto se explica um Reinaldo Azevedo escrevendo para a Folha e um Paulo Henrique Amorim opinando na Record... Neste aspecto e por esta mesma lógica do poderoso Capital, Frias, Mesquitas, Civitas, Marinhos, Minos e Macedos são peças do mesmo tabuleiro e farinha do mesmo saco...Neste aspecto bebem eles no mesmo copo e escarram nas mesmas bocas.

É isso!